quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Telescópio Hubble flagra lua 'se pondo' atrás do planeta Júpiter

Ganimedes, embora seja apenas uma lua, é maior que o planeta Mercúrio -- o que não significa que o satélite pareça grande perto de Júpiter. O Telescópio Espacial Hubble flagrou a lua pouco antes de se esconder atrás do planeta gigante gasoso, produzindo a espetacular imagem abaixo. A fotografia permite estudar as crateras na superfície de Ganimedes e até a atmosfera de Júpiter, graças à luz refletida pelo satélite natural.


Na mitologia, Ganimedes era o 'garçom' dos deuses do Olimpo (Foto: Nasa/ESA/E. Karkoschka (Universidade do Arizona)

Globo on line

Buraco gigante é descoberto em campo magnético da Terra


Ilustração indica interação do campo magnético terrestre com o vento solar (Foto: BBC)

Os satélites da missão espacial Themis, lançados em 2007, descobriram um grande buraco no campo magnético da Terra. Segundo os cientistas da Nasa, a agência espacial americana, a abertura é dez vezes maior do que a esperada, e o buraco é quatro vezes mais amplo do que a Terra e sete vezes maior do que o diâmetro terrestre. O campo magnético da Terra, também conhecido como magnetosfera, é uma espécie de bolha magnética que circunda o planeta e protege a superfície terrestre das partículas carregadas pelo vento solar. Os cientistas explicam que o vento solar carregado de partículas "abre" o buraco na magnetosfera da mesma forma como um polvo envolve um objeto com seus tentáculos - um processo conhecido como "reconexão magnética". "O campo magnético do Sol se reveste ao redor da magnetosfera, provocando a sua ruptura", afirma o cientista David Sibeck, da Nasa. A descoberta do buraco foi feita no dia 3 de junho, quando os cinco satélites da nave espacial passaram pela cavidade no momento em que estava se abrindo. "Já vimos cavidades como essa antes, mas não em escala tão grande", disse Jimmy Raeder, físico da Universidade de New Hampshire que também trabalha no projeto. "O lado diurno inteiro da magnetosfera estava aberto para o vento solar."

Orientação
Além do tamanho da cavidade, a orientação dos campos magnéticos do Sol e da Terra no momento da abertura também surpreendeu os cientistas. Até a descoberta, pensava-se que o escudo de proteção funcionava melhor e impedia que as partículas conseguissem atravessar o campo magnético terrestre quando ele estava alinhado com o campo magnético do Sol. Acreditava-se ainda que, quando os campos estavam em direções opostas, a abertura era maior. Os cientistas descobriram, no entanto, que, quando os dois campos magnéticos estão orientados em direções opostas, o número de partículas que atravessam o escudo terrestre é 20 vezes maior do que no momento em que os campos estão alinhados. Quando um número grande de partículas atravessa o campo magnético terrestre, isso pode provocar tempestades solares, causadas pela liberação das partículas, e também tempestades magnéticas, que podem sobrecarregar cabos de energia com excesso de corrente elétrica e causar apagões.

BBC

Astrônomos europeus fazem nova imagem de 'árvore de Natal' cósmica

Aglomerado de estrelas 'natalino' fica na constelação do Unicórnio.Área é ideal para o estudo do 'nascimento' estelar.

A árvore de Natal dos astrônomos do ESO (Observatório Europeu do Sul, na sigla inglesa) não podia ser mais megalomaníaca: mede 30 anos-luz. É que os aparelhos da instalação de pesquisa, localizada a 2.400 m de altitude no deserto do Atacama, no Chile, acabam de obter uma nova imagem do aglomerado de estrelas conhecido como Árvore de Natal, que fica na constelação do Unicórnio. Além de belíssimo, o local é ideal para o estudo da formação de estrelas.




Imagem mostra região do céu com cerca de 30 anos-luz de comprimento (Foto: ESO/Divulgação)

Globo on line

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Nasa divulga imagens inéditas captadas por supertelescópio


Imagem do Chandra mostra região de 30 Doradus (Foto: BBC)


Imagens inéditas divulgadas nesta semana pela Nasa, a agência espacial americana, mostram pela primeira vez com detalhes a região de 30 Doradus, uma das maiores áreas de formação de grandes estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, próxima à Via Láctea. As imagens foram captadas pelo observatório de raios-X Chandra, que abriga o mais potente telescópio de raios-X do mundo. O supertelescópio Chandra tem uma resolução oito vezes maior e pode detectar fontes de luz 20 vezes mais fracas do que o maior telescópio anterior.As observações da 30 Doradus, também conhecida como Nebulosa de Tarântula, foram feitas ao longo de 31 horas, três vezes mais do que a observação mais longa que já havia sido feita pelo Chandra.A nebulosa está a cerca de 160 mil anos-luz da Terra, ao sul da constelação de Dorado. Ela tem uma dimensão de 800 anos luz de largura e tem uma grande claridade.Se estivesse a uma distância semelhante à da Nebulosa de Órion, que está a 1.300 anos-luz da Terra, a 30 Doradus cobriria uma área de 60 Luas cheias e sua luz seria suficientemente clara para projetar sombras à noite na Terra.O observatório de raios-X Chandra foi lançado pela Nasa em julho de 1999.

BBC

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Universitários descobrem a estrela com planeta mais quente já registrada

Três estudantes da Universidade de Leiden, nos Países Baixos, descobriram a mais quente estrela que possui um planeta em sua órbita. A Organização Européia Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO, em inglês) divulgou nesta quinta-feira (4) uma reprodução artística do planeta OGLE-TR-L9b e seu sol. Por coincidência, o planeta também é o mais rápido já registrado. Ele dá a volta na estrela em 2,5 dias. A distância entre os dois é de 3% se comparada com a relação entre a Terra e o Sol.


O planeta possui cinco vezes a massa de Júpiter e, por estar perto da estrela, é quente com atmosfera inchada e turva. (Foto: ESO/H. Zodet)

G1/AFP

Detecção de vapor d'água em planeta anima busca por vida fora da Terra

A astronomia é capaz de coisas incríveis. Os cientistas mal conseguem enxergar com seus telescópios estes planetas que giram ao redor de estrelas distantes. Mas em compensação já estão conseguindo até dizer que componentes existem em sua atmosfera. E duas detecções muito importantes acabam de ser feitas -- cientistas encontraram gás carbônico e, melhor ainda, vapor d'água, num mundo a 63 anos-luz daqui.


Concepção artística de 'Júpiter Quente', planeta que gira muito próximo de sua estrela, como o HD 189733b (Foto: Nasa)

Os protagonistas da descoberta são os telescópios Hubble e Spitzer, satélites da Nasa, agência espacial americana, que orbitam ao redor da Terra. E a vítima da espionagem cósmica é o HD 189733b, nome pouco charmoso para designar um chamada "Júpiter Quente", um planeta gigante gasoso que gira muito próximo de sua estrela-mãe (que, adivinha só, se chama HD 189733). Para que se tenha uma idéia de quão perto, basta dizer que ele completa uma volta em torno da estrela em pouco mais de dois dias terrestres. Isso mesmo, o ano lá dura dois dias. Caso houvesse alienígenas vivendo naquele mundo, eles passariam o tempo todo alternando entre o dia 31 de dezembro e o 1° de janeiro. Só alegria, né? Mas pagariam o preço tendo de sobreviver aos cerca de 900 graus Celsius resultantes dessa proximidade com a estrela. Tudo bem que muita gente gosta de verão e feriado, mas não exageremos, certo? Falando sério: por conta das altas temperaturas (para não falar da pressão e gravidade violentíssimas desse mundo gigantesco, muito maior do que a Terra), os cientistas têm forte convicção de que não existe vida -- ao menos como a conhecemos -- no planeta. Entretanto, os resultados, que foram apresentados ao longo desta semana pela Nasa e num artigo publicado na edição desta semana do periódico científico "Nature", têm tudo a ver com a busca por vida fora da Terra. Para esclarecer isso, basta refletir sobre o seguinte problema: como um ET, a vários anos-luz daqui, monitorando a Terra de muito longe, poderia concluir que nosso mundo abriga vida? A chave está na composição da atmosfera. Um planeta sem vida, por exemplo, não pode manter os níveis atmosféricos de oxigênio presentes na Terra. E que forma de vida pode viver sem água? Vapor d'água é um importantíssimo sinal a ser buscado na atmosfera de outro mundo. Outros gases, como metano e gás carbônico, também podem denunciar atividade biológica -- mas não necessariamente. Enfim, se um astrônomo ET olhasse para a Terra e detectasse os componentes de sua atmosfera, poderia dizer com certeza que há criaturas fazendo fotossíntese e produzindo oxigênio regularmente no planeta. E é desse mesmo modo que provavelmente encontraremos os primeiros indícios de vida fora do Sistema Solar. Não observando um "Jupiter Quente", como o HD 189733b, mas um planeta mais parecido com a Terra. Dificuldades de observação Ocorre que, ao menos no momento, somente uns poucos planetas se prestam a esse tipo de sondagem. Como mencionado antes, é muito difícil detectar a luz vinda de um planeta fora do Sistema Solar (e, portanto, enxergá-lo). Isso ocorre porque sua estrela-mãe, muito próxima dele no céu, tem um brilho que ofusca demais. Sem detectar a luz vinda do planeta, fica impossível buscar nela as "assinaturas" dos componentes presentes em sua atmosfera. Mas há alguns casos que se salvam: são os que o sistema planetário está de tal forma alinhado com a Terra que o planeta passa rotineiramente à frente de sua estrela, conforme avança em sua órbita. Nos casos em que ocorrem esses chamados "trânsitos", os astrônomos podem usar um truque para identificar a luz vinda do planeta. Monitoram a luz vinda da estrela quando o planeta não está à frente dela e depois comparam com a luz vinda quando planeta e estrela estão juntos. Com isso, conseguem subtrair exatamente a parte que pode ser atribuída à estrela. O que sobra, naturalmente, veio do planeta. Foi exatamente essa a situação em que foi encontrado o HD 189733b, e por isso ele está sendo o grande "campeão" na análise atmosférica de um mundo fora do Sistema Solar. Além de gás carbônico e água, estudos anteriores já haviam detectado também metano em sua atmosfera. E os cientistas esperam que essa linha de pesquisa só vá crescer nos próximos anos, conforme planetas rochosos -- mais parecidos com a Terra -- sejam detectados por diversos projetos que buscam exatamente astros que façam trânsitos (é o caso do satélite francês Corot, que já está operando e tem participação brasileira). "Quando encontrarmos esse planeta, usaremos o Telescópio Espacial James Webb [sucessor do Hubble, ainda em fase de construção] para medir seu espectro", comenta Drake Deming, astrônomo da Nasa que comentou a descoberta para o periódico "Nature". Aí a busca por vida fora da Terra realmente deve esquentar, e muito.

Salvador Nogueira Do G1, em São Paulo

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O acordo do clima pode criar nova divisão para os países


O acordo global para o clima pode criar nova classificação para os países. Pelo menos nos bastidores da negociação internacional para um acordo do clima, na Polônia. Representantes dos países estão preparando as bases para um tratado contra as mudanças climáticas, que será assinado em dezembro do ano que vem. Agora, o que circula nos corredores das salas de negociação é uma nova divisão do mundo. Até então, qualquer tentativa de reduzir as emissões dos países esbarrava em uma dicotomia complicada. Hoje, os países desenvolvidos, listados em um grupo chamado Anexo 1, têm obrigações de reduzir os gases que contribuem para o aquecimento global. Os outros países não têm obrigação alguma, incluindo a China que hoje deve ser quem mais emite no mundo. A briga de governos como dos EUA, Canadá e Japão é que eles se recusam a assumir metas ambiciosas, sem a participação de países como Brasil, China, Rússia e Índia. Esse bloco emergente, por sua vez, argumenta que os ricos devem fazer sua parte primeiro.Para sair do impasse, o mundo deverá ser fatiado de outra forma. A proposta mais forte nas mesas de discussão cria outros grupos de países. O Anexo 1 são os países desenvolvidos: EUA, Canadá, Japão, Austrália, Nova Zelândia e o grupo da Europa Ocidental (Alemanha, França, Itália, etc). O Anexo 2 seriam os países do ex-socialista europeu: Polônia, Hungria, Ucrânia e inclusive a Rússia. O Anexo 3 teria os países emergentes e influentes: Brasil, China, Índia, Coréia do Sul, México e África do Sul. O Anexo 4 seriam os países emergentes e menos influentes: Argentina, Chile, Indonésia, Venezuela, etc. E finalmente o Anexo 5 teria os países pobres: Bolívia, Timor, países africanos, etc.“Pode ser uma forma de criar compromissos diferentes, de acordo com a condição de cada grupo”, diz Ernesto Cavasin, da PriceWaterhouseCoopers, e observador da conferência na Polônia. Segundo ele, a proposta vem sendo bem aceita pelos diplomatas e ministros dos vários países. “Para o Brasil, isso significa assumir obrigações como metas de redução nas emissões, mas por outro lado cria uma situação de liderença no grupo da América Latina”, diz.

Alexandre Mansur - Blog do Planeta

Cientistas encontram buraco negro na Via Láctea

Astrônomos alemães confirmaram que há um buraco negro gigantesco no centro da Via Láctea, a galáxia onde fica o planeta Terra. Os especialistas rastrearam o movimento de 28 estrelas que circulavam no centro da galáxia utilizando o Observatório Europeu do Sul, no Chile. O buraco negro tem uma massa 4 milhões de vezes maior do que a do nosso Sol, de acordo com o trabalho científico publicado na revista "The Astrophysical Journal". Buracos negros são objetos cuja gravidade é tão forte que nada - nem a luz - consegue escapar. De acordo com Robert Massy, da Sociedade Real Astronômica, os resultados sugerem que as galáxias se formam em volta de buracos negros gigantescos, tal como pérolas surgem ao redor de fragmentos dentro das ostras.

'A pérola negra'
Massy disse: "Embora nós pensemos em buracos negros como algo ameaçador, no sentido de que se você se aproximar de um estará em perigo, eles podem ter desempenhado um papel em ajudar a formação de galáxias - não apenas a nossa própria mas todas as galáxias". "Eles desempenharam um papel em juntar matéria e se houver uma densidade de matéria alta o suficiente há condições para as estrelas se formarem. Então a primeira geração de estrelas e galáxias pode ser criada." Os pesquisadores do Instituto para Física Extraterrestre Max-Planck, na Alemanha, disseram que o buraco negro está a 27 mil anos-luz da Terra. "Sem dúvida, o aspecto mais espetacular de nosso estudo de 16 anos é que ele proporcionou o que é considerada agora a melhor evidência empírica de que maciços buracos negros realmente existem", afirmou Reinhard Genzel, chefe da equipe de pesquisa. "As órbitas estelares no centro da galáxia mostram que a concentração central de massa de 4 milhões de massas solares tem de ser um buraco negro, acima de qualquer dúvida razoável."

BBC

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Fenômeno raro faz céu ficar 'sorridente'



A cena foi flagrada por turistas ingleses que visitavam o Oeste da Austrália. Na foto, parece que o céu sorri para eles. O fenômeno apresenta um raro alinhamento de Vênus, à esquerda, e Júpiter, à direita (os dois "olhos"), e a Lua crescente (a "boca"). De tempos em tempos, os dois planetas se aproximam, mas geralmente não ficam tão visíveis por causa da proximidade do Sol. O próximo sorriso no céu australiano só em 2036.

por Fernando Moreira no Globo on line

Vênus, Júpiter e a Lua formam triângulo luminoso


Fenômeno raro pôde ser visto em várias partes do mundo nesta segunda-feira (1º): um triângulo luminoso formado por Vênus, Júpiter e a Lua (crescente). O planeta Vênus é tão luminoso que ganhou o nome da deusa beleza. Em alguns lugares é a estrela Dalva. Júpiter tem o nome do deus dos deuses. O fenômeno irá ocorrer outra vez em 2052. Na foto, imagens de Washington (EUA), Nice (França), Netanya (Israel) e Sofia (Bulgária). (Foto: AFP Photo)

Globo on line

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Décimo primeiro curso/expedição de campo em Ecologia e conservação da Mata Atlântica

Décimo primeiro curso/expedição de campo em Ecologia e conservação da Mata Atlântica
 
Olá... Saudações aos amigos...
 
    O Grupo Brasil Verde, através do seu Centro de Capacitação Técnica em Conservação da Natureza, está fechando a turma para o décimo primeiro curso de campo em "Ecologia e Conservação da Mata Atlântica". O curso será ministrado de 16 a 26 de janeiro de 2009 durante a expedição Mata Atlântica, realizada no estado do Paraná. São dez dias viajando por Unidades de Conservação e outras instituições, dentre elas: APA de Guaraqueçaba, Estrada da Graciosa, Parque Estadual do Pico do Marumbi, Município de Morretes, Floresta Estadual do Palmito, RPPN Sebuí, Parque Nacional de Superagui, Estação Ecológica de Guaraqueçaba, RPPN Salto Morato, Ilha do Mel, Associação dos Artesãos de Morato, UNILIVRE, Museu de História Natural de Curitiba, Parque Iguaçu (Zoológico de Curitiba), Parque Estadual de Vila Velha, Parque Barigui, Parque Tanguá, Jardim Botânico. Utilizamos como base os municípios de Guaraqueçaba e Curitiba.
 
    O objetivo do curso é discutir diferentes estratégias de conservação da Mata Atlântica, visitando lugares onde a preocupação com esse tema é constante. Também serão exibidos vídeos, ministradas palestras com gestores das áreas e muito bate papo sobre Ecologia e Conservação da Natureza. É também uma oportunidade para quem gosta de viajar pela natureza preservada do Brasil. No trajeto, estão incluídos passeios de barco pela Baía de Guaraqueçaba, em meio a uma fauna e flora exuberantes e o passeio de trem mais famoso do Brasil, de Morretes a Curitiba pela Serra do Mar.
 
    A turma é sempre composta por pessoas de diferentes formações e origens, participam pessoas de diferentes estados brasileiros, o que possibilita incrementar a sua rede de relacionamentos, tão importante para o sucesso profissional nos dias de hoje.
 
    Caso tenha interesse, entre em contato conosco pelos e-mails majela@fusoes.com.br  / centrodecapacitacao@grupobrasilverde.org  / andersonpedrosa@grupobrasilverde.org / majela@grupobrasilverde.org que enviamos todos os detalhes sobre o curso/expedição.
 
    Maiores informações podem ser obtidas através de e-mails ou no nosso site www.grupobrasilverde.org onde é possível ver fotos no link Expedição Mata Atlântica.
 
    Esperamos tê-lo(a) consoco e agradeceria muito se pudesse diulgar entre seus amigos...
    Atenciosamente.
   
    Prof. Geraldo Majela Moraes Salvio
    Coordenador Geral do Grupo brasil Verde
 
P.S. Ao visitar o site
www.grupobrasilverde.org além de fotos da expedição mata Atlântica, veja também outras expedições e cursos oferecidos pelo Centro de Capacitação em Conservação da Natureza do GBV.
 
SOLICITA-SE DIVULGAÇÃO

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Telescópios obtêm imagem real de planetas extra-solares

Washington (Reuters) - Telescópios terrestres obtiveram pela primeira vez imagens ópticas de planetas em torno de outra estrela. E o telescópio orbital Hubble também descobriu o seu próprio planeta, o primeiro exoplaneta encontrado apenas com buscas visuais. Um conjunto de imagens mostra três planetas gigantes em torno da estrela HR8799, da constelação de Pégaso, a cerca de 130 anos-luz (1,3 quatrilhão de quilômetros) da Terra. Esses planetas têm várias vezes a massa de Júpiter."Finalmente temos uma imagem real de um sistema inteiro", disse Bruce Macintosh, astrofísico do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, da Califórnia, integrante da equipe responsável pelas observações."Trata-se de um marco na busca e caracterização dos sistemas planetários em torno das estrelas", acrescentou.

Cerca de 300 planetas já foram localizados em torno de outras estrelas além do Sol, mas em geral isso ocorre por mensurações indiretas, como a alteração que sua passagem provoca sobre o campo gravitacional das suas estrelas, distorcendo a luz ao redor.Em nota, Macintosh disse que "todos os planetas extra-solares detectados até agora eram uma hesitação num gráfico"."Passamos oito anos tentando fazer imagens de um planeta, sem sorte, e agora temos a foto de três de uma só vez."

Em artigo na edição de sexta-feira da revista Science, os astrônomos disseram ter usado os telescópios Keck e Gemini (Havaí) para tirar as fotos, que podem ser vistas no site http://www.gemini.edu/. Parecem meros borrões, mas os astrônomos têm certeza de que são os planetas.Em outro estudo, Paul Kalas e seus colegas, da Universidade da Califórnia (Berkeley), usaram o Hubble para localizar um planeta que batizaram de Fomalhaut b, em torno da estrela Fomalhaut, que fica a 25 anos-luz, na constelação de Piscis Australis (Peixe Austral).Kalas tem duas fotos do planeta, tiradas em 2004 e 2006. Seu deslocamento em 21 meses sugere uma órbita de 872 anos a uma distância de 17,7 bilhões de quilômetros. O cientista descreveu a experiência de descobrir um planeta como "profunda e avassaladora". "Quase tive um ataque no final de maio, quando confirmei que o Fomalhaut b orbita sua estrela."Nenhum desses planetas pode ter vida - são grandes, quentes e distantes demais do seu sol. Mas, se planetas como Júpiter estão por lá, nada impede que haja também pequenos planetas rochosos, como Terra e Marte, teoricamente capazes de abrigar vida, mas que são muito mais difíceis de visualizar.O estudo desse e de outros sistemas solar pode contribuir também com a contribuição da evolução da Terra. "Fomalhaut b pode na verdade nos demonstrar como Júpiter e Saturno eram quando o Sistema Solar tinha cerca de 1 milhão de anos", disse Kalas.

A equipe do Gemini havia noticiado em setembro a visualização de um planeta extra-solar, orbitando uma estrela a cerca de 500 anos-luz.

Por Maggie Fox

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Clima da Terra flutua entre calor e frio, dizem pesquisadores




Simulação da camada de gelo que cobrirá a Eurásia e a América do Norte. (Foto: Nature/ Thomas J. Crowley e William T. Hyde)




As estações são cíclicas. Teoricamente, no verão o calor é forte e no inverno o frio é intenso. Alguns anos, até neva em cidades desacostumadas ao fenômeno. No outro, as estações voltam ao normal. Segundo uma pesquisa divulgada na revista “Nature” esta semana, uma situação semelhante ocorre com o clima da Terra. Mas englobando todo o planeta e que perdura milhares de anos. Os cientistas Thomas J. Crowley e William T. Hyde, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, afirmam que entre as Eras Glaciais -- períodos onde a atmosfera e os oceanos permanecem gélidos -- o clima é instável. Há uma dramática flutuação climática, entre períodos extremamente quentes ou frios, que já dura mais de três milhões de anos. De acordo com os pesquisadores, essas alterações são uma longa resposta à sutil, natural e também cíclica mudança na órbita da Terra. Ela pode ficar mais distante do Sol. A esse fato se soma às variações do gás carbônico (CO2) localizado mais próximo ao solo. Por exemplo, como ocorre com o efeito estufa, quando gases como o carbônico retém o calor no planeta. Crowley afirma que o clima da Terra se aproxima de um ponto de bifurcação. Ele transita para um frio mais intenso. Como conseqüência a Eurásia -- parte continental que forma a Europa e a Ásia -- e a América do Norte serão cobertas por uma superfície de gelo que atingirá a latitude média do hemisfério norte. Chegará até a altura da França e, praticamente, cobrirá todo o Canadá.
Mas a mudança não é imediata. Segundo simulações, o fenômeno deve ocorrer entre os próximos 10.000 e 100.000 anos. O que, em termos geológicos, significa pouco tempo. Para comparar, o planeta possui por volta de 4,5 bilhões de anos. Como fica o aquecimento global? “A descoberta fornece uma perspectiva mais ampla sobre o clima dos últimos milhões de anos e o processo que causa essas mudanças”, diz Thomas J. Crowley ao G1. “Também um novo panorama sobre as possíveis relações mais próximas, em uma escala temporal de mil anos, com a flutuação climática que observamos em núcleos de gelo na Groelândia”, afirma.

Os dois cientistas chegaram a tais conclusões analisando, principalmente, a quantidade de radiação solar refletida pelo gelo polar. Mas os autores sugerem que mesmo uma pequena mudança no nível de gás carbônico na atmosfera, como ocorre atualmente, pode impedir indefinitivamente essa transição. “As emissões de gás carbônico pela sociedade atual é um grande problema, pois caminhamos para uma escala de níveis de CO2 que não experimentamos por dezenas de milhões de anos”, explica. “É necessária cautela no momento em que entramos em um estado tão diferente do presente”, diz. Crowley conta que, agora, prossegue estudando uma escala de tempo de mil anos “gravadas” do último período glacial. “O objetivo é ver se uma nova perspectiva pode nos ajudar a entender melhor as rápidas mudanças do passado na temperatura”.
Isis Nóbile Diniz Do G1, em São Paulo

Cientistas ‘fotografam’ exoplanetas orbitando uma estrela pela primeira vez


Gráfico elaborado pelo cientista Maley mostra a distância entre os planetas e suas estrelas. (Foto: Editoria de Arte/G1)



Isis Nóbile Diniz Do G1, em São Paulo

Os pesquisadores captaram pela primeira vez a imagem de três planetas em torno de uma estrela diferente do Sol. E, em outro estudo, conseguiram a imagem ótica do possível objeto mais frio e de menor massa corporal já "fotografado" fora do Sistema Solar. As “fotos” foram feitas com telescópios terrestres e com o espacial Hubble. Com essas fotografias, os cientistas poderão observar os planetas diretamente. Tornando o estudo mais prático do que supor, por meio da matemática e outros instrumentos, que os planetas estão lá. Os trabalhos foram publicados na revista “Science” desta semana.

Essa é a primeira vez que três exoplanetas -- planetas que orbitam outras estrelas, não o Sol -- têm suas imagens digitalizadas. Geralmente, os pesquisadores concluem que o objeto que observam pelo telescópio é um planeta devido à influência gravitacional que ele sofre pela estrela.

Veja galeria de fotos dos planetas

Uma imagem mostra os planetas “d”, “c” e “b” em torno da sua estrela intitulada HR 8799. O pesquisador Christian Marois, junto com a equipe, usou os telescópios terrestres Keck e Gemini para conseguir a façanha. Na outra pesquisa, Paul Kalas e colegas utilizaram o telescópio espacial Hubble para a capturar a imagem ótica do planeta chamado Fomalhaut b orbitando a sua estrela imerso em um grande cinturão de poeira. Em outro artigo publicado na mesma revista, Mark S. Marley, cientista do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, descreve as dificuldades de "fotografar" diretamente os planetas. O clarão das estrelas próximas atrapalha a captura das imagens, principalmente em telescópios terrestres. O jeito é driblar usando técnicas de ótica -- luz refletida.

“Já sabíamos que havia planetas em torno de estrelas usando métodos indiretos, mas hoje podemos observar esses planetas”, diz Marley ao G1. “Seria como, por exemplo, viver em um apartamento e ouvir as vozes na sala ao lado. Você conhece as pessoas que estão dentro, mas não pode vê-las. Agora, temos a porta aberta para observar os vizinhos com nossos próprios olhos”, explica. Essa é a primeira detecção ótica de um exoplaneta. “O último planeta gigante diretamente visual visto por comprimentos de ondas foi Netuno, em 1846”, conta o cientista Paul Kalas ao G1. “ A detecção ótica é como um prêmio porque ela é parte do espectro onde nós esperemos ver refletida luz de planetas maduros capazes de suportar vida", explica.Estrela HR 8799 A estrela HR 8799 está a 128 anos-luz da Terra. Ela é ainda uma “criança”, se alimenta de reações nucleares que acontecem dentro seu núcleo. Os planetas que orbitam em volta da HR 8799 possuem entre cinco e 13 vezes a massa de Júpiter. O menor está mais perto dela e o maior mais distante. Essa relação é comum a outros exoplanetas. Sugere que eles tenham se formado por meio da soma de partículas do disco de gás e redemoinhos de poeiras em torno da estrela -- veja ilustração. Os três planetas são diferentes da Terra e mais quentes. “Eles são como Júpiter, ‘bolas gigantes’ compostas em sua maioria por gás hidrogênio”, diz Marley.A relação entre a estrela e os planetas, de certa forma, é semelhante a que ocorre no Sistema Solar. Se a HR 8799 fosse mais fraca como o Sol, a distância entre a estrela e os planetas “d”, “c” e “b” seriam como a de Saturno, Urano e Netuno. Estrela Fomalhaut A estrela Fomalhaut é uma das mais brilhantes no céu. “Ela é facilmente vista do Brasil durante o verão”, afirma Kalas. Está localizada a “apenas” 25 anos-luz da Terra -- isso significa que a sua luz demora 25 anos até chegar aos olhos dos terrestres. “Ela é mais próxima de nós do que muitas outras estrelas. Seria como se estivéssemos ‘vendo’ os vizinhos que estão no nosso prédio, no fundo do corredor. Não os vizinhos de porta ou as pessoas da rua”, explica Marley. O planeta Fomalhaut é parecido com Netuno. As três semelhanças são: possui muito gás; está distante da estrela quatro vezes a distância entre Netuno e o Sol; e está situado em um cinturão de cometas e asteróides, tal como Netuno reside no interior do Cinturão de Kuiper.O planeta Fomalhaut b está longe de sua estrela-mãe, 120 vezes mais distante do que a Terra do Sol. Mas a estrela Fomalhaut é 16 vezes mais luminosa que o Sol. Assim, Netuno e Fomalhaut b recebem praticamente a mesma quantidade de radiação de suas estrelas-mãe.Ver para crer Agora será possível tentar responder, com mais exatidão, perguntas como do que esses planetas são feitos e como são formados. As imagens podem dar a composição química da Fomalhaut b. Além disso, com elas será possível medir diretamente o movimento orbital em torno da estrela e determinar sua massa.“No caso de Fomalhaut b, sem as fotos precisaríamos de oito séculos de observação para responder a essas perguntas”, diz Kalas. O pesquisador Marley vai ainda mais longe: “No futuro, com a melhora dos telescópios espaciais esperamos obter imagens como as que conseguimos do planeta Terra e verificar se há vida lá”. Atualmente, os cientistas acreditam ter descoberto mais de 300 exoplanetas. Haja foto.

Sonda Cassini mostra aurora boreal de Saturno


Imagem fornecida pela Nasa mostra a aurora boreal de Saturno. Segundo os cientistas, o planeta tem um tipo próprio de aurora boreal, que faz brilhar sua calota polar. Auroras são causadas por partículas carregadas que fluem ao longo das linhas do campo magnético de um planeta para a atmosfera. As imagens foram captadas pela sonda Cassini. (Foto: Divulgação Nasa/AP)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Sem comunicação, Nasa abandona sonda em Marte

Phoenix Mars Lander pousou em Marte em maio deste ano.Sonda registrou uma nevasca e arranhou pedaços de gelo.

Da Reuters



A Nasa disse nesta segunda-feira (10) que não consegue mais se comunicar com a sonda Phoenix Mars Lander e que por isso está efetivamente encerrando a missão, que passou mais de cinco meses em Marte. "Estamos realmente cessando as operações, declarando um fim para as operações a esta altura", disse Barry Goldstein, gerente da missão Phoenix no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa em Pasadena, na Califórnia.Lançada em agosto de 2007, a sonda pousou em Marte no final de maio deste ano. Aterrissou num deserto gelado perto do Pólo Norte, onde procurou água e condições para a vida.Desde então, a Phoenix registrou uma nevasca, arranhou pedaços de gelo e descobriu que a poeira marciana se parece quimicamente com a água do nosso mar, o que reforça a crença de que o planeta já pode ter tido um ambiente líquido e favorável à vida.No final de outubro, a sonda já havia ultrapassado em dois meses a sua expectativa de vida operacional.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Primeira missão espacial da Índia entra com sucesso na órbita lunar


Lançada em 22 de outubro, Chandrayaan-1 atinge órbita no dia previsto.Nave não-tripulada deve ficar dois anos em torno da Lua.



Da EFE



A primeira missão lunar indiana, a Chandrayaan-1, chegou neste sábado (8) à órbita da Lua, anunciou o porta-voz da Organização de Pesquisa Espacial Indiana (Isro, em inglês), S. Satish. Segundo a fonte, citada pela agência Ians, a nave não-tripulada da Isro chegou à órbita lunar às 17h15 (9h45 de Brasília) após efetuar complexas manobras. A Chandrayaan-1 foi lançada no último dia 22 das instalações da Isro na ilha de Sriharikota, na baía de Bengala, sul da Índia, e alcançou a órbita lunar no dia previsto.Com o lançamento da Chandrayaan-1, a Índia se uniu ao clube de potências com missões na Lua, integrado por Rússia, Estados Unidos, União Européia, China e Japão.Com custo de 3,86 bilhões de rúpias (cerca de US$ 80 milhões), a sonda viajou à Lua equipada com 11 instrumentos científicos que servirão para traçar um mapa tridimensional do satélite e estudar sua composição geológica. A Chandrayaan-1 orbitará a 100 quilômetros do satélite durante dois anos, segundo previsões da Isro.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

CÉU DE NOVEMBRO - PARTE III

DESTAQUES DO MÊS

1 de novembro - sábado:

Bela configuração entre a Lua e o planeta Vênus, vista ao anoitecer, a oés-sudoeste (OSO). Observe a olho nu ou por binóculo.

3 de novembro - segunda-feira:

Conjunção da Lua e o planeta Júpiter, vista ao anoitecer a oés-sudoeste (OSO). Observe a olho nu, por binóculo ou por telescópio.

6 de novembro - quinta-feira:

Bela configuração entre a Lua e o planeta Netuno, vista a nor-noroeste (NNO), ao anoitecer. Netuno está a cerca de 1° a oeste da Lua. Observe por telescópio.

8 de novembro - sábado:

Bela configuração entre a Lua e o planeta Urano, vista a nordeste (NE), ao anoitecer. Urano está a cerca de 2° a sudeste da Lua. Observe por telescópio.

11 de novembro - terça-feira:

Observe a Lua junto às principais estrelas que formam a constelação de Aries, o Carneiro: Hamal, Sheratan e Mesartin (Alpha, Beta e Gamma Arietis, respectivamente), no início da noite a és-nordeste (ENE). Observe a olho nu ou por binóculo.

12 de novembro - quarta-feira:

Bela configuração entre o planeta Vênus e as Nebulosas da Lagoa (M 8) e Trífida (M 20), situadas na constelação de Sagittarius (o Sagitário), vista no início da noite a oés-sudoeste (OSO). Observe por binóculo ou por telescópio.

13 de novembro - quinta-feira:

Bela configuração entre a Lua e o aglomerado estelar aberto das Plêiades, situado na constelação de Taurus (o Touro), vista a partir das 19h 45min a nordeste (NE). Observe a olho nu ou por binóculo.

14 de novembro - sexta-feira:

Bela configuração entre a Lua e a estrela Elnath (Beta Tauri), vista a nordeste (NE), a partir das 21h 15min. Pouco antes do Sol nascer em 15 de novembro, os dois astros estão bem juntos a noroeste (NO) Observe a olho nu ou por binóculo.

15 de novembro - sábado:

Bela configuração entre a Lua e as estrelas Castor e Pollux (Alpha e Beta Geminorum, respectivamente), vista a nordeste (NE), a partir das 13h 30min. Observe a olho nu ou por binóculo.

17 de novembro - segunda-feira:

Bela configuração entre a Lua e o aglomerado estelar aberto do Presépio (M 44), situado na constelação de Cancer (o Caranguejo), vista a partir das 23h 45min, a és-nordeste (ENE). Pouco antes do amanhecer do dia 18, a Lua e o aglomerado encontram-se ao norte, bem juntos. Observe por telescópio.

20 de novembro - quinta-feira:

Bela configuração entre a Lua e a estrela Regulus (Alpha Leonis), vista a partir da 1h a és-nordeste (ENE). Observe a olho nu ou por binóculo.

21 de novembro - sexta-feira:

Bela configuração entre a Lua e o planeta Saturno, vista a partir das 2h a leste (E). Com o decorrer da madrugada, os dois astros estarão mais próximos, aparentemente. Observe a olho nu ou por binóculo.

24 de novembro - segunda-feira:

Bela configuração entre a Lua e a estrela Spica (Alpha Virginis), vista a leste (E), a partir das 3h 15min. Observe a olho nu ou por por binóculo.

25 de novembro - terça-feira:

Conjunção superior de Mercúrio (com o Sol), às 21h. Neste dia, os dois astros nascem e se põem praticamente ao mesmo tempo.

29 de novembro - sábado:

Bela configuração entre a Lua e as Nebulosas da Lagoa (M 8) e Trífida (M 20), situadas na constelação de Sagittarius (o Sagitário), vista no início da noite a oés-sudoeste (OSO). Observe por binóculo ou por telescópio.

29 de novembro - sábado:

Conjunção dos planetas Mercúrio e Marte. A configuração não será observada pois os dois astros estão juntos ao Sol.

29 de novembro a 3 de dezembro - sábado a quarta-feira:

Bela configuração entre os planetas Júpiter e Vênus, vista ao anoitecer a oés-sudoeste (OSO). Observe a olho nu ou por binóculo.

1 de dezembro - segunda-feira:

Bela configuração entre a Lua e os planetas Vênus e Júpiter, vista ao anoitecer a oés-sudoeste (OSO). Observe a olho nu ou por binóculo.

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FONTE: Observatório Céu Austral

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CÉU DE NOVEMBRO - PARTE II

Visibilidade dos planetas em Novembro
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MERCÚRIO
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visibilidade - visto junto ao horizonte, por poucos dias no início do mês, a és-sudeste (ESE), pouco antes do nascer do Sol. A partir do dia 6 torna-se um astro de difícil observação, por sua aparente proximidade ao Sol.

movimentação - em Virgo (a Virgem) até o dia 9, quando ingressa em Libra (a Balança), permanecendo nesta constelação até o dia 23. Em 23 de novembro adentra em Scorpius (o Escorpião) e no dia 28 ingressa em Ophiuchus (o Serpentário).

brilho - m = - 0,9 no dia 1; m = - 1,3 no dia 15 e m = - 1,2 em 30 de novembro.

condições de observaçãoruins, ao longo de todo o mês.

coloração - branca.

VÊNUS

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visibilidadevisto ao anoitecer a oés-sudoeste (OSO), à meia altura em relação ao horizonte.

movimentação - em Ophiuchus (o Serpentário) até o dia 9, quando adentra em Sagittarius (o Sagitário).

brilho - intenso, com m = - 4,0 no início do mês e m = - 4,2 no final do período.

condições de observação - boas, ao longo de todo o mês.

coloração - levemente azulada.

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MARTE

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visibilidadeastro de difícil observação ao longo de todo o período devido à sua aparente proximidade ao Sol.

movimentação - em Libra (a Balança) até o dia 15 quando adentra em Scorpius (o Escorpião), permanecendo nesta constelação até o dia 27 quando ingressa em Ophiuchus (o Serpentário).

brilho - praticamente estável, com sua magnitude aparente variando de m = + 1,5 no início do mês a m = + 1,4 no final do período.

condições de observação - ruins , durante todo o mês.

coloração - avermelhada.

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JÚPITER

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visibilidade - observado à meia-altura para os lados do oeste (O), ao longo de todo o mês.

movimentação - em Sagittarius (o Sagitário).

brilhoapresenta um pequeno decréscimo com sua magnitude aparente variando de m = - 2,1 a m = - 2,0.

condições de observação - excelentes, durante todo o mês.

coloração - branca.

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SATURNO

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visibilidade - visível na madrugada a Leste (E), a partir das 3h no início do mês, das 2h 15min em meados de novembro e da 1h 15 min no final do período.

movimentação - em Leo (o Leão).

brilhopraticamente estável, com sua magnitude aparente variando de m = + 1,1, no início do mês, a m = + 1,0, no final do período.

condições de observação - boas ao longo de todo o mês.

coloração - amarelada.

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URANO

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atenção - astro observável, preferencialmente, por meio de instrumentos ópticos, com diâmetros superiores a 50mm.

visibilidade - observado ao anoitecer, alto no céu a nordeste (NE) no início do mês e ao norte (N) no final do período.

movimentação - em Aquarius (o Aquário), a leste de Phi Aquarii (m = + 4,4).

brilho - estável ao longo do mês: m = +5,8.

condições de observação - excelentes, durante todo o período.

coloração - levemente esverdeada.

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NETUNO

atenção - astro visto por meio de instrumentos ópticos. Recomenda-se, para uma melhor observação, que o diâmetro do telescópio seja superior a 110mm.

visibilidade - observado ao anoitecer na região alta do céu, a nor-noroeste (NNO) no início do mês e a oeste (O) no final do período.

movimentação - em Capricornus (o Capricórnio), nas proximidades de Nashira (Gamma Capricorni - m = + 3,8).

brilho - estável ao longo do mês: m = +7,9.

condições de observação - excelentes, durante todo o período.

coloração - levemente azulada.

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FONTE: Observatório Céu Austral

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CÉU DE NOVEMBRO - PARTE I

Principais constelações de Novembro

roteiro de observação



O céu, este mês, mostra-se característico da estação da primavera, simbolizada pela constelação de Pegasus, o cavalo alado (Peg), que domina a região norte do céu. Junto a Pegasus, próxima ao horizonte nor-nordeste, está Andromeda, a Princesa Andromeda (And). A nordeste, vemos Aries, o Carneiro (Ari) e a pequenina constelação de Triangulum, o Triângulo (Tri). Ao norte de Pegasus e Andromeda, junto ao horizonte, encontra-se Cassiopeia, a rainha Cassiopéia (Cas).

A noroeste, em plena faixa da Via Lactea, está Cygnus, o Cisne (Cyg), também conhecido como "o Grande Cruzeiro do Norte". Ao sul de Cygnus, próxima ao horizonte oeste, notamos Aquila, a Águia (Aql), Sagitta, a Flecha (Sge) e Delphinus, o Golfinho (Del) e a pequena constelação de Vulpecula, a Raposinha (Vul).

Capricornus, o Capricórnio (Cap), encontra-se à meia altura, para os lados do oeste. A sudeste de Capricornus vemos o característico desenho de um número 1: é a parte principal da constelação de Grus, a Grou (Gru). A leste de Capricornus avistamos a constelação de Piscis Austrinus, o Peixe Austral (PsA).

Altas no céu destacam-se três constelações: a oeste, Aquarius, o Aquário (Aqr); ao norte, Pisces, os Peixes (Psc), e a leste, Cetus, a Baleia (Cet). Aquarius e Pisces são formadas por estrelas de fraco brilho. De Cetus em direção ao sul avistamos Eridanus, o rio Eridano (Eri), Phœnix, a Fênix (Phe), Hydrus, a Hidra Macho (Hyi), e Tucana, o Tucano (Tuc).

A sudoeste, vemos a cauda de Scorpius, o Escorpião (Sco), símbolo do inverno, e Sagittarius, o Sagitário (Sgr). Na direção dessa constelação é que está o centro de nossa galáxia. Ao sul de Sagittarius vemos Ara, o Altar (Ara), Apus, a Ave do Paraíso (Aps), Octans, o Oitante (Oct), onde encontra-se a estrela polar do sul, e a constelação de Triangulum Australe, o Triângulo Austral (TrA), muito utilizada para processos noturnos de orientação no campo. Ao sul, alta no céu, observamos Pavo, o Pavão (Pav).

A sudeste, próxima ao horizonte, observamos a constelação de Carina, a Quilha do Navio (Car). A leste, notamos Orion, o caçador Órion (Ori), associada ao verão, onde brilham as Três Marias. Ao sul de Orion estão Lepus, a Lebre (Lep) e Columba, a Pomba (Col).

Junto ao horizonte és-nordeste vemos parte de Taurus, o Touro (Tau) com seus dois aglomerados abertos de estrelas: Híades e Plêiades. A nordeste está Perseus, o herói Perseu (Per), formada por estrelas de fraco brilho.



resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação"



de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim



OBSERVAÇÕES:



mapa com as principais constelações visíveis durante o mês de novembro

clique na imagem para aumentá-la



sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Espectáculo celeste hoy al atardecer

Estimados amigos
Este dia 31 de Octubre en cuanto se oculte el sol preparence a ver un espectáculo celeste en donde los participantes principales son La Luna, Antares Venus (el mas brillante en éstos dias) y Júpiter.

Mapa celeste proporcionado porla NASA.

Esperando que lo disfruten

Su amigo de siempre
Fernando Cruz
AstroSahagun
Meteorologia_Antares
Desde Cd. Sahagún, Hgo. México

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

COROT sees sunquakes in other stars

BY DR EMILY BALDWIN
ASTRONOMY NOW
Posted: October 24, 2008
The CNES/ESA Earth orbiting COROT satellite has applied the technique of seismology to the study of stellar interiors, probing the interiors of three stars beyond our own Sun for the first time.

COROT can detect 'starquakes', acoustic waves generated deep within a star that ripple across the star's surface, altering its brightness. By studying these variations, a star's mass, age and structure can be determined. Image: CNES.

Like the propagation of seismic waves on Earth providing information about our planet's interior, sound waves travelling throughout the Sun and other stars carry information about what is happening below the surface. The study of these waves propagating through a star is known as helioseismology, and has already been used to generate complex models of the interior conditions on our Sun, showing that different layers of our home star rotate at different speeds to generate the Sun's magnetic field, and that jet streams of plasma run thousands of kilometres below the surface.
Oscillations of the Sun's surface can also be tracked by direct observations and related to interior processes by the tool of helioseismology. Similar oscillations can be observed on other stars by watching for variations in the light emitted by the star as the surface wobbles, revealing both the internal structure of the star and the way energy is transported from the core to the surface.
"Other techniques to estimate stellar oscillations have been used from the ground, but they are limited in what they can do," says Malcolm Fridlund, ESA Project Scientist for COROT at ESA's European Space Research and Technology Centre (ESTEC). "Adverse weather conditions, plus the fact that you cannot observe stars during daytime, oblige ground astronomers to interrupt their observations."

COROT consists of a 27 centimetre telescope and was launched in December 2006. Image: CNES/D. Ducros.

The COROT satellite allows uninterrupted viewing from afar, and with high sensitivity instruments such as a 4-CCD camera capable of recording tiny variations of light intensity emitted from a star, COROT offers a new view of our stellar neighbourhood. In the new study, three Sun-like stars were scrutinized by COROT: HD499933, HD181420 and HD181906, revealing 'sunquakes' rumbling inside their interiors.
"The fact that COROT succeeded in probing the interior of Sun-like stars with direct measurements for the first time is a huge leap in understanding stars in general", says Fridlund. "In addition, this will help us to understand, by comparison, our own Sun even better."
COROT was launched at the end of 2006 and was designed as both a planet hunter and star surveyor, having clocked up six exoplanets to date with the aim of surveying around 120,000 stars for exoplanets, and over a hundred stars for stellar seismology studies.
 
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Lucimary Vargas
Presidente
Observatório Astronômico Monoceros
Além Paraíba-MG-Brasil
observatorio.monoceros@gmail.com

NASA orbiter reveals details of a wetter Mars

NASA NEWS RELEASE
Posted: October 28, 2008
WASHINGTON -- NASA's Mars Reconnaissance Orbiter has observed a new category of minerals spread across large regions of Mars. This discovery suggests that liquid water remained on the planet's surface a billion years later than scientists believed, and it played an important role in shaping the planet's surface and possibly hosting life.


Credit: Credit: NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona
 
Researchers examining data from the orbiter's Compact Reconnaissance Imaging Spectrometer for Mars have found evidence of hydrated silica, commonly known as opal. The hydrated, or water-containing, mineral deposits are telltale signs of where and when water was present on ancient Mars.

"This is an exciting discovery because it extends the time range for liquid water on Mars, and the places where it might have supported life," said Scott Murchie, the spectrometer's principal investigator at the Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory in Laurel, Md. "The identification of opaline silica tells us that water may have existed as recently as 2 billion years ago."

Until now, only two major groups of hydrated minerals, phyllosilicates and hydrated sulfates, had been observed by spacecraft orbiting Mars. Clay-like phyllosilicates formed more than 3.5 billion years ago where igneous rock came into long-term contact with water. During the next several hundred million years, until approximately 3 billion years ago, hydrated sulfates formed from the evaporation of salty and sometimes acidic water.

The newly discovered opaline silicates are the youngest of the three types of hydrated minerals. They formed where liquid water altered materials created by volcanic activity or meteorite impact on the Martian surface. One such location noted by scientists is the large Martian canyon system called Valles Marineris.

"We see numerous outcrops of opal-like minerals, commonly in thin layers extending for very long distances around the rim of Valles Marineris and sometimes within the canyon system itself," said Ralph Milliken of NASA's Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, Calif.

Milliken is lead author of an article in the November issue of "Geology" that describes the identification of opaline silica. The study reveals that the minerals, which also were recently found in Gusev Crater by NASA's Mars rover Spirit, are widespread and occur in relatively young terrains.

In some locations, the orbiter's spectrometer observed opaline silica with iron sulfate minerals, either in or around dry river channels. This indicates the acidic water remained on the Martian surface for an extended period of time. Milliken and his colleagues believe that in these areas, low-temperature acidic water was involved in forming the opal. In areas where there is no clear evidence that the water was acidic, deposits may have formed under a wide range of conditions.

"What's important is that the longer liquid water existed on Mars, the longer the window during which Mars may have supported life," says Milliken. "The opaline silica deposits would be good places to explore to assess the potential for habitability on Mars, especially in these younger terrains."

The spectrometer collects 544 colors, or wavelengths, of reflected sunlight to detect minerals on the surface of Mars. Its highest resolution is about 20 times sharper than any previous look at the planet in near-infrared wavelengths.

NASA's Jet Propulsion Laboratory manages the Mars Reconnaissance Orbiter mission for NASA's Science Mission Directorate in Washington. Lockheed Martin Space Systems, Denver, is the prime contractor for the project and built the spacecraft. The Applied Physics Laboratory led the effort to build the spectrometer and operates the instrument in coordination with an international team of researchers from universities, government and the private sector.

 

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Lucimary Vargas
Presidente
Observatório Astronômico Monoceros
Além Paraíba-MG-Brasil
observatorio.monoceros@gmail.com

MESSENGER reveals more of Mercury's hidden territory

Scientists have now seen about 95 percent of the innermost planet.
Provided by NASA
Mercury
This image of Mercury captured was by MESSENGER on the probe's second approach. NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington [View Larger Image]
October 29, 2008
A NASA spacecraft gliding over Mercury's battered surface for the second time this year revealed more previously unseen real estate on the innermost planet.

The probe also produced several science firsts and is returning hundreds of new photos and measurements of the planet's surface, atmosphere, and magnetic field.

The MErcury Surface, Space ENvironment, GEochemistry, and Ranging (MESSENGER) spacecraft flew by Mercury shortly after 4:40 A.M. EDT, October 6. It completed a critical gravity assist to keep it on course to orbit Mercury in 2011 and unveiled 30 percent of Mercury's surface never seen by a spacecraft.

"The region of Mercury's surface that we viewed at close range for the first time this month is bigger than the land area of South America," said Sean Solomon, principal investigator and director of the Department of Terrestrial Magnetism at the Carnegie Institution of Washington. "When combined with data from our first flyby and from Mariner 10, our latest coverage means that we have now seen about 95 percent of the planet."

The spacecraft's science instruments operated throughout the flyby. Cameras snapped more than 1,200 pictures of the surface, while the laser altimeter profiled the area's topography. The comparison of magnetosphere observations from the spacecraft's first flyby in January with data from the probe's second pass provids key new insight into Mercury's internal magnetic field and reveals new features of its magnetosphere. The magnetosphere is the volume surrounding Mercury that is controlled by the planet's magnetic field.

"The previous flybys by MESSENGER and Mariner 10 provided data only about Mercury's eastern hemisphere," said Brian Anderson of the Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory (APL) in Laurel, Maryland. "The most recent flyby gave us our first measurements on Mercury's western hemisphere, and with them, we discovered that the planet's magnetic field is highly symmetric."

The probe's Mercury Laser Altimeter (MLA), allowed scientists, for the first time, to correlate high-resolution topography measurements with high-resolution images.

"The MLA collected altimetry in regions where images from MESSENGER and Mariner 10 data are available, and new images were obtained of the region sampled by the altimeter in January," said Maria Zuber, co-investigator and head of the Department of Earth, Atmospheric, and Planetary Sciences at the Massachusetts Institute of Technology. "These topographic measurements now improve considerably the ability to interpret surface geology."

The Mercury Atmospheric and Surface Composition Spectrometer observed Mercury's thin atmosphere, known as an exosphere. The instrument searched for emissions from sodium, calcium, magnesium, and hydrogen atoms. Observations of magnesium are the first detection of this chemical in Mercury's exosphere. Preliminary analysis suggests the spatial distributions of sodium, calcium, and magnesium are different. Simultaneous observations of these spatial distributions, also a first for the spacecraft, have opened a window into the interaction of Mercury's surface and exosphere.

Spacecraft images reveal for the first time vast geologic differences on the surface.

"Now that MESSENGER's cameras have imaged more than 80 percent of Mercury, it is clear that, unlike the moon and Mars, Mercury's surface is more homogeneously ancient and heavily cratered, with large extents of younger volcanic plains lying within and between giant impact basins," said co-investigator Mark Robinson of Arizona State University in Tempe.

See Astronomy.com's comprehensive coverage of MESSENGER's second flyby of Mercury.
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Lucimary Vargas
Presidente
Observatório Astronômico Monoceros
Além Paraíba-MG-Brasil
observatorio.monoceros@gmail.com

Solar system's young twin has two asteroid belts

HARVARD-SMITHSONIAN CENTER FOR ASTROPHYSICS NEWS RELEASE
Posted: October 27, 2008
Astronomers have discovered that the nearby star Epsilon Eridani has two rocky asteroid belts and an outer icy ring, making it a triple-ring system. The inner asteroid belt is a virtual twin of the belt in our solar system, while the outer asteroid belt holds 20 times more material. Moreover, the presence of these three rings of material implies that unseen planets confine and shape them.


This artist's conception shows the closest known planetary system to our own, called Epsilon Eridani. Credit: NASA/JPL-Caltech
 
The star Epsilon Eridani is slightly smaller and cooler than the Sun. It is located about 10.5 light-years from Earth in the constellation Eridanus. (A light-year is the distance light travels in one year, or about 6 trillion miles.) Epsilon Eridani is the ninth closest star to the Sun and is visible to the unaided eye. It is also younger than the Sun, with an approximate age of 850 million years.

Epsilon Eridani and its planetary system show remarkable similarities to our solar system at a comparable age.

"Studying Epsilon Eridani is like having a time machine to look at our solar system when it was young," said Smithsonian astronomer Massimo Marengo (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics). Marengo is a co-author of the discovery paper, which will appear in the Jan. 10 issue of The Astrophysical Journal.

Lead author Dana Backman (SETI Institute) agreed, saying, "This system probably looks a lot like ours did when life first took root on Earth."

Our solar system has a rocky asteroid belt between Mars and Jupiter, about 3 astronomical units from the Sun. (An astronomical unit equals the average Earth-Sun distance of 93 million miles.) In total, it contains about 1/20 the mass of Earth's Moon. Using NASA's Spitzer Space Telescope, the team of astronomers found an identical asteroid belt orbiting Epsilon Eridani at a similar distance of 3 astronomical units.

They also discovered a second asteroid belt 20 astronomical units from Epsilon Eridani (about where Uranus is located in our solar system). The second asteroid belt contains about as much mass as Earth's Moon.

A third, icy ring of material seen previously extends about 35 to 100 astronomical units from Epsilon Eridani. A similar icy reservoir in our solar system is called the Kuiper Belt. However, Epsilon Eridani's outer ring holds about 100 times more material than ours.


This artist's diagram compares the Epsilon Eridani system to our own solar system. The two systems are structured similarly, and both host asteroids (brown), comets (blue) and planets (white dots). Credit: NASA/JPL-Caltech
See larger image here
When the Sun was 850 million years old, theorists calculate that our Kuiper Belt looked about the same as that of Epsilon Eridani. Since then, much of the Kuiper Belt material was swept away, some hurled out of the solar system and some sent plunging into the inner planets in an event called the Late Heavy Bombardment. (The Moon shows evidence of the Late Heavy Bombardment - giant craters that formed the lunar seas of lava called mare.) It is possible that Epsilon Eridani will undergo a similar dramatic clearing in the future.

"Epsilon Eridani looks a lot like the young solar system, so it's conceivable that it will evolve similarly," said Marengo.

The Spitzer data show gaps between each of the three rings surrounding Epsilon Eridani. Such gaps are best explained by the presence of planets that gravitationally mold the rings, just as the moons of Saturn constrain its rings.

"Planets are the easiest way to explain what we're seeing," stated Marengo.

Specifically, three planets with masses between those of Neptune and Jupiter would fit the observations nicely. A candidate planet near the innermost ring already has been detected by radial velocity studies. Those studies suggested that it orbited Epsilon Eridani on a highly elliptical path, characterized by an eccentricity of 0.7. The new finding rules out such an orbit, because the planet would have cleared out the inner asteroid belt long ago through gravitational disruption.

A second planet must lurk near the second asteroid belt, and a third at about 35 astronomical units near the inner edge of Epsilon Eridani's Kuiper Belt. Future studies may detect these currently unseen worlds, as well as any terrestrial planets that may orbit inside the innermost asteroid belt.

Headquartered in Cambridge, Mass., the Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA) is a joint collaboration between the Smithsonian Astrophysical Observatory and the Harvard College Observatory. CfA scientists, organized into six research divisions, study the origin, evolution and ultimate fate of the universe.

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Lucimary Vargas
Presidente
Observatório Astronômico Monoceros
Além Paraíba-MG-Brasil
observatorio.monoceros@gmail.com

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