quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Telescópio vê nascimento de futura 'Terra'

Sistema a 424 anos-luz de nós tem disco de poeira que deve gerar planeta rochoso. Material está dentro da chamada zona habitável, onde a água fica no estado líquido.

É bem provável que um planeta rochoso parecido com a Terra esteja se formando a 424 anos-luz de distância de nós. É o que revelam imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa. As imagens trazem um enorme disco de poeira cósmica, com "matéria-prima" suficiente para construir um planeta do tamanho de Marte ou até maior. Ele está girando em torno da estrela HD 113866, que tem 10 milhões de anos -- idade considerada ideal para a formação de planetas do tipo terrestre

Concepção artística mostra disco de poeira (marrom, no centro) que pode dar origem a futura 'Terra'. O sistema estelar é binário, ou seja, contém duas estrelas, uma no centro do disco e a outra fora. O disco acinzentado parece conter material gelado (Foto: Nasa/JPL-Caltech/JHUAPL)

O mais importante é que o disco de poeira parece estar bem no meio da chamada zona habitável -- a região em torno da estrela onde a água deve estar no estado líquido e, portanto, onde a vida é possível. Estima-se que a gravidade vá juntar os pedaços de poeira do disco num único planeta no futuro.


Fonte: Globo on line

Astrônomo encontra supernova mais poderosa do Universo

Pico de luminosidade da estrela foi 100 bilhões de vezes mais forte que o do Sol. Astro fica na constelação da Cabeleira de Berenice, a 4,7 bilhões de anos-luz.

Depois de anunciar a descoberta da supernova mais brilhante do Universo, no ano passado, o astrônomo Robert Quimby, do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia), nos EUA, achou que já tivesse visto de tudo. E tinha mesmo -- mas não havia reconhecido. Ao analisar os dados coletados nos últimos anos, ele descobriu que uma outra supernova, observada por ele em 2005, é ainda mais brilhante, superando a recordista de 2006. Supernovas como essas são com certeza alguns dos eventos mais chocantes do Universo. Elas acontecem quando uma estrela supermaciça atinge o final de sua vida e o combustível que a alimenta se esgota. O resultado é que ela explode violentamente suas camadas externas, tornando-a momentaneamente mais brilhantes que a galáxia inteira em que se encontram.

Duas imagens mostram o aparecimento da supernova 2005ap; a primeira é de 2004, a segunda, de 2,5 meses depois (Foto: SDSS, R. Quimby/McDonald Obs./UT-Austin)

A nova recordista, identificada como SN 2005ap, está localizada na constelação da Cabeleira de Berenice, a uma distância de 4,7 bilhões de anos-luz (1 ano-luz é a distância que a luz percorre no vácuo em um ano, cerca de 9,5 trilhões de quilômetros).
Ela tem um brilho 300 vezes maior que a média das supernovas de sua categoria -- o equivalente a 100 bilhões de vezes o brilho do Sol. Como é possível que um astro assim exista segue sendo um mistério. Mas Quimby está suando a camisa para encontrar outros exemplares parecidos, a fim de elucidar o mistério de estrelas como essa. Sua mais recente descoberta será publicada no próximo dia 20 no período "Astrophysical Journal Letters".

fonte: Globo on line

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