sexta-feira, 27 de junho de 2008

Marte, suolo compatibile con la vita

Annuncio degli scienziati che seguono la missione della sonda Phoenix". Un tipo di tereno simile a quello che si troverebbe nel vostro giardino" . Marte, suolo compatibile con la vita"Si potrebbero piantare asparagi". Il pianeta ricco di sostanze "nutrienti per sostenere la vita passata, presente e futura"Nell'emisfero Nord il cratere più grande del sistema solare. "Impatto cosmico"



Il braccio meccanico della sonda Phoenix al lavoro e un campione del suolo di Marte.


Los Angeles- Su Marte esistono le condizioni per la vita. L'annuncio è stato dato dagli scienziati della Nasa responsabili della missione della sonda Phoenix, giunta sul pianeta dopo un viaggio di dieci mesi. Sommato a quello delle tracce di acqua individuate nel metro cubo di suolo raccolto dal braccio robotizzato e analizzato dalla sonda apre la strada a scenari che fino ad oggi era solo possibile ipotizzare. E nell'emisfero settentrionale sono state individuate le tracce di un gigantesco impatto cosmico. "Abbiamo trovato quelli che sembrano essere i requisiti base, cioè le sostanze nutrienti per sostenere la vita nel passato, nel presente o nel futuro", ha dichiarato lo scienziato Sam Kounaves. Questo, però non significa che esista la prova della esistenza in passato di vita sul Pianeta Rosso. "E' il tipo di suolo che potrebbe essere trovato nel vostro giardino, ricco cioè di sostanze alcaline - ha aggiunto lo scienziato - E' un suolo dove potrebbero crescere degli asparagi. Sono dati molto eccitanti per noi". Marte, però, ha in serbo molte altre sorprese. Le sonde della Nasa Mars Reconnaissance Orbiter e Mars Global Surveyor hanno fotografato quello che potrebbe essere il cratere più grande del nostro sistema solare. Stando a quanto riferito dagli scienziati del Jet Propulsion Laboratory dell'Agenzia spaziale statunitense. Il gigantesco cratere è situato nell'emisfero settentrionale di Marte, chiamato conca Boreale, e copre circa il 40 per cento della superfice del pianeta. Potrebbe essere stato creato da un impatto cosmico risalente a 3,9 miliardi di anni fa, vale a dire all'inizio della formazione del sistema solare. E' largo 8.500 chilometri ed è quattro volte più grande del cratere risultato da un'altra collisione, chiamato Hellas, nell'emisfero meridionale di Marte. "Sono dati impressionanti - ha affermato l'esperto della Nasa Michael Meyer - che hanno implicazioni non soltanto in relazione all'evoluzione di Marte ma anche della Terra". Dati che potrebbero aiutare a risolvere un grande mistero: perché i terreni degli emisferi di Marte sono così differenti?


La Repubblica , 27 giugno 2008

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Abundância de planetas na galáxia é boa notícia para a busca de vida ET

Pesquisas indicam que há muitos astros como a Terra em torno de estrelas próximas.Novas técnicas e missões não-tripuladas devem facilitar detecção desses corpos.

Para aqueles de nós que ainda sentem falta do fim da franquia “Star Trek” e da sua visão do cosmos como uma boate tremendamente multicultural e por vezes letal, o anúncio na semana passada de que muitas estrelas em nossa galáxia estão circundadas por planetas do tamanho da Terra foi, francamente, de outro mundo.

Busca por vida alienígena ficou um pouco mais palpável (Foto: Serge Bloch/NYT)
Os novos planetas detectados estão perto demais de seus pais estelares para ter chances de abrigar até mesmo vida microbiana. Apesar disso, a descoberta deu um impulso aos astrônomos e pesquisadores de vida alienígena. Para começar, os planetas são bastante compactos, o que é bom. Na década passada, astrônomos encontraram algo como 250 planetas extra-solares, mas a maioria era proibitivamente jupiteriana: sacos de gás celestial provavelmente sem superfície sólida e com centenas de vezes a massa da Terra. No novo relatório, Michael Mayor e seus colegas do Observatório de Genebra dizem ter encontrado 45 planetas que são apenas algumas vezes tão sólidos quanto nossa querida base azul, significando que eles, como a Terra, provavelmente são feitos de rocha. O cálculo é proporcionalmente impressionante: uma em três estrelas pesquisadas mostrou sinais de abrigar planetas sólidos, e outros pesquisadores realizando estudos parecidos dizem que o número pode estar mais perto de um para dois. E embora os 45 planetas na lista de Genebra sejam todos “adoradores de estrelas”, como foi colocado por um astrônomo, com períodos orbitais de 2 a 50 dias – até mesmo Mercúrio precisa de quase três meses para circunavegar o Sol –, pesquisadores estão confiantes de que outros planetas de rocha ainda serão descobertos a distâncias de seus sóis comparáveis com as da Terra.

Viés em favor dos maiores
Sara Seager, uma teórica planetária do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, diz que astrônomos caçam planetas detectando intrigantes vibrações induzidas por eles em suas estrelas hospedeiras, um método que detecta seletivamente os grandes demais ou perto demais. Apesar disso, diz ela, “o fato é que, assim que os astrônomos começaram a procurar por planetas de pouca massa, eles encontraram um monte, e isso representa um grande avanço”. Apenas imagine o que uma análise mais detalhada revelaria.

Para alguns teóricos, os novos resultados garantem virtualmente a existência de outros mundos parecidos com a Terra. “Imagine que você tem uma tribo, e os membros mais notáveis são os guerreiros, porque são aventureiros, vagueiam pelos arredores, e são os primeiros a serem vistos”, diz Douglas N. C. Lin, professor de astronomia e astrofísica da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. “Mas você sabe que para cada guerreiro, há uma família inteira por trás.” Lin continuou: “Assim que extrapolar os guerreiros, você vê o tamanho que pode ter a população no fundo da floresta, então a presença dessas super-Terras a uma curta distância implica que há conjuntos de outros planetas mais ao longe". Planetas potencialmente agradáveis. “Eu imaginaria que uma fração significativa de estrelas como o Sol, talvez mais de 10%, tenha planetas habitáveis a seu redor,” diz Lin. Habitáveis ou abomináveis, não se pode escapar dos planetas. “Quando uma estrela é formada, ela provavelmente terá planetas”, diz Seth Shostak, cientista-sênior no Instituto SETI em Mountain View, Califórnia. “Eles são como aquelas facas dadas gratuitamente quando se compra uma churrasqueira.”

Colapso benévolo
Quando uma nuvem de poeira e gás sofre um colapso para criar uma nova estrela, girando cada vez mais rápido à medida que encolhe, forças concorrentes à da gravidade, pressão e rotação causam parte de seu achatamento em forma de disco – como a saia de uma patinadora voa em círculos quando ela coloca seu braço para trás para um giro. Os planetas, por sua vez, se condensam a partir da poeira, gás e gelo daquele disco central, em seqüências que os pesquisadores apenas começaram a modelar. Na visão de Lin, a evolução planetária é um tipo de evento darwinista, à medida que planetas embrionários competem para aumentar seus tamanhos buscando “comida” pesada no disco, enquanto lutam para não serem consumidos por um irmão ou puxados para dentro da estrela mãe. Se há planetas em abundância, cientistas suspeitam de que também haja vida em abundância, pelo menos do tipo microbiano. Afinal de contas, dizem eles, o surgimento da vida aqui foi relativamente rápido, talvez 800 milhões de anos após o nascimento da Terra — e, então, ficou unicelular pelos próximos 3 bilhões de anos. Ansiosos para identificar outras candidatas a Gaia, os astrônomos têm grandes esperanças na nave espacial Kepler, a ser lançada em fevereiro de 2009. A Kepler adotará uma abordagem diferente em sua análise planetária, diz Seager, buscando não apenas vibrações estelares mas também “pequenas quedas de brilho”, possíveis sinais de um planeta transitando através da face distante do Sol. Kepler irá rastrear 100 mil estrelas por quatro anos, o suficiente para detectar os cruzamentos ocasionais de quaisquer planetas com órbitas vagarosas como o nosso.

Era dos Descobrimentos
“Isso será parecido com a grande era da exploração do século 16”, diz Shostak. “Vamos saber que fração de estrelas tem planetas”, e o mais importante, “que fração é formada por planetas pequenos e terrestres.” Com esse abrangente atlas planetário em mãos, podemos escolher os lugares mais dignos de novas investigações: planetas que estão relativamente perto, e mais próximos do tipo que conhecemos melhor. Podemos procurar planetas rochosos que seguem caminhos estáveis, envoltos por nuvens ou vapor d’água que indiquem oceanos líquidos por baixo, e talvez oxigênio atmosférico, sinal da existência de uma biosfera. "O oxigênio é tão reagente que não deveria estar na atmosfera a menos que esteja sendo produzido por algo como a fotossíntese”, diz Seager. “É um enorme indicador de vida.” Podemos nunca visitar esses mundos pessoalmente, mas quem sabe poderemos conhecê-los melhor à distância. “Poderíamos enviar algo do tamanho de uma bola de golfe”, diz Shostak. “Poderíamos mandar algo com olhos robóticos, narizes, orelhas, dedos, todos os sentidos que tornam as coisas interessantes, evitando o risco de entrar num foguete, mas vivendo a aventura da mesma forma.” Que vivamos de maneira longa e próspera, com nossas cabeças nas estrelas, mas nossos pés mortais com segurança no solo.
Natalie Angier
Do 'New York Times'

Estudo diz que Universo é mais transparente do que cientistas pensavam

Madri, 26 jun (EFE).- O Universo é mais transparente do que estabeleciam até agora os modelos científicos, o que obrigaria a buscar novos enfoques para explicar a formação e a evolução das galáxias, depois que um grupo de cientistas detectou uma radiação a mais de cinco bilhões de anos luz.É o que diz um estudo baseado em observações do telescópio Magic, situado na ilha canária de La Palma, cuja conclusão principal é de que o Universo não é tão opaco como postulam os modelos atuais de luz extragaláctica de fundo.

Colisão na infância definiu futuro do planeta Marte


Concepção artística de Marte sofrendo o impacto gigante que moldou sua superfície (Foto: Divulgação)



Marte nunca foi um planeta de muita sorte mesmo. Mas um episódio em particular no princípio de sua história pode ter marcado para sempre o destino daquele mundo. Cientistas acabam de confirmar que o planeta vermelho foi vítima de um impacto gigantesco -- de deixar aquele que matou os dinossauros no chinelo -- há cerca de 4 bilhões de anos. A pancada deixou uma "cicatriz" imensa na superfície marciana, que só agora foi propriamente identificada pelos pesquisadores, de tão grande que era. É uma elipse de 10 mil quilômetros de largura, que só não foi identificada antes porque estava parcialmente camuflada pelo surgimento dos grandes vulcões marcianos por cima dela, numa etapa posterior da história do planeta. A configuração da superfície marciana, na verdade, sempre foi um mistério. Os cientistas passaram muito tempo intrigados com a grande diferença de topografia dos hemisférios Norte e Sul do planeta. Enquanto o Norte parece liso, com a crosta mais fina, o Sul era muito mais acidentado, e a crosta muito mais espessa. Mapeando essa diferença da forma mais acurada possível, o grupo de Jeffrey Andrews-Hanna, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), acaba de identificar a elipse-cicatriz e desfazer o mistério: o hemisfério Norte marciano foi vítima de um impacto gigante. A pancada, do que se sabe nessa região do Sistema Solar, é a segunda maior de que se tem notícia. Maior que essa, só mesmo a que envolveu a Terra, no comecinho de sua história, quando um objeto mais ou menos do tamanho de Marte colidiu com o planeta em formação, dando origem à Lua. Mas a megapancada marciana foi a única que deixou traços na superfície para que identificássemos corretamente. "Impactos maiores certamente ocorreram, mas eles não deixaram crateras para trás", disse ao G1 Andrews-Hanna. "O impacto que formou a Lua deve ter derretido a maior parte da porção externa da Terra, deixando para trás o que chamamos de 'oceano de magma' cobrindo a superfície." Andrews-Hanna indica que a elipse gigante de Marte -- batizada de bacia Borealis -- é a maior cicatriz de impacto já observada, quatro vezes maior que suas concorrentes principais (as bacias Hellas e Utopia, em Marte, e Aitken, na Lua). Os resultados do grupo de Andrews-Hanna foram publicados na edição desta semana do periódico científico "Nature". Também foram divulgados dois outros estudos, um vindo do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) e outro da Universidade da califórnia em Santa Cruz. O primeiro, comandado por Margarita Marinova, investigou em que condições um impacto desses pode ter produzido a cicatriz deixada em Marte. "Com base na simulações de Marinova e seus colegas, o objeto que atingiu o planeta devia ter um diâmetro de cerca de 2.000 km -- eles dão uma faixa que vai de 1.600 a 2.700 km", afirma Andrews-Hanna. O segundo, liderado por Francis Nimmo, modelou os resultados do impacto sobre a superfície de Marte, incluindo efeitos causados sobre o hemisfério que não foi atingido pela pancada cósmica. Para os cientistas, é muito importante identificar esse que é o primeiro episódio registrado da vida do planeta vermelho. "Na verdade, tudo que está preservado no registro geológico de Marte é mais novo que esse impacto", diz Andrews-Hanna. "Não temos meio de saber como era o planeta antes do impacto, mas é certo que um evento dessa magnitude teria afetado todos os aspectos da evolução subseqüente de Marte, incluindo clima e atmosfera. Esse foi provavelmente o evento definidor para produzir o planeta Marte que conhecemos hoje."
Globo on line

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Nasa e ESA se aliam para descobrir segredos dos buracos negros


Barcelona, 25 jun (EFE) - As agências espaciais americana, Nasa, e européia, ESA, destinarão mais de US$ 2 bilhões e 15 anos de trabalho para tentar detectar as ondas gravitacionais previstas por Albert Einstein na Teoria da Relatividade e revelar, assim, os segredos que se escondem por trás dos buracos negros.A aliança das agências espaciais americana e européia se materializará no projeto LISA, que tentará comprovar, pela primeira vez na história, a existência da radiação gravitacional, ou seja, as ondas geradas em grandes cataclismos astrofísicos.

Imagem arquivo

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Nasa lança com sucesso novo telescópio espacial


O telescópio espacial Glast, da Nasa, foi lançado com sucesso nesta quarta-feira do Cabo Canaveral, na Flórida. O Glast vai explorar alguns dos eventos mais violentos do universo, que emitem enormes quantidades de energia na forma de raios gama. O telescópio será usado para observar grandes explosões cósmicas, buracos negros gigantes que lançam matéria no universo e estrelas de nêutrons densas com fortes campos magnéticos. O observatório espacial de US$ 690 milhões vai coletar imagens de alta definição do universo em raios gama.

Da BBC

Missão de nave que deixou Sistema Solar em busca de ETs faz 25 anos

Pioneer 10 deixou o Sistema Solar em 1983 com informações sobre a Terra.Último contato ocorreu em 2003, quando nave estava a 12 bilhões de quilômetros daqui.




Em 13 de junho de 1983, a nave Pioneer 10 abandonou o Sistema Solar em busca de seres de outros mundos para entregar a eles uma mensagem do Homem que povoa o pequeno planeta Terra. A nave partiu a esse encontro às cegas no dia 2 de março de 1972 montada em um foguete Atlas-Centaur de três módulos que a colocou na órbita de Júpiter a mais de 51.850 km/h, a máquina mais veloz fabricada pelo homem até então.

Além dos instrumentos com os quais transmitiu informação sobre os planetas de nosso sistema, a Pioneer 10 levava consigo uma placa de ouro que descreve o Homem, nossa aparência e a data do começo da missão. O último contato de rádio com o Centro Glenn de Pesquisa da Nasa (agência espacial americana) que tinha o controle da missão ocorreu em 23 de janeiro de 2003.Na ocasião, o mensageiro espacial do homem se encontrava a 12,160 bilhões de quilômetros da Terra, além do cinturão de asteróides, de Júpiter e de Plutão.

Segundo engenheiros da Nasa, as transmissões da "Pioneer 10" morreram devido ao esgotamento da fonte radioisotópica de energia da nave. "Para nós, a missão terminou quando foram interrompidas as comunicações. Não sabemos nada da 'Pioneer 10', mas supomos que continuou sua viagem pelo cosmos na busca de seu destino final", disse um porta-voz do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, em inglês) da Nasa. "Passou-se toda uma geração e quem tinha em mãos a missão, engenheiros e cientistas, já não estão conosco", acrescentou. Entretanto, suas façanhas científicas estão longe de ficar no esquecimento e a "Pioneer 10" continua sendo considerada uma das grandes façanhas da exploração espacial dos Estados Unidos.

Em 15 de julho de 1972, a "Pioneer 10" ingressou no cinturão de asteróides, uma zona de mais de 288 milhões de quilômetros de largura e mais de 80 milhões de quilômetros de espessura. O cinturão é povoado por milhões e milhões de corpos que vão desde partículas de pó estelar até massas de rochas de milhares de quilômetros de diâmetro. Desta região a nave foi para Júpiter, planeta em frente do qual cruzou em 3 de dezembro de 1973.

A "Pioneer 10" foi a primeira nave espacial que fez observações diretas e transmitiu imagens em primeiro plano de Júpiter. Também enviou informação sobre seus cinturões de radiação, localizou seus campos magnéticos e constatou que esse planeta é gasoso. Após seu encontro com Júpiter e passar além da órbita de Plutão, o "ex-planeta" mais distante do Sol, a "Pioneer 10" explorou os extramuros do Sistema Solar e estudou o vento do Sol e os raios cósmicos que invadem a parte da Via Láctea onde se encontra a Terra. A nave continuou fornecendo informação sobre os extremos do Sistema Solar até que se deu oficialmente por concluída sua missão, em 31 de março de 1997. "A 'Pioneer 10' foi uma pioneira no mais rígido sentido da palavra. Após deixar Marte para trás em sua viagem rumo às profundezas do espaço, entrou em lugares onde nunca tinha chegado algo construído pelo homem", disse então Colleen Hartman, diretora da Divisão de Prospecção do Sistema Solar na Nasa. "A 'Pioneer 10' figura entre as missões mais históricas e mais ricas em prospecção científica empreendidas", acrescentou.

Para Larry Lasher, que dirigiu o projeto, a "Pioneer 10" cumpriu seus objetivos além do esperado. "Originalmente designada como uma missão de 21 meses, a 'Pioneer 10' durou mais de 30 anos. Poderíamos dizer que valeu cada centavo gasto", manifestou. Os cientistas admitem que não sabem o que aconteceu com a "Pioneer 10" nos últimos anos de uma viagem virtualmente eterna. Caso não tenha acontecido nada, o mensageiro do homem no espaço interestelar deveria estar agora se deslocando em direção à estrela vermelha Aldebarã, no centro da constelação de Touro e vai demorar dois milhões de anos para chegar a seu destino final.

Da EFE
Foto NASA

Ônibus espacial Discovery inicia viagem de volta à Terra

Nave americana se desacoplou da Estação Espacial Internacional na manhã desta quarta.Pouso no Centro Espacial Kennedy está previsto para ocorrer neste sábado.

Discovery deixa a estação espacial e segue rumo à Terra (Foto: Nasa/Reuters)


O ônibus espacial Discovery se desacoplou nesta quarta-feira (11) da Estação Espacial Internacional (ISS) quando sobrevoava a Terra no leste da Austrália, após uma missão que levou ao complexo orbital o laboratório japonês Kibo. O piloto Ken Ham estava nos controles quando a nave se separou da ISS às 8h42 de Brasília, e se afastou cerca de 120 metros para iniciar uma pirueta de 360 graus, durante a qual os astronautas na estação tiraram fotografias de alta resolução do lado de fora do Discovery. A nave, que completava sua órbita 168 a uma velocidade de mais de 27.000 km/h a 380 quilômetros da Terra, começará a se distanciar mais da ISS às 10h25 de Brasília, para iniciar seu retorno ao Centro Espacial Kennedy, onde a aterrissagem está programada para sábado.

Os sete membros da tripulação da nave e os três inquilinos da estação Alfa se despediram nesta terça-feira, e imediatamente fecharam as escotilhas de suas naves. Pouco antes tinham transferido equipamentos e pelo menos um dos trajes espaciais ao Discovery. Além disso, revisaram alguns instrumentos e equipamentos que precisavam para o desacoplamento. Durante a missão de 14 dias, que incluiu três caminhadas espaciais, os astronautas Mike Fossum e Ron Garan instalaram a segunda parte do laboratório científico japonês Kibo, que se uniu ao laboratório Columbus, da Agência Espacial Européia (ESA), e ao Destiny, dos Estados Unidos.
Da EFE

Após rebaixamento, Plutão batiza nova classe de corpos celestes: plutóides

Ilustração da Nasa mostra Plutão e sua lua Caronte (Foto: Nasa)


Planetas anões na região agora receberão denominação em homenagem ao ex-planeta.Plutão foi 'rebaixado' após decisão da União Astronômica Mundial em 2006.

Ele foi rebaixado ao deixar de ser planeta, mas Plutão agora vai dar nome à nova classe de corpos celestes de seu tipo. Os "planetas anões" como ele passarão a se chamar "plutóides". Plutão deixou de ser considerado um planeta em agosto de 2006 durante reunião da União Astronômica Mundial. Mais tarde, em junho de 2007, os astrônomos descobriram que ele sequer era o maior dos planetas anões. O vizinho Éris (antigamente apelidado de "Xena") é maior que ele.

Agora, os astrônomos aprovaram uma compensação a tanto rebaixamento e resolveram chamar toda essa categoria de "plutóides". A definição diz que plutóides são corpos celestes em órbita do Sol, mais distantes que Netuno, que têm massa suficiente para sua gravidade criar uma forma quase esférica e que não conseguiram limpar a vizinhança em torno de sua órbita.

Com isso, o planeta anão Ceres não terá direito à nova nomenclatura, uma vez que ele fica no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter -- os cientistas acreditam que ele é o único de seu tipo. Até agora, apenas Plutão e Éris preenchem esses requisitos. Os especialistas acreditam que mais plutóides serão encontrados no futuro.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Sonda Phoenix pode já ter encontrado seu primeiro registro de gelo em Marte

Imagens foram feitas logo após pouso da espaçonave no planeta vermelho.Cientistas esperam encontrar mais amostras ao escavar o solo.

Sonda deixou rastro que lembra uma pegada (Foto: Nasa/Divulgação)


A sonda americana Phoenix, que pousou no ártico de Marte no dia 25 de maio, começou no sábado (31) a explorar o solo do planeta vermelho para retirar amostras e pode ter detectado gelo, informou a Nasa. Ao tocar o solo de Marte, o braço articulado da Phoenix deixou na região marciana "King of Hearts" um rastro que lembra uma pegada, o que valeu o apelido de "Yeti", acrescentou a agência espacial americana em comunicado. Este primeiro contato com o solo de Marte "nos permite utilizar o braço articulado com precisão. Temos as condições corretas para a coleta das mostras e sua transferência", disse David Spencer, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena (Califórnia).

Imagens feitas pela câmera instalada no braço robótico permitem pensar que pode existir gelo debaixo da sonda Phoenix.




Estrutura batizada de Rainha da Neve pode ser formada por gelo (Foto: Nasa/Divulgação)

"O que vemos nestas imagens corresponde a idéia, talvez, de gelo e suspeitamos que tornaremos a vê-lo na zona de escavação", destacou o comunicado. O braço mecânico da Phoenix tem quatro articulações que permitem movimentos laterais e verticais, além da possibilidade de escavar o solo e retirar amostras. Esta é a primeira etapa de uma série de experimentos, que tem por objetivo retirar porções do solo marciano que serão estudadas na Terra. Esta exploração sem precedentes pode permitir descobrir indícios de vida primitiva passada no planeta.

Da France Presse

Discovery atraca com a Estação Espacial Internacional


Discovery se aproxima da Estação Espacial Internacional (Foto: Nasa TV)


Antes da acoplagem, nave foi inspecionada pela tripulação do complexo orbital.Ônibus espacial deve ficar duas semanas fazendo trabalhos em órbita.


O ônibus espacial Discovery atracou com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS) às 15h03 (horário de Brasília) desta segunda-feira (02). Cerca de uma hora antes, o comandante Mark Kelly e o piloto Ken Ham fizeram uma manobra para permitir que a tripulação do complexo orbital observasse a nave, para verificar se não houve nenhum dano durante a decolagem.

Ao fim de sua missão, o Discovery deixa na ISS o astronauta Greg Chamitoff, que passará uma temporada de cinco meses a bordo. Chamitoff substitui Garret Reisman, que volta à Terra com o ônibus espacial.


Globo on line

Astrônomos encontram menor planeta já visto fora do Sistema Solar




Ilustração do planeta MOA-2007-BLG-192Lb, com três vezes a massa da Terra (Foto: Nasa)






Astro tem três vezes a massa da Terra e está a cerca de 3.000 anos-luz daqui.Descoberta reforça idéia de que todos os tipos de estrela podem ter planetas.



Há um novo recordista para menor planeta fora do Sistema Solar. Um grupo de cientistas liderado por David Bennett, da Universidade de Notre Dame, nos EUA, encontrou um planeta que tem apenas três vezes a massa da Terra. E não é só isso. Ele também orbita, muito possivelmente, o menor tipo de estrela possível -- uma anã marrom, com apenas seis centésimos da massa do Sol. "Nossos resultados mostram que qualquer tipo de estrela pode ter planetas", disse Bennett ao G1. "Antes disso, não tínhamos tanta certeza, mas agora ficou claro."

O astro está a cerca de 3.000 anos-luz da Terra (1 ano-luz equivale a 9,5 trilhões de quilômetros). Sua descoberta só foi possível graças a um fenômeno conhecido como microlente, que envolve uma feliz coincidência em que uma estrela mais próxima se alinha com uma mais distante, do ponto de vista de um observador na Terra. Quando isso acontece, a estrela mais próxima age como uma "lente", aumentando a luminosidade da que está atrás. Dependendo do padrão de aumento de luminosidade, é possível dizer se há planetas ao redor desse astro mais próximo.

A técnica faz a alegria dos cientistas -- que podem descobrir astros não identificáveis pelos métodos usuais -- e dos astrônomos amadores -- que podem participar dos eventos mais intensos. "Temos muitos colaboradores amadores na Nova Zelândia e na África do Sul", diz Bennett, alertando que gostaria também de ter alguém no Brasil olhando para o céu. (Se houver algum interessado com uma câmera CCD de alta resolução, Bennett pede que contate-o por e-mail.) A idéia é que os amadores fiquem de olho em potenciais eventos de microlente. Uma vez detectados, os profissionais podem seguir a trilha e complementar as descobertas. A expectativa é de grandes achados para o futuro próximo. Bennett e seus colegas esperam que essa técnica permita a localização do primeiro planeta com a mesma massa que a Terra. Os cientistas estão chegando cada vez mais perto. Antes da nova descoberta, o recorde era de cinco massas terrestres. Agora está em três.

O planeta recém-descoberto, designado MOA-2007-BLG-192Lb, está a uma distância de cerca de 100 milhões de quilômetros de sua estrela-mãe -- mais ou menos o percurso Sol-Vênus. Mas, como a estrela é muito fria (possivelmente uma anã marrom, que nem é capaz de produzir energia por fusão nuclear, mas talvez uma anã vermelha, ligeiramente maior e capaz de fusão), o planeta deve ser mais gelado que Plutão -- incapaz de abrigar vida, portanto. Ele entra na categoria das "superterras", planetas maiores que a Terra, mas ainda assim rochosos. Não há equivalentes no Sistema Solar, de modo que eles ainda figuram como um grande mistério para os astrônomos.

A descoberta foi relatada durante a Reunião Anual da Sociedade Americana de Astronomia e será publicada no "Astrophysical Journal" em setembro.

Salvador Nogueira Do G1, em São Paulo

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...