sexta-feira, 28 de março de 2008

Astronomia.com - Newsletter 28 marzo 2008


Caro appassionato/a,
come ogni settimana Astronomia.com Ti informa sulle ultime pubblicazioni:

Il cielo nel mese di aprile 2008 (28 marzo) - di Stefano Simoni
Inizia la transizione dal cielo invernale a quello estivo. Costellazioni osservabili, posizioni dei pianeti, congiunzioni, mappe stellari dettagliate. Tutti gli eventi astronomici del mese di Aprile 2008!
Articolo completo: http://www.astronomia.com/2008/03/28/il-cielo-nel-mese-di-aprile-2008/

L'aiuto delle piccole stelle (27 marzo) - di Claudio Elidoro
Secondo una nuova teoria, la formazione delle stelle più massicce sarebbe agevolata dalla nascita precoce nella nube interstellare di stelle più piccole.
News completa: http://www.astronomia.com/2008/03/27/laiuto-delle-piccole-stelle/

Su Marte scorre acqua o sabbia? (25 marzo) - di Claudio Elidoro
Modelli numerici applicati allo studio dei flussi di sabbia indicherebbero che le tracce individuate nel 2006 su Marte non sarebbero dovute ad acqua liquida.
News completa: http://www.astronomia.com/2008/03/25/su-marte-scorre-acqua-o-sabbia/

I pianeti a confronto (25 marzo) - di Pierluigi Panunzi
Quanto sono distanti i pianeti del sistema solare? Quanto dura un anno su di loro? E un giorno? Qual è il loro clima? Mettiamo a confronto le caratteristiche fisiche dei pianeti con quello a noi più familiare, la Terra.
Articolo completo: http://www.astronomia.com/2008/03/25/i-pianeti-a-confronto/

Ogni tanto è necessario (22 marzo) - di Vincenzo Zappalà
Questo raccontino è veramente "stupido", ma mi sono divertito moltissimo a scriverlo.
Racconto completo: http://www.astronomia.com/2008/03/22/ogni-tanto-e-necessario/

Appuntamento alla prossima settimana!
Lo staff di Astronomia.com

domingo, 23 de março de 2008

Maior lua de Saturno também tem oceano com potencial para abrigar vida

Imagem da sonda Cassini mostra a lua Titã, com o planeta Saturno ao fundo (Foto: Nasa)

Titã, a maior das luas de Saturno, acaba de entrar num grupo seleto: o dos corpos celestes no Sistema Solar que possuem um oceano capaz de abrigar vida. O mérito do achado vai para a sonda americana Cassini e mais ainda para um grupo de argutos cientistas que juntou várias peças de um complicado quebra-cabeças para chegar a essa conclusão.

A hipótese se soma a outras que têm mudado a face do Sistema Solar nas últimas décadas. Trinta anos atrás, os cientistas pareciam certos de que o único corpo no Sistema Solar a ter água líquida em quantidade suficiente para ser um abrigo para a vida era a Terra. Hoje, já estão nessa lista as luas Europa, Calisto e Ganimedes, de Júpiter. Titã, como dizem os jogadores de futebol, vem para somar. E pode nem ser o último reforço no elenco dos mundos habitáveis ao redor do Sol -- há suspeitas de que Encélado, uma pequenina lua saturnina, também possua, pelo menos, lagos subterrâneos de água.

Com a descoberta, Titã reforça sua imagem de fascínio. A lua é a segunda maior do Sistema Solar e já capturava as mentes dos cientistas por conta de sua densa atmosfera, composta por uma série de compostos orgânicos -- principalmente hidrocarbonetos. Os astrônomos viam essa lua como uma versão "congelada" da Terra, cuja aparência remonta ao modo como nosso planeta deve ter sido logo após a formação do Sistema Solar, 4,5 bilhões de anos atrás. Por isso, os pesquisadores já esperavam descobrir lá muitas coisas sobre como a química que viria a dar origem à vida pode ter começado. O novo achado vai ainda mais longe e sugere que Titã pode ter mais que a química pré-vida; talvez existam até formas de vida no oceano da lua.

Como nas descobertas ligadas a Europa, Ganimedes e Calisto, não houve observação direta da água. Na verdade, análises da superfície das luas dão indícios de que possa haver um oceano de água líquida sob suas crostas congeladas. E, no caso de Titã, o efeito é muito curioso: ele faz com que a lua gire ao redor de si mesma mais rápido do que o faria se o oceano não estivesse lá. Medir o período de rotação da lua é muito complicado, porque a presença de nuvens muito densas impede a observação rotineira da superfície. Mas os cientistas tinham uma forte desconfiança de que Titã estivesse "gravitacionalmente travado" com Saturno. Assim como a Lua, que mantém sempre a mesma face voltada para a Terra (o que equivale a dizer que ela gira ao redor do planeta e em torno de si mesma no mesmo tempo), Titã deveria manter a mesma face sempre voltada para Saturno. Só que, para a surpresa dos cientistas, a lua saturnina na verdade gira em torno de si mesma um pouquinho mais rápido do que revolve ao redor de Saturno. Os cientistas descobriram isso ao comparar medições de radar feitas sucessivamente pela Cassini durante seus sobrevôos de Titã.

O grupo encabeçado por Ralph Lorenz, da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, constatou que havia uma discrepância de alguns quilômetros entre onde determinados traços da superfície estavam e onde deveriam estar, pela hipótese do "travamento gravitacional". Isso, para os cientistas, é resultado da interação da atmosfera com a superfície -- os ventos que sopram em Titã poderiam estar interagindo com a crosta da lua e acelerando sua rotação. Mas essa explicação só pode estar correta se no interior da lua, entre a crosta e o núcleo sólidos, houver uma camada fluida. É aí que os cientistas acham que entra o oceano global subterrâneo de água líquida. A idéia é boa, mas será que ela se sustentará diante das próximas evidências? A equipe de Lorenz está apostando que sim e conta com futuros sobrevôos da Cassini para confirmar as conclusões. Mas ele diz que mais detalhes sobre esse oceano só poderiam ser obtidos com uma nova missão, dedicada exclusivamente a Titã. "Uma missão assim poderia fornecer novas medições de rotação do astro, que combinam o apelo astrobiológico de um oceano de água subterrâneo num satélite gelado cheio de compostos orgânicos com efeitos de rotação de um corpo sólido conduzidos por dinâmicas atmosféricas que são mais profundas do que as observadas em planetas como a Terra", escreveram os cientistas, em artigo publicado na edição desta semana do periódico científico "Science".
Começa assim o "lobby" dos cientistas por uma nova missão a Titã. Sabe-se que a Nasa pretende definir ainda neste ano o destino de um projeto bilionário voltado à região do Sistema Solar além de Marte. De saída, Europa (em Júpiter) e Titã (em Saturno) já aparecem como os principais candidatos.
Do Globo on line

sábado, 22 de março de 2008

Astronautas fotografam a aurora boreal


Astronautas da Estação Espacial Internacional fotografaram nesta sexta-feira (21) a aurora boreal -e seu efeito ótico na atmosfera da Terra. O fenômeno, uma decorrência do impacto de partículas de vento solar no campo magnético terrestre, é visto como um brilho noturno no céu em regiões próximas a zonas polares. (Foto: Nasa/Reuters) .

Do G1, com informações da Reuters

sexta-feira, 21 de março de 2008

Ora vejam só…

Postado por Cássio Barbosa em 13 de Março de 2008 às 15:17
 
nebulosaplanetaria2-300.jpgNem bem o post aí de baixo ficou velho e saem os resultados de uma pesquisa com nebulosas planetárias que são bem interessantes.
Como eu escrevi, cada nebulosa planetária revela uma surpresa: no geral têm quase sempre o mesmo aspecto, mas cada uma tem detalhes próprios. Na maioria das vezes, como na NGC 2371 abaixo, esses detalhes acabam sem explicação, apenas boas hipóteses. Agora, uma equipe de astrônomos da Universidade de Rochester, nos EUA, diz que tem uma outra explicação para a grande variedade de nebulosas planetárias observadas e esta explicação tem a ver com… planetas!
Pois é, você viu aí que o termo nebulosas planetárias foi cunhado há mais de 200 anos, na época em que objetos como esses estavam sendo descobertos. Isso porque aos telescópios da época as nebulosas planetárias lembravam em muito o planeta Urano. Depois de um tempo ficou claro que essas nebulosas não tinham nada a ver com planetas. Agora, depois de muito tempo, parece que as coisas não são bem assim.
Os argumentos da equipe liderada por Eric Blackman são bem interessantes e plausíveis. Funciona assim: as estrelas que originam as nebulosas planetárias são estrelas com pouca massa, tipo o nosso Sol, e não é difícil encontrar planetas em estrelas deste tipo. Temos aí centenas de planetas descobertos em estrelas assim, planetas gigantes gasosos muito próximos das estrelas (os "Hot Jupiters") ou até mesmo indícios de planetas rochosos. Durante a expansão das camadas externas das estrelas, nos momentos finais de suas vidas, a presença de planetas ajudaria a moldar a nebulosa que vai ser ejetada.
Dependendo do tamanho dos planetas e a distância deles em relação à estrela, diferentes formas poderiam ser criadas. Um planeta grande e distante poderia formar uma barreira de gás e poeira que produziria uma "cintura", dificultando a expansão do gás na região do equador da estrela. Isto resultaria em nebulosas deformadas, sem a forma esférica esperada. Planetas mais próximos da estrela poderiam efetivamente bloquear a expansão do gás no equador, favorecendo os pólos como rota de fuga. Nebulosas formadas assim teriam a forma de ampulhetas e em última análise este seria o mecanismo de formação de jatos nas nebulosas.
Tudo isso vem de simulações numéricas, isto é, ninguém viu um planeta em uma nebulosa planetária. Mas é uma idéia interessante e essas simulações conseguiram explicar a forma de M27, a primeira nebulosa planetária descoberta (na foto acima). Além do mais, é uma hipótese de fina ironia, afinal temos dito nesses últimos 300 anos que "nebulosas planetárias nada têm a ver com planetas"!
 
 
Posted by:
Lucimary Vargas
Além Paraíba-MG-Brasil
observatorio.monoceros@gmail.com

Cosmólogo recebe prêmio defendendo existência de Deus

da BBC Brasil
 
Um padre e cosmólogo polonês que sustenta a possibilidade de comprovar matematicamente a existência de Deus foi o vencedor do mais polpudo prêmio acadêmico do mundo.
O professor Michael Heller, 72, de formação religiosa, com estudos em filosofia e doutorado em cosmologia, receberá em maio, em Londres, o prêmio Templeton, outorgado pela fundação homônima de estudos religiosos sediada em Nova York. O valor da premiação é de 820 mil libras esterlinas (cerca de R$ 2,87 milhões).
Os trabalhos mais recentes de Heller abordam a questão da origem do Universo, debruçando-se sobre aspectos avançados da teoria geral da relatividade, de mecânica quântica e de geometria não-comutativa.
"Vários processos no Universo podem ser caracterizados como uma sucessão de estados, de maneira que o estado anterior é a causa do estado que o sucede", explicou o próprio Heller em um comunicado divulgado por ocasião do anúncio do prêmio.
Ele rejeitou a idéia de que religião e ciência são contraditórias. "A ciência nos dá o Conhecimento e a religião nos dá o Sentido. Ambos são pré-requisitos para uma existência decente".
"Invariavelmente eu me pergunto como pessoas educadas podem ser tão cegas para não ver que a ciência não faz nada além de explorar a criação de Deus."
Críticas
Alguns céticos atacam a Fundação Templeton por sua inclinação a favor de ideologias conservadoras da religião.
Um dos principais críticos à instituição é o biólogo evolucionista Richard Dawkins, que já descreveu o prêmio Templeton como "uma soma de dinheiro muito grande que se concede normalmente a um cientista disposto a falar coisas boas da religião".
Para os jurados, Heller mereceu o prêmio por desenvolver "conceitos precisos e notavelmente originais sobre a origem e as causas do Universo, muitas vezes sob intensa repressão governamental".
Heller conhecia o Papa João Paulo 2º, nascido polonês sob o nome de Karol Wojtyla, que personificou a reação da Igreja Católica contra o avanço do comunismo nos países do Leste Europeu.
"Apesar da opressão das autoridades comunistas polonesas a intelectuais e padres, a igreja, impulsionada pelo Concílio Vaticano 2º, garantiu a Heller uma esfera de proteção que o permitiu alcançar grandes avanços em seus estudos", diz sua biografia.
Heller disse que usará o dinheiro do prêmio Templeton para financiar futuras pesquisas.
 
 
Posted by:
Lucimary Vargas
Além Paraíba-MG-Brasil
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Nasa "resgata" oxigênio que formou Sistema Solar

PAUL RINCON-da BBC News
Cientistas da Nasa afirmam ter conseguido medir a composição do oxigênio no momento do nascimento do Sistema Solar.
Segundo os especialistas, a descoberta é vital para tentar reconstruir a evolução de nossos vizinhos cósmicos, os planetas.
A nave espacial Genesis passou mais de dois anos recolhendo amostras de oxigênio das camadas mais externas do Sol.
Essas camadas contêm a composição da Nébula solar, uma imensa nuvem de gás e poeira da qual o Sol e os planetas do Sistema Solar se condensaram há mais de 4 bilhões de anos.
Os resultados da pesquisa foram apresentados na 39ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, em Houston, nos Estados Unidos.
Os especialistas temiam que os dados preciosos haviam sido destruídos quando a cápsula da Genesis contendo a informação caiu no deserto de Utah, em 2004.
Tarefa chave
Os pesquisadores descobriram que o Sol é enriquecido com oxigênio do isótopo 16, que também estaria na composição da Terra e dos meteoritos.
"Temos um sinal muito claro", disse Kevin McKeegan, da equipe da Génesis, baseada na Universidade da Califórina, em Los Angeles.
A Terra, a Lua e os meteoros tem proporções diferentes de três isótopos do oxigênio: oxigênio-16, oxigênio-17 e oxigênio-18. Mas a causa dessas variações ainda é desconhecida.
Ao medir a composição do oxigênio no Sol, os especialistas pretendem estabelecer uma base para entender como os planetas desenvolveram suas composições de oxigênio.
A missão da Genesis custou US$ 264 milhões e passou mais de dois anos recolhendo íons --uma molécula ou átomo que ganhou ou perdeu elétrons num processo conhecido como ionização-- arremessados pelo Sol. Este material é conhecido como vento solar.
A nave espacial capturou os átomos carregados do vento solar e os armazenou em cinco painéis acoplados ao exterior da nave por mais de 800 dias em uma região do espaço distante 1,5 milhão de quilômetros da Terra.
Os dados foram então colocados dentro de uma cápsula que retornou à atmosfera terrestre em setembro de 2004.
Sorte
Ao acionar o pára-quedas, a cápsula deveria ter sido resgatada por um helicóptero a partir de um gancho de cinco metros de comprimento.
Mas o pára-quedas falhou, provocando a queda do material no deserto, colocando em risco toda a missão.
Os cientistas conseguiram resgatar as amostras de vento solar --contendo o oxigênio-- por meio de um espelho eletrostático.
O equipamento se concentrou em restituir a densidade dos íons, em especial o oxigênio, deixando-os em bom estado para análise.
"Muitos consideram que não tivemos muita sorte com a missão da Gênesis, mas nesse caso, nós tivemos muita sorte", disse McKeegan.

Supernova mais luminosa pode se reacender

 

 

Novo mecanismo de supernovas geraria explosões repetidas
por JR Minkel
Um novo tipo de supernova ultrapoderosa, descoberto no ano passado, pode explodir de novo, de acordo com um novo estudo. Pesquisadores relatam que a supernova 2006gy se encaixa em um modelo de explosão de estrelas que já deveria ter produzido duas deflagrações e pode gerar ainda uma terceira antes de a estrela esvaecer. Um segundo estudo propõe que a explosão pode ter surgido do casamento de várias estrelas.

A SN 2006gy chamou a atenção dos astrônomos pela primeira vez em setembro de 2007. Com um brilho 100 vezes mais forte que de uma supernova típica, ela se manteve acesa a toda força por impressionantes três meses, quando a maioria de suas equivalentes já teria começado a sumir. Até oito meses mais tarde ainda brilhava como uma chamada supernova tipo II, a variedade mais comum. A energia liberada indica que a estrela em explosão era um mamute de pelo menos 100 massas solares (sóis).

Geralmente, as supernovas aparecem depois que uma estrela maior que 10 sóis vai gradualmente esgotando seu suprimento de hidrogênio e hélio, que se fundem em elementos progressivamente mais pesados. Incapaz de controlar seu calor para suportar as camadas mais externas, a estrela esgotada implode, projetando seu envelope em um último suspiro de energia nuclear.
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Pane impede nave de coletar dados de lua de Saturno

da Folha de S.Paulo
 
Um defeito de software impediu que um instrumento-chave da sonda Cassini coletasse dados durante a passagem por uma pluma expelida por gêiseres em uma lua de Saturno, afirmou a Nasa (agência espacial americana).
A Nasa minimizou o problema, chamando-o de um "soluço inexplicado de software". Mas a pane impediu o analisador de poeira cósmica (CDA, na sigla em inglês) da Cassini de operar durante cerca de duas horas, enquanto a sonda sobrevoava o satélite Encélado.
Um dos principais objetivos do sobrevôo era justamente analisar o tamanho, a composição, a densidade e a velocidade das partículas de gelo e poeira que a atividade no pólo Sul de Encélado lança no espaço. Para isso o CDA era fundamental.
O gerente do programa Cassini, Bob Mitchell, disse que o instrumento não coletou dado algum enquanto a Cassini sobrevoava a pluma dos gêiseres, processo que durou menos de um minuto. "Nós havíamos testado o software com muito cuidado. Não sabemos por que não funcionou direito."
O cientista responsável pelo CDA, o alemão Sascha Kempf, disse à Folha que o que aconteceu não foi "exatamente uma pane". Segundo ele, o que os cientistas tentaram fazer foi executar um comando que aumentasse em 50% a eficiência da transferência dos dados do analisador, para que o pessoal na Terra tivesse o máximo possível de informação sobre as partículas coletadas na pluma.
"Dessa vez, no entanto, a execução do comando interferiu na atividade da espaçonave", contou. O instrumento foi forçado a interromper a transferência de dados, e aí "deu pau". "Devido a essa seqüência de eventos altamente improvável, nós não registramos dados do sobrevôo", disse Kempf.
Segundo a Nasa, os outros instrumentos a bordo da Cassini funcionaram direito e coletaram todos os dados que precisavam coletar. A agência disse que eles ajudarão a elucidar "o ambiente da pluma de Encélado". Além disso, durante sua aproximação máxima --a sonda chegou a 52 quilômetros da superfície de Encélado--, ela obteve a fotografia mais próxima já feita do norte da lua.
Foi um sucesso agridoce, no entanto, já que todo o planejamento da missão --que envolvia riscos-- visava analisar as partículas da pluma.
Essa atividade geológica, detectada pela primeira vez em 2005, era inesperada num corpo celeste tão pequeno (com apenas 500 km de diâmetro).
Os gêiseres, que lançam gelo, gás e pó a mais de 700 km de altitude, devem ser produzidos por uma fonte de água quente debaixo da crosta de gelo da lua. A presença de água líquida abre a possibilidade da existência de micróbios em Encélado.
Kempf não se dá por derrotado pela pane: ele diz esperar repetir a medição em agosto, quando a Cassini fará outro sobrevôo da lua misteriosa.

 

Com Reuters

Sonda passa de raspão por lua de Saturno para estudar gêiseres

CLAUDIO ANGELO
Editor de Ciência da Folha de S.Paulo
 
A sonda Cassini passa bem após o sobrevôo mais próximo já feito de uma lua: na tarde de quarta-feira (12), ela esteve a apenas 52 quilômetros da superfície de Encélado, o satélite mais temperamental de Saturno.
O objetivo da aproximação foi justamente observar de perto o mau humor desse astro. Ele se manifesta na forma de jatos de gás e gelo que saem do pólo Sul de Encélado e se estendem por mais de 700 quilômetros espaço afora.
Os chamados gêiseres de Encélado têm sido um mistério para os cientistas desde que foram detectados pela primeira vez, há dois anos e meio. Eles são um sinal de que aquela lua está geologicamente ativa, cuspindo parte do material que forma um dos anéis de Saturno.
Só que, segundo as teorias correntes de formação de planetas, Encélado não deveria ter atividade nenhuma. "Seu diâmetro é um pouco maior que a distância do Rio a São Paulo", conta a vulcanóloga Rosaly Lopes, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (agência espacial dos EUA).
Com esse tamanho, mesmo que tivesse um núcleo radioativo, essa radiação já teria se dissipado há muito tempo, deixando o interior da lua tão frio quanto sua superfície.
Algo mantém o interior suficientemente quente para produzir essa atividade, diz Lopes.
Para tentar entender melhor o que acontece dentro da lua, cientistas da Nasa e da ESA (agência espacial européia) tomaram uma decisão radical: voar com a Cassini literalmente dentro da pluma de partículas e gás expelida por Encélado.
Com isso, instrumentos a bordo da sonda poderiam captar diretamente os respingos e analisar sua composição. Assim seria possível ter pistas da origem da atividade na lua.
O problema é que há risco nesse tipo de mergulho. "À velocidade que a Cassini viaja, partículas de um milímetro de diâmetro poderiam causar danos sérios à espaçonave", escreveu John Spencer, outro cientista da missão.
Cálculos feitos pelos cientistas indicavam que o risco era relativamente baixo. Mesmo assim, os responsáveis pela Cassini resolveram apenas "molhar os pés" no jato gelado: a entrada na pluma ocorreu à altitude de 200 km.
"Parece que tudo deu certo com o sobrevôo", disse Lopes à Folha. Os primeiros resultados científicos, no entanto, só saem na semana que vem.
 
 
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Lucimary Vargas
Além Paraíba-MG-Brasil
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If Alpha Centauri Has Earth-Like Planets, We Can Detect Them

Written by Fraser Cain
Artist illustration of planets around Alpha Centauri. Image credit: UC Santa Cruz
We're holding out hope for the next generation of planet-finding observatories to locate Earth-sized planets orbiting other stars. But hold on, maybe we don't need a super space observatory like ESA's Darwin just yet. In fact, if our nearest neighbour Alpha Centauri has Earth-sized planets, we should be able to detect them with established techniques… right now, with the observatories we have today.

University of California researcher Javiera Guedes has developed a computer simulation that shows that Alpha Centauri B - the largest star in the nearby triple-star system - should have terrestrial planets orbiting within its habitable zone, where liquid water can exist.
They ran several simulations of the system's first 200 million years. In each instance, despite different parameters, multiple terrestrial planets formed around the star. In every case, at least one planet turned up similar in size to the Earth, and in many cases this planet fell within the star's habitable zone.
Guedes and co-author Gregory Laughlin think there are several reasons why Alpha Centauri B makes an excellent candidate for finding terrestrial planets. Perhaps the best reason is that Alpha Centauri is just so close, located a mere 4.3 light years away. But it's also positioned well in the sky, giving it a long period of observability from the Southern Hemisphere.
Most of the 228 extrasolar planets discovered to date have been with the Doppler technique. This is where a planet pulls its parent star back and forth with its gravity. The star's relative velocity in space changes the wavelength of light coming from it which astronomers can detect. Until now, only the largest planets, orbiting at extremely close distances from their parent stars have been discovered.
But with a nearby star like Alpha Centauri B, much smaller planets could be detected.
The researchers are proposing that astronomers dedicate a single 1.5-metre telescope to intensively monitor Alpha Centauri over a period of 5 years. In that time, any change in the star's light should be detectable by this telescope.
"If they exist, we can observe them," said Guedes.
Original Source:
UCSC News Release

14 Responses to "If Alpha Centauri Has Earth-Like Planets, We Can Detect Them"

  1. EJ Says:
    "Guedes and his co-author Gregory Laughlin…"
    Minor point, but it's pretty likely that with the name "Javiera," Guedes is a woman.

Binocular Astronomy: Get Sirius!

Written by Tammy Plotner
M50. NOAO/AURA/NSF
For urban and suburban dwellers, practicing binocular astronomy can sometimes be discouraging because of the lack of faint marker stars to help locate deep sky objects. Right now, early evening dark skies are the perfect opportunity to spot the brightest star in the night sky - Sirius - and let it lead you on to some deep sky gems! So print off this article, grab your binoculars and a good friend and get outside!

Just after sky dark, head outside and look basically south for the "Scorching One". Even if you don't use binoculars, this 8.6 distant light year beauty sparkles and twinkles like a true diamond. Even though it's only the atmosphere which causes the effect, Sirius' beauty has been noted throughout ancient history in both culture and mythology. Small wonder, it's twice as large as our own Sun and 25 times more luminous! One of the earliest star charts done by Ptolemy recorded Sirius' position and in 1676 Edmund Halley noted its movement. While today we understand that stars with large proper motion mean they are closer to us than further away, it was definitely an eye-opening experience for early astronomers.
Now, open your eyes wide by using binoculars of any size and center on Sirius. Move slowly south about one average binocular field until you see a compression of stars. Congratulations! You've just spotted Messier Object 41. As incredible as it may seem, this bright cluster of stars may have also been noticed by Aristotle as far back as 325 BC… without modern optics! Spanning about 25 light years across, there are about 100 stars which are true members of the cluster. if you thought Sirius was bright, then take a close look for a reddish central star. It's 280 times brighter yet than Sirius! Thank heavens it's about 2,300 light years away or there would be no such thing as a "dark sky".
Now head back to Sirius and let's take a hop Northeast just a little more than two binocular fields. Do you see that small heart-shaped collection of stars? It's Messier Object 50. Although this galactic cluster contains about twice as many stars as M41, they are so faint they are difficult to see from light polluted skies. If you have larger binoculars, you can probably even spot some color differences between members.
Let's get Sirius again. This time we're headed almost due east about another two binocular fields. Messier Object 47 is quite bright by comparison, and with good reason; it's much closer than the other two clusters. This time we're only looking about 1,600 light years away. Like its other two star-studded companions, it's about the same age, but has fewer stars. This particular cluster curiosity was an instance where Charles Messier messed up. He recorded its position wrong! For now? Have a look around. These bright clusters are easily seen from most locations and all you have to do is…
Get Sirius!
 
Posted by:
Lucimary Vargas
Além Paraíba-MG-Brasil
observatorio.monoceros@gmail.com

New lunar south polar maps from SMART-1

Lunar south pole mosaic
Lunar south pole mosaic
 
Newly-released images of the lunar south-polar region obtained by ESA's SMART-1 are proving to be wonderful tools to zero-in on suitable study sites for potential future lunar exploration missions.
 
SMART-1's Advanced Moon Imaging Experiment (AMIE) has collected many images of the lunar south-polar region, with unprecedented spatial resolution. The images, obtained over a full year of changing seasons were used to study the different levels of solar illumination on the Moon's surface.

The orientation of the lunar rotation axis is such that the Sun just about grazes the lunar poles, leaving some regions permanently shadowed.

Shackleton crater is located in the inner ring of the south pole Aitken basin, the largest known impact basin in the solar system. It has a diameter of 2600 km.

The south pole is located on the rim of Shackleton crater. SMART-1 took images around the crater, which is a strong contender for a future robotic and human exploration site and for a permanent human base.

The polar mosaics show geological features of interest within reach from the south pole. Monitoring of the illumination of selected polar sites has allowed scientists to confirm that a ridge located 10 km from the Shackleton rim is prominently illuminated, and could be a strong contender for a potential future lunar outpost.

The large number of impact craters in the area indicates that the terrain is ancient. An example is crater Amundsen, 105 km in diameter, lying 100 km from the pole. It shows central peaks and asymmetric terraces that deserve geological and geochemistry studies.
  
 
The Lunar Prospector mission had previously indicated evidence of enhanced hydrogen in the permanent shadowed floors of polar craters, possible sign of water ice – a relevant element when choosing a human outpost.

As to whether or not ice could still be trapped under the floor of polar craters, the former SMART-1 Project Scientist Bernard Foing said, "To understand whether or not water is possibly present at the south pole, we have to take into account the following factors: how volatile elements were delivered to the lunar surface by comets or water-rich asteroids, whether they were destroyed or persisted under a dust cover and for how long they were able to accumulate."
Lunar south pole mosaic - annotated
Lunar south pole mosaic - annotated

"The polar regions are still lunar incognita, and it is critical to explore them and study their geological history," he added.

Using SMART-1 images, SMART-1 AMIE investigators and US collaborators have also counted small impact craters on Shackleton ejecta blanket to estimate the age of the crater. They have found that the number of craters is twice that of Apollo 15 landing site, which would make the Shackleton crater between 3.9 to 4.3 thousand million years old.

"Previous investigators believed Shackleton to be much younger, but that could be due to grazing illumination at the poles, which enhances the topography, mimicking a younger crater."

So, in view of SMART-1 observations, the south polar site looks even more interesting with the confirmation of prominently-lit sites, and the indication of old craters where ice could have had more time to accumulate in permanently-shadowed areas.

"The SMART-1 south polar maps indicate very exciting targets for science and future exploration, within travel reach from a rover or humans at the south pole", says Jean-Luc Josset, Principal Investigator for the AMIE.
 
 
Notes for editors:
 
These high-resolution SMART-1 south polar mosaics were produced and analysed in the framework of a study project for the design and operations of lunar polar robotic landers and rovers, by Marina Ellouzi, a Master's student in space engineering at the Paris-Meudon Observatory. The south polar mosaics, SMART-1 highlights, and results on the geology and illumination of Shackleton crater are being presented and discussed by the SMART-1 AMIE team and collaborators at the 39th Lunar and Planetary Science Conference at League City, Texas between 11-12 March 2008.
 
 
For more information:
 
Bernard Foing, ESA's former SMART-1 Project scientist
Email:
Bernard.Foing@esa.int

Jean-Luc Josset, SMART-1 AMIE Principal Investigator, Space-X Space Exploration Institute
Email :
Jean-Luc.Josset@space-x.ch  
 

First binocular light images

Using twin mirrors, the Large Binocular Telescope has captured the images.
Provided by the University of Arizona, Tuscon
NGC 2770
This is the first of three LBT first binocular light images taken January 11 and January 12. It shows a false-color rendition of the spiral galaxy NGC 2770. Large Binocular Camera team, Rome Observatory [View Larger Image]
March 6, 2008
The Large Binocular Telescope on Mount Graham, Arizona, has taken celestial images using its twin side-by-side, 27.6 foot (8.4-meter) primary mirrors together, achieving first "binocular" light.

U.S., Italian and German partners in the telescope, known as the LBT, are releasing the images today. First binocular light is a milestone not only for the LBT - now the world's most powerful telescope - but for astronomy itself, the partners say.

The first binocular light images show three false-color renditions of the spiral galaxy NGC 2770. The galaxy is 102 million light-years from our Milky Way, a relatively close neighbor. The galaxy has a flat disk of stars and glowing gas and is tipped slightly toward our line of sight.

The first image combines ultraviolet and green light and emphasizes the clumpy regions of newly formed hot stars in the spiral arms. The second image combines two deep red colors to highlight the smoother distribution of older, cooler stars. The third image is a composite of ultraviolet, green and deep red light and shows the detailed structure of hot, moderate and cool stars in the galaxy. The cameras and images were produced by the Large Binocular Camera team, led by Emanuele Giallongo at the Rome Astrophysical Observatory.
NGC 2770
This is the second of three LBT first binocular light images taken January 11 and January 12. It shows a false-color rendition of the spiral galaxy NGC 2770. Large Binocular Camera team, Rome Observatory [View Larger Image]
The LBT has a light-collecting area equivalent to a single 39-foot (11.8-meter) surface and will combine light to produce the image sharpness equivalent to a single 75-foot (22.8-meter) telescope. It is located on 10,480-foot Mount Graham in southeastern Arizona.

"To have a fully functioning binocular telescope is not only a time for celebration here at LBT, but also for the entire astronomy community," UA Steward Observatory Director, Regents' Professor and LBT Corp. President Peter A. Strittmatter says. "The images that this telescope will produce will be like none seen before. The power and clarity of this machine is in a class of its own. It will provide unmatched ability to peer into history, seeing the birth of the universe."

Regents' Professor and Steward Observatory Mirror Lab Director Roger Angel was one of the UA astronomers who conceived the basic idea for the LBT in the early 1980s. The UA Mirror Lab, world-renowned for pioneering mirror technologies, cast the LBT mirrors in its giant rotating furnace and polished them by a unique stressed-lap technique to virtual perfection. Angel was involved earlier in UA research that is developing adaptive optics technologies for giant telescopes, technologies that defeat atmospheric turbulence.

"The LBT gives me the most satisfaction of any astronomy project I've worked on, because it is very revolutionary, and because it has given Arizona the largest and the best telescope in the world," Angel says. "When all the pieces are in place, the LBT will take images sharper than any other telescope. I think it's the most likely telescope to take the first pictures of planets around other stars because of the unique advanced technologies used to build it."
NGC 2770
This is the third image of NGC 2770 taken January 11 and 12. Large Binocular Camera team, Rome Observatory [View Larger Image]
International cooperation that saw the project through to completion "is remarkable," says John P. Schaefer, chairman of the LBT Corp. board of directors and member of the Research Corp. board of directors. "The LBT project was once just an idea, and now it is the world's most advanced telescope, made possible by international collaboration of over 15 institutions. The completion of this one-of-a-kind instrument reflects what can happen when people come together and work towards a common goal."

LBT Director Richard Green says, "The amount of time and work that was put into this project to reach the point where we are today is immense. We have gone through challenging moments, but to see the telescope operational with both mirrors is a great feeling. Everyone who has worked on this, at all levels, is enormously proud of what has been accomplished."

Passing Through the Plumes; Enceladus Flyby on Wednesday

Written by Fraser Cain
The plumes on Enceladus. Image credit: NASA/JPL/SSI
Mark your calendars, this is going to be an amazing ride. NASA's Cassini spacecraft is going to make a flyby of Saturn's moon Enceladus on Wednesday, March 12, 2008. And this time, the spacecraft is going to fly right through the mysterious geysers of water ice blasting out of the moon's Southern pole. At its closest approach, Cassini is going to get within 50 km (30 miles) of the surface. Now that's close!

It was on a previous flyby that Cassini turned up evidence for the ice geysers in the first place. Images of the moon showed that huge plumes of water ice are pouring out of deep cracks around the moon's southern pole. It's believed that tidal interactions between Enceladus and Saturn are heating the moon's interior. That heat has to escape, and this is how.
The particles really blast out of Enceladus, traveling at 1,285 km/h (800 miles per hour). The plumes expand out to distance three times as large as the moon itself. And this material even seems to be contributing to one of Saturn's rings.
So on Wednesday, scientists will have an opportunity to get some of their questions answered. Cassini will fly on a trajectory that takes it through the edge of the plumes. At this point, it will be about 195 km (120 miles) above the surface. It will get even closer, skimming the moon at just 50 km (30 miles).Although there will be pretty pictures, the main instruments used will be Cassini's particle analyzers. These will study the composition of the plumes themselves - "sniffing and tasting" them.

"There are two types of particles coming from Enceladus, one pure water-ice, the other water-ice mixed with other stuff," said Sascha Kempf, deputy principal investigator for Cassini's Cosmic Dust Analyzer at the Max Planck Institute for Nuclear Physics in Heidelberg, Germany. "We think the clean water-ice particles are being bounced off the surface and the dirty water-ice particles are coming from inside the moon. This flyby will show us whether this concept is right or wrong."


This will actually be the first of four Cassini/Enceladus flybys this year, and so if scientists don't see what they're looking for, there will be other chances.
Original Source:
NASA/JPL Flyby Page

Lixo Espacial

Acredito que todo problema tem a hora "certa" de ser tratado. Se nas nossas primeiras investidas espaciais ficássemos preocupados em não deixarmos partes de foguetes; satélites já inoperantes; peças; resíduos; ferramentas; etc., vagando "soltos" no espaço; certamente o nosso desenvolvimento astronáutico teria sido bem mais lento.

Hoje, várias décadas após o Sputnik, a situação é muito diferente. Por um lado, esses "dejetos" (ou "lixo") gravitando em torno de nosso planeta já são em tão grande número (e o numero deles cresce cada vez mais) que têm ameaçado a segurança de nossos astronautas; naves; satélites; etc.; e em alguns casos, já têm até ameaçado a nossa segurança em terra. Por outro lado, o nosso conhecimento astronáutico chegou a um nível que nos permite investir na procura de soluções práticas e economicamente viáveis para o problema, sem determos nosso desbravamento espacial.

Mês passado um satélite norte americano desgovernado (usado para espionagem) foi destruído por um míssil, felizmente com "sucesso", antes que caísse sobre alguma região de nosso planeta. Esse satélite estava carregado com hidrazina, elemento altamente tóxico. A queda desse satélite em área habitada poderia levar a um número incalculável de mortes.

Em março de 2001 a estação espacial russa Mir, de 120 toneladas, voltou ao nosso planeta em uma queda controlada. Várias partes, algumas com várias toneladas, caíram no Oceano Pacífico Sul, a leste da Nova Zelândia — área essa designada por tratados internacionais como nosso "lixão" espacial.

O "lixo espacial" que mais deixou os cientistas apreensivos foi, sem dúvida alguma, a estação espacial norte americana Skylab, de 69 toneladas, que em julho de 1979 caiu quase que totalmente descontrolada na Terra. Várias de suas partes atingiram o oeste da Austrália e o Oceano Índico. Cerca de quatro anos antes, um estágio de 38 toneladas do foguete Saturno II, que lançou a Skylab, já havia causado apreensão ao cair, também descontroladamente, no Oceano Atlântico, ao sul dos Açores.

Em janeiro de 1979 um satélite militar soviético (Cosmos 954) portando um pequeno reator nuclear ficou descontrolado, vindo a cair no Canadá; felizmente em área desabitada. O serviço de inteligência norte americano chegou a lançar um alarme atômico para os paises ocidentais.

Na madrugada de 11 de março de 1978 partes de um foguete soviético reentraram na atmosfera acima da cidade do Rio de Janeiro e caíram no Oceano Atlântico. Foi um belo espetáculo. Inúmeros fragmentos, entrando em ignição devido ao atrito com a atmosfera, brilharam intensamente, enquanto "cortavam o céu". Se a reentrada tivesse acontecido alguns minutos depois, entretanto, teríamos uma tragédia, pois a queda seria na área urbana do Rio e não no oceano.

Casos como esses em que temos nossas vidas ameaçadas por lixo espacial, aqui, na superfície de nosso planeta, por enquanto ainda são poucos. Entretanto esses corpos, ameaçando nossos satélites, também ameaçam nossas pesquisas; comunicações; informação; economia; etc.; e essa ameaça é diária.

Os números não são precisos, mas segundo levantamento efetuado pela NASA (Agência Espacial Norte Americana), calcula-se que existam por volta de 3,5 milhões de resíduos metálicos; lascas de pintura; plásticos; etc., com dimensões inferiores a um centímetro, orbitando nosso planeta. Objetos entre um e dez centímetros, nessas mesmas condições, devem ser cerca de 17,5 mil; e sete mil com tamanhos maiores que dez centímetros. No total, devemos ter mais de três mil toneladas de lixo espacial orbitando nosso planeta a menos de 200 km de altitude.

Até mesmo partículas ínfimas como pequeníssimas lascas de pintura, podem danificar irremediavelmente uma nave ou um satélite ou mesmo matar um astronauta devido às altíssimas velocidades que adquirem. A velocidade média desses dejetos é da ordem de 25 mil km/h.

O acidente espacial mais grave até hoje registrado aconteceu em julho de 1996. Um satélite militar francês (Cerise) foi atingido por um fragmento de um foguete também francês (Ariane) que dez anos antes havia explodido no espaço. O satélite se desestabilizou, vindo a cair, felizmente de forma controlada, em nosso planeta.

 
Algumas ações (por enquanto ainda tímidas) têm sido realizadas para se enfrentar o problema do lixo espacial. Em fevereiro de 2007, a ONU deu um passo importante nesse sentido, aprovando as "Diretrizes para a Redução dos Dejetos Espaciais", em reunião do Sub-comitê Técnico-Científico do Comitê da ONU para o Uso Pacífico do Espaço (COPUOS).

Tais diretrizes, entretanto, não têm sido seguidas. Em julho passado, por exemplo, fiquei pasmo ao receber a notícia, documentada fotograficamente: Os astronautas Clay Anderson e Fyodor Yurchikhin, "limpando" a Estação Espacial Internacional, descartaram no espaço um tanque de amônia de 636 kg.
 
 
* Renato Las Casas é professor do Departamento de Física do Instituto de Ciências Exatas e Coordenador do Grupo de Astronomia da UFMG
 
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Arquivo UFMG

Hubble reveals the last confessions of a dying star

 
NASA NEWS RELEASE
Posted: March 4, 2008


Credit: NASA/ESA/Hubble Heritage Team (STScI/AURA)
See larger image here

 
Probing a glowing bubble of gas and dust encircling a dying star, NASA's Hubble Space Telescope reveals a wealth of previously unseen structures.

The object, called NGC 2371, is a planetary nebula, the glowing remains of a sun-like star. The remnant star visible at the center of NGC 2371 is the super-hot core of the former red giant, now stripped of its outer layers. Its surface temperature is a scorching 240,000 degrees Fahrenheit. NGC 2371 lies about 4,300 light-years away in the constellation Gemini.

The Hubble image reveals several remarkable features, most notably the prominent pink clouds lying on opposite sides of the central star. This color indicates that they are relatively cool and dense, compared to the rest of the gas in the nebula.

Also striking are the numerous, very small pink dots, marking relatively dense and small knots of gas, which also lie on diametrically opposite sides of the star. These features appear to represent the ejection of gas from the star along a specific direction. The jet's direction has changed with time over the past few thousand years. The reason for this behavior is not well understood, but might be related to the possible presence of a second star orbiting the visible central star.

A planetary nebula is an expanding cloud of gas ejected from a star that is nearing the end of its life. The nebula glows because of ultraviolet radiation from the hot remnant star at its center. In only a few thousand years the nebula will dissipate into space. The central star will then gradually cool down, eventually becoming a white dwarf, the final stage of evolution for nearly all stars.

The Hubble picture of NGC 2371 is a false-color image, prepared from exposures taken through filters that detect light from sulfur and nitrogen (red), hydrogen (green), and oxygen (blue). These images were taken with Hubble's Wide Field Planetary Camera 2 in November 2007, as part of the Hubble Heritage program

Nosso presente em evolução




As alterações no ambiente provocadas pelo homem estão acelerando a mudança de muitos ecossistemas
por Rob Dunn
Os sapos-cururus saltam à noite. Eu os ouço batendo à minha porta ao julgarem erroneamente onde termina meu quarto de hotel e onde começa a floresta. A força com que um sapo grande bate na madeira é impressionante. Mas a força com que os sapos, que são nativos da América Central, atingiram a Austrália é ainda maior. Levados para Queensland em 1935 para combater os besouros que infestavam as plantações de cana-de-açúcar, os sapos se espalharam a partir de seu ponto de entrada como as ondas de choque de uma bomba, com suas pernas enverrugadas e suas línguas supercrescidas lançadas para cada buraquinho possível em um nicho ecológico.

Uma pesquisa recente de Ben Phillips e seus colaboradores da University of Sydney demonstrou que os sapos estão evoluindo à medida que se espalham, aperfeiçoando sua capacidade de adaptação à paisagem australiana. Os sapos à frente da invasão agora têm corpo menor, toxicidade reduzida e pernas relativamente maiores, aparentemente porque os indivíduos com esses traços têm obtido maior sucesso. A fauna nativa evoluiu em resposta aos sapos: a boca de algumas espécies de cobras está diminuindo, por exemplo, porque muitas das cobras com boca grande estavam comendo os venenosos sapos-cururus e morrendo.

Esses exemplos estão mudando a visão que os cientistas têm da velocidade da evolução. Há muito, esse processo tem sido considerado lento, ou até dormente. Porém, cada vez mais os pesquisadores têm observado a evolução em ação. Você deve conhecer alguns exemplos de evolução de bactérias resistentes a medicamentos, ou de pestes agrícolas. Microorganismos e pestes podem mudar mais rapidamente, mas não são os únicos.
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Rob Dunn é ecólogo do departamento de zoologia da North Carolina State University. Ele estuda as relações evolutivas entre animais e plantas e a reação de espécies às mudanças climáticas.

Estados Unidos reprovados em ciências

 

Maioria democrata do Congresso americano dá continuidade a um legado de inação
 
O Congresso americano tem se mostrado uma instituição lenta e irresoluta, principalmente quando a questão é a ciência. Infelizmente, a maioria democrata que assumiu o poder nas eleições na metade de 2006 pouco fez para mudar essa reputação. Os Estados Unidos continuam aumentando suas emissões de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa. Além disso, apesar de o Congresso ter proposto o aumento do financiamento para muitas agências científi cas e laboratórios nacionais, os pesquisadores ainda não têm nenhuma garantia da entrega das verbas e orçamentos prometidos. Aqui estão alguns pontos principais de como o 110º Congresso americano tem lidado com medidas relacionadas à ciência no último ano.

Energia. Promover a eficiência energética e fontes renováveis é vital para contornar o problema dos gases de efeito estufa, mas, em novembro, o projeto de lei da energia do Congresso ficou no limbo legislativo. Em junho, o Senado aprovou uma medida que aumentaria a economia de combustível de carros e caminhões leves da média atual de 10,8 km por litro para 14,6 km por litro em 2020; em agosto, a Câmara aprovou um projeto de lei que rejeitaria subsídios para a indústria do petróleo e do gás e exigiria que as fábricas produzissem 15% de sua eletricidade de fontes renováveis. Infelizmente, os projetos de lei da Câmara e do Senado eram diferentes demais, e o processo usual para reconciliar as medidas foi interrompido. Argumentando que os republicanos do Senado teriam dificultado a escolha de membros para o comitê, a porta-voz da Câmara Nancy Pelosi, da Califórnia, anunciou que os líderes democratas da Câmara e do Senado se esforçariam para chegar a um acordo. No entanto, sob as ameaças de veto do presidente George W. Bush, as propostas mais firmes de eficiência energética sobreviverão? As chances parecem pequenas.

Aquecimento global. Enquanto o projeto de lei da energia fi ca paralisado, o Congresso lançou uma iniciativa paralela para combater o aquecimento, propondo um sistema de "captação e troca" para poluidores industriais. Patrocinado pelos senadores John Warner, da Virgínia, e Joseph Lieberman, de Connecticut, o "Ato de Segurança Climática dos Estados Unidos" pretende reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 60% até 2050. Apesar de o projeto de lei ter apoio dos dois partidos, também pode enfrentar oposição da Casa Branca.
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Genesis Finding: Earth Has a Problem

September 8, 2004, was supposed to be a day of triumph for solar-system exploration. That's when a sealed capsule from NASA's Genesis spacecraft returned to Earth with samples of the solar wind carefully collected in space.

The Genesis spacecraft's sample-return capsule looked hopelessly damaged when recovery crews arrived after its crash landing on September 8, 2004.
NASA
But when a malfunction caused the capsule to plummet from the sky onto Utah's high desert, it initially seemed that both the craft and any hope of salvaging its results were shattered.

Luckily, many of the delicate collectors inside survived the plunge. In particular, a nest of four at the heart of a special concentrator made it. Seven months later, scientists felt confident that the mission's top objective — measuring the relative abundance of oxygen's three isotopes — would still be achieved.

It's been a long road to recovery. The collector plates had to be cleaned of dirt and other contaminants. And a special one-of-a-kind machine, dubbed MegaSIMS, had to be built to extract and measure the solar wind's fingerprint. If nothing else, scientists had to ensure that the abundant oxygen in Earth's atmosphere didn't swamp the delicate balance of trapped gases.

Virtually all oxygen atoms have an atomic weight of 16. A tiny fraction of them have a weight of 18, and even fewer are 17. The ratios of these have emerged as very sensitive indicators of where something formed in the solar system. For example, the ratios for Earth and its Moon are identical, arguing that their formation was somehow intimately coupled. But the ratios for Mars (as derived from Martian meteorites) are somewhat different. Those in the most primitive meteorites — and particularly in tiny nuggets called calcium-aluminum inclusions (CAIs), the most ancient solar-system matter known — are very different.

The Sun represented a critical missing piece of this isotopic puzzle. Cosmochemists assume that whatever atoms populate the solar wind must be representative of what's in the Sun itself and therefore a sample of the raw mix from which the planets formed. So would the Sun's oxygen ratios match those of Earth or of the ancient meteorites? The very framework of planetary formation hung in the balance. It's a fundamental question that Genesis was designed to answer.

Finally, the results are in. At the 39th annual Lunar and Planetary Science Conference in Houston, Texas, Kevin McKeegan (University of California, Los Angeles) announced that the Sun has proportionately far more oxygen-16, relative to oxygen-17 and -18, than is present in terrestrial seawater. But the solar ratios follow the same trend seen in primitive meteorites.

Suddenly, Earth is the odd planet out. "We had little idea what the Sun's ratios should be," McKeegan told me after his presentation. Now, he says, there's "no plausible model" to make Earth with the oxygen ratios it exhibits. "It's always been a challenge to supply Earth with the water it has. And now we're wondering how it got the rocks it has."

That view was echoed by Robert Clayton, a University of Chicago cosmochemist who's recognized as the grand master of oxygen-isotope research. "The CAIs were thought to be the anomaly and we were normal," Clayton explained. "But this result has turned that idea upside down."

With cosmochemists suddenly caught between a rock and a hot place, they will likely turn to the outer solar system for more clues to the isotopic puzzle. It's possible that the European Space Agency's Rosetta spacecraft will determine the 17O/18O ratio of its target, Comet 67P/Churyumov-Gerasimenko, when it arrives in May 2014.

Until then, the Genesis team can take great satisfaction not just in having salvaged their mission, but in underscoring once again how little we know about how our strange and wonderful home planet came to exist.

A Peruvian mystery

A small space rock crashed in the Peruvian Andes last September, smashing scientists' ideas about what objects are capable of producing impact craters.
Richard Talcott
Carancas
The 49-foot-wide (15m) Carancas crater in Peru surprised scientists because it formed from the impact of a fragile stony meteorite. Peter Schultz [View Larger Image]
Around noon September 15, 2007, residents in the town of Carancas, Peru, saw a fireball streaking overhead. Eyewitnesses reported the fireball had a luminous head and a white tail. The resulting explosion smashed windows up to 0.6 mile (1 kilometer) away and created a crater 49 feet (15 meters) across. The impact gouged out some 4,500 cubic feet (130 cubic meters) of a dry stream bed and flung it up to 330 yards (300m).

Nothing appeared odd about all this — until scientists examined the scene in detail. Two groups reported on their investigations Tuesday at the 39th Lunar and Planetary Science Conference in Houston. Peter Schultz of Brown University and Thomas Kenkmann of the Museum für Naturkunde, Mineralogie, at Humboldt-Universität Berlin, described their team's startling findings. "This just isn't what we expected," says Schultz. "It was to the point that many thought this was fake."

The surprise arose when the researchers realized the impacting body was a stony meteorite, a fragile type scientists thought would get ripped to pieces as it tore through Earth's atmosphere. Obviously, that didn't happen. The atmosphere typically slows such a meteorite way down, and it leaves a small pit — not a crater — when it hits the ground. "But this meteorite kept on going at a speed 40 to 50 times faster than it should have been going," or about 15,000 mph (24,000 km/h), says Schultz.

Schultz thinks the object survived because it was moving so fast. The fragments of the disintegrating meteorite couldn't escape the fireball's shock wave, and reformed into a more aerodynamic shape. Like a football spiraling through the air, the incoming meteorite easily penetrated the atmosphere.

If Schultz is right, many craters created by stony-meteorite impacts could exist. Unfortunately, weathering would render them unrecognizable within a short period. Already, the Carancas crater is losing many of the characteristics that make it an obvious impact site. "You just wonder how many other lakes and ponds were created by stony meteorites," says Schultz.
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Getting To Know Mercury

I'm in Houston, Texas, this week for the annual Lunar and Planetary Science Conference. Researchers first started gathering here in the late 1960s to discuss what they've learned from the Apollo missions. Since then the meeting has grown enormously, to roughly 2,000 attendees from all over the world. I'll have my hands full trying to glean all the exciting new discoveries that'll be presented.

This year's highlight wasn't Moon rocks (though moonwalkers John Young and Harrison "Jack" Schmitt were in the audience) but rather what the Messenger spacecraft has taught us about mysterious Mercury.

There were 23 presentations about the craft's January 14th flyby yesterday — and although nothing particularly astounding came out of those, it's impressive to see what can be gleaned about a planet from one quick visit. In the parlance of mission controllers, Messenger's flyby was completely "nominal." All of its experiments worked well, delivering 1,213 images and about 500 megabytes of data in total to waiting scientists.

One much-anticipated result didn't involve an instrument at all. The spacecraft sped up and slowed down by 1.3 km per second as it passed the planet, and by tracking its velocity to an accuracy of about 1 centimeter per second, it's possible to map the planet's gravity field and deduce what's inside.

David Smith (NASA/Goddard Space Flight Center) reported that the craft experienced a larger perturbation than expected, and the only way he can make sense of the results is if some large concentration of mass lies hidden beneath the surface somewhere along the flyby track. Such "gravity anomalies" are pretty common on the Moon, especially under the mare basins. Smith figures Mercury's must be somewhere near 15° south, 58° east, a location hidden in darkness during the flyby.

A second revelation came from Messenger's laser altimeter, which bounces rapid-fire pulses of laser light off the planet and carefully times their round-trip times to determine surface elevations. The good news, says team leader Maria Zuber (MIT) isn't anything that the altimeter revealed in particular — it's that the instrument worked far better than expected. It was able to pick up reflections not only from directly below the spacecraft but also from up to 70° off to the side — and at ranges of more than 1,500 km (1,000 miles). This is important, because it means that once Messenger finally settles into orbit three years from now, the altimeter will be able to "see" into the permanently shadowed craters at Mercury's poles, which are thought to contain trapped water ice.

Finally, Jim Head (Brown University) addressed the enigmatic "smooth plains" that cover pretty much everywhere on Mercury that isn't a crater. After Mariner 10 flew past the planet in the mid-1970s, geologists couldn't agree whether these smooth areas were caused by widespread volcanic eruptions (as has occurred on Venus) or by blankets of debris dumped across the landscape by a series of enormous impacts. On closer inspection, Head says, the plains appear to be lava flows. But they're all quite ancient — he sees no evidence (yet) that Mercury is volcanically active today.

Color-wise, Mercury is pretty bland, though the team has found some pink- and orange-tinged areas that look tantalizing. I was hoping to hear more about the composition of Mercury, and in particular whether the surface chemistry offers any hints as to why this planet is so dense and iron rich. (Curiously, there's very little iron on the surface of Mercury itself.) But if the mission's geochemists know the answer, they were mum yesterday. Chances are we'll hear more when they publish the complete flyby wrap-up in a forthcoming issue of Science magazine.

Up close and personal with Enceladus

On March 12, the Cassini spacecraft will get its closest view of Saturn's icy moon to date.
Provided by NASA
Scars on an active world
This nearly equatorial view shows cratered regions on Enceladus in the central part of its leading hemisphere and high northern latitudes. Much of the rest of the geologically active moon is relatively crater free and covered by fractures and folds.

The Cassini spacecraft's narrow-angle camera captured this view June 28, 2007. NASA/JPL/Space Science Institute [View Larger Image]
March 10, 2008
NASA's Cassini spacecraft will make an unprecedented "in your face" flyby of Saturn's moon Enceladus.

The spacecraft, orchestrating its closest approach to date, will skirt along the edges of huge Old-Faithful-like geysers erupting from giant fractures on the south pole of Enceladus. Cassini will sample scientifically valuable water-ice, dust and gas in the plume.

The source of the geysers is of great interest to scientists who think liquid water, perhaps even an ocean, may exist in the area. While flying through the edge of the plumes, Cassini will be approximately 120 miles from the surface. At closest approach to Enceladus, Cassini will be only 30 miles from the moon.

"This daring flyby requires exquisite technical finesse, but it has the potential to revolutionize our knowledge of the geysers of Enceladus. The Cassini mission team is eager to see the scientific results, and so am I," says Alan Stern, associate administrator of NASA's Science Mission Directorate, Washington.

Scientists and mission personnel studying the anatomy of the plumes have found that flying at these close distances poses little threat to Cassini because, despite the high speed of Cassini, the plume particles are small. The spacecraft routinely crosses regions made up of dust-size particles in its orbit around Saturn.

Cassini's cameras will take a back seat on this flyby as the main focus turns to the spacecraft's particle analyzers that will study the composition of the plumes. The cameras will image Enceladus on the way in and out, between the observations of the particle analyzers.

Images will reveal northern regions of the moon previously not captured by Cassini. The analyzers will "sniff and taste" the plume. Information on the density, size, composition and speed of the gas and the particles will be collected.

"There are two types of particles coming from Enceladus, one pure water-ice, the other water-ice mixed with other stuff," says Sascha Kempf, deputy principal investigator for Cassini's Cosmic Dust Analyzer at the Max Planck Institute for Nuclear Physics in Heidelberg, Germany. "We think the clean water-ice particles are being bounced off the surface and the dirty water-ice particles are coming from inside the moon. This flyby will show us whether this concept is right or wrong."

In 2005, Cassini's multiple instruments discovered that this icy outpost is gushing water vapor geysers out to a distance of three times the radius of Enceladus. The moon is only 310 miles in diameter, but despite its petite size, its one of the most scientifically compelling bodies in our solar system. The icy water particles are roughly one ten-thousandth of an inch, or about the width of a human hair. The particles and gas escape the surface at jet speed at approximately 800 miles per hour. The eruptions appear to be continuous, refreshing the surface and generating an enormous halo of fine ice dust around Enceladus, which supplies material to one of Saturn's rings, the E-ring.

Several gases, including water vapor, carbon dioxide, methane, perhaps a little ammonia and either carbon monoxide or nitrogen gas make up the gaseous envelope of the plume.

"We want to know if there is a difference in composition of gases coming from the plume versus the material surrounding the moon. This may help answer the question of how the plume formed," says Hunter Waite, principal investigator for Cassini's Ion and Neutral Mass Spectrometer at the Southwest Research Institute, San Antonio.

This is the first of four Cassini flybys of Enceladus this year. In June, Cassini completes its prime mission, a 4-year tour of Saturn. Cassini's next flyby of Enceladus is planned for August, well into Cassini's proposed extended mission. Cassini will perform seven Enceladus flybys in its extended mission. If this encounter proves safe, future passes may bring the spacecraft even closer than this one. How close Cassini will be allowed to approach will be determined based on data from this flyby.

Earth-like planets around Alpha Centauri?

BY EMILY BALDWIN
ASTRONOMY NOW

Posted: February 12, 2008

Alpha Centauri, the closest star system to our Solar System, should harbour detectable Earth-like planets, according to a new study by astronomers at the University of Santa Cruz.


All-sky map showing the location of Alpha Centauri, the closest stellar system to the Sun, and one which may offer favourable conditions to terrestrial life. Image: NOAA.

Computer simulations of planet formation were performed to show that terrestrial planets are likely to have formed around one of the three stars in the system, Alpha Centauri B. Moreover, the planets would have formed in the 'habitable zone", where liquid water can exist on the planet's surface. Although many different simulations were performed, starting with a variety of different initial conditions, in every case a system of multiple planets evolved with at least one planet about the size of Earth.

The team are confident that a rocky, Earth-like planet could be detected around Alpha Centauri A using the existing Doppler detection method, which has already revealed the majority of the 228 known extrasolar planets. "If they exist, we can observe them," said Guedes, who is the first author on the paper describing the new findings. The Doppler method measures the shift in light from a star to detect the tiny wobble induced by the gravitational tug of an orbiting planet. Detecting small planets is particularly challenging because of the relatively small wobble induced in the parent star, and around five years worth of observations would be needed to detect an Earth-like planet around Alpha Centauri B. But this star offers favourable observing conditions because its position in the sky gives it a long period of observability from the Southern Hemisphere each year. An observation program using the 1.5 metre telescope at the Cerro Tololo Inter-American Observatory in Chile is planned to intensively study Alpha Centauri A and B in the hope to detect real planets similar to the ones that emerged in the computer simulations. "I think the planets are there, and it's worth a try to have a look," co-author Laughlin said.

Neighbor may harbor earthlike neighbor

Computer simulations have led astronomers at the University of California, Santa Cruz, to believe terrestrial planets likely have formed around Alpha Centauri B.
Provided by the UC, Santa Cruz
Alpha Centauri
The bright stars Alpha Centauri A and B form a close binary as they are separated by only 23 times the Earth- Sun distance - slightly greater than the distance between Uranus and the Sun. In the above picture, the brightness of the stars overwhelm the photograph causing an illusion of great size, even though the stars are really just small points of light. STScI Digitized Sky Survey, Anglo-Australian Observatory
March 10, 2008
A rocky planet similar to Earth may be orbiting one of our nearest stellar neighbors and could be detected using existing techniques, according to a new study led by astronomers at the University of California, Santa Cruz.

The closest stars to our Sun are in the three-star system called Alpha Centauri, a popular destination for interstellar travel in works of science fiction. UCSC graduate student Javiera Guedes used computer simulations of planet formation to show that terrestrial planets are likely to have formed around the star Alpha Centauri B and to be orbiting in the "habitable zone" where liquid water can exist on the planet's surface. The researchers then showed that such planets could be observed using a dedicated telescope.

"If they exist, we can observe them," said Guedes, who is the first author of a paper describing the new findings. The paper has been accepted for publication by the Astrophysical Journal.

Coauthor Gregory Laughlin, professor of astronomy and astrophysics at UCSC, said a number of factors converge to make Alpha Centauri B an excellent candidate for finding terrestrial planets. The Doppler detection method, which has revealed the majority of the 228 known extrasolar planets, measures shifts in the light from a star to detect the tiny wobble induced by the gravitational tug of an orbiting planet. Factors that favor the use of this technique for Alpha Centauri B include the brightness of the star and its position in the sky, which gives it a long period of observability each year from the Southern Hemisphere, Laughlin said.

Detecting small, rocky planets the size of Earth is challenging, however, because they induce a relatively small wobble in their host stars. According to Laughlin, five years of observations using a dedicated telescope would be needed to detect an Earth-like planet around Alpha Centauri B.

Coauthor Debra Fischer of San Francisco State University is leading an observational program to intensively monitor Alpha Centauri A and B using the 1.5-meter telescope at the Cerro Tololo Inter-American Observatory in Chile. The researchers hope to detect real planets similar to the ones that emerged in the computer simulations.

"I think the planets are there, and it's worth a try to have a look,"
Laughlin said.

To study planet formation around Alpha Centauri B, the team ran repeated computer simulations, evolving the system for the equivalent of 200 million years each time. Because of variations in the initial conditions, each simulation led to the formation of a different planetary system. In every case, however, a system of multiple planets evolved with at least one planet about the size of Earth. In many cases, the simulated planets had orbits lying within the habitable zone of the star.

Empresa se junta a cientistas para lançar propaganda no espaço

Publicada em 11/03/2008 às 14h20m
O Globo OnlineEFE
O professor Darren Wright - Reprodução / Universidade de Leicester
MADRID - A Terra ficou pequena para as empresas de publicidade. No próximo dia 12 de junho, a disputa por clientes chegará ao espaço quando for lançado um comercial dirigido a possíveis consumidores extraterrestres de salgadinhos de milho. Um grupo de cientistas da Universidade de Leicester, na Inglaterra, associados a uma marca popular de salgadinhos, enviará um anúncio em vídeo para a estrela Ursa Maior 47 por meio do Radar de Ultra Freqüência de 500 megahertz. A propaganda, que viajará pelo Sistema Solar a 4,2 anos luz de distância, chegará a seu destino em 2050.
O anúncio, de acordo com a universidade inglesa, será emitido com uma potência de 10.000 watts do Centro Espacial de Svalbard, no Ártico, localizado entre a Noruega e o Pólo Norte. O professor Darren Wright, do departamento de Física e Astronomia, admite que "a idéia de transmitir um anúncio ao espaço pode ser motivo de controvérsia, mas não deixa de ter interesse científico".
" Pode ser uma prova para futuras comunicações de longo alcance e nos dá a oportunidade de dizer ao universo que estamos aqui "

"Pode ser uma prova para futuras comunicações de longo alcance e nos dá a oportunidade de dizer ao universo que estamos aqui", diz Wright, em comunicado da universidade, referindo-se aos seres humanos.
A empresa patrocinadora da aventura, fabricante dos salgadinhos, pertence à divisão de alimentos de uma das mais importantes marcas de refrigerantes do mundo. O conteúdo do anúncio ainda está sendo decidido: a marca de salgadinhos lançou uma promoção para que os consumidores participem pela internet. O comercial de TV ganhador chegará às estrelas.
O comercial de 12 de chegará a possíveis planetas que orbitam a constelação de Ursa Maior aproximadamente em junho de 2050, tendo em vista que viaja à velocidade da luz. Sem levar em conta o tempo que demorariam os supostos extraterrestres para decifrar o sistema binário no qual se vai emitir o anúncio, a resposta - talvez uma ordem de compra dos aperitivos em questão - não poderia chegar à Terra antes de 2092. Trata-se , portanto, de um investimento a longo prazo.
Esta não é, entretanto, a primeira vez que se lança uma mensagem ao espaço. A nave Voyager I, lançada em 1977, levava um disco de cobre com mensagens de saudação gravadas na Terra, gravuras em vários idiomas e mais de cem fotografias. A mensagem da Voyager viaja mais lentamente do que a dos aperitivos - ela ainda está saindo do Sistema Solar e levará dezenas de milhares de anos para chegar perto da estrela Alfa Centauro, a mais próxima, que está a 4,2 anos luz de nós.

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