sexta-feira, 30 de julho de 2010

Carbonato em rochas pode indicar vida há 4 bilhões de anos em Marte

Pesquisa comparou fossa marciana com região de formação semelhante na Austrália para fazer a conclusão.

BBC

Carbonato contido em rochas na Nili Fossae, em Marte, pode ser evidência de vida. (Foto: Nasa)

Pesquisadores americanos identificaram rochas que, acreditam, poderiam conter restos fossilizados de vida em Marte.

A equipe de pesquisadores identificou rochas antigas da Nili Fossae, uma das fossas existentes na superfície do planeta.
O trabalho dos pesquisadores revelou que essa vala em Marte é equivalente a uma região na Austrália onde algumas das mais antigas evidências de vida na Terra haviam sido enterradas e preservadas em forma mineral.

A equipe, coordenada por um cientista do Instituto para Busca de Inteligência Extraterrestre (Seti, na sigla em inglês), da Califórnia, acredita que os mesmos processos hidrotermais que preservaram as evidências de vida na Terra podem ter ocorrido em Marte na Nili Fossae.

As rochas têm até 4 bilhões de anos, o que significa que elas já existiam nos últimos três quartos da história de Marte.

Carbonatos
Quando, em 2008, cientistas descobriram carbonatos nessas rochas de Marte, provocaram grande alvoroço na comunidade científica, já que os carbonatos eram procurados havia tempos como prova definitiva de que o planeta vermelho era habitável e que poderia ter existido vida por lá.
Os carbonatos são produzidos pela decomposição de material orgânico enterrado, se esse material não é transformado em hidrocarbonetos.

O mineral é produzido pelos restos fossilizados de carapaças e ossos, e permite uma maneira de investigar a vida que existia nos primórdios da Terra.

Na nova pesquisa, publicada na última edição da revista especializada Earth and Planetary Science Letters, os cientistas avançaram a partir da identificação dos carbonatos em Marte.

Missão da Nasa
O coordenador do estudo, Adrian Brown, usou um instrumento a bordo de uma missão da Nasa estudar as rochas da Nili Fossae com raios infravermelhos.

Eles depois usaram a mesma técnica para estudar rochas na área do noroeste da Austrália chamada Pilbara.

"Pilbara é uma parte da Terra que conseguiu se manter na superfície por uns 3,5 bilhões de anos, ou três quartos da história do planeta", disse Brown à BBC.

"Isso permite a nós termos uma pequena janela para observar o que estava acontecendo na Terra em seus estágios iniciais", explicou.

Os cientistas acreditam que micróbios formaram há bilhões de anos algumas das características distintivas das rochas de Pilbara.

O novo estudo revelou que as rochas da Nili Fossae são muito semelhantes às rochas de Pilbara em sua composição mineral.

Brown e seus colegas acreditam que isso mostra que os vestígios de vida que possa ter existido no início da história de Marte podem estar enterrados nesse local.

"Se havia vida suficiente para formar camadas, para produzir corais ou algum tipo de bolsões de micróbios, enterrados em Marte, a mesma dinâmica que ocorreu na Terra pode ter ocorrido ali", disse. Por isso, segundo ele, que os dois locais são tão parecidos.

Pouso
Brown e muitos outros cientistas esperavam que poderiam logo ter a oportunidade de estudar mais de perto as rochas de Nili Fossae.

O local havia sido marcado como um potencial local de pouso de uma nova missão para Marte, a ser lançada em 2011 pela Nasa.

Mas o local foi posteriormente considerado muito perigoso para um pouso e acabou removido da lista da Nasa em junho deste ano.

"O robô da Nasa acabará visitando outro local interessante quando pousar, mas esse local é o que deveríamos checar para descobrir se havia vida nos primórdios de Marte", lamenta Brown.

Telescópio acha 140 planetas que podem ter vida

Nova Iorque (EUA) - Cientistas anunciaram a descoberta de 140 novos planetas parecidos com a Terra encontrados nas últimas semanas. Com os novos dados, os cientistas acreditam que existam cerca de 100 milhões de planetas parecidos com o nosso e que possam abrigar vida apenas na Via Láctea. As informações são do Daily Mail.

Kepler descobre planetas quando eles passam em frente a sua estrela, assim como registra Vênus ou Mercúrio ao passarem em frente ao Sol . Foto: Divulgação

Os achados foram feitos pelo telescópio espacial Kepler, que procura novos planetas desde que foi lançado, em janeiro de 2009. Segundo o astrônomo Dimitar Sasselov, os planetas têm tamanho parecido com o da Terra. O cientista descreveu a descoberta como a "realização do sonho de Copérnico", em referência ao pai da astronomia moderna.

Novos planetas fora do sistema solar são descobertos quando eles passam em frente a sua estrela. O telescópio não capta uma imagem direta, mas registra a minúscula diminuição do brilho do astro quando o planeta passa em frente. Essa passagem causa "piscadas" na luz. Pelo cálculo da diminuição de brilho, do tempo entre as "piscadas" e da massa da estrela, os astrônomos conseguem descobrir o tamanho do planeta.

O Kepler continuará pesquisando o céu dia e noite, sem interrupção, pelos próximos quatro anos, segundo o cientista. Sasselov afirma que nos últimos 15 anos cerca de 500 exoplanetas foram descobertos, mas nenhum foi considerado parecido com a Terra, ou seja, com a possibilidade de abrigar vida.

"Vida é um sistema químico que realmente necessita de um planeta pequeno, água e pedras e uma grande quantidade de complexos químicos para surgir e sobreviver. (...) Tem um monte de trabalho para fazermos com isso, mas os resultados estatísticos são claros e planetas como a nossa Terra estão lá fora. (...) Nossa própria Via Láctea é rica nesse tipo de planetas", disse o astrônomo durante a apresentação dos resultados do Kepler na conferência TEDGlobal, em Oxford, no Reino Unido.

http://odia.terra.com.br/

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Estrela de Wolf-Rayet é fotografada por astrônomos europeus

Observatório no Chile registrou imagens de astro na constelação da Carina.   Com 70 massas solares e a 5 mil anos-luz, WR 22 seria visível a olho nu.

Do G1, em São Paulo



O European South Observatory (ESO), grupo europeu com atividades em telescópios no hemisfério sul da Terra, divulgou nesta quarta-feira (28) imagem de astro incomum conhecido como estrela de Wolf-Rayet, próxima a Eta Carinae, na constelação da Quilha. WR 22, vista no meio da foto, teria até 70 massas solares e pode ser vista a olho nu em locais com boas condições, mesmo distante 5 mil anos-luz da Terra. (Foto: ESO)

Marcomede Rangel Nunes

Faleceu hoje, Marcomede Rangel Nunes, membro da diretoria do Observatório Astronômico Monoceros na área de consultoria científica entre outras participações em diversas instituições afins.

Escreveu Marcomede  em  seu perfil na página do Café História:

'Físico do Observatório Nacional - MCT, com 30 obras publicadas, entre livros e mapas, em divulgação científica. Tem sete viagens a Antártica, com dois livros sobre o assunto. Atuou nos departamentos de Astronomia, Geofísica e Serviço da Hora. Escreve para revistas e jornais.'


Do Grupo Urânia, transcrevemos o email emocionado do Sérgio Lomônaco (ECV) , que define bem quem ele era.

'Há uma semana soubemos que o professor Marcomede havia sofrido um forte AVC.  Depois de exatamente uma semana de luta e  sofrimento, nosso amigo faleceu nesta manhã de quarta-feira.  

Físico do Observatório Nacional, onde começou a trabalhar, ainda adolescente fazendo observações de manchas solares, deixa viúva, filho de oito anos e muitos amigos.

Para quem não o conheceu, começo chamando-o de "Marcometa", pois aproveitando a movimentação da passagem do cometa Halley nos anos 80, catalizou o interesse pela astronomia, promovendo sessões de observação do céu, publicando folhetos e abrindo espaço para que muitos astrônomos amadores fossem levados, com seus telescópios, a cidades pequenas onde mostravam o céu para centenas de pessoas.

Tambem mantinha estreito contato com políticos na busca de reconhecimento público pelo trabalho de diivulgação científica realizado por amadores e voluntários.

Depois da passagem do cometa, passamos a chama-lo de '"Marcomídia", pois estabeleceu ligações com jornalistas e repórteres, colocando em jornais, revistas e tv o entusiasmo dos astrônomos amadores de todo o Brasil. Viajou por todo o país apoiando e incentivando as associações amadoras e sempre esteve de braços abertos no Observatório Nacional para receber e mostrar o campus a todos os visitantes.

Todas as vezes em que o nosso grupo foi citado em notícias de jornal, revistas e programas de tv o contato inicial foi feito pelo Marcomede.

Extrovertido, agitado e de modos simples, estava sempre à vontade para falar de astronomia, valorizar o empenho dos amadores e incentivar a criação de associações e grupos de estudos.Físico, astrônomo amador, pintor, escritor, divulgador...

Nos deixa o desafio de continuar divulgando e mostrando o firmamento para as pessoas.'

Ainda no mesmo grupo, foi postada uma entrevista com ele no youtube que poderão acessar pelo liink http://www.youtube.com/watch?v=a1vyRb-1_vg

Na página do Observatório Monoceros http://www.monoceros.xpg.com.br/  os leitores poderão ler mais e ver fotos antigas dele nos eventos programados pelo Monoceros.

Vejam também http://www.clubedeastronomia.com.br/   entre outros.

A Astronomia perde um grande homem para ver brilhar nas constelações do infinito uma nova luz! Que o Alto o tenha na palma de suas mãos!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Chão de cratera de impacto em Marte é mostrado com detalhes

Chão de cratera de impacto em Marte é mostrado com detalhes.   Imagem foi registrada pela Mars Reconnaissance Orbiter, da Nasa.Rochas deformadas dão dicas sobre a geologia do local.

Do G1, em São Paulo



Nasa divulga imagem feita pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter mostra ação do vento e rochas deformadas em cratera de impacto ao norte da bacia de Hellas, localizada no hemisfério sul de Marte. Anáise cuidadosa permite revelar histórico geológico do local. (Foto: NASA / JPL-Caltech / University of Arizona)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Alinhamento planetário

Há cerca de uma semana, precisamente desde 18 pp, está sendo possível visualizar um fenômeno celeste denominado alinhamento planetário. Na atual configuração do céu noturno, acham-se alinhados Mercúrio, Vênus, Marte e Saturno, sendo todos visíveis a olho nú. Trata-se de fenômento que permite acompanhar as trajetórias dos astros, com previsão estimada para durar até do dia 23 de agosto.

Assim sendo, o início da observação deverá ocorrer neste próximo 24, a partir de 18h12, com o surgimento do crepúsculo civil, até 19h30, horário do ocaso de Mercúrio. Não estão sendo consideradas a poluição atmosférica e luminosa, mas a observação vem sendo acompanhada em pleno Centro da cidade.

Os seguintes parâmetros são referências:

- Vênus, inconfundível com a sua magnitude aparente, em pleno brilho.

- cerca de uma palmo abaixo, podem ser visto de baixo para cima, Mércúrio e Regulus (estrela principal da constelação do Leão); uma palmo acima Marte e Saturno.

- Horário do ocaso de Mercúrio: 19h32

- Horário do ocaso de Vênus:21h02

- posição de contemplação: voltar-se ao poente e observar a 15º para o Noroeste.

Percebe-se que não estão totalmente bem alinhados, mas é que num fenômeno desse, pode-se imaginar a melhor linha entre eles, que corresponde ao caminho aparente do Sol ou Eclíptica, posições em que estaremos daqui uns 6 meses.

Seguem-se as distâncias angulares para o alinhamento planetário em 2010 JULHO 24 0h UT:
Sol - Mercúrio 24º2'
Mercúrio - Vênus 20º20'
Vênus - Marte 10º54'
Marte - Saturno 5º56'

Hoje vim acompanhando o fenômeno quando viajava de São Paulo à Pirassununga.

Atenciosamente

Marco Aurélio Álvares da Silva
Universo Grupo

imagem meramente ilustrativa
arquivo virtual

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Egitto, cratere meteoritico scoperto con Google Earth da una spedizione italiana


L'immagine aerea del cratere Kamil (per cortesia dell'Istituto nazionale di geofisica e vulcanologia)

Era l’età della pietra, circa 5 mila anni fa, e nell’Egitto meridionale già avanzava il processo di desertificazione, quando un blocco metallico di una decina di tonnellate, poco più di un metro di diametro, piombò dallo spazio sulla Terra e colpì una località che oggi si chiama Kamil, al confine con Libia e Sudan, non lontana da un villaggio neolitico. Gli uomini assistettero atterriti a un’esplosione, al tremore della terra e alla frantumazione del corpo impattante in milioni di pezzi. Sul terreno fumante rimase una buca grande una cinquantina di metri e profonda poco meno di venti: uno dei crateri da impatto che costellano la superficie del nostro pianeta.

CONFERMA - Tutta questa ricostruzione è rimasta ignota fino a pochi mesi fa quando, nel corso di un’esplorazione virtuale al computer con Google Earth, il dottor Vincenzo De Michele, già curatore del Museo civico di storia naturale di Milano, si è imbattuto in una depressione circolare sospetta. Una consultazione con l’astronomo professor Mario Di Martino, dell’Istituto nazionale di astrofisica (Inaf), poi la decisione di organizzare un’esplorazione sui luoghi del presunto impatto, coinvolgendo ricercatori dell’Istituto nazionale di geofisica e vulcanologia (Ingv), dell’Università di Bologna, del Museo antartico di Siena e di altri enti scientifici egiziani. Infine l’attesa conferma con il rinvenimento della «pistola fumante»: i frammenti del meteorite ricco di nickel e dei minerali che si formano al tremendo impatto. E giovedì 22 luglio la rivista internazionale Science ha consacrato la scoperta del meteorite di Kamil con un articolo a firma dei numerosi ricercatori italo-egiziani coinvolti (The Kamil Crater in Egypt).

CONSERVATO - Il cratere ha una sua rilevanza scientifica proprio perché è piccolo e ben conservato. Di solito sul nostro pianeta crateri di queste dimensioni sono destinati a essere cancellati dall’erosione e coperti dalla vegetazione in pochi secoli, tant’è che oggi sulla Terra se ne contano solo 15 di diametro inferiore ai 300 metri, contro 176 di diametro maggiore ai 300 km. Invece, nel caso del piccolo cratere Kamil, il contesto desertico ne ha preservato l’integrità, tranne un modesto riempimento con materiale sabbioso. «Ha l’apparenza di un catino circondato dal bordo rilevato, tipico dei crateri da impatto», spiega il dottor Stefano Urbini dell’Ingv, che assieme al collega Iacopo Nicolosi, ha curato i rilevamenti geofisici con apparati Gps, radar a penetrazione, e magnetometri. «Le rocce incassanti, formate da arenarie del Cretaceo, hanno conservato perfettamente le strutture d’impatto, assieme agli abbondanti resti del meteorite metallico e ai minerali dovuti al metamorfismo da shock. Il corpo impattante è stato classificato come un meteorite della famiglia delle Ataxiti, ricco in nickel».



«IL FERRO CADUTO DAL CIELO» - Sarebbe anche interessante, propone Urbini, mettere in relazione la leggenda del «ferro caduto dal cielo», di cui parlano alcuni antichi geroglifici egiziani, con il meteorite di Kamil, ma questo è un compito che spetterà agli archeologi. I rilievi geologici e geofisici hanno permesso pure di risalire alla velocità del meteorite all’ingresso con l’atmosfera, pari a circa 18 km al secondo, e a quella residua al momento dell’impatto, dopo il frenamento esercitato dall’atmosfera: circa 3,5 km al secondo. Tanto bastò perché il«ferro caduto dal cielo» liberasse, un’energia equivalente a circa 20 tonnellate di tritolo. Ma, l’aspetto peggiore dell’impatto fu legato alla frammentazione del meteorite che si comportò come una gigantesca granata militare, generando una pioggia di proiettili incandescenti e taglienti capaci di arrivare anche a un chilometro di distanza. Se c’erano esseri viventi entro quel raggio, nessuno poté sopravvivere.

Franco Foresta Martin
22 luglio 2010
http://www.corriete.it/

Buraco negro no centro da Via Láctea pode ter 'expulsado' estrela da galáxia

Observações com Telescópio Hubble confirmam origem do corpo celeste.   Astro se afasta com velocidade de 2,5 milhões de km/h.

Do G1, em São Paulo


Imagem mostra caminho da estrela, com velocidade de 2,5 milhões de km/h (Ilustração: G. Bacon/Nasa/ESA)

Astrônomos da Nasa afirmaram nesta quinta-feira (22) que a estrela HE 0437-5439, astro com velocidade de 2,5 milhões de quilômetros por hora, foi expulso da Via Láctea após interação com buraco negro gigante localizado no centro da galáxia.

Utilizando o Telescópio Espacial Hubble, os especialistas acreditam que o corpo celeste, um dos mais rápidos já detectados, era integrante de um sistema com outras duas estrelas, desfeito após aproximação com a singularidade no meio da Via Láctea.

A rapidez do astro é três vezes maior que a velocidade do Sol no decorrer da órbita em torno do centro da galáxia.

Buracos negros
Buracos negros são corpos gerados após a morte de grandes estrelas, alguns com milhares de vezes a massa do Sol. Após a explosão das estrelas gigantes, conhecida como supernova, o peso das camadas externas leva à formação de um objeto chamado singularidade, de dimensões ínfimas e com densidade que tende ao infinito.

A gravidade em torno de uma singularidade é tão intensa que nem a luz consegue escapar. Toda informação desta região não consegue ser detectada, uma vez que a velocidade da luz é o limite conhecido para a taxa de deslocamento de qualquer fenômeno.

O buraco negro representa a região em torno da singularidade e a proximidade de estrelas da região pode acarretar destruições ou, como os astrônomos acreditam ser o caso de HE 0437-5439, deslocamentos violentos dos astros.

300 volte il Sole Ecco la stella più grande mai vista

Il potente occhio del supertelescopio Very Large Telescope dell'Eso, ha fotografato R136a1, già ribattezzata la "stella mostro". E' il singolo oggetto astrale più grande mai visto con una la massa pari a circa 265 volte quella del Sole. "E' una incredibile scoperta, perchè la stella misura più del doppio di quello che finora era ritenuto il limite massimo per le stelle super-massive" spiega Richard Parker dell'equipe di astronomi che ha scoperto un intero gruppo di stelle a 22mila anni luce da noi. Questo aglomerato è una specie di "incubatrice cosmica" che cova stelle neonate traendo il materiale dalle nubi di gas e dalle polveri cosmiche.




quarta-feira, 21 de julho de 2010

Geólogos encontram evidências de água em rocha lunar

Pesquisadores do Caltech acharam grupos de hidroxilas no minério.Detalhes da descoberta serão publicados na revista 'Nature'.

Do G1, em São Paulo



Evidência de água é mostrada em foto tirada por meio de microscópio de uma fina camada de rocha obtida na Lua, durante a missão Apollo 14 (Foto: Larry Taylor / University of Tennessee)Uma equipe de cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) encontrou grupos de hidroxilas estruturados em rocha trazida da Lua pela missão Apollo 14, conforme estudo presente na edição desta semana da revista Nature.

As evidências de água na Lua, divulgadas nesta quarta-feira (20), foram detectadas em uma pedra conhecida como apatita, composta por cálcio e fósforo, inserida no basalto colhido pelos astronautas norte-americanos em 1971.

"A Lua, tida geralmente como desprovida de materiais hídricos, tem água", afirma John Eiler, especialista em geologia do Caltech. "Há mais água na Lua do que as pessoas suspeitam, mas as ordens de grandeza do material na Lua são muito menores do que as encontradas na Terra."

A molécula H2O não foi encontrada, porém os pesquisadores detectaram um íon com hidrogênio conhecido como ânion OH-. "O hidróxido é um 'parente' próximo da água", explica George Rossman, professor de mineralogia e um dos autores do estudo. "Se você aquecer a apatita, os íons de hidroxila vão se decompor e virar água."
A ideia de procurar por indícios de água na rocha veio do professor Larry Taylor, da Universidade de Tennessee, que enviou o material com basalto e apatita para os pesquisadores do Caltech.

Uma primeira análise da apatita lunar foi feita em 1975, mas para o autor principal do estudo divulgado na Nature, o professor de geologia da Universidade da Califórnia Jeremy Boyce, os resultados foram diferentes por não considerarem o íon OH.

Mesmo com a descoberta, os especialistas no Caltech ainda não estão certos sobre a quantidade de água presente no satélite natural da Terra. O montante de evidências de água encontrado na apatita - 1600 partes em um milhão - é insuficiente para determinar quanto H20 a Lua pode conter em sua superfície.

Descoberta estrela com maior massa no universo

Descoberta estrela com maior massa no universo.    Cientistas calculam que 'R136a1' tem atualmente 265 vezes a massa do Sol.    Sua luminosidade é 10 milhões de vezes maior.

Da Associated Press


Imagem divulgada por observatório europeu mostra três estrelas que tem massa maior que a do sol. A que tem mais massa, conhecida como R136a1e localizada no centro da imagem, tem hoje o equivalente a 265 vezes a massa do Sol, mas cientistas calculam que na época de seu nascimento esse número pode ter chegado a 320 vezes. (Foto: AP)


Ela também tem grande luminosidade, cerca de dez milhões de vezes maior que a do Sol (Foto: AP)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Svelate le prime mappe del cosmo

Straordinarie immagini dal più grande telescopio spaziale mai costruito

A sinistra, l'immagine di una galassia a spirale nell'ottico (sopra) e nell'infrarosso (sotto). A destra, il confronto ottico e infrarosso in una galassia ellittica (Da Inaf).

MILANO - Galassie antichissime, lontane 10 miliardi di anni che appaiono come gocce luminose nel buio del cosmo, il primo ritratto di una culla di stelle a soli 1.000 anni luce dalla Terra, molecole di acqua e altri composti tutti indizi dell'esistenza di pianeti nella nebulosa di Orione: sono i primi risultati scientifici del più grande telescopio spaziale mai costruito, il satellite Herschel dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa).

ORIONE E I NUOVI PIANETI IN FORMAZIONE - A queste scoperte la rivista Astronomy and Astrophysics dedica una sezione speciale di 152 articoli, molti dei quali firmati anche da ricercatori italiani, dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf) e di molte università fra cui Padova, Bologna, Milano Bicocca. Le galassie visibili nelle immagini di Herschel come dense gocce luminose sono distanti da tre a dieci miliardi di anni e sono nate quando la formazione delle stelle era molto più diffusa di oggi nell'Universo. L'incubatrice di stelle invece è vicinissima, soli 1.000 anni luce nella costellazione dell'Aquila. È così ricca di polveri che finora nessun'altro telescopio a infrarossi era riuscito a osservarla. Si distinguono 700 grumi di polveri e gas: sono embrioni di stelle, 100 dei quali già alle fasi finali della loro formazione. Il satellite ha fotografato anche la nebulosa di Orione e qui ha identificato molecole di acqua, monossido di carbonio, formaldeide, metanolo, cianuro di idrogeno, ossido di zolfo: indizi di stelle e pianeti in formazione. Con il contributo dei ricercatori italiani è stato anche risolto il mistero della polvere mancante nelle galassie dell'ammasso della Vergine. In alcune zone del gigantesco ammasso della Vergine, composto da almeno 2.500 galassie distante da noi 55 milioni di anni luce, la polvere che permea lo spazio tra le stelle, l'ingrediente fondamentale per la formazione di nuovi astri, è molto carente.

PERCHE NASCONO POCHE STELLE - Un fenomeno drammaticamente evidente soprattutto nelle galassie ellittiche, già note per avere un bassissimo tasso di formazione di nuove stelle. Gli scienziati hanno dimostrato che la polvere viene sì prodotta continuamente nelle galassie ellittiche, ma non riesce a sopravvivere per più di 50 milioni di anni a causa degli urti fra i granelli di polvere e il gas caldo che permea queste galassie che disintegrerebbero nel tempo le particelle fino a farle sparire completamente. «Il telescopio Herschel sta eseguendo perfettamente i suoi compiti - ha osservato Barbara Negri, responsabile dell'Agenzia Spaziale Italiana per l'esplorazione e osservazione dell'Universo - e gli studi sulla polvere che permea lo spazio tra le stelle forniranno una prova fondamentale nella comprensione dei meccanismi di formazione di nuove stelle». (Fonte Ansa)

http://www.corriere.it/

El eclipse de sol en Tarija

eclipse solar na Ilha de Páscoa (Foto: Martin Bernetti/AFP)

El eclipse de sol en Tarija 
 Crónicas de un domingo especial

 Pavel Balderas Espinoza

En la ciudad de Tarija que se encuentra a los 21º latitud sur, pudimos espectar el Eclipse de Sol del domingo 11 de julio como parcial, el anunciado acontecimiento divulgado por el Observatorio Astronómico Nacional tuvo inusitado interés en la población. Un domingo de invierno a pleno Sol característica de la campiña tarijeña en esta época, fue el preámbulo para el disfrute de este regalo de la naturaleza. A las 16 hrs. 30 min. hora de inicio del evento, comenzaron a llegar los primeros visitantes hasta el Observatorio, filtros (Bader) preparados para la ocasión fueron distribuidos entre los asistentes, también los telescopios reflectores rusos Mitsar de 12 cm. con pantalla de proyección y el AZT de 25 cm. con el mismo método sirvieron para que el público pueda apreciar el Eclipse parcial de Sol, el director y el personal técnico en pleno estuvieron a disposición de la gente para explicar el fenómeno astronómico, a la par de realizar el registro fotográfico del acontecimiento que concluyó a la 17 hrs. 36 min.

Luego de presenciar el Eclipse, los asistentes tuvieron una función especial de Planetario, donde a sala llena, se mostró una recreación del Eclipse de Sol de la jornada, así como el transcurrir de la noche del domingo 11 de julio al amanecer del lunes 12, mostrando constelaciones e imágenes telescópicas de planetas y objetos de cielo profundo. Luego de la función, aprovechamos el cielo despejado ya entrada la noche, para mostrar las principales constelaciones vistas en el Planetario. Un domingo diferente en el que compartimos el interés de muchas personas por los fenómenos que nos regala la naturaleza. Los medios de comunicación escritos, radiales y televisivos locales difundieron el acontecimiento con sendos reportajes que nos acercaron a la población ávida de experiencias diferentes como las vividas la fecha del Eclipse parcial de Sol.

Todas las actividades públicas preparadas por el Observatorio Astronómico Nacional, tienen el respaldo de la Gobernación del Departamento de Tarija, la Universidad Autónoma “Juan Misael Saracho” y la embajada del Japón.

Nuevo emprendimiento
El mismo día arribaron a Tarija, tres especialistas de los Observatorios de Moscú y de Pulkovo gracias a un convenio con la Academia de Ciencias de Rusia, personal que junto al director y técnicos del Observatorio Astronómico Nacional de Tarija se encargan del montaje, automatización y puesta en funcionamiento del nuevo telescopio reflector de 60 cm. Zeiss 600 II y la mejora de otros equipos. Pero esa es otra agradable historia que la difundiremos más adelante.

Observatorio Astronómico Nacional
Tarija-Bolivia

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Telescópio da Nasa detecta 25 mil asteroides em seis meses

Equipamento WISE faz descobertas por meio de radiação infravermelha.   Projeto custou US$ 320 milhões e deve realizar 'censo cósmico'.

Do G1, com informações da AP



Supernova Tycho (no canto superior esquerdo), nomeada em lembrança ao astrônomo dinamarquês, detectada pelo telescópio WISE (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA)O primeiro mapeamento do espaço feito pelo telescópio Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE), da Nasa, será completado no próximo sábado (17), com a descoberta de 25 mil novos asteroides em seis meses de atividades.

Apenas 95 do montante são corpos considerados próximos da Terra, inscritos em um raio de 43 milhões de quilômetros. Esse valor representa aproximadamente um terço da unidade astronômica, medida da distância entre o Sol e o planeta.

Voltado para a detecção de radiação infravermelha, o equipamento consegue captar sinais de calor e ondas encobertas ou mais difíceis de serem notadas por telescópios convencionais.

Lançada em dezembro do ano passado, o projeto custou US$ 320 milhões e tem como objetivo, até o final de 2010, realizar um censo cósmico de objetos recém-encontrados. Pesquisadores querem saber mais sobre como planetas, estrelas e galáxias foram formadas com base nos resultados apresentados pelo WISE.

O telescópio da agência espacial norte-americana também desvendou 15 novos cometas. Centenas de potenciais estrelas-anãs de cor marrom - tidas como corpos gasosos muito menores que o Sol, porém maiores que planetas - foram vislumbradas, com 20 confirmações.

Uma galáxia superluminosa, localizada a 10 bilhões de anos-luz e provável consequência da fusão de galáxias que colidiram, também foi objeto das investigações do WISE.

"Nós estamos preenchendo os espaços em branco, desde quanto a informações sobre objetos próximos à Terra como sobre galáxias em formação", diz Peter Eisenhardt, coordenador da missão WISE e cientistas do Jet Propulsion Laboratory, da Nasa.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Estrelas massivas poderiam nascer assim como as menores, diz estudo

Foto de disco ao redor de estrela é indício, segundo especialistas.Registro foi feito por telescópio da Nasa e do European South Observatory.

Do G1, em São Paulo - Astrônomos do European South Observatory (ESO) afirmam que o nascimento de estrelas com mais de 10 massas solares pode ser similar à geração de astros parecidos com o Sol. O indício seria uma imagem divulgada nesta quarta-feira (14) de uma estrela nova na região de IRAS 13481-6124, localizada na constelação do Centauro.

A imagem foi feita por composição do trabalhos de observação do ESO na Terra e do Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa.

Segundo Stefan Kraus, especialista da Universidade de Michigan e coordenador do estudo, é a primeira vez que áreas internas de um disco ao redor de uma estrela recém-nascida e massiva são capturadas em foto. "Nossas observações mostram que a formação das estrelas é a mesma, independente da massa", afirma Kraus.
Representação artística de disco de poeira e gás ao redor de estrela (Foto: ESO/L. Calçada)Discos de gás e poeira são ingredientes essenciais na geração de estrelas pequenas, do tamanho do Sol, segundo os especialistas. Já para astros com mais de dez massas solares, um dos modelos mais aceitos é o de combinação de duas ou mais astros com luz própria.

A luminosidade da estrela em IRAS 13481-6124 fará com que o disco desapareça com o tempo. O raio da massa de poeira e gás ao redor do corpo celestre recém-nascido é de 130 unidades astronômicas (UA), medida utilizada para calcular distâncias muito grandes para as quais o quilômetro é incompatível. A distância entre o Sol e a Terra vale 1 UA.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Microsoft e Nasa lançam programa para usuários explorarem Marte

WorldWide Telescope permite também viajar pelo Sistema Solar.   Imagens do planeta vermelho possuem até 1 gigapixel.

Do G1, em São Paulo

Programa permite 'passear' por Marte. (Foto: Reprodução)

A Microsoft e a Nasa se uniram para disponibilizar um programa para PC que apresenta as imagens em maior resolução de Marte. Chamado de WorldWide Telescope, o programa permite que o usuário explore todo o planeta vermelho por meio de uma interface amigável e com o auxílio de um guia virtual.

As imagens foram trabalhadas por um grupo independente chamado de Mapmaker, liderados pela prórpia Nasa. O trabalho deles é pegar as imagens de satélite e de Marte e de outros cantos da galáxia e transformá-las em mapas. As imagens capturadas pelo Mars Reconnaissance Orbiter apresenta 1 gigapixel.

Com os mapas liberados para os usuários, a Microsoft utilizou o programa WorldWide Telescope para levá-las para todo o público. De acordo com Dan Fay, diretor da área de pesquisas da Terra da Microsoft, o foco foi “construir um sistema amigável e que permitisse explorar Marte e poder usar todo o conteúdo disponível".

O WorldWide Telescope está disponível para download neste link. É necessário ter o plug-in Silverlight instalado.

Hubble registra fase final da vida de estrela similar ao Sol

Hubble registra fase final da vida de estrela similar ao Sol   .Astro fica a 15 mil anos-luz de distância, na constelação do Cisne.   Camadas da atmosfera vão, pouco a pouco, sendo expelidas no espaço.

Do G1, em São Paulo  - A equipe do Telescópio Espacial Hubble divulgou nesta terça-feira (13) uma imagem da fase final da vida de uma estrela similar ao Sol, localizada a 15 mil anos-luz de distância na direção da constelação do Cisne.   Com a decomposição da atmosfera da estrela, o entorno fica repleto de poeira e gás, porém é possível notar o núcleo quente na imagem captura pelo telescópio da Nasa.


Núcleo da estrela e camadas da atmosfera expelidas são visíveis (Foto: ESA/Hubble e NASA)

Após a etapa de gigante vermelha, o astro diminuiu e começou a expelir a própria atmosfera. A emissão de radiação infravermelha, originada na nuvem brilhante de poeira ao redor da estrela, foi detectada pela primeira vez pelo satélite IRAS em 1983, da Nasa, especializado em observações nesta frequência do espectro eletromagnético.
Daí o nome atual da região que inclui o astro gasoso, chamada IRAS 19475+3119. São objetos conhecidos como nebolusas pré-planetárias. A classificação não guarda relação com planetas, apenas significa que essas formações são parecidas com integrantes do Sistema Solar como Urano e Netuno, quando vistos em pequenos telescópios.

Sonda da ESA fotografa asteroide a menos de 3,2 mil km de distância

Imagem de Lutetia foi feita pela nave Rosetta, da agência espacial europeia. Nave se aproximará de cometa em 2014.

Do G1, em São Paulo




Sonda europeia voou perto do asteroide Rosetta, com velocidade de 15 quilômetros por segundo. Equipada com instrumentos da Nasa para captação de imagem, a nave segue em direção do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Encontro deve acontecer somente em 2014. (Foto: ESA)

Astronomia: eclissi totale di sole all'Isola di Pasqua

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Eclipse solar escurece Ilha de Páscoa

Fenômeno teve duração de cerca de quatro minutos.Ilha está localizada a 3.500 km do continente sul-americano.

Do G1, com informações da France Presse- A enigmática Ilha de Páscoa foi completamente obscurecida neste domingo (11) por mais de quatro minutos, durante um eclipse solar, o sétimo no século XXI, que deixou anteriormente a Polinésia Francesa e as Ilhas Cook na penumbra.


Eclipse na Ilha de Páscoa (Foto: Martin Bernetti/AFP)

Centenas de cientistas - conhecidos como caçadores de eclipses - além de turistas e moradores locais, posicionados nas praias desta ilha, localizada a 3.500 km do continente sul-americano, observaram atônitos o fenômeno entre gritos de alegria e aplausos, comentou o funcionário municipal Francisco Haoa.

"É como se estivesse no estádio à noite, com a luz artificial. Parecia que tinha entrado em um quarto escuro com uma luz de 10 watts", disse Haoa, administrador da Corporação Cultural do Município de Ilha de Páscoa.

"Primeiro começou com sombra, e o céu estava espetacular porque estava limpo e azul, com muito vento, que afastou as nuvens", disse Haoa.

eclipse solar na Ilha de Páscoa (Foto: Martin Bernetti/AFP)

"Todos aplaudiam. Inclusive foi visto um objeto luminoso próximo ao local e as pessoas começaram a dizer que, com certeza, tratava-se de um OVNI", acrescentou, emocionado, o funcionário.

"O eclipse manteve as pessoas em expectativa - olhavam para o céu com câmeras e binóculos especiais, com filtros especiais", acrescentou.

"Muitos estavam felizes porque na China (onde ocorreu o eclipse solar há dois anos) o mau tempo prejudicou a visibilidade e, aqui, puderam vê-lo por completo", concluiu.

No Taiti, local onde há muitos fãs de futebol, muitos deixaram de lado a televisão, onde viam a final da Copa do Mundo disputada entre Espanha e Holanda, para sair às ruas e observar o fenômeno.

Milhares de pessoas desfrutam de eclipse solar na Ilha de Páscoa

Santiago do Chile, 11 jul (EFE).- Milhares de pessoas tiveram hoje a oportunidade de presenciar e desfrutar na Ilha de Páscoa do eclipse solar total mais esperado da história, apesar de nas últimas horas um forte temporal ter caído no local.

A incerteza vivida nas últimas horas por turistas e cientistas que tinham chegado a Rapa Nui, no meio do Pacífico, e que temiam que a chuva não lhes deixasse ver como a Lua se interpunha entre Terra e Sol, teve um final feliz.
O fenômeno deu passagem à alegria incontrolável de milhares de pessoas que puderam presenciar o fenômeno não só na Ilha de Páscoa, mas também através da internet no mundo todo.

O eclipse solar terminou em Rapa Nui perto das 16h15 (hora local 17h15 de Brasília), embora a sombra projetada pela Lua tenha se deslocado cerca de 4.000 quilômetros pelo Pacífico em direção a leste.

A Rapa Nui chegaram cerca de quatro mil pessoas, um número de visitantes nunca antes visto nessa remota possessão chilena, situada a 3.700 quilômetros do litoral.

O fenômeno chegou em sua plenitude ao Chile continental às 17h (18h de Brasília) e terminou quase uma hora depois, embora o clima de inverno tenha frustrado as intenções de observá-lo.

Em Rapa Nui ou "umbigo do mundo", como lhe chamam os habitantes da ilha, a prefeita Luz del Carmen Zasso se manifestou feliz pela concorrência de cientistas e turistas, mas também pelo bom tempo que fez na região.
Desde as 4h (5h de Brasília) um numeroso grupo de cientistas que pernoitou em tendas nas praias de Anakena, Al Tahai e Ahu Hakiri, esperaram com incerteza para que o mau tempo terminasse.

Para sua sorte, às 14h10 hora insular; 16h10 hora continental (17h10 em Brasília), quando começou o fenômeno, os ranis (céus) e as águas do tai (mar) eram de um azul intenso e pouco a pouco foram mudando de cor na medida que a Lua cruzava na frente do Sol.

No início do eclipse, o povo começou a gritar e a aplaudir, mas nos quatro minutos restantes, um silêncio sepulcral foi vivido em Rapa Nui e muitos cientistas lembraram que mais de algum nativo da ilha tinha-lhes advertido: "Aqui sempre há uma força que se impõe nos grandes fatos".

Anticipando-se à grande quantidade de gente que chegaria à ilha, os serviços de segurança foram reforçados, de modo que os Carabineiros (Muto'I Henua) prepararam diferentes lugares de Rapa Nui - como Rano Raraku, Togariki, Rano Kau, pelo menos duas praias, e os mirantes Tahai, Angora e Hanga Piko - para os espectadores.

Na capital chilena, o eclipse um fenômeno que não se observava desde o dia 11 de julho de 1991, pôde ser observado do planetário da Universidade de Santiago do Chile (Usach).

Ilha de Páscoa foi o melhor lugar para ver eclipse do sol

Mística ilha chilena foi lugar privilegiado para ver o fenômeno   Foto: AFP

Milhares de turistas e cientistas assistiram neste domingo a um eclipse solar total na Ilha de Páscoa, na costa do Chile, famosa por suas misteriosas estátuas.
O único fenômeno do tipo deste ano pode ser visto apenas de algumas ilhas do Pacífico Sul, a partir das 15h15 (de Brasília). Ele chegou à Ilha de Páscoa às 17h11, antes de terminar em algumas regiões no sul da Argentina e do Chile.

A população da ilha chilena dobrou por causa do eclipse solar, chegando a 8 mil pessoas, mas desde cedo, o tempo nublado já dava mostras de que o espetáculo não seria completo.

O eclipse solar acontece quando o Sol e a Lua se alinham com a Terra. Como o Sol é cerca de 400 vezes maior do que a Lua, mas também está a uma distância cerca de 400 vezes maior da Terra, quando os corpos celestes se alinham, em certas regiões da Terra, a Lua parece tapar o Sol.

Nublado
O efeito durou pouco menos de cinco minutos na Ilha de Páscoa. Antes o acontecimento, o tempo estava nublado, mas pouco antes do eclipse, as nuvens se dissiparam, deixando o céu azul à mostra.

O eclipse cruzou cerca de 11 mil km da Terra, mas a maior parte da sombra ficou sobre o Pacífico. O momento mais longo do elipse, de quase 5,5 min, aconteceu no meio do oceano.

O governo da ilha chilena afirmou que estava preparado para receber o grande número de pessoas e reforçou a segurança no sítio arqueológico em que ficam as estátuas de pedra de 3 mil anos.

A Ilha de Páscoa foi parcialmente evacuada em fevereiro, por causa do terremoto que sacudiu o Chile, mas segundo as autoridades, quer mostrar que está de volta ao mapa do turismo mundial.

Milhares veem eclipse total na Ilha de Páscoa


No momento do eclipse, o tempo nublado abriu na ilha chilena

Milhares de turistas e cientistas assistiram neste domingo a um eclipse solar total na Ilha de Páscoa, na costa do Chile, famosa por suas misteriosas estátuas.

O único fenômeno do tipo deste ano pode ser visto apenas de algumas ilhas do Pacífico Sul, a partir das 15h15m (de Brasília). Ele chegou à Ilha de Páscoa às 17h11m, antes de terminar em algumas regiões no sul da Argentina e do Chile.

A população da ilha chilena dobrou por causa do eclipse solar, chegando a 8 mil pessoas, mas desde cedo, o tempo nublado já dava mostras de que o espetáculo não seria completo.

O eclipse solar acontece quando o Sol e a Lua se alinham com a Terra. Como o Sol é cerca de 400 vezes maior do que a Lua, mas também está a uma distância cerca de 400 vezes maior da Terra.

Nublado
Por isso, quando os corpos celestes se alinham, em certas regiões da Terra, a Lua parece tapar o Sol.

O efeito durou pouco menos de cinco minutos na Ilha de Páscoa. Antes o acontecimento, o tempo estava nublado, mas pouco antes do eclipse, as nuvens se dissiparam, deixando o céu azul à mostra.

O eclipse cruzou cerca de 11 mil quilômetros da Terra, mas a maior parte da sombra ficou sobre o Pacífico. O momento mais longo do elipse, de quase cinco minutos e meio, aconteceu no meio do oceano.

O governo da ilha chilena afirmou que estava preparado para receber o grande número de pessoas e reforçou a segurança no sítio arqueológico em que ficam as estátuas de pedra de 3 mil anos.

A Ilha de Páscoa foi parcialmente evacuada em fevereiro, por causa do terremoto que sacudiu o Chile, mas segundo as autoridades, quer mostrar que está de volta ao mapa do turismo mundial.

http://www.bbc.co.uk/portuguese

domingo, 11 de julho de 2010

Eclipse solar 11de julho 2010




Bueno les cuento que, gracias a Mariano (un compañero de alfa-centauro) que me avisó que se veía el eclipse, tomé un par de fotos.

Se las dedico a mi amigo Julio que me envidiaba sin saber si yo lo iba a poder ver.....je.

Saluditos!

LORENA RUBEN
Obs. y Taller de Astronomía "alfa-Centauro"
Sunchales, Santa Fe, Argentina
http://www.alfa-centauro.com.ar/
e-mail taller: obsalfacentauro@hotmail.com

Eclipse solar escurece Ilha de Páscoa

Eclipse solar escurece Ilha de Páscoa.   Fenômeno teve duração de cerca de quatro minutos.   Ilha está localizada a 3.500 km do continente sul-americano.

Do G1, com informações da France Presse

Eclipse na Ilha de Páscoa (Foto: Martin Bernetti/AFP)

A enigmática Ilha de Páscoa foi completamente obscurecida neste domingo (11) por mais de quatro minutos, durante um eclipse solar, o sétimo no século XXI, que deixou anteriormente a Polinésia Francesa e as Ilhas Cook na penumbra.

Centenas de cientistas - conhecidos como caçadores de eclipses - além de turistas e moradores locais, posicionados nas praias desta ilha, localizada a 3.500 km do continente sul-americano, observaram atônitos o fenômeno entre gritos de alegria e aplausos, comentou o funcionário municipal Francisco Haoa.
"É como se estivesse no estádio à noite, com a luz artificial. Parecia que tinha entrado em um quarto escuro com uma luz de 10 watts", disse Haoa, administrador da Corporação Cultural do Município de Ilha de Páscoa.

"Primeiro começou com sombra, e o céu estava espetacular porque estava limpo e azul, com muito vento, que afastou as nuvens", disse Haoa.
"Todos aplaudiam. Inclusive foi visto um objeto luminoso próximo ao local e as pessoas começaram a dizer que, com certeza, tratava-se de um OVNI", acrescentou, emocionado, o funcionário.
"O eclipse manteve as pessoas em expectativa - olhavam para o céu com câmeras e binóculos especiais, com filtros especiais", acrescentou.

"Muitos estavam felizes porque na China (onde ocorreu o eclipse solar há dois anos) o mau tempo prejudicou a visibilidade e, aqui, puderam vê-lo por completo", concluiu.
No Taiti, local onde há muitos fãs de futebol, muitos deixaram de lado a televisão, onde viam a final da Copa do Mundo disputada entre Espanha e Holanda, para sair às ruas e observar o fenômeno.

Watch Live - Total Solar Eclipse of July 11, 2010


A spectacular total solar eclipse will occur on July 11, 2010 over the ancient statues of Easter Island, where those lucky enough to have made it to the Pacific will witness the last total eclipse to occur until November 2012.

But some of the Eclipse Chasers/Groups are taking the extra effort to web-stream the Eclipse online for the rest of the world to watch!

Below you can find a list of links to the website where you can watch the stream. If you know more web-streams, please email to thilina.heenatigala@yahoo.com

You can learn more about the Total Solar Eclipse of July 11, 2010 in here: http://bit.ly/livesolareclipse

DATE: 11 July 2010
TIME:
(P1) Partial begin 17:09:41 UT
(U1) Total begin 18:15:15 UT
Greatest eclipse 19:34:38 UT
(U4) Total end 20:51:42 UT
(P4) Partial end 21:57:16 UT


Starting time of solar eclipse around the world in their local times:

1. India – Sun 23:45

2. Adelaide – Mon 03:45

3. Amsterdam – Sun 20:15

4. Bangkok – Mon 01:15

5. Beijing – Mon 02:15

6. Boston – Sun 14:15

7. Brisbane – Mon 04:15

8. Dubai – Sun 22:15

9. Frankfurt – Sun 20:15

10. Hong Kong – Mon 02:15

11. London – Sun 19:15

12. Mexico City – Sun 13:15

13. New York – Sun 14:15

14. Paris – Sun 20:15

15. Riyadh – Sun 21:15

16. Tokyo – Mon 03:15

17. Zurich – Sun 20:15


Web streams:

LIVE! ECLIPSE 2010
http://www.live-eclipse.org/

LIVE! ECLIPSE 2010 - UStream channel
http://www.ustream.tv/channel/live-eclipse1/v3

Shelios Association/Universidad Politécnica de Madrid's Ciclope Group
http://eclipsesolar.es/index_en.html

Mision Eclipse (Spanish)
http://broadcast.misioneclipse.es/

Exploratorium
http://www.exploratorium.edu/eclipse/2010/index.html

Shelios 2010
http://www.shelios.com/sh2010/

Eclipse Tahiti (French)
http://www.tahiti-eclipse.com/fr/2010/07/leclipse-de-tahiti-en-direct-live/

Eclipse Tahiti (French) UStream channel.
http://www.ustream.tv/channel/tahiti-eclipse-2010-july-11th

MiC Paris (Japanese)
http://www.eclipse2010.org/

Saros.org (live pictures)
http://live.saros.org/


From Julio Vanninni 

Ilha de Páscoa se prepara para acompanhar eclipse solar

Estudiosos, fotógrafos e turistas se reúnem para ver fenômeno.   Apenas parte do hemisfério sul observará o eclipse neste domingo.

Do G1, em São Paulo - Estudiosos, fotógrafos e turistas já se preparam na Ilha de Páscoa para acompanhar neste domingo (11) um eclipse total do Sol. O fenômeno poderá ser observado em sua plenitude apenas para quer estiver em um raio com centro a 2.000 km da costa nordeste da Nova Zelândia.

Com a revolução da Lua ao redor da Terra, ocasionalmente o satélite se posiciona entre o planeta e o Sol, o que gera regiões de penumbra e sombra completa na superfície terrestre.


O fotógrafo francês Stephane Guisard prepara sua câmera para registrar o eclipse total do Sol que ocorrerá neste domingo (11). (Foto: Martin Bernetti /AFP)

Segundo dados do site Uranometria Nova, organizado por professores da Escola Municipal de Astrofísica em São Paulo, o território brasileiro deve ficar debaixo da penumbra durante o evento.

É o segundo evento impedindo a luz solar de chegar sem bloqueios à Terra neste ano de 2010. Durante o mês de janeiro, no dia 15, parte da Lua ficou entre a estrela e o planeta, gerando um eclipse anular, fenômeno tido como raro pelos especialistas.

Ocorre quando o satélite natural, mesmo à frente do Sol do ponto de vista de um observador em superfície terrestre, ainda permite a identificação de parte do disco solar.

A importância de eclipses solares para os astrônomos está na possibilidade de observar a coroa solar, camada mais externa da estrela, visível apenas quando o restante da luz interior está ofuscado.

É recomendável evitar a observação de eclipses solares sem proteção aos olhos.

sábado, 10 de julho de 2010

Principais constelações de Julho

Acima do horizonte sul, em excelentes condições de observação está Crux, o Cruzeiro do Sul (Cru), a constelação mais conhecida entre os brasileiros. Ao sul de Crux está Musca, a Mosca (Mus). Mais ao sul estão Apus, a Ave do Paraíso (Aps) e Octans, o Oitante (Oct), onde encontra-se a estrela polar do sul. Envolvendo Crux por três lados, menos para o do sul para onde o braço maior da cruz está apontando, encontra-se Centaurus, o Centauro (Cen).

A constelação de Triangulum Australe, o Triângulo Austral (TrA), muito utilizada para processos noturnos de orientação no campo, encontra-se alta, para os lados do sul, junto a Centaurus. De Triangulum Australe em direção ao sudeste, estão Pavo, o Pavão (Pav) e Tucana, o Tucano (Tuc).

A oeste, parcialmente visível, está Hydra, a Hidra fêmea (Hya). Junto a ela, estão as constelações de Crater, a Taça (Crt), e o inconfundível trapézio de Corvus, o Corvo (Crv). Ainda a oeste, mas na parte mais alta do céu, destaca-se a grande constelação de Virgo, a Virgem (Vir). A leste de Virgo notamos Libra, a Balança (Lib), Serpens, a Serpente (Ser), e Ophiuchus, o Serpentário (Oph).

No alto do céu encontramos Scorpius, o Escorpião (Sco), associada às noites do inverno. Junto à cauda de Scorpius situa-se Sagittarius, o Sagitário (Sgr). Na direção dessa constelação é que está o centro de nossa galáxia. Entre Scorpius e Centaurus localiza-se a constelação de Lupus, o Lobo (Lup). Norma, o Esquadro (Nor), e Ara, o Altar (Ara) estão entre Scorpius e Triangulum Australe.

Ao norte observamos a constelação de Boötes, o Boieiro (Boö). A leste de Boötes estão Corona Borealis, a Coroa Boreal (CrB), e Hercules, o herói Hércules (Her). Dominando o quadrante nordeste, à meia altura, encontra-se a constelação de Lyra, a Lira (Lyr) e, parcialmente acima do horizonte, Cygnus (o Cisne). Ao sul de Lyra e Cygnus estão Aquila, a Águia (Aql), Sagitta, a Flecha (Sge) e Delphinus, o Golfinho (Del).

Capricornus, o Capricórnio (Cap), encontra-se próxima ao horizonte leste. Ao sul de Capricornus vemos o característico desenho de um número 1: é a parte principal da constelação de Grus, a Grou (Gru). De Grus em direção ao horizonte sudeste avistamos as primeiras estrelas de Piscis Austrinus, o Peixe Austral (PsA).

resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação"
de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim

OBSERVAÇÕES:
O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.

Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.

mapa com as principais constelações visíveis durante este mês



clique para ampliar


http://www.ceuaustral.astrodatabase.net/ceudomes.htm

Sonda passa por asteroide de 100 km e tira fotos

Arte da sonda europeia Rosetta em ilustração da ESA (Agência Espacial Europeia).

Do R7, com France Presse - Arte da sonda europeia Rosetta em ilustração da ESA (Agência Espacial Europeia). A sonda europeia Rosetta teve sucesso em sua manobra para ficar bem próxima e tirar fotos do asteroide Lutetia, que está entre as órbitas de Marte e Júpiter.

Segundo a ESA (Agência Espacial Europeia), Rosetta tirou fotos do asteroide de cerca de 100 km de diâmetro, para medir a massa e calcular a densidade dele. O diretor de operações da Rosetta, Andrea Accomazzo, afirmou no site da ESA que essa primeira etapa de voo foi concluída.

Se um asteroide entrar numa rota para se chocar com a Terra, saber sua densidade irá ajudar a determinar se a rocha deve ser desviada ou explodida.
O voo também irá facilitar o acesso a informações esclarecedoras sobre a formação dos planetas do Sistema Solar. Como Rosetta está a 450 milhões de km da Terra, o sinal da sonda e as imagens demoram aproximadamente 25 minutos para chegar aqui e depois serem analisadas pelos cientistas da ESA. A agência irá liberar as primeiras imagens por volta das 18h do sábado, horário de Brasília.

..A sonda ficou a cerca de 3.200 km da superfície do Lutetia para tê-lo integralmente em seu campo de visão. Em 2008, a sonda conseguiu ficar a 800 km de um asteroide menor, o Steins, de 6 km de comprimento.

Rosetta foi lançada em 2004 para se encontrar com um cometa em 2014. Em 2008, havia feito a primeira incursão no principal Cinturão de Asteroides, que reúne milhares de rochas de formas e tamanhos diferentes. O asteroide Lutetia foi descoberto em 1852 em Paris e foi batizado com o nome latino da capital francesa.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Eclipse solar será visto apenas em parte do hemisfério sul

Sombra completa estará a quase 2 mil km da costa neozelandesa. Astrônomos usam evento para observar camada mais externa do Sol.


Eclipse total do Sol será observado no próximo domingo (Foto: Luc Viatour / Flickr - Creative Commons)

Do G1, em São Paulo - Um eclipse total do Sol ocorrerá no próximo domingo (11), porém o fenômeno deve ser observado em sua plenitude apenas para quer estiver em um raio com centro a 2000 km da costa nordeste da Nova Zelândia.

Equipes de estudiosos devem se descolar à remota ilha de Páscoa, a 3.700 quilômetros a oeste da costa chilena, para observar o fenômeno.

Com a revolução da Lua ao redor da Terra, ocasionalmente o satélite se posiciona entre o planeta e o Sol, o que gera regiões de penumbra e sombra completa na superfície terrestre.

Segundo dados do site Uranometria Nova, organizado por professores da Escola Municipal de Astrofísica em São Paulo, o território brasileiro deve ficar debaixo da penumbra durante o evento.

É o segundo evento impedindo a luz solar de chegar sem bloqueios à Terra neste ano de 2010. Durante o mês de janeiro, no dia 15, parte da Lua ficou entre a estrela e o planeta, gerando um eclipse anular, fenômeno tido como raro pelos especialistas.

Ocorre quando o satélite natural, mesmo à frente do Sol do ponto de vista de um observador em superfície terrestre, ainda permite a identificação de parte do disco solar.

A importância de eclipses solares para os astrônomos está na possibilidade de observar a coroa solar, camada mais externa da estrela, visível apenas quando o restante da luz interior está ofuscado.

É recomendável evitar a observação de eclipses solares sem proteção aos olhos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Buraco negro libera 'bolha' de gás quente a distância de 1000 anos-luz

Objeto conhecido como microquasar possui algumas massas solares.  Fenômeno foi detectado por telescópios da ESO e da Nasa.

Do G1, em São Paulo


Reprodução artística do sistema binário observado na NGC 7793, no qual o buraco negro está inserido. (Crédito: ESO/L. Calçada)Astrônomos da European Southern Observatory (ESO) divulgaram nesta quarta-feira (7) a observação da liberação de uma bolha de gás quente por parte de um buraco negro localizado nas imediações da constelação do Escultor e distante 12 milhões de anos-luz da Terra. É a maior propulsão de jatos já detectada por telescópios terrestres de um buraco negro.

O fenômeno foi detectado nas proximidades da galáxia espiral NGC 7793 pelo telescópio Very Large Telescope em combinação com o Chandra X-Ray Telescope, da Nasa.

Os pesquisadores puderam notar o momento no qual o jato expelido pelo buraco negro se encontrou com o gás interestelar na região, gerando uma esfera que se infla a uma velocidade de 1 milhão de quilômetros por hora. A esta taxa, os astronômos acreditam que o fenômeno aconteceu há, pelo menos, 200 mil anos.

Conhecido como microquasar, o objeto exalou gases a uma distância de 1000 anos-luz, valor duas vezes maior do que é o comum em fenômenos como esse. A intensidade da propulsão também impressionou os estudiosos.
"Este buraco negro tem apenas algumas massas solares, mas é quase uma miniatura de quasares poderosos e de rádio galáxias, que contêm versões com milhões de massas de estrelas como a nossa", explica Manfred Pakull, principal autor da descoberta e membro da Universidade de Estrasburgo, publicada na edição desta semana da revista Nature.

A pesquisa deve ajudar a compreender semelhanças entre buracos negros pequenos e grandes, estes últimos tidos como presentes no centro das galáxias, segundo os astrônomos.

Corpos celestes singulares
Buracos negros são o estágio final da evolução de estrelas muito pesadas, algumas com milhares de vezes a massa do Sol. Astros como esse duram apenas milhões de anos e costumam se extinguir com explosões conhecidas como supernovas.

O peso das camadas exteriores dos resquícios de uma supernova podem levar à formação de um objeto sem dimensão e com densidade infinita conhecido como singularidade, cujo entorno apresenta gravidade tão intensa que nem a luz consegue escapar.

A esta região em volta de uma singularidade é que se dá o nome buraco negro. Suas dimensões são definidas por uma constante conhecida como Raio de Schwarzschild. A superfície de um buraco negro é conhecida como horizonte de eventos.
Toda informação desta região não consegue ser detectada, uma vez que a velocidade da luz é o limite conhecido para a taxa de deslocamento de qualquer fenômeno.

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