quarta-feira, 29 de abril de 2009

Raios Gama



Concepção artística mostra a emissão de raios gama logo após uma explosão ocorrida cerca de 13 bilhões de anos


Folha on line

terça-feira, 28 de abril de 2009

Astrônomos detectam 'gêmeo gordo' da Terra fora do Sistema Solar


Concepção artística mostra o planeta rochoso (à esquerda) em seu sistema estelar (Foto: AP/ESO)


Planeta tem menos de duas vezes o tamanho do nosso, diz pesquisa.Objeto foi detectado a cerca de 20 anos-luz daqui.

Da Associated Press

Pesquisadores ligados à Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul anunciaram nesta terça (21) a descoberta do menor exoplaneta (ou seja, um planeta que fica fora do Sistema Solar) já encontrado. Apelidado pelo astrônomo suíço Michel Mayor e seus colegas de "Planeta e", o objeto é um gêmeo mais gordo da Terra, com pouco menos de duas vezes a massa de nosso planeta e provável composição rochosa. O objeto está na constelação de Libra, no sistema estelar Gliese 581, a 20,5 anos-luz daqui. No entanto, as chances de ele abrigar vida são baixas, porque ele está muito perto de sua estrela e, por isso, deve ser quente demais.

Planetas 'caem' dentro de sóis e desaparecem, diz estudo


O planeta Gliese 581 E é o mais leve fora do sistema solar

Da BBC

Um estudo realizado nos Estados Unidos indica que alguns planetas descobertos fora do nosso sistema solar "caem" dentro de seus próprios sóis e desaparecem. Segundo o astrônomo Rory Barnes, da Universidade de Washington, trata-se da primeira prova de um fenômeno já previsto por modelos computacionais no ano passado, que mostravam que a força da gravidade é capaz de "puxar" um planeta para dentro de seu sol. "Quando examinamos as propriedades de planetas extra-solares, podemos ver que esse fenômeno já ocorreu com alguns deles", afirmou Barnes. Os modelos computacionais apontam a localização dos planetas em um determinado sistema solar, mas a observação direta mostrou que, em alguns desses sistemas, os planetas que deveriam estar mais próximos de seu sol não existem mais.

Segundo os cientistas, a proximidade entre esses astros faz com que um "puxe" o outro com uma força gravitacional cada vez mais intensa, que causa uma deformação na superfície do sol, provocando ondas na sua superfície gasosa. "As ondas distorcem a forma dessas estrelas, e quanto maior essa distorção, mais rapidamente as ondas 'puxam' o planeta para dentro", explicou Brian Jackson, do Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona, e chefe da equipe de pesquisadores.

Massas gasosas
A maioria dos planetas descobertos fora do nosso sistema solar são gigantes massas gasosas, como Júpiter, mas ainda maiores que este planeta.Entretanto, no início deste ano, astrônomos detectaram um planeta extra-solar mais parecido com a Terra do que qualquer outro encontrado até o momento.

Batizado de CoRoT-7 B, o astro tem uma órbita a cerca de 2,4 milhões de quilômetros de seu sol - uma distância menor do que Mercúrio está do nosso Sol. Com isso, o planeta estaria em vias de ser 'absorvido'. "A destruição deste planeta é lenta, mas inevitável", decretou Jackson."As órbitas desses planetas mudam em uma ordem de dezenas de milhões de anos. Em um certo momento, o planeta fica tão perto de seu sol que, começa a ser desmantelado por ele", disse o cientista."Ou o planeta é destruído antes de atingir a superfície do sol, ou, no processo de destruição, sua órbita acaba entrando em intersecção com a atmosfera desse sol e o calor dele faz o planeta desaparecer."

Os cientistas esperam que o estudo, a ser publicado no Astrophysical Journal, facilite a compreensão de como as estrelas destroem planetas e como esse processo afeta as órbitas planetárias.

Astrônomos detectam objeto mais distante já visto no Universo


Imagem do mais distante disparo de raios gama já detectado (Foto: Nasa)

Astrônomos de diversos países descobriram o objeto mais distante do universo, depois que um satélite em órbita detectou uma explosão de raios gama que teria ocorrido há 13 bilhões de anos. "Trata-se da explosão de raios gama mais remota já detectada, e é também o objeto mais distante já descoberto", assegurou Nial Tanvir, que liderou a equipe que faz as observações no Very Large Telescope (VLT), no norte do Chile, parte do ESO (Observatório Europeu do Sul).Na quinta-feira passada, o satélite Swift, da Nasa, detectou uma explosão de raios gama de dez segundos de duração na constelação de Leão. Rapidamente um grupo de telescópios localizados em diferentes partes do planeta, acompanhou a explosão até que seus efeitos desaparecessem.

As explosões de raios gama são invisíveis aos humanos, mas após liberarem uma intensa explosão de radiação muito energética, são detectáveis durante poucas horas na luz visível e mediante raios infravermelhos próximos. Através das observações infravermelhas realizadas durante as 17 horas seguintes à explosão pelo VLT, foi possível estabelecer a maior distância já observada em um objeto cósmico. Como a luz se movimenta a uma velocidade finita, olhar mais longe no universo significa retroceder no tempo, por isso que a explosão ocorreu quando o universo tinha cerca de 600 milhões de anos. "Agora podemos ter certeza de que explosões ainda mais remotas serão descobertas no futuro, o que abrirá uma janela no estudo das primeiras estrelas", afirmou Tanvir.

EFE

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mancha de 12,9 bi de anos no Universo intriga cientistas


Objeto antigo se formou 'pouco depois' do Big Bang (Foto: M. Ouchi/Divulgação)


Astrônomos estão estudando uma imagem de um dos objetos mais antigos do Universo e mais distantes já observados a partir da Terra - a 12,9 bilhões de anos luz. Cientistas acreditam que a "Himiko", nome dado à mancha de radiações do tipo Lyman-alfa cuja descoberta foi anunciada nesta semana, teria se formado 800 milhões de anos após o Universo, que segundo a teoria do Big Bang surgiu há 13,7 bilhões de anos.

A imagem de "Himiko" ainda tem resolução muito baixa, o que impede que os astrônomos a estudem melhor. Cientistas acreditam que a mancha de radiação, que é até dez vezes maiores do que objetos semelhantes observados a essa distância, pode ser uma espécie de "precursora" das galáxias.

O estudo sobre Himiko será publicado na revista científica "Astrophysical Journal". Os cientistas ainda não têm informações suficientes sobre Himiko, mas eles acreditam que a mancha de radiação tem potencial para contribuir para - ou até desafiar - as teorias atuais que explicam a formação das galáxias.

Rainha lendária
Os modelos atuais de cosmologia afirmam que entre 200 milhões e um bilhão de anos atrás, as primeiras estrelas colossais formaram-se emitindo radiação que retirou elétrons dos elementos luminosos e transformou o Universo em uma espécie de "sopa" de partículas carregadas.

Depois deste "período de ionização", a matéria começou a se agregar no espaço. Objetos grandes - como galáxias - demoraram muito tempo para se formar, lentamente agregando pedaços menores de matéria. Quando os pesquisadores do instituto americano Carnegie Institution for Science começaram a estudar 207 galáxias distantes com o telescópio Subaru, no Havaí, eles tinham expectativas de encontrar formações pequenas lentamente se agregando.

No entanto, eles se depararam com a gigantesca Himiko, com quase o tamanho da Via Láctea. "Nós hesitamos em gastar nosso tempo com este precioso telescópio fazendo imagens desta formação estranha", disse Ouchi sobre a mancha de Himiko, cujo nome é uma homenagem a uma misteriosa rainha de lendas chinesas e japonesas. "Nós nunca acreditamos que esta fonte grande e luminosa era um objeto distante de verdade."

Objeto misterioso
A equipe começou a medir as emissões de radiação Lyman-alpha e descobriu que Himiko estava a 12,9 bilhões de anos luz da Terra. A quantidade de massa foi medida com ajuda dos telescópios Spitzer Space Telescope, Very Large Array e UK Infrared Telescope. Os cientistas descobriram que Himiko tem dez vezes mais massas do que galáxias da mesma idade.

"Existem duas possibilidades: o conhecimento atual sobre formações de galáxias está errado, ou este objeto específico está apresentando algo singular", disse Ouchi à BBC.

Algumas hipóteses poderiam explicar o tamanho de Himiko. Ela poderia, por exemplo, ter um buraco negro gigante no seu âmago. Ou talvez Himiko seja uma galáxia gigante, com massa equivalente a 40 bilhões de estrelas do tamanho do Sol.

"Muitas teorias de formação de galáxias previam uma mancha de radiação Lyman-alfa próxima de galáxias novas. O problema é que ninguém consegue dizer quais mecanismos que provocam esse tipo de emissão. Há inúmeras teorias sobre a formação de manchas de Lyman-alfa, mas todas são difíceis de serem testadas", disse à BBC o astrônomo James Geach, da Durham University, na Grã-Bretanha, que estuda esse fenômeno.

Tanto Ouichi como Geach concordam que pesquisas futuras poderão revelar mais manchas com Himiko. Geach afirma que "até nós sabermos mais sobre a física destas manchas, a sua ligação com a formação de galáxias e, talvez mais importante, sobre a sua duração, nós realmente não sabemos onde encaixá-las nas nossas teorias".

BBC

terça-feira, 21 de abril de 2009

Orion esconde movimentado "berçário de estrelas"


Londres (Reuters) - A constelação Orion esconde um movimentado "berçário" de estrelas, repleto de jovens astros explodindo jatos de gás em todas as direções, informaram astrônomos no domingo. Uma empoeirada galáxia, que se parece como uma vaga mancha em volta da "espada" de Orion, esconde uma vasta região repleta de estrelas imaturas, disseram.

"Regiões como estas são normalmente chamadas de berçários de estrelas, mas nós estamos mostrando que esta não segue apropriadamente o curso: está caótica e seriamente abarrotada", disse em um comunicado Chris David, do Centro Integrado de Astronomia no Havaí.

Essas estrelas jovens estão soltando jatos de moléculas de hidrogênio a trilhões de quilômetros no espaço, informaram os astrônomos em um material preparado para o Encontro Nacional de Astronomia nesta semana no Reino Unido, em Hertfordshire. "A pesquisa sobre a formação das estelas é fundamental para a nossa compreensão sobre como nosso próprio sol e os planetas que orbitam o espaço foram criados. Muitas das estrelas atualmente formadas em Orion desenvolvem-se justamente como o sol. Algumas até mesmo têm planetas, como a Terra, associados a elas", afirmou em um comunicado Thomas Stanke, do Observatório Europeu do Sul em Garching, na Alemanha, que trabalhou no estudo.

A equipe de pesquisa internacional utiliza o Telescópio Infravermelho do Reino Unido, no Havaí, o instituto de pesquisa internacional para radioastronomia, ou IRAM, o telescópio de ondas de milímetro, na Espanha, e a órbita Spitzer Space Telescope, acima da Terra.

(Reportagem de Maggie Fox)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Mapa mostra cem mil galáxias; distância vai a 2 bi de anos-luz


Você tem um mapa da sua cidade? Do Brasil? Se não tem, é fácil, a internet tem aos montes. Até mesmo mapas feitos com fotografias de satélites, hoje são muito comuns. Mas e um mapa do universo? Você tem?

Este é um dos desafios da astronomia moderna: montar um mapa do universo que mostre a distribuição das galáxias. Um mapa como esse tem como objetivo muito mais do que simplesmente localizar nossa posição, mas principalmente mostrar como as galáxias se distribuem no espaço.

A cosmologia trabalha com o princípio cosmológico, que diz que o Big Bang produziu um universo homogêneo e isotrópico, isto é, não deveria haver nenhuma região privilegiada. Não haveria no universo uma região muito rica em galáxias, ou uma região muito pobre. Se o universo começou com uma súbita e violenta expansão de um ponto singular (a idéia de uma explosão é errada, pois pressupõe a existência de alguma coisa antes ou fora do universo) não tem por que acumular mais ou menos matéria em pontos distintos do espaço. Por isso espera-se que a distribuição de galáxias seja uniforme.

Verificar a hipótese do princípio cosmológico é fácil, ao menos em teoria. “Basta” medir a distância do maior número possível de galáxias e ir desenhando suas posições em um mapa do céu. Só que medir a distância de uma galáxia não é muito fácil, imagine então medir esta distância para dezenas ou centenas de milhares delas.

Bom, o que vemos na figura acima é justamente um mapa desses, produzido pelo projeto australiano 6dFGS. Nesse caso, mais de cem mil galáxias foram observadas e suas distâncias medidas, sendo que as mais distantes estão a 2 bilhões de anos-luz. O mapa cobre quase 80% do céu e a faixa escura representa a região do céu em que não é possível obter dados. O mapa mostra filamentos, aglomerações e quase uns 500 espaços vazios.


Mas e o princípio cosmológico?
O princípio cosmológico deve funcionar em escalas muito maiores. Para distâncias tão curtas como essas do mapa estamos evidenciando a distribuição local de galáxias. Elas se concentram em aglomerados, formando alguns vazios entre eles.Além da distribuição local de galáxias, esse mapa também indica as velocidades delas. Todas se afastam umas das outras seguindo o movimento coletivo de expansão do universo, mas cada uma tem um movimento individual. A medição desses movimentos peculiares, como são chamados, permite estudar como se comporta a estrutura local do universo.

Para provar o princípio cosmológico é preciso medir distâncias muito maiores que esses 2 bilhões de anos-luz. Mas aí temos um problema sério,chamado efeito de seleção. Em distâncias muito grandes só conseguimos observar as galáxias mais brilhantes e perdemos as mais fracas, justamente as mais numerosas. Os mapas produzidos não têm pontos suficientes para mostrar a homogeneidade do universo.

Enquanto a tecnologia avança para os cosmólogos superarem esse obstáculo, ficamos com mapas da nossa vizinhança. Pelo menos ninguém se perde!

Cássio Barbosa

sábado, 18 de abril de 2009

Astrônomos revelam maior colisão entre galáxias já registrada


Astrônomos identificaram a maior colisão entre aglomerados de galáxias já registrada, a partir da combinação de imagens captadas por três telescópios diferentes.

Usando dados do telescópio espacial Hubble, do Observatório Chandra e do Observatório Keck, no Havaí, os cientistas conseguiram determinar a geometria tridimensional e o movimento dos aglomerados, a uma distância de 5,4 bilhões de anos-luz da Terra.

Os pesquisadores descobriram que quatro aglomerados distintos se envolveram em uma fusão tripla, em um fenômeno que, segundo eles, poderá ajudar a entender o que ocorre quando alguns dos maiores corpos do Universo se chocam.

Aglomerados de galáxias interagem gravitacionalmente uns com os outros, e colisões entre eles são normais.

'Notável'
Os objetos envolvidos na colisão pertencem a um sistema batizado pelos astrônomos de MACJ0717, um "filamento" de galáxias, gases e matéria negra com 13 milhões de anos-luz de extensão e em constante fluxo de material.

"Além de ser lotado de movimentos, este sistema também é notável por causa de sua temperatura - uma das mais altas já conhecidas", afirmou Cheng-Jiun Ma, da Universidade do Havaí e o chefe da pesquisa.

"Trata-se do aglomerado mais espetacular e mais perturbado que eu já vi", disse. "Creio que ele pode nos ensinar muito mais sobre como as estruturas do Universo crescem e evoluem."

Para a descoberta, o telescópio de Keck e o Hubble forneceram informações ópticas sobre o movimento e densidade das galáxias ao longo de uma linha, mas não sobre o que ocorria na rota perpendicular a esta linha.

Ao combinar os dados de raio-X vindos do Observatório Chandra, os cientistas conseguiram os detalhes tridimensionais da imagem.

Ma e seus colegas esperam no futuro poder utilizar imagens de raio-X ainda mais penetrantes para medir a temperatura dos gases ao longo de toda a extensão do filamento.

BBC

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Hubble registra show de luzes em buraco negro


Imagem captada pelo Hubble (Foto: Nasa, Esa, Juan Madrid, Universidade McMaster, Ontario


O telescópio espacial Hubble, da Nasa (agência espacial americana), testemunhou um verdadeiro show de luzes vindo de um buraco negro no centro de uma galáxia.


A explosão de luz veio de uma bolha de matéria chamada HST-1, embutida em um jato de matéria, um poderoso e estreito raio de gás quente produzido por um buraco negro que fica no centro de uma galáxia elíptica e gigantesca, a M87.O HST-1 é tão brilhante que está ofuscando até o centro brilhante da galáxia M87, cujo buraco negro é um dos maiores já descobertos.A massa de gás brilhante tem dado um espetáculo para astrônomos. Os cientistas observaram o brilho estável do HST-1 por vários anos, até que ele se apagasse. E então o HST-1 se reacendeu e agora os astrônomos afirmam que é difícil prever o que vai acontecer.
O telescópio Hubble está observando esta atividade nos últimos sete anos, fornecendo imagens detalhadas dos eventos. O telescópio dá aos astrônomos uma visão única, próxima do ultravioleta do jato de luz que os telescópios na Terra não conseguem alcançar."A visão precisa do Hubble permite definir o HST-1 e separar do buraco negro", afirmou o o astrônomo Juan Madrid, da Universidade McMaster, em Hamilton, no Canadá.
Madrid reuniu sete anos de imagens de arquivo do jato de luz, capturadas pelo Hubble, incluindo as mudanças no comportando do HST-1 durante o tempo. O jato de luz pode fornecer dados sobre a variação de jatos em buracos negros de galáxias distantes, que são difíceis de estudar por estarem tão longe da Terra. A galáxia M87, por exemplo, está a 54 milhões de anos-luz da Terra, no Grupo de Virgem, uma região próxima no universo, com a maior densidade de galáxias. "Não esperava que o jato na M87, ou que qualquer outro jato em um buraco negro, aumentasse o brilho da maneira que este jato faz", disse Madrid."Ficou 90 vezes mais brilhante que o normal. A questão é: isto ocorre com todos os jatos ou núcleos ativos, ou estamos observando um comportamento incomum da (galáxia) M87?", questionou o astrônomo.
Razões para o brilho
Apesar das muitas observações feitas pelo Hubble e outros telescópios, os astrônomos não tem certeza da causa do brilho.Uma das explicações mais simples é que o jato atingiu uma linha de poeira ou nuvem de gás e então está brilhando devido à colisão.Outra possibilidade é que as linhas do campo magnético do jato estão espremidas, juntas, o que libera uma grande quantidade de energia.Este fenômeno é semelhante à maneira como se desenvolvem as explosões solares e é até um mecanismo de criação das auroras na Terra.
Agora, o astrônomo Juan Madrid espera que as observações futuras do HST-1 revelem a causa da atividade misteriosa."Esperamos que as observações nos forneçam algumas teorias com boas explicações sobre os mecanismos que estão causando os jatos de luz", afirmou."Os astrônomos querem saber se esta é uma instabilidade intrínseca ao jato quando abre caminho para fora da galáxia ou se pode ser outra coisa", acrescentou.
BBC

terça-feira, 14 de abril de 2009

Nova teoria tenta explicar surgimento de supernovas rápidas

Cientistas chineses estudaram como fusão de diferentes estrelas gera supernovas.

Da BBC
Pesquisadores chineses elaboraram uma nova teoria sobre como algumas estrelas podem se transformar em supernovas em um período muito menor do que o normal. A teoria existente explicava porque supernovas se formam em 100 milhões de anos, mas não esclarecia porque algumas supernovas - as do tipo 1a - surgem muito mais rápido. O segredo, segundo os pesquisadores, é que as estrelas anãs brancas sugam massa de "estrelas de hélio" até possuírem massa o suficiente para virarem uma supernova. A pesquisa foi publicada no periódico Monthly Noticesda Royal Astronomical Society.

Teoria anterior
As estrelas anãs brancas são "sobras" de estrelas como o Sol, em que o hidrogênio se transforma em hélio e depois o hélio vira carbono e oxigênio. A teoria anterior afirmava que as estrelas anãs brancas feitas a partir de carbono e oxigênio conseguiam acumular a massa de uma outra estrela na sua proximidade, chamada de "estrela companheira". Ao atingir um determinado tamanho (cerca de 40% do Sol), as duas estrelas - a anã branca e a companheira - passam por uma fusão. Em poucos segundos, o carbono das estrelas se transforma em elementos mais pesados, em um processo que libera quantidades gigantescas de energia. Esse processo é chamado de supernova. Como esse processo acontece com uma quantidade constante de claridade, os astrônomos usam supernovas para determinar distâncias no espaço.

Teoria nova
A teoria anterior estabelecia que esse processo de acumulação de massa duraria até 100 milhões de anos. No entanto, ela não servia para explicar as supernovas do tipo 1a, que podem acontecer em até metade deste tempo. O astrônomo chinês Bo Wang, do Observatório Nacional da Academia Chinesa de Ciências, investigou o fenômeno com cálculos que envolveram cerca de 2,6 mil pares de estrelas anãs brancas e estrelas companheiras. A equipe de Wang descobriu que se a estrela companheira é uma "estrela de hélio", a estrela anã consegue sugar sua massa mais rapidamente, criando uma supernova em menos de 100 milhões de anos. "Antes desta investigação, não havia modelo para explicar o surgimento de uma população tão jovem de supernovas do tipo 1a, e nenhum conhecimento de como isso acontecia em tantos números", disse um dos autores do estudo, Xuefei Chen, à BBC. Chen disse que a sugação de massa de estrelas de hélio produz a maioria das supernovas do tipo 1a observadas, mas não todas. Mas ele diz que a descoberta pode ter impacto nos estudos sobre evolução química das galáxias e sobre distâncias cosmológicas.

A equipe pretende estudar agora o surgimento em "alta velocidade" de estrelas de hélio, que seriam sobras das supernovas do tipo 1a.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Principais constelações de abril

Neste mês, o céu mostra-se característico da estação do outono. Orion, o gigante caçador Órion (Ori), constelação símbolo do verão e onde situam-se as Três Marias, encontra-se à meia-altura para os lados do oeste (O). Ao sul de Orion estão Lepus, a Lebre (Lep) e Columba, a Pomba (Col).

A noroeste (NO), à meia altura, destacam-se Gemini, os gêmeos (Gem) e Cancer, o Caranguejo (Cnc). À meia-altura, para os lados do norte (N) situa-se Leo, o Leão (Leo), constelação símbolo da estação do outono. Ao norte de Leo avistamos Linx, o Lince (Lyn), formada por estrelas de fraco brilho, Leo Minor, o Leão Menor (LMi) e Ursa Major, a Ursa Maior (UMa). Elevando-se a nordeste (NE), parcialmente visível, está a constelação de Boötes, o Boieiro (Boö). Pouco acima do horizonte nor-nordeste (NNE), notamos a pequenina constelação de Canes Venatici, os Cães de Caça (CVn).

De Orion em direção ao sudeste (SE), avistamos Canis Major (CMa), o Cão Maior, um dos cães de caça de Orion . A leste de Orion estão Monoceros, o Unicórnio (Mon), e Canis Minor (CMi), o Cão Menor, o outro cão de caça do gigante caçador. Na região mais alta do céu vemos a constelação de Hydra, a Hidra Fêmea (Hya). Junto à Hydra estão Sextans (Sex), o Sextante, e o inconfundível trapézio de Corvus (Crv), o Corvo.

Em direção ao sudoeste (SO) vemos as constelações de Carina, a Quilha do Navio (Car), Puppis, a Popa do navio (Pup), e Vela, as Velas da embarcação (Vel). Volans, o Peixe Voador (Vol), Dorado, o Dourado (Dor), e Reticulum, o Retículo (Ret), estão ao sul e sudoeste de Carina e são formadas por estrelas de fraco brilho aparente.

A sudeste (SE) encontram-se Musca, a Mosca (Mus), Crux, o Cruzeiro do Sul (Cru) e constelação de Centaurus (Cen), o Centauro. Mais para os lados do sul (S) estão Chamæleon (Cha), o Camaleão, Apus (Aps), a Ave do Paraíso e Octans (Oct), o Oitante, onde encontra-se a estrela polar do sul e Hydrus, a Hidra Macho (Hyi). Próximas ao horizonte sul-sudeste (SSE) vemos Triangulum Australe (o Triângulo Austral (TrA), constelação muito utilizada para processos noturnos de orientação no campo, e Ara, o Altar (Ara).

Acima do horizonte leste (E) encontram-se as constelações de Virgo, a Virgem (Vir) Virgem) e de Libra, a Balança (Lib). A sudeste (SE), parcialmente acima do horizonte, encontra-se Scorpius, o Escorpião (Sco), associada às noites do inverno. Entre Scorpius e Centaurus localizam-se as constelações de Lupus, o Lobo (Lup) e Norma, o Esquadro (Nor).


mapa com as principais constelações visíveis durante o mês de abril













FONTE: Observatório Céu Austral

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sábado, 4 de abril de 2009

Visibilidade dos planetas em abril

OBS: posições para a cidade de São Paulo/SP - Brasil


MERCÚRIO

 

visibilidade - reaparece a oeste (O), a partir do dia 10, no início da noite.

movimentação - em Pisces (os Peixes) até o dia 9, quando adentra em Aries (o Carneiro), onde permanece até o dia 25, ao penetrar em Taurus (o Touro).

brilho - m = - 2,1 no dia 1; m = - 0,9 no dia 15 e m = +0,7 em 30 de abril.

condições de observação – melhoram a partir do dia 20.

coloração - branca.


VÊNUS

 

visibilidade – reaparece a leste (E), a partir do dia 7, pouco antes do nascer do Sol.

movimentação - em Pisces (os Peixes).

brilho - apresenta um significativo aumento, com sua magnitude aparente variando de m = - 4,2 (dia 1) a m = - 4,7 (dia 30). Em 15 de abril m = - 4,6.

condições de observação - melhoram no final do mês.

coloração - levemente azulada.


MARTE

 

visibilidadevisível a partir das 4h 30min, no início do mês, e das 4h 10min no final do período, a leste (E).

movimentação - em Aquarius (o Aquário) até o dia 14 quando adentra em Pisces (os Peixes).

brilho - estável, com sua magnitude aparente m = + 1,2.

condições de observação - regulares, durante todo o mês.

coloração - avermelhada.


JÚPITER

 

visibilidade - observado a partir das 2h 40min, no início do mês, da 1h 50min, em meados de abril, e da 1h no final do período, a leste (E).

movimentação - em Capricornus (o Capricórnio).

brilhoapresenta um pequeno aumento, com sua magnitude aparente variando de m = - 2,1 a m = - 2,2.

condições de observação - muito boas, durante todo o mês.

coloração - branca.


SATURNO

 

visibilidade - visível ao anoitecer, próximo ao horizonte és-nordeste (ENE), no início do mês. No final do período pode ser visto a nordeste (NE), à meia-altura.

movimentação - em Leo (o Leão).

brilho – praticamente estável, com sua magnitude aparente variando de m = + 0,6 no início do mês, a m = + 0,7, no final do período.

condições de observação - excelentes, ao longo de todo o mês.

coloração - amarelada.


URANO

atenção - astro observável, preferencialmente, por meio de instrumentos ópticos, com diâmetros superiores a 50mm.

visibilidade - visível a partir das 5h 15min, no início do mês, das 4h 30min, em meados de abril, e das 3h 30min, no final do período, a leste (E).

movimentação - em Pisces (os Peixes).

brilho - estável ao longo do mês: m = +5,9.

condições de observação - melhoram como decorrer do período.

coloração - levemente esverdeada.


NETUNO

 

atenção - astro visto por meio de instrumentos ópticos. Recomenda-se, para uma melhor observação, que o diâmetro do telescópio seja superior a 110mm.

visibilidade - visto a partir das 3h no início do mês, das 2h 15min em meados do mês e da 1h 15min no final do período, a leste (E).

movimentação - em Capricornus (o Capricórnio), nas proximidades de Deneb Algedi (Delta Capricorni - m = + 3,0).

brilho - estável ao longo do mês: m = +7,9.

condições de observação - boas, durante todo o período.
coloração - levemente azulada.


Fonte : Observatório Céu Austral

agora Eu sou Galileu

2009-02-27

Desenho de Galileu demonstrando a variação da iluminação da superfície do planeta Vénus, bem como a mudança do seu tamanho aparente.
Em 2009, ano em que celebramos os 400 anos das observações de Galileu, o mundo vai ter mais gente a olhar para os céus. Em Portugal, uma iniciativa da Comissão para o Ano Internacional da Astronomia (AIA) propõe a todos os portugueses que por alguns minutos se transformem em Galileu.

O programa E agora Eu sou Galileu promove a reprodução das observações do cientista. Observações que revolucionaram a nossa forma de ver o Universo. Ao longo de todo o ano serão promovidas sessões de observação com telescópios para observar diversos astros: Vénus
Vénus
É o segundo planeta mais próximo do Sol. Em termos de dimensões e massa é muito semelhante à Terra. A sua caracteristica mais marcante é possuir uma atmosfera de CO2 muito densa e um efeito de estufa muito intenso.
, Júpiter
Júpiter
Júpiter é o quinto planeta mais próximo do Sol. Com um diâmetro cerca de 11 vezes maior do que a Terra e uma massa mais de 300 vezes superior, é o maior planeta do Sistema Solar e o primeiro dos planetas gigantes gasosos.
, Lua
Lua
A Lua é o único satélite natural da Terra.
, Saturno
Saturno
Saturno é o sexto planeta do Sistema Solar, a contar do Sol. Com um diâmetro cerca de 10 vezes o da Terra, é o segundo maior planeta do Sistema Solar. A sua característica mais marcante são os belos anéis que o rodeiam.
, Sol
Sol
O Sol é a estrela nossa vizinha, que se encontra no centro do Sistema Solar. Trata-se de uma estrela anã adulta (dita da sequência principal) de classe espectral G. A temperatura na sua superfície é aproximadamente 5800 graus centígrados e o seu raio atinge os 700 mil quilómetros.
, Pleiades
M45 (NGC 1432) - Pléiades
M45, também conhecido como as Pléiades, é um aglomerado aberto de estrelas, na constelação do Touro, a uma distância aproximada de 440 anos-luz.
, etc.

Dia 27 de Fevereiro promove-se a primeira sessão. Os telescópios, um pouco por todo país, estarão apontados para Vénus. Talvez o leitor seja apanhado de surpresa ao espreitar o planeta
planeta
Um planeta é um objecto que se forma no disco que circunda uma estrela em formação e cuja massa é superior à de Plutão (1/500 da massa da Terra) e inferior a 10 vezes a massa de Júpiter. Ao contrário das estrelas, os planetas não produzem luz, apenas reflectem a luz da estrela que orbitam.
vizinho. É que Vénus, tal como a Lua, apresenta fases. Até meados de Março, os aspirantes a Galileu poderão acompanhar a diminuição gradual da parte iluminada do planeta. Depois teremos que aguardar até início de Abril quando o planeta voltará a ser visível ao amanhecer assim se mantendo até Dezembro.

Ao longo da sua órbita
órbita
A órbita de um corpo em movimento é a trajectória que o corpo percorre no espaço.
à volta do Sol, veremos o tamanho aparente do planeta mudar. Neste momento Vénus parece maior pois está no ponto da sua órbita mais próximo da Terra. A partir de Abril o tamanho aparente do planeta voltará a diminuir enquanto a sua órbita o leva ao ponto mais distante da Terra. Nessa fase veremos uma parte cada vez maior do planeta iluminada.

Na página da actividade no sitio do AIA2009 em Portugal, estão disponíveis materiais de apoio às observações:

http://www.astronomia2009.org/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=38&Itemid=129

Ao longo de 2009 temos todos a oportunidade de imaginar o que sentiu Galileu ao observar as fases de Vénus, a superfície irregular da Lua, os satélites de Júpiter, os anéis de Saturno, as manchas do Sol, a multitude de estrelas
estrela
Uma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
da nossa galáxia
galáxia
Um vasto conjunto de estrelas, nebulosas, gás e poeira interestelar gravitacionalmente ligados. As galáxias classificam-se em três categorias principais: espirais, elípticas e irregulares.
. Se não costuma olhar para os céus, fica aqui a sugestão. Se tem telescópios, promova sessões de observação na sua localidade. Vamos todos, pelo menos em 2009, olhar para os céus e aceitar a proposta do Ano Internacional da Astronomia: Descobre o teu Universo.

A programação do NUCLIO no âmbito desta iniciativa pode ser consultada em:
http://www.nuclio.pt/projectos/000078.html


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Lucimary Vargas
Presidente
Observatório Monoceros
Além Paraíba-MG-Brasil
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Astrônomos europeus fotografam "olho cósmico"

da BBC
O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), que fica no alto de uma montanha em La Silla, no Chile, fotografou a nebulosa Hélix, que fica a uma distância de 700 anos-luz da Terra, na constelação de Aquário, e é conhecida como "olho cósmico".
A nebulosa é formada por gás e poeira lançados por uma estrela central de pouca luminosidade, já em vias de desaparecer.
ESO
Astrônomo fizeram foto da nebulosa Hélix, que fica a uma distância de 700 anos-luz da Terra, e é conhecida como "olho cósmico"
De acordo com o ESO, o principal anel de Hélix tem um diâmetro de cerca de dois anos-luz --ou seja, de mais de 18 trilhões de quilômetros.
Apesar da imagem espetacular, é difícil ver a nebulosa pois sua luz é dissipada por uma vasta área do espaço. Hélix apareceu pela primeira vez em uma lista de objetos compilada pelo astrônomo alemão Karl Ludwig Harding, em 1824.
O nome vem das primeiras fotografias tiradas, em que a nebulosa parecia ter um formato de saca-rolha. Segundo o ESO, estudos indicam que ela é formada por pelo menos dois anéis externos.
O disco interno, que pode ter sido formado há cerca de 12 mil anos, parece estar se expandindo a uma velocidade de 100 mil quilômetros por hora.
Os astrônomos acreditam que a nebulosa Hélix está relativamente perto da Terra e que, por isso, pode ser estudada de maneira mais minuciosa, disse o ESO.


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Lucimary Vargas
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Observatório Monoceros
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Após fim da missão de sonda lunar, China anuncia construção de estação espacial para 2010


Em mais um capítulo da narrativa chinesa para virar uma superpotência espacial, o país asiático anunciou ontem que encerrou a missão da sonda lunar Chang'e-1, lançada em 2007.
O equipamento, que orbitou a Lua por milhares de vezes durante 16 meses para mapear o satélite natural da Terra, acabou sendo lançado contra o próprio solo do corpo celeste.
De acordo com as autoridades da China, o choque feito por meio de controle remoto é o primeiro passo, de um total de três, para que um veículo totalmente feito no país possa descer no solo lunar em 2017 com o objetivo de coletar minerais.
Depois da colisão de ontem --que ocorreu às 5h13 pelo horário de Brasília--, uma nova sonda deverá ser lançada ao espaço pelos chineses em 2012.
As ações para que esse segundo passo seja dado, e que a aterrissagem desta vez seja suave, já estão adiantadas, disse Wu Weiren, chefe de projetos do programa de sondas lunares da China, ao jornal "China Daily".
Mas mesmo que o terceiro passo da missão lunar ocorra com sucesso em 2017 ele não deverá ser o último. A China quer ainda pisar na Lua.
O objetivo de conquistar o satélite da Terra é o desdobramento da nova corrida espacial travada no século 21, sobretudo entre três países asiáticos: China, Japão e Índia. As três nações já enviaram sondas para mapear a superfície lunar.
Conquista do espaço
Com todo esse conhecimento adquirido nos últimos anos, que tem inclusive preocupado os Estados Unidos que acham que essa tecnologia poderá ser usadas para fins militares, a China já tem planos mais ambiciosos em termos espaciais, que também foram detalhados ontem pelas autoridades locais.
O primeiro elemento de uma futura estação espacial construída pela China deverá ser enviado ao espaço no ano que vem. Se tudo der certo, o acoplamento inédito entre o módulo e uma nave espacial deverá ocorrer no início de 2011.
O módulo espacial chinês, nomeado de Tiangong-1 (palácio celeste-1) deverá ser acoplado à nave Shenzhu-8.
O equipamento está concebido para oferecer um "lugar seguro" aos taikonautas [nome dado para os astronautas da China] que tiverem que viver no espaço com o objetivo de fazer investigações científicas em gravidade zero, informou a agência oficial do país.
Segundo a "Nova China", o módulo Tiangong-1 terá 8,5 toneladas de peso e poderá realizar operações de longo prazo sem a necessidade de nenhum tipo de assistência.
Essa independência em relação à Terra é crucial para que a construção de uma estação espacial ocorra. A ideia do governo chinês é lançar vários desses módulos para depois acoplá-los em uma estação no espaço.
Para atingir os objetivos traçados para a próxima década, a China conta com um orçamento anual de aproximadamente US$ 3 bilhões para o espaço.
Com todos esses recursos, o país asiático também conseguiu entrar para a história como a terceira nação no mundo a enviar um homem ao espaço. Em 2003, a China ficou ao lado de Rússia e Estados Unidos. No ano passado, outro feito que parou o país: Zhai Zhigang, 42, tornou-se o primeiro chinês a caminhar no espaço.

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Lucimary Vargas
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Está velho, mas não está morto!

Postado por Cássio Barbosa em 02 de março de 2009 às 15:52

Pulsares são estrelas de nêutrons que, por sua rotação, são detectados através de sua emissão de rádio, ou raios X, em forma pulsada e periódica. Quando foram descobertos na década de 1960, os pulsares causaram alvoroço. O que poderia causar pulsos periódicos desta maneira? O período destes sinais era absurdamente preciso (1,3373 segundos) e rapidamente seus descobridores imaginaram que esse tipo de objeto poderia ser um artefato construído por uma civilização extraterrena inteligente. Esse primeiro objeto foi batizado de LGM-1, de Little Green Men (homenzinhos verdes, em inglês). Algumas pessoas imaginavam que esse tipo de objeto seria largado pela galáxia com a intenção de orientar naves espaciais. Funcionariam como os faróis de navegação.
Em pouco tempo, estes objetos misteriosos foram desvendados e não passam dos estágios finais de evolução estelar. Uma estrela com mais massa do que o Sol explode como uma supernova e seu núcleo colapsa em uma estrela de altíssima densidade e raio de poucos quilômetros: uma estrela de nêutrons. E assim chegamos ao PSR J0108-1431 – J0108, para os íntimos.
J0108 é um dos pulsares mais próximos conhecidos (está a uns 770 anos-luz daqui), mas o que chama a atenção nele é sua idade: 200 milhões de anos. A explosão que o originou ocorreu quando a Terra era dominada por dinossauros, bem no início do período Jurássico. E, a essa distância, deve ter sido um espetáculo e tanto no céu. A idade de um pulsar pode ser calculada medindo-se seu período. Apesar de sua precisão, ele costuma aumentar – no caso dos pulsares isolados, pelo menos. Existem outros pulsares que formam pares com outros objetos, e esses acabam acelerando. Medindo esse freamento na rotação de pulsares (que ocorre porque o pulsar perde energia) é só fazer uma conta simples que chegaremos ao valor inicial do seu período.
O jurássico (desculpe, não resisti) J0108 hoje pulsa com quase um segundo de período, e o que impressiona é que ele tem muito mais energia do que seus primos mais jovens. Os pulsares perdem energia conforme emitem raios X, mas o J0108 parece fazer isso de maneira muito mais eficiente, "guardando" energia para o futuro. Dois mecanismos diferentes devem estar envolvidos nessa produção de raios X: partículas carregadas espiralando no campo magnético da estrela e regiões aquecidas perto dos polos, conforme a figura neste post.
Outro aspecto interessante desse vovô ativo é sua mobilidade. Imagens de telescópios ópticos mostram que ele se move a uma velocidade de 700 mil quilômetros por hora e, desde sua descoberta, já mudou sua posição no céu em relação a outros objetos. A combinação de imagens no lado esquerdo da figura mostra o pulsar e sua direção de movimento. Em sua primeira imagem em 2000, ele estava na posição do pequeno ponto azul acima da galáxia de fundo, essa pequena tripa alongada à direita de J0108.
Objetos como esse são raros e importantes, pois estão na fase final de suas vidas,
próximos da chamada "linha da morte de pulsares". No final de sua evolução, os
pulsares deixam de emitir radiação de forma pulsada e devem ficar difíceis, ou mesmo impossíveis, de ser detectados. E essa parte da teoria precisa de mais casos como o de J0108 para ser testada.

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Lucimary Vargas
Presidente
Observatório Monoceros
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Reinício do LHC adiado para fins de 2009

por John Matson
Aqui estamos novamente, dando um pouco mais de tempo aos que gostam de fazer previsões pessimistas sobre o fim do mundo, anunciando o adiamento mais uma vez, do início do funcionamento do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês). O CERN, o laboratório europeu de física de partículas que administra o mega-acelerador de partículas, adiou o início das atividades previsto para março, para fins deste ano, no melhor dos casos. O laboratório ainda está envolvido com as repercussões provocadas por uma pane elétrica, em setembro, que interrompeu o funcionamento do colisor logo depois da entrada em operação.

De acordo com o CERN, alguns imãs do túnel de 27 km de extensão do LHC não estarão prontos para serem testados até setembro; o laboratório havia anunciado anteriormente que os planos eram de que o colisor começasse a funcionar em fins de julho. Os responsáveis pelos diversos segmentos do LHC se reuniram no dia 6 de fevereiro para votar as recomendações expostas num painel, que permitiam que o LHC esteja em condições de funcionar no fim do ano ─ dentro de um cronograma para reparos. Os gestores do CERN aprovaram, em 9 de fevereiro, as recomendações, estabelecendo que "o novo cronograma prevê que os primeiros feixes do LHC poderão circular no fim de setembro, com as primeiras colisões programadas para o fim de outubro... assegurando que os experimentos possam produzir dados suficientes, e as primeiras análises e resultados possam ser anunciados em 2010."

Admitindo que o LHC esteja pronto para entrar em ação no fim do ano, como foi previsto, ele não funcionará a todo vapor. Como foi planejado inicialmente, o colisor entrará em funcionamento mais lentamente, com um período de operação em marcha lenta e energia de feixe reduzida. Segundo as recomendações do painel, o LHC deverá "rodar" a uma energia de 5 trilhões de elétron-volts (5 TeV) por feixe ─ abaixo da energia projetada de 7 TeV ─ até setembro/outubro de 2010.

"A prioridade do CERN para 2009 é obter dados de colisões para os experimentos, mas com muito cuidado," segundo Steve Myers, diretor do laboratório de aceleradores que presidiu o painel consultivo. "As recomendações feitas aos gestores do CERN, em relação às metas para funcionamento ainda este ano, são muito cautelosas."

100 Horas de Astronomia

Amigos:

Las 100 Horas de Astronomía (100HA) ya tiene más de 36hs de haber comenzado y es desde todo punto de vista: ¡un tremendo exitazo!
Dentro de dicho programa, comenzó el viaje:
"La Vuelta al Mundo en 80 Telescopios".

Mariana Barrosa y Pedro Russo, de la Secretaría y Coordinación de la Unión Astronómica Internacional para el Año Internacional de la Astronomía 2009, con sede en el Departamento de Educación y Divulgación Pública del Observatorio Europeo del Sur (ESO), en Alemania, nos solicitan (a los SPoC´s: contactos locales con la Unión Astronómica Internacional, para el AIA2009):

"Por favor, envíen esta información a su red para que el mayor número de personas
participe del seguimiento en directo de la: La Vuelta al Mundo en 80 Telescopios,
desde USTREAM:

http://www.ustream.tv/channel/100-hours-of-astronomy

Si desea hacer un seguimiento y mirar las escenas de:
Alrededor del
el Mundo en 80 Telescopios
, en la sede de ESO, visite la Agenda Cósmica:

www.cosmicdiary.org/100ha <http://www.cosmicdiary.org/100ha>"

En Paraguay se dio inicio a las 100HA ayer de mañana con la realización de conferencias y actividades en la ITAIPU Binacional en las Márgenes Paraguaya y Brasilera, de los asistentes al WORKSHOP: ENERGÍA y MEDIO AMBIENTE, bajo el lema: "El Universo para que lo Descubras", organizado por las Facultades de Ingeniería y Politécnica de la Universidad Nacional de Asunción, la ITAIPU Binacional y la Fundación Moisés Bertoni, con el apoyo de la Entidad Binacional YACYRETA, del Nodo Nacional AIA2009 Capítulo Paraguay, de la Olimpiada Matemática del Paraguay, de la Sociedad Científica del Paraguay y Sonidos de la Tierra; y la participación del CONACYT, la Fundación Takuara, Centro de Informaciones Astronómicas, Orquesta de Reciclados y otros.
El grupo está formado por más de un centenar de personas: profesores disertantes de Alemania, Brasil, Argentina, Ecuador y Paraguay; unos 40 estudiantes de Maestría de la Universidad de Ciencia y Tecnología de Trondheim, Noruega, y otros tantos estudiantes de diversas universidades paraguayas.
Localmente, las Jornadas de Observaciones Astronómicas, con motivo de las 100HA, se inició anoche a las 18:30hs con el lema:
"El Firmamento con Telescopios Antes de Aprender a Escribir",
en el patio de la Escuela Ava Mba'e (la posesión del hombre), del Barrio San Isidro de Lambaré, perteneciente al Centro Comunitario "San José", distante unos 10 km del centro de Asunción, con la presencia de más de 150 niños, acompañados de sus padres y hermanos mayores. Esta Comunidad tiene como actividad principal el reciclado de desechos sólidos de los vertederos de la zona.
Tuvieron a su cargo el manejo de tres telescopios: Harry Herbert Levy, Eduardo Roberto Poissonneau y Norberto "Beto" Martínez del Club de Astrofísica del Py; el grupo de teatro "Che Burrito" (Mi Burrito), formado por jóvenes voluntarios que periódicamente trabajan con la Comunidad, organizaron a los niños logrando un nivel de orden y respeto intachable.
Se contó con el acompañamiento y apoyo del Abogado Ramón "Moncho" Azuaga, Director General de Promoción Cultural Comunitaria de la Secretaría Nacional de Cultura de la Presidencia de la República.

Sobre el evento, Harry nos comenta:
"Expresiones de los niños al observar la Luna y especialmente su terminador:
- Tiene "kuarita" (guaranismo castellanizado por agujeritos).
- Parece queso.
- Es de hielo.
Además, expresiones faciales y corporales que no llegan a las palabras, como por ejemplo:
- Alejarse del Telescopio dando saltos y agitando los brazos como queriendo volar,
- Negarse a retirarse del ocular, apartando con los brazos al que lo quiere separar del telescopio,
- Frotarse los ojos y volver a mirar, volver a frotarse los ojos y nuevamente mirar, así varias veces,
¿y qué más decir de estos niños...?; todo un éxito"
Acompañó al evento un cielo sin nubes y una preciosa Luna en Cuarto Creciente.
Agrega Harry:
"Uno de los objetivos del Año Internacional de la Astronomía es que todos los ciudadanos del mundo (sin distinción humana ninguna) lleguen a observar el cielo por un telescopio al menos una vez durante el 2009; por lo que nosotros, bueno, ¡continuamos aportado nuestro granito de arena!"


Anoche también, en la Plaza de los Héroes, en el centro de Asunción, se instalaron telescopios desde las 20:00hs.
Esta noche, en el barrio Sajonia, en las calles Mayor Martínez y Lázaro de Rivera se realiza, desde las 20:00hs, una Observación Guiada con Telescopios. La Asociación de Aficionados a la Astronomía organizó ambos eventos.

Desde Paraguay hacemos llegar nuestras felicitaciones a todos los responsables y a sus colaboradores, tanto locales como internacionales, en la preparación y desarrollo de "Las 100 Horas de Astronomía", una de las Piedras Angulares del AIA2009, otra megaactividad que está llamada a ser una de las de mayor participación de la ciudadanía mundial.
Miguel Volpe

Mi reporte de observacion 2 Marzo 2009


2009 AÑO INTERNACIONAL DE LA ASTRONOMIA 2009
Estimados amigos
Aquí mi reporte del dia de ayer
2 de Marzo 2009
Inicio 20:15 hrs. TL 02:15 hrs. TU
Muy poca bruma 15º a 20º sobre el horizonte Sur.
Viento ligero del Este
Temperatura 15º
Humedad 0
LUNA 5ºW 2ºS
Cuarto creciente 50% parte iluminada
Localizada en Geminis
POLUX En Geminis
a 4º NE de la Luna
Polux es la estrella más brillante de la constelacion
de Géminis y la decimoséptima mas brillante del cielo Nocturno
De magnitud aparente +1.15 es de color anaranjado.. En 2006
se anunció el descubrimiento de un planeta en órbita alrededor de Polux.
Situada a 33.7 años luz de distancia.
CASTOR En Geminis
a 6º NE de la Luna
Cástor es la segunda estrella mas brillante de la
constelación de Géminis después de Pólux. Junto a ésta
estrella repensenta los dos gemelos celestiales que le dan
a la contelación su nombre Gemini en latín significa "los gemelos.
En 1678 se descubrió que Cástor en una binari visual, cuyas
componentes estan separadas uno 6 segundos de arco.
PROCYON En Can Menor
a18º SE de la Luna
Procyon es la estrella más brillante en la constelación de
Can Menor y la octava estrella más brillante en el cielo nocturno.
Además es una de las estrellas más cercanas a nuestro
Sistema Solar a sólo e.5 pársecs o 11.41 años luz. Al igual
que Sirio es una estrella binaria.
BETELGEUSE En Orion
a 25º SW de la Luna
Betelgeuse. es una gran estrella roja en la constelación
de Orión. Es la novena estrella mas brillante en el cielo,
una supergigante roja. El color característico de esta estrella proviene de las bajas temperaturas de su exterior (unos 3.000 K) y muestra que la estrella ha agotado ya la mayor parte del combustible nuclear que le proporciona su energía (fusión del hidrógeno) por lo que se encuentra al final de su vida. Se encuentra a una distancia 200 parsec.
SIRIO En Can Mayor
a 40º S de la Luna
Sirio es la estrella más brillante del cielo nocturno vista desde la tierra,
tiene una magnitud de 1.46
Es un astro blanco que está situado a 8,6 años luz. Es la quinta estrella más cercana al Sol, Este cuerpo celeste en realidad está compuesto por dos estrellas que viajan juntas, vinculadas por la fuerza de la gravedad, describiendo una trayectoria con forma de espiral.
CAPELLA En Auriga
a 33º NW de la Luna
Capella es la estrella más brillante de la constelacion de Auriga,
el cochero, y la sexta más brillante del cielo. Se encuentra a
42,2 años luz de distancia del sol. Capella es una estrella cuádruple.
NOTA-
La visualización de estas estrellas y la Luna fué realizada a simple
vista y solo utilicé los binoculares para realizar un recorrido por las
Pléyades y el área localizada a 5º E-NE de Alundra en donde observé
una estrella roja y otra azul hacia el SE de la primera.
21:50 hrs TL Utilizando el refractor de 60mm loclicé en Leo a
Saturno 20ºE en la linea del Cenit de Cd. Sahagun
se observa como una esfera cruzada por un delgado perno
que son sus anillos, y que se ven así por estar en forma vertical a la
visualizacion desde la tierra. Estos discos se ven ligeramente inclinados
en la parte W de Saturno hacia el norte y en la parte E hacia el sur.
22:00 hrs. TL Finalicé por hoy mi observación del cielo.
Tiempo Total de observación 1:45 hrs.
Datos sobre las estrellas
Obtenidos de Wikipedia.
Saludos y buenos cielos para todos.
Su amigo de siempre
Fernando Cruz
AstroSahagun
Lat 19.781222 Long. -98.582275 Alt. 2,434 msnm
Desde Cd. Sahagun, Mpio. de Tepeapulco, Hgo. México.

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