quinta-feira, 28 de maio de 2009

Cientistas conseguem observar 'fases' de planeta fora do Sistema Solar


Concepção artística das 'fases' de planeta extra-solar (Foto: Observatório de Leiden)

Quatro séculos atrás, o célebre astrônomo Galileu Galilei ficou famoso por, entre outras coisas, apontar um telescópio na direção de Vênus e constatar que o planeta, magnificado, apresentava fases, iguais às que a Lua apresenta em seu movimento ao redor da Terra. Agora, astrônomos do Observatório de Leiden, na Holanda, fizeram exatamente a mesma coisa, mas com um planeta localizado fora do Sistema Solar. Pode parecer pouca coisa, mas não é. Enquanto Vênus -- o astro observado por Galileu -- é o vizinho mais próximo da Terra e aparece no céu, a olho nu, como um objeto bastante brilhante, o planeta HD 189733b está tão distante que nem mesmo com o auxílio dos mais poderosos telescópios é possível observá-lo com clareza. O objeto em questão está na categoria dos Hot Jupiters, assim chamados porque são gigantescos como Júpiter, mas orbitam muito próximos a suas estrelas-mães, o que faz deles incrivelmente quentes -- inabitáveis, portanto. O feito foi obtido graças ao poder do telescópio espacial CoRoT, satélite franco-europeu que conta com participação brasileira e tem como uma de suas missões principais descobrir planetas fora do Sistema Solar. Ele monitorou o HD 189733b por 55 dias seguidos. Nessas circunstâncias, era impossível observar a luz vinda do planeta evitando a luz proveniente da estrela vizinha. Por conta disso, a descoberta e o monitoramento de planetas pelo CoRoT envolve uma complexa análise da luz vinda daquela região, que permite dizer quando um astro planetário passa à frente da estrela e, com análises subsequentes, observar a contribuição luminosa do planeta para a luz total que chega à Terra. Por meio dessa análise, os cientistas liderados por Ignas Snellen conseguiram detectar uma flutuação gradual da luz vinda do planeta, conforme ele passava pelas fases crescente, minguante e nova. Esta última ocorria durante o chamado "trânsito", quando o planeta passa à frente da estrela. Já a fase cheia, não é visível porque nesse momento o planeta estaria passando atrás da estrela. Os resultados foram publicados na edição desta semana do periódico científico britânico "Nature".


Salvador Nogueira Do G1, em São Paulo

terça-feira, 26 de maio de 2009

Cratera em Marte foi formada por vento e água, sugere jipe

Estudo foi publicado no periódico americano "Science".Resultados reúnem dados coletados por sondas no planeta vermelho.

Henry Fountain
New York Times


Imagem da cratera Victoria feita por jipe robótico da Nasa em Marte (Foto: Nasa)

Aqueles dois rovers em Marte, Spirit e Opportunity, ofereceram muita informação sobre o planeta nos cinco anos em que estiveram rondando sua superfície. A maior parte dos dados diz respeito à questão central do papel desempenhado pela água no passado do planeta, e um novo artigo, publicado na Science, que descreve a exploração da Cratera Victoria pela Opportunity, na Meridiani Planum, uma planície próxima do equador, não é exceção. O texto é de autoria de Steven W. Squyres, um astrônomo da Universidade Cornell, e mais 30 colegas. Ele resume informações divulgadas nos últimos anos e resume o resultado em duas palavras: molhado e ventoso. Ou seja, a água e o vento alteraram o terreno ao redor da cratera assim como em qualquer outro lugar, sugerindo que os processos são regionais em escala. O impacto formador da cratera (que tinha originalmente 600 metros de diâmetro) expeliu rochas sedimentares e expôs camadas de sedimentos ao longo da borda. Porém, há muitas evidências de erosão por vento – a cratera aumentou para cerca de 750 metros, formando entalhos e escarpas pela margem. Além disso, rochas expelidas para fora foram aplainadas e formaram um terreno liso. A Opportunity examinou muitas rochas expostas próximas da borda e uma seção de 10 metros de profundidade chamada de Duck Bay. Assim como na exploração de duas outras crateras, pequenas esferas de hematita, uma forma de óxido de ferro, foram encontradas dentro das rochas e na superfície. Geralmente, as esferas, formadas em condições úmidas, aumentam seu tamanho de acordo com o aumento da profundidade. Isso sugere que as águas subterrâneas (possivelmente mais abundantes com o aumento da profundidade) afetaram os sedimentos. O rover Opportunity continua rodando e agora se dirige para outra cratera. No total, ele já viajou quase dez milhas. O Spirit viajou a metade dessa distância, e agora está preso na areia, do outro lado de Marte.

Astrônomos conseguem flagrar explosão de supernova 'secreta'

Fenômeno aconteceu na galáxia M82, a 12 milhões de anos-luz daqui.Nuvens de gás encobrem conflagração, mas ondas de rádio passam.

Do G1, em São Paulo
Uma equipe internacional de pesquisadores capitaneada pelo alemão Andreas Brunthaler, do Instituto Max Planck de Radioastronomia, detectou o que se pode chamar de "supernova secreta": a explosão de uma estrela no centro da galáxia M82, que normalmente ficaria totalmente encoberta e invisível para nós aqui na Terra. A densidade de matéria no centro galáctico normalmente taparia a luz do evento com nuvens de gás e poeira, mas ondas de rádio produzidas pela supernova conseguem atravessar e foram detectadas.



A galáxia em cujo centro foi detectada a explosão (à esq.); em cima e à direita, um zoom na estrela (Foto: Divulgação)

A descoberta foi feita com a ajuda do Very Large Array, um conjunto de 27 grandes telescópios postados no estado americano do Novo México. A imagem acima mostra o evento com graus cada vez mais refinados de detalhe. O último detalhe, no canto inferior direito, revela a expansão da "casca" externa da estrela sob o impacto da explosão -- algo da ordem de 20 dias-luz, ou 520 bilhões de quilômetros.

A estrutura em forma de anel em torno da estrela está se expandindo a cerca de 4% da velocidade da luz, ou 40 milhões de quilômetros por hora -- velocidade típica para supernovas. O cadáver da estrela que sobrou dessa conflagração deve se transformar num buraco negro ou numa estrela de nêutrons.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Imagem do Satélite GOES

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Lucimary Vargas de O.Guardamino Espinoza Observatório Astronômico Monoceros Estação Meteorológica Nº083/MG-5ºDISME-INMET Além Paraíba-MG-Brasil


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Lucimary Vargas de O.Guardamino Espinoza
Observatório Astronômico Monoceros
Estação Meteorológica Nº083/MG-5ºDISME-INMET
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Lucimary Vargas de O.Guardamino Espinoza
Observatório Astronômico Monoceros
Estação Meteorológica Nº083/MG-5ºDISME-INMET
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Observatório Astronômico Monoceros
Estação Meteorológica Nº083/MG-5ºDISME-INMET
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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Crosta de estrela é 10 bilhões de vezes mais forte que o aço, diz estudo

Uma pesquisa da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, sugere que a crosta exterior das estrelas de nêutrons, corpo celeste formado pela que sobrou de algumas estrela em fim de vida após várias explosões, é formada pelo material mais resistente do Universo, dez bilhões de vezes mais forte que o aço.

Concepção artística mostra como seria uma estrela de nêutrons (Foto: Casey Reed/Penn State University)

Os cientistas americanos criaram simulações em computador para determinar a resistência da crosta da estrela, e descobriram que a crosta pode aguentar até dez bilhões de vezes a pressão necessária para romper o aço. "Parece dramático mas é verdade", afirmou um dos cientistas que participou da pesquisa, o professor do Departamento de Física da Universidade de Indiana Charles Horowitz. A pesquisa foi publicada na revista especializada "Physical Review Letters". Toneladas numa colher Estrelas de nêutrons têm uma gravidade altíssima e podem girar até 700 vezes por segundo. São estrelas maciças que entraram em colapso depois da paralisação da fusão nuclear e da produção de energia em seus centros. A única coisa mais densa que uma destas estrelas é um buraco negro. Para se ter uma ideia de sua densidade, uma colher de chá de matéria de uma estrela de nêutrons pesaria algo em torno de 100 milhões de toneladas. "Criamos um modelo de uma pequena região da crosta de uma estrela de nêutrons seguindo os movimentos individuais de até 12 milhões de partículas", explicou o professor Horowitz. "E então calculamos como a crosta se deforma e, finalmente, se quebra sob o peso extremo de uma montanha de uma estrela de nêutrons." Estas "montanhas" seriam irregularidades na superfície de estrelas que ajudariam a criar ondas gravitacionais que, teoricamente, poderiam alterar o espaço-tempo. O trabalho foi realizado pela Universidade de Indiana e pelo Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México.

BBC

Imagem da Nasa mostra ônibus espacial como 'mosquinha' sobre o Sol


Imagem foi obtida antes do contato com o Telescópio Espacial Hubble (Foto: AP Photo/Thierry Legault/Nasa)


Uma imagem espetacular divulgada pela Nasa dá uma ideia da proporção -- ainda bastante distorcida por causa da distância, claro -- entre o ônibus espacial Atlantis e o Sol. Parecendo uma mosquinha perto do astro-rei, a nave americana foi clicada durante seu caminho rumo ao Telescópio Espacial Hubble. Os astronautas do Atlantis participam de uma missão de 11 dias para atualizar e reparar o telescópio.


Associated Press

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Equipe de veteranos está pronta para reparar o Hubble a bordo do Atlantis


A nave na plataforma de lançamento na Flórida (Foto: France Presse)



Da esq. para a dir.: Megan McArthur, Michael Good, Gregory C. Johnson, o comandante Scott Altman, John Grunsfeld, Mike Massimino e Andrew Feustel (Foto: Nasa)

Os astronautas responsáveis por uma missão de reparos e upgrade de 11 dias no Telescópio Espacial Hubble já estão prontos para subir a bordo do ônibus espacial Atlantis. A nave deve decolar nesta segunda-feira (11), por volta da 15h, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida. A missão será comandada pelo astronauta veterano Scott Altman, ao lado do piloto, o capitão aposentado da Marinha americana Gregory C. Johnson.
G1




Google vai lançar programa que identifica estrelas no celular

O site de buscas de internet Google vai lançar uma aplicação que permite que os usuários de telefone celular identifiquem planetas e galáxias.

Astrônomos amadores poderão distinguir Mercúrio de Marte ao apontarem a câmera de seu celular para o céu e apertarem um botão.

O software que a Google vai adotar chama-se Star Droid e usa GPS (Global Positionin System - o sistema de localização por satélite) para identificar a posição do usuário e compará-la a mapas do céu. Ele aponta automaticamente nomes de estrelas e planetas que podem ser vistos através da tela do celular.

A aplicação permitirá também que se conheça a distância do corpo celeste e sua posição em uma constelação.

Os astrônomos esperam que a tecnologia da Google, que poderá ser baixada gratuitamente da internet, ajude a inspirar e a educar uma nova geração interessada nos mistérios do espaço.

"Parece que esta novidade pode ser realmente útil para ajudar as pessoas a aprender sobre o que estão observando", disse Carolin Crawford, do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge, ao jornal britânico The Sunday Times.

"Será interessante ver o quanto a câmera dos celulares poderá pegar. O céu, à noite, é muito cheio. Vênus pode aparecer brilhante no espaço mas muitas estrelas aparecem bem apagadas e pode ser difícil para a câmera captar."

O Google já oferece aos usuários mapas do espaço através do Google Sky. A data para o lançamento de Star Droid ainda não foi anunciada.
BBC

domingo, 10 de maio de 2009

2012, allarme Nasa "Black out sulla Terra"


Lo scenario apocalittico dell'agenzia spaziale Usa: una tempesta solare spegnerà i circuiti elettrici e bloccherà satelliti e telefoninidi

ALESSIO BALBI

Milioni di persone senza elettricità nel 2012, cibo e medicine che vanno a male nei frigo spenti, telefoni e satelliti fuori uso. Uno scenario da "day after" che potrebbe essere derubricato alla voce "catastrofismo", se non fosse che l'allarme viene dalla Nasa e dalla National Academy of Sciences. E nella parte del cattivo che mette a repentaglio la civiltà, una volta tanto, non ci sono le attività umane, l'inquinamento o il riscaldamento globale. Il nemico a sorpresa è il Sole, artefice della vita sulla Terra, che con un colpo di tosse potrebbe mettere ko le infrastrutture sulle quali l'Occidente prospera. Da dicembre, l'attività del Sole sta lentamente aumentando. La nostra stella varia il suo campo magnetico ogni 11 anni e a un certo punto si raggiunge un picco di fenomeni (eruzioni solari e getti di massa coronale) dai quali si sprigionano grandi quantità di energia e di radiazioni. Tali getti possono raggiungere la Terra dando luogo a tempeste geomagnetiche. L'atmosfera ci protegge, gli effetti diretti delle tempeste solari sulla salute sono trascurabili, ma il loro impatto sulle strutture socio-economiche potrebbe essere disastroso. Gli astronomi osservano questi fenomeni dal 1859 quando una tempesta geomagnetica di proporzioni straordinarie, oltre a rendere possibile l'osservazione di aurore come quelle polari in Italia e a Cuba, fece incendiare alcuni cavi del telegrafo in Europa e negli Stati Uniti. A maggio del 1921, un'altra tempesta provocò una serie di cortocircuiti, mettendo fuori uso le linee elettriche e quelle telefoniche sulle due sponde dell'Atlantico. Ma cosa accadrebbe se eventi del genere si verificassero oggi che un'intera civiltà è stata fondata sull'elettricità e le telecomunicazioni?

La risposta degli esperti è tutt'altro che confortante: "L'energia elettrica è la chiave di volta tecnologica della società moderna, dalla quale dipendono tutte le altre infrastrutture e gli altri servizi", si legge in un rapporto di 132 pagine commissionato dalla Nasa alla National Academy of Sciences. "Se la tempesta del 1859 avvenisse oggi, assisteremmo a un'enorme devastazione sociale ed economica". Nel 1989, sei milioni di persone in Quebec sono rimaste senza energia per nove ore a causa di una tempesta geomagnetica dieci volte meno potente di quella del 1921. Secondo John Kappenmann, coautore del rapporto, se un evento come quello del '21 si ripetesse, le persone senza elettricità sarebbero stavolta 130 milioni. Una riedizione della tempesta del 1859, che fu ancor più potente, farebbe danni per duemila miliardi di dollari. Ciò che spaventa particolarmente nelle tempeste geomagnetiche è la loro imprevedibilità. Si sa che questo ciclo solare raggiungerà il prossimo picco tra il 2012 e il 2013, ma nella comunità scientifica non c'è accordo su quanto sarà intensa l'attivita della nostra stella in quel periodo. Spiega lo scienziato Doug Biesecker, della Noaa: "Basta un solo evento per creare enormi problemi: la grande tempesta del 1859 avvenne durante un ciclo particolarmente mite". Proprio come quello che sta per iniziare.

10 maggio 2009- La Repubblica

terça-feira, 5 de maio de 2009

'Rios de estrelas' ajudam a tornar galáxias homogêneas, dizem astrônomos


A galáxia espiral NGC 2841 (Foto: Nasa)


Astros 'bebês' fluem de berçários quentes para regiões mais calmas.Dados vêm de observação de área a 46 milhões de anos-luz daqui.

Da France Presse

A imagem abaixo, feita pelo Telescópio Espacial Spitzer e divulgada pela Nasa, está ajudando os cientistas a decifrar porque as galáxias são tão homogêneas, com estrelas espalhadas de forma mais ou menos regular por toda a sua extensão. Analisando a galáxia espiral NGC 2841, que está a 46 milhões de anos-luz da Terra, os pesquisadores descobriram que "rios" de estrelas jovens tendem a se dispersar a partir de seus berçários estelares quentes e densos, formando distribuições suaves de amplas de estrelas mais maduras.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Telescópios espaciais europeus estudarão origens do Universo

A Agência Espacial Europeia prepara para as próximas semanas o lançamento de dois novos telescópios orbitais. Chamam-se Herschel e Planck e vão ser lançados na Guiana Francesa para se colocarem em órbita a um milhao e meio de quilómetros da Terra. O Herschel é maior telescópio espacial de sempre e vai vasculhar locais com temperaturas muito baixas. Já o Planck tem por missão detectar a radiação cósmica de fundo, isto é, as eventuais matérias remanescentes do Big-Bang.


Euronews.pt

Medir e prever as tormentas solares

Os observatórios espaciais Stereo, da Nasa, mediram, pela primeira vez, com apreciável precisão, a velocidade, trajectória e a forma tridimensional de uma tormenta solar. São medições que permitem prever os seus efeitos, na Terra. As tempestades geo-magnéticas podem lançar quantidades bilionárias de plasma no espaço que depois se propagam, em forma de nuvens.

“Nós fomos capazes de obter, pela primeira vez, uma estrutra tri-dimensional de uma tormenta solar e podemos acompanhar as tormentas solares, nas suas trajectórias do Sol à Terra”, diz um cientista.

Estas ejecções de massa coronal são constituídas por biliões de toneladas de gás magnético em forma de nuvens que explodem e se deslocam a grande velocidade. Quando chocam com o nosso planeta, as hipóteses mais benévolas constituem-se nas auroras boreais. Mas estas explosões podem produzir também raios cósmicos perigrosos, para as naves espaciais, os astronautas e a tecnologia da Terra, incluindo apagões ou avarias nos satélites. Um aviso, deixado por um dos cientistas da Nasa:

“Por exemplo, há linhas aéreas que voam sobre os polos. E hoje, dependemos dos telemóveis e do GPS. Estas tormentas eléctricas do Sol podem causar todo o ripo de consequências eléctrónicas. Com o observatório Stereo, vamos perceber melhor e prevenir o que possa acontecer na Terra”.

Com estas imagens tridimensionais, os astrofísicos solares podem examinar as ejecções das tormentas electricas, a sua estrura e a sua massa. Os dados recolhidos ajudarão a prevêr os efeitos das tormentas, na magnosfera.

Euronews.pt

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Sonda revela segredos da superfície vulcânica de Mercúrio


Imagem de Mercúrio em cor natural, obtida pela sonda Messenger (Foto: Nasa)

O segundo sobrevoo da sonda Messenger, da Nasa, sobre Mercúrio se mostrou revelador para os cientistas. Uma série de resultados sobre essa fase da missão, ocorrida em outubro de 2008, acabam de ser divulgados numa série de artigos no periódico científico americano "Science".

Um dos estudos revela detalhes da interação do campo magnético do pequenino planeta Mercúrio -- o menor do Sistema Solar -- com o campo magnético solar. Como ele é o planeta mais próximo do Sol, essa dinâmica é bastante intensa.



Imagem colorizada artificialmente realça detalhes de Mercúrio (Foto: Nasa)

Outros dois estudos revelam detalhes sobre a superfície de Mercúrio -- planeta que só recebeu visita de uma outra sonda antes, a americana Mariner 10, nos anos 1970. Segundo os resultados obtidos pela equipe da Nasa, a superfície do astro é majoritariamente constituída por material vulcânico -- erupções violentas e constantes que devem ter ocorrido durante longos períodos de tempo. A Messenger deve fazer mais um sobrevoo de Mercúrio, antes de entrar definitivamente numa órbita ao redor do planeta, quando os cientistas terão acesso a uma quantidade de dados muito maior para decifrar os mistérios do astro.

Salvador Nogueira
Do G1, em São Paulo

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