quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A maior do universo

Crédito: ESO

Hoje, um recorde foi batido. Não é recorde brasileiro, nem mundial: é um recorde universal! Qual seria a estrela com a maior massa já conhecida? Hoje saiu uma resposta.

As estrelas, de modo grosseiro, podem ser classificadas com base em duas variáveis: seu raio e sua massa. A quantidade de matéria presente em uma estrela, com tamanho caracterizado pelo seu raio, também define sua temperatura e luminosidade. Saber a massa de uma estrela significa saber muita coisa a seu respeito, por isso é um dado muito importante na pesquisa deste tipo de objeto. As estrelas são definidas em categorias (tipos espectrais, para ser mais exato), cada uma delas é determinada por uma certa luminosidade, temperatura e massa. Na verdade as três grandezas estão interligadas. É possível, a partir de uma delas, obter as outras através de modelos teóricos.

Saber a massa de uma estrela também significa saber o seu tempo de vida. Estrelas mais massivas são mais quentes, queimam rapidamente sua reserva de hidrogênio e vivem pouco. Uma estrela com 50 vezes a massa do Sol vive por volta de 3 milhões de anos. Já uma estrela como o Sol, por exemplo, tem pouca massa, é mais fria e vive uns 10 bilhões de anos. Existe bastante discussão sobre qual seria a massa mínima para que um corpo celeste seja considerado uma estrela. Com uma definição menos rígida, a maioria dos exoplanetas já descobertos poderiam ser considerados estrelas. Já na ponta de cima a pergunta é outra: qual seria o limite de massa para uma estrela?

Esse limite foi estabelecido, teoricamente, em 150 massas solares e, desde então, astrônomos que pesquisam estrelas massivas passaram a procurar por corpos celestes assim. Não é fácil procurar por astros como esses. Primeiro por que são raros, para cada estrela de 100 massas solares, deve haver um bilhão de estrelas como o Sol. Em segundo lugar, elas vivem pouco. Formam-se, vivem sua glória e explodem em supernovas dentro de apenas 3 milhões de anos. Em terceiro lugar, quando temos a sorte de detectar uma dessas ainda em vida ela já “emagreceu”.

Diferentemente dos seres humanos (principalmente eu), as estrelas perdem massa ao longo da sua vida, através de ventos estelares. Quanto mais quente, mais intensa é a perda de matéria. Até agora, o recorde era em torno de 90 massas solares, aplicando-se alguns modelos evolutivos, chegamos à conclusão que essa estrela tinha no seu nascimento pouco mais que 150 massas solares. Ela está em um aglomerado da nossa Galáxia chamado NGC 3603, a 20.000 anos-luz de distância.

Como eu disse, esse era o recorde. Hoje saiu o resultado de uma pesquisa de um amigo meu, Paul Crowther, professor da Universidade de Shefield. Nesse artigo, ele afirma ter encontrado uma estrela de 265 massas solares! Esse monstro, como Crowther a chama, está na Nebulosa da Tarântula na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite a 165 mil anos-luz de distância.

Diferente do valor da massa da estrela de NGC 3603 que foi obtida por gravitação simples e por isso é muito confiável, a massa de R136a1 (como foi batizada) foi obtida através de vários modelos computacionais. Esse modelos se utilizam de várias aproximações para simplificar a física. Ainda assim, já vi modelos do Crowther rodando durante uma semana para que saísse algum resultado. Será que essas simplificações não teriam produzido um resultado errado?

A resposta é sim, poderiam. Mas Crowther e seus colaboradores rodaram esses mesmos modelos nos dados da estrela de NGC 3603 para checar os resultados. Obtiveram o mesmo resultado obtido anteriormente através de gravitação simples. Em resumo, os modelos funcionam.

Então o novo recorde foi estabelecido, 265 massas solares. Passando o filme ao contrário, dá para afirmar que essa estrela tinha umas 300 massas solares no momento do seu nascimento e perdeu 35 estrelas como nosso Sol somente por meio do vento estelar, dentro de um período de um ou dois milhões de anos!

Apesar de pesquisar estrelas massivas, meu foco não é pela busca da estrela mais massiva, mas sim como esses corpos celestes são formados. O recorde de massa para uma estrela em formação (até onde eu saiba) é de 90 massas solares e foi resultado de um trabalho meu. Para essa estrela já é dificíl explicar sua formação. Imagino como vai ser para tentar explicar como R136a1 se formou!

Postado por Cássio Barbosa
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Um tsunami no Sol


Depois de uma hibernação profunda, parece que finalmente o Sol está acordando. Alternando ciclos de mínimo e máximo de atividade a cada 11 anos, o Sol não costuma ficar longos períodos sem dar sinais de vida.

Normalmente, é possível ver uma mancha solar, detectar uma tempestade ou uma ejeção de massa coronal nem que seja só de vez em quando. Mas nesse último período de mínimo solar, que acabou no ano passado, meses se passaram sem nenhuma atividade.

Agora o Sol dá sinais de estar emergindo de um dos mais profundos períodos de baixa atividade registrados nos últimos cem anos. E parece que ele surge de mau humor.

No primeiro dia de agosto, foi registrada atividade solar das mais complexas, com pelo menos três eventos distintos. Ainda que não sejam dos eventos mais energéticos, classificados como classe C3 (entre intensidade fraca e média), foi a complexidade deles que chamou a atenção dos pesquisadores.

Inicialmente havia uma mancha solar (a de número 1092), já visível há alguns dias e tudo parecia calmo. No começo da manhã, essa mancha inocente detonou uma explosão que foi detectada pelos satélites que monitoram o Sol. Alguns minutos depois, um enorme filamento magnético se desprendeu do Sol no seu hemisfério norte. Mesmo estando separados por uma distância de 400.000 km a explosão e o filamento parecem estar conectados pelo campo magnético da estrela.

Além da explosão e o filamento, houve a propagação de uma onda de choque, um verdadeiro tsunami, partindo justamente do local da explosão e se propagando na direção de onde saiu o filamento. Esse fato deve ter colaborado para a sua ejeção. Esse fenômeno com massa coronal, simplesmente um pedaço do Sol lançado ao espaço, também foi detectado.

O pedaço foi arremessado na direção da Terra e é esperada alguma atividade geomagnética como auroras nas regiões de alta latitude no planeta, quando a massa de gás atingir o campo magnético terrestre.

De qualquer forma, o Sol vai mostrando que se lembrou de acordar. Esse atraso todo em voltar à atividade vinha preocupando os físicos solares e todos querem saber quais os efeitos que esse mínimo pronunciado terá no clima da Terra


Postado por Cássio Barbosa
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Uma chama no céu



O projeto VISTA é um ambicioso projeto com o objetivo de obter imagens profundas no infravermelho próximo que está sendo conduzido pelo Observatório Europeu Austral (ou ESO na sigla em inglês). Na verdade, VISTA é o nome do telescópio de 4 metros que está operando no deserto do Atacama, no Chile. Ele é, por enquanto, o maior telescópio do mundo dedicado a realizar grandes projetos astronômicos.

Um desses projetos é chamado de VHS, dedicado a obter imagens do hemisfério sul celeste com profundidade e detalhamento sem precedentes. Outros projetos que prometem bastante são a busca por estrelas variáveis na Via Láctea, um mapeamento da Grande Nuvem de Magalhães e a procura pelas primeiras galáxias do universo!

A imagem liberada nesta quarta-feira (11) mostra a Nebulosa da Chama (também conhecida como NGC 2024), um berçário de formação de estrelas visível na constelação de Órion. Em imagens no visível, as estrelas em formação são completamente obscurecidas pelo gás e poeira da região, mas nas imagens no infravermelho próximo como essa, é possível ver um aglomerado de estrelas muito jovens quase no centro da foto.

A Nebulosa da Chama está bem no Cinturão de Órion, um alinhamento de três estrelas mais conhecido como “As Três Marias”. Aliás, a estrela azulada na parte superior à direita é uma delas. Além de NGC 2024, podemos ver NGC 2023 logo abaixo do centro, mas nesse caso trata-se de uma nebulosa de reflexão, com um aglomeado de estrelas não tão jovens no centro.

Reparando bem, no canto inferior direito está a famosa Nebulosa da Cabeça do Cavalo.

Programa para a madrugada
Você tem programa para a madrugada do dia 12? É que entre a alta madrugada desta quinta e o amanhecer da sexta-feira 13 acontecerá o pico da chuva de meteoros Perseidas. Esta é uma chuva associada ao cometa Swift-Tutle, ou seja, ocorre sempre que a Terra cruza a trilha de destroços deixadas por esse cometa de 130 anos de período. A maior parte desses destroços (partículas de poeira e micrometeoritos) está em órbita há pelo menos mil anos, mas um filamento de material novo surgiu em 1862.

Este ano a taxa esperada é de 142 meteoros por hora. A Lua não deve atrapalhar, pois está no início da crescente. Só que essa é uma chuva mais adequada de ser vista no Hemisfério Norte.

Os meteoros cruzam o céu, mas parece que têm a mesma origem na Constelação de Perseus que é bem ao norte. As regiões Norte e Nordeste são as mais promissoras para observar essa chuva, basta olhar para o Norte-Nordeste. Não é necessário nenhum equipamento, talvez uma cadeira de praia para ficar mais confortável de se observar.

As demais regiões brasileiras devem perceber a chuva ocorrendo através de um aumento do número de meteoros avistados durante a noite. Somente os muito brilhantes serão notados cruzando o céu, vindos do Norte, isso se a meteorologia permitir!

Postado por Cássio Barbosa
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Supercontinente sofreu rotação na superfície terrestre, dizem geólogos

Movimento em 'Gondwana' teria ocorrido há 525 milhões de anos.    Ângulo descrito durante o fenômeno teria sido de 60 graus.

Geólogos da Universidade Yale, nos Estados Unidos, afirmam que o supercontinente Gondwana, integrante da parte sul da Pangea, sofreu uma rotação de 60 graus na superfície terrestre durante o começo do período Cambriano, há 525 milhões de anos.

A Pangea representou o único continente da Terra no passado. Com o passar dos anos, a configuração atual das superfícies sólidas do planeta foram, pouco a pouco, tomando o formato atual.

Segundo o estudo, a posição do Brasil teria sido alterada bruscamente, saindo de perto da região onde hoje se encontram os pólos geográficos do planeta em direção à região tropical. Movimentos como esse tiveram influência nos níveis dos oceanos e nas concentrações de carbono.

A descoberta é tema da edição de agosto da revista Geology. O time de pesquisadores estudou o registro paleomagnético da Bacia de Amadeus, na Austrália, pertencente a Gondwana no passado. Com base nadireção da magnetização de rochas antigas, foi possível estimar a rotação sofrida por Gondwana durante o Cambriano.

Agumas regiões apresentaram taxas de variação de, pelo menos, 16 cm por ano. Atualmente, as mudanças mais rápidas se dão a uma velocidade de 4 cm em doze meses.

Para os geólogos, o fenômeno pode ser tanto fruto do movimento de placas tectônicas quanto uma alteração nos pólos geográficos da Terra, fruto do deslocamento da parte sólida do planeta, abaixo dos oceanos.
Esse "vagar" dos pólos não deve ser confundido com a precessão ou a nutação, ambos movimentos do planeta nos quais o eixo de rotação é alterado, de forma imperceptível no cotidiano.

Hubble registra foto de galáxia na constelação de Cabeleira de Berenice

Imagem demandou 28 horas de captação das câmeras do telescópio.    Conjunto de astros está localizado a 320 milhões de anos-luz da Terra.

Do G1, em São Paulo


Foto com cores naturais de NGC 4911, localizada na Cabeleira de Berenice, constelação encontrada no hemisfério celestial norte. A galáxia fica a 320 milhões de anos-luz da Terra. As nuvens rosas nos braços espirais mostram a presença de hidrogênio, indicador de estrelas em formação na região. Outras galáxias são vistas na imagem, que levou 28 horas para ser capturada, durante o trabalho do Telescópio Espacial Hubble entre 2006 e 2009. [Foto: NASA / ESA / Hubble Heritage Team (STScI / AURA)]

Boletim mensal do VSS

AURORA VISTA DA ESTAÇÃO ESPACIAL

Em 29 de maio, olhando para o sul a partir de um ponto de vista de aproximadamente 350 km acima do sul do Oceano Índico, os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional avistaram esta enorme,faixa verde brilhando abaixo deles. Conhecida como aurora austral ou luzes do sul, as faixas luminosas em constante movimento são comumente vistas em altas latitudes do hemisfério norte, onde são chamadas de aurora boreal, ou luzes do norte. Norte ou sul a sua causa é a mesma - partículas energeticamente carregadas da magnosfera se agrupam na atmosfera perto dos pólos da Terra. Para produzir o brilho esverdeado característico, as partículas energéticas excitam átomos de oxigênio em altitudes de 100 km ou mais. Aurora em 29 de maio foram provavelmente desencadeada pela interação da magnetosfera com uma ejeção de massa coronal do Sol em erupção em 24 de maio.


SATÉLITE REGISTRA FORMAÇÃO DE NUVENS "ÚNICA"

Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) divulgou uma imagem de satélite que registra o que chama ser uma formação de nuvens "única", criada por vórtices Von Karman. A estranha formação foi registrada sobre o arquipélago das Canárias, a 95 km da costa noroeste da África. As espirais em sentido horário e anti-horário da imagem foram criadas a partir do vento proveniente do norte, no Oceano Atlântico. A imagem foi registrada pelo espectrômetro de média resolução do Envisat e foi colorida artificialmente.





LUA: ROBÔ PERDIDO HÁ 40 ANOS VOLTA AO TRABALHO!

Utilizando informações fornecidas pela Sonda de Reconhecimento Lunar, LRO, pesquisadores da Universidade da Califórnia conseguiram com sucesso atingir o retrorefletor de raios laser do robô-explorador russo Lunokhod 1. A nave estava perdida na Lua há mais de 40 anos, mas a intensidade do pulso de retorno surpreendeu todos os pesquisadores. Durante as missões lunares realizadas nas décadas de 1960 e 1970, diversos retro refletores lasers foram instalados na superfície da Lua, tanto pelos astronautas do Projeto Apollo como pelas sondas automáticas da antiga União Soviética. Apesar de simples, até hoje os refletores são utilizados pelos pesquisadores, mas a perda da eficiência ao longo do tempo limitou os experimentos a apenas dois dos equipamentos. Com a localização do Lunokhod 1 os cientistas tem agora três dispositivos à disposição. Mais informações em: http://www.apolo11.com/spacenews.php?posic=dat_20100705-092410.inc

HIDROXILA EM ROCHA LUNAR DESAFIA TEORIA DA FORMAÇÃO DA LUA

Após a descoberta de água na Lua, em 2009, e da localização de gelo em uma cratera da Lua, em 2010, agora um grupo de pesquisadores acaba de identificar grupos hidroxila em uma rocha lunar. Os cientistas não encontraram exatamente água, ou seja, a molécula H2O, mas hidrogênio na forma de um ânion hidroxila (OH-) - algo como um parente próximo, ou um possível precursor da água. A rocha lunar examinada - contendo um mineral chamado apatita, um fosfato de cálcio - foi trazida para a Terra em 1971 por astronautas da Apolo 14. A hipótese mais aceita atualmente sobre a origem da Lua propõe que nosso satélite foi criado quando a Terra primitiva foi atingida por um protoplaneta do tamanho de Marte, chamado Téia. No entanto, a descoberta do radical hidroxila na apatita lunar desafia essa teoria, uma vez que ela pode ter-se formado em um ambiente que continha água, um composto volátil por excelência.

HUBBLE IDENTIFICA O QUE ERA A LUZ MISTERIOSA EM JÚPITER

Observando detalhadamente as imagens do telescópio espacial Hubble, astrônomos conseguiram uma explicação para a misteriosa luz vista em Júpiter no dia 3 de junho. Os cientistas acreditam que ela pode ser resultado de um meteoro gigante que queimou antes de chegar às nuvens mais altas do planeta, o que explicaria o fato de não haver nenhum sinal de destroços nas nuvens, como ocorreu em colisões anteriores no planeta.


SONDA ROSETTA FOTOGRAFA ASTEROIDE LUTETIA

A sonda europeia Rosetta tirou mais de 400 fotografias do asteroide Lutetia, descobrindo "um novo mundo" de acordo com responsáveis da Agência espacial europeia (ESA), que evocaram "um dia histórico". "Imagens fantásticas", que mostram crateras e numerosos detalhes, foram tiradas, congratulou-se Holger Sierks (Instituto Max Planck), responsável da câmara Osiris (Optical, Spectroscopic and Infrared Remote Imaging System), que equipa a sonda.





SONDA JUNO BLINDADA PARA IR A JÚPITER

A sonda Juno será enviado para um ambiente perigoso de Júpiter com mais radiação do que qualquer outro lugar onde a NASA já enviou uma sonda espacial, com exceção do Sol. "Juno é basicamente um tanque blindado que vai à Júpiter", disse Scott Bolton, principal pesquisador da Juno, com base na Southwest Research Institute em San Antonio. "Sem o seu escudo protetor, o cérebro de Juno ficaria frito na primeira passagem perto de Júpiter." "Para os 15 meses que Juno orbitará Júpiter, a sonda terá que suportar o equivalente a mais de 100 milhões de raios-X dentais", disse Bill McAlpine, diretor do Controle de Radiação do Juno. A previsão de lançamento é em agosto de 2011.

OCULTAÇÃO DE ESTRELA PELO ASTERÓIDE ROMA
É relativamente comum um eclipse solar ou lunar. Mas a ocultação de uma estrela por um asteroide é, no mínimo, algo inusitado. Esse raro evento ocorreu em 07 de julho quando a estrela Delta Ophiuchi se apagou por cerca de sete segundos, enquanto o asteroide Roma passou entre ela e a Terra. O asteroide Roma, com diâmetro de 51 km, está localizado no Cinturão de Asteroides, entre Marte e Júpiter. A Delta Ophiuchi, a quarta mais brilhante da constelação Ophiuchi, está a 170 anos-luz da Terra - o Sol, a 8 minutos. O asteroide Roma está distante da Terra, no momento, cerca de duas vezes a distância do Sol e do nosso planeta.


CRÉDITOS: Boletim Supernova, Apollo11.com, Inovação Tecnologica, Folha Online, Terra, Expresso, AFP, NASA, ESA

COLABORARAM PARA ESTA EDIÇÃO: Ielcinis, Tralback, Denise Selmo, Maria Luisa

VSS*Boletim: há 5 anos divulgando notícias sobre o Sistema Solar. Receba gratuitamente: contato@vssbr.com

Perseidas - Perseideos - Persids

Um dos mais famosos e popularmente conhecidos enxames de meteoros anuais é o das Perseidas, assim chamadas pelo seu radiante na constelação de Perseu - acontece em pleno verão para o hemisfério norte e inverno para nós do hemisfério austral, com um máximo de intensidade em 11 de agosto, e oferece como média cerca de 60 meteoros por hora. Contudo, as condições de observações dos meteoros variam de ano para ano, em conformidade com que a Terra encontre, em seu caminho, uma zona mais ou menos densa destas partículas.

As chuvas estelares anuais denominadas Perseidas são provnientes da desintegração do Cometa Swift-Tuttle, que podem ser observsdos do dia 20 de julho até o dia 19 de agosto, com intensidade máxima na noite de São Lourenço, entre 10 e 11 de agosto.



Elas devem seu nome por parecerem rradiar-se da Constelação de Perseu. Além de ser uma das chuva de estrelas fugazes mais espetacular, tem uma grande importância histórica porque foi o primeiro caso comprovado da relação das Chuvas de Estrelas com os fragmentos de um cometa.

Como Observar
Perseids Melhor Noite: 12-13 de agosto, com aproximadamente 80 meteoros por hora Duração Total de Atividade: 23 de julho para 22 de agosto Como Observar O ponto donde os meteoros de Perseid parecem radiar são localizados dentro da constelação Perseus e são chamado o radiante. As Perseidas é uma das chuvas de Meteoros mais consistentes e ativas, com um duplo pico comprovado, com um pequeno aumento algumas horas antes do máximo principal.
A localização do radiante em condições astronômicas é RA=47 graus (3 horas 8 minutos), DEC=+57 graus, mas a imagem acima também lhe ajudará a encontrá-lo. Para melhor observar as Perseids use roupa apropriada para o tempo. Deite-se em uma cadeira reclinanda com seus pés apontando para o sul e observe diretamentem, mas não olhe diretamente ao radiante, porque os meteoros não se moverão muito diretamente na sua frente poderiam ser perdidos os mais lânguido. Podem ser vistos números decentes de Perseids começando à tarde, mas os melhores picos doespetáculo acontecem depois de meia-noite e continua até o amanhecer. Quando você vê mentalmente um meteoro trás do radiante e se você está vendo a constelação de Perseus, este meteoro provavelmente é um Perseid. Também ocorre o fluxo de meteoros Iota Aquarids consiste em duas filiais bastante difusas.

Em 1862, dois astrônomos, Swift e Tuttle, haviam descoberto um esplêndido Cometa, que realizava uma longa órbita ao redor do Sol num período de 120 anos, e que foi chamado de Cometa Swift-Tuttle em honrra à seus descobridores ( ou também 1962 III, porque foi o terceiro Cometa descoberto naquele ano).
Algum tempo depois, o astrônomo italiano Virginio Schiaparelli (1835-1910), estudando a órbita do Cometa, reparou que a Terra intercepta sua órbita todos os anos, precsamente no período em que se vêem aparecer as estrelas fugazes Perseidas, dando então origem a hipótese de que as partúclas sólidas, ou micrometeoros, que o Cometa, desintegrando-se pelo efeito do calor do Sol, vai deixando atrás de si provocam as Chuvas de Estrelas.

Quase ao mesmo tempo, o astrônomo italiano também encontrou uma correlação entre as Chuvas de Estrelas de meados de novembro, as Leônidas, e o Cometa Temple-Tuttle ou também chamado 1866 I. Desde então, ficou evidenciado que muitas chuvas anuais de Meteoritos provêem de resíduos cometários.

A intensidade das Perseidas, como também a de outros enxames de meteoros, pode variar de um ano para outro, segundo a Terra cruza com um nuvem mais ou menos densa de detritos que, chocando-se contra a atmosfera, produzem os característicos riscos luminosos. Grande parte das imagens fotográficas das perseidas, deve-se aos incansáveis trabalhos dos astrófilos.

As Perseidas é uma das chuvas de Meteoritos mais abundantes. A radiação está na constelação de Perseo, e os Meteoritos desta chuva podem ser vistos durante um período de aproximadamente três semanas com maior concentração entre os dias 12 e 14 de agosto. Em um bom ano, podem ser vistos cerca de 70 Meteoritos por hora; sendo que esta chuva está associada ao Cometa Swift-Tuttle, que passou perto do Sol em 1992. É pensado que os Meteoritos desta chuva sejam partículas de poeira que se desprendem do cometa, provavelmente há uma densa quantidade dessas partículas em torno do cometa e que parte deste material fica em seu caminho após sua passagem.

A última vez que a Terra cruzou a órbita do cometa (1993), justamente depois que o cometa esteve próximo do Sol houve um sensível aumento de Meteoritos observados, até 300 por hora. Portanto, é provável que quando a Terra passa através do caminho do cometa, em torno de 12 de agosto, pode haver um maior pico no número de Meteoros observados.

O máximo pode durar apenas uma hora, e é o momento exato em que a Terra passa através por este caminho, todavia, a hora exata não é precisamente conhecida, assim, é necessário estar atento desde aproximadamente meia noite em diante se deseja ver um dos mais belos espetáculos que o céu nos proporciona.

As Perseidas, juntamente com as Leônidas, se tem convertido em uma das mais excitantes chuvas de Meteoritos dos últimos anos, para o hemisfério norte, produzindo rotas horárias de cerca de 300 em 1993, 200 em 1994, 160 em 1995, e cerca de 150 a 200 meteoritos por hora em 1996. Em 1997 chegou-se a ver de 150 a 400 meteoros por hora (cerca de 5 por segundo), muitos deles extremamente brilhantes, sendo que alguns deles chegaram a produzir sombras.

Em 1998 o primeiro máximo foi variável de 150 a 400 meteoritos por hora, e o segundo de 100 meteoritos por hora. O regresso do cometa 109P/Swift-Tuttle no final de 1992, quase seguramente foi o responsável por este aumento na taxa de aparecimento destes objetos. Sobre o Cometa Swift-Tuttle

O Cometa Swift-Tuttle foi descoberto independentemente por Lewis Swift e Horace Tuttle em 1862, tem uma inclinação orbital de 113° e um período de 128 anos. Foi associado às Perseidas por Giovanni Schiaparelli em 1862.

O radiante das Perseidas localiza-se em A.R. 03h 04m, Dec. +57º Esta chuva também é chamada de ''Lágrimas de São Lourenço'', devido a festa em sua comemoração no dia 10 de agosto, cujo pico máximo costumava coincidir com este dia nos séculos XVIII e XIX. A precessão gradualmente moveu o máximo para 11 de agosto nos anos de 1980, e agora é mais freqüente no dia 12 de agosto. Por milênios a humanidade tem observado no céu as chuvas de estrelas fugaces chamada Perseidas.
Ainda que atualmente esta chuva apresente níveis de atividade normais, cerca de 100 Meteoritos por hora nas melhores condições de visibilidade e quando ocorre o pico máximo, continua sendo a favorita dos aficionados em Astronomia devido ao atrativo que resulta em sair a campo e observar o estrelado céu noturno nos meses de verão do hemisfério norte.

As estrelas fugaces, os Meteoritos, são pequenas partículas de pó, não maiores que a cabeça de um alfinete, que se desintegram a cerca de 100 km de altura, com uma velocidade média final é estimada em 60 km/h. Seu brilho é produzido pela ionização causada pela liberação de energia nas altas camadas da atmosfera. As Perseidas recebem este nome porque seu radiante, ponto imaginário de onde partem as prolongações de seus luminosos meteóricos, se encontram na direção da Constelação de Perseu.

No início da década de 1990, observadores visuais começaram a registrar uma incomum atividade desta chuva, tanto em quantidade como em relação ao momento que sucedia: algumas horas antes do máximo previsto pelas efemérides. E desde então começaram o registro dos máximos de atividades separados por umas 12 horas, dentre as quais, uma delas oferecia maior quantdade de meteoritos e mais brilhantes que os outros anteriores.

Foi quando os astrônomos da Organização Internacional para Observações de Meteoros (IMO) prestaram atenção na previsão da volta do cometa que supostamente originava a chuva. O nome do Cometa era Swift-Tuttle, sendo que, no momento de realizar esta previsão, o cometa não se encontrava visível. Somente alguns meses depois da chuva de meteoritos, o Swift-Tuttle, com um período orbital de 135 anos, reapareceu no céu. Era a primeira vez que a partir de observações amadoras de meteoros se predizia a volta de um Cometa. Assim se confirmavam as hipóteses que existiam entre os astrônomos de que realmente as estrelas fugaces são o pó emitido pelos cometas que se convertem em luminosos traços quando entram na atmosfera terrestre.

Fonte  http://www.constelacoes.hpg.ig.com.br/

Mi reporte del 4 Agosto 2010

Hola amigos

Aquí mi reporte de observación del 4 Agosto 2010,.
20:45 hrs. TL 1:45 hrs. TU ( ya del dia 5-08-10)

En este día pude observar los planetas y estrellas que se relacionan durante un lapso de tiempo muy corto en que se habrieron las nubes dentro de la temporada de lluvias por estos lugares.

Venus 40º s/h W
Segundo planeta del Sistema Solar. Una distancia media al Sol de 108 millones de kilómetros.

Saturno 4º E de Venus
Saturno el sexto planeta de nuestro sistema solar con una distancia media al sol de 1.400 millones de kilómetros.
Marte 7º E de Venus y 3º ES de Saturno
Marte el cuarto planeta de nuestro sistema solar con una distancia media al sol de 227 millones de kilómetros. Su distancia mínima a la tierra es de 54 millones de km. y la máxima de 98 millones de km.

Spica 30º E de Venus
La estrella más brillante de la constelación de Virgo
se encuentra a una distancia aprox. de 260 años luz.

Arturo 45º NE de Venus
La estrella más brillante de la constelación de Bootes y es la tercera estrella mas brillante en una noche estrellada con una magnitud visual de -0.04.

Se localiza a una distancia de 36.7 años luz de la tierra con una temperatura de 4,200º Kelvin.

Escorpión 45º E de Venus
Su estrella principal es Antares con un radio de 624 millones de km ( unos 700 radios de nuestro Sol) Los Aztecas (en México) nombraban a ésta constelación Cólotl (escorpión).

20:51 hrs.
Satélite cruzó de S - N pasando a 4º cabeza de Escorpión y en su trayectoria hacia el norte pasó entre las constelaciones de Hércules y Lira.

21:00 hrs.
Apareció gran nube hacia el Norte, otra más cubrió Arturo, bruma subiendo del Este, nubes hacia el SE y Sur donde se dejaban ver algunos relámpagos, con ésto di por terminada mi observación en que las nubes se habrieno permitiendome ver un poco de nuestro cielo.

Estaremos atentos para el 8 de agosto cuando se producirá la conjunción de Venus y Saturno en que se ubicarán a unos 3º de distancia visual.

Las distancias reales con la Tierra serán ese día :

Venus a 116 millones de km.

Saturno a 1,530 millones km.

Continuando el día 20 Agosto cuando estarán reunidos Venus y Marte.

Todos estos movimientos se estarán contemplando en las constelaciones de Leo y Virgo.

Tiempo de observación 0.15 hrs. (20:45 a 21:00 hrs)

A simple vista sin ningún equipo.

Cielo con muchas nubes y bruma que se mobian constantemente.

Viento ligero del E-SE

Clima 16º aprox.

Algunos créditos:

Cosmografía y Astrofísica

Wikipedia.com

Antropos.galeon.com/los Aztecas
Achernar.Difusión de la Astronomía.

Esperando estos datos sean de utilidad.

Su amigo de siempre
Fernando Cruz
AstroSahagún
Desde Cd. Sahagún, Mpio. de Tepeapulco, Hgo., México
Lat. 19.7820 Long. -98.5820 Alt. 2,434 msnm.

Ômega do Centauro: uma Jóia no Céu do hemisfério sul




Quem observa o céu e já perdeu algumas horas contemplando o aglomerado globular Ômega do Centauro não tem dúvidas de que ele é uma das mais belas jóias encravadas no firmamento. Brilhando com 3.7 magnitudes e distante mais de 17 mil anos-luz, o aglomerado contém milhões de estrelas e seu tamanho angular é similar ao da Lua cheia

Observado através de um telescópio, mesmo dos mais modestos, o cluster se revela ainda mais incrível, aparentando uma esfera densamente povoada por incontáveis estrelas brilhantes. Ômega do Centauro é um show e se ainda não o viu, não sabe o que está perdendo.

No entanto, para que os segredos desse aglomerado possam ser revelados em sua plenitude, não basta só contemplá-lo. É preciso ir mais a fundo e estudá-lo. Para isso os astrônomos usam a potência dos poderosos telescópios profissionais, capazes de desvendar ainda mais os mistérios que existem por trás de tanta beleza.

A composição acima é uma coleção de dados captados pelo Imageador de campo Largo (WFI) montado no interior do telescópio Max-Planck, de 2.2 metros de diâmetro. O instrumento opera no Observatório de La Silla, construído sobre as áridas montanhas do deserto de Atacama, no Chile. A cena mostra o aglomerado Ômega do Centauro, o mais massivo aglomerado da Via-Láctea, com 150 anos-luz de diâmetro e mais de 10 milhões de estrelas em seu interior.

História
Ômega do Centauro é observado há centenas de anos e tanto o antigo astrônomo grego Ptolomeu e mais tarde Johann Bayer catalogaram o aglomerado como uma estrela. Apenas no século 19 o astrônomo John Frederick William Herschel (filho do descobridor de Urano) percebeu que Ômega do Centauro era na verdade um aglomerado globular.

Em tempo: Aglomerado globular, ou simplesmente aglomerado, é o nome que se dá a um tipo de aglomerado estelar cujo formato visual é esférico, com interior muito denso e rico em estrelas antigas, mantidas unidas pela força da gravidade. Normalmente se localizam longe do plano da galáxia e muitas vezes no distante espaço intergaláctico.

Os aglomerados globulares são alguns dos mais antigos agrupamentos estelares e podem ser encontrados nos halos que circundam algumas galáxias, entre elas a própria Via Láctea. A idade aproximada de Ômega do Centauro gira em torno de 12 bilhões de anos.

Um impostor?
Pesquisas recentes de Ômega do Centauro sugerem a existência de um buraco negro de tamanho médio em seu centro. Observações feitas pelo telescópio Hubble e pelo Observatório Gemmini mostraram que as estrelas mais próximas ao centro do aglomerado se movem de maneira diferente da usual, o que segundo os astrônomos é causado pelo efeito gravitacional produzido por um massivo buraco negro 40 mil vezes maior que nosso Sol.
A presença desse buraco negro é uma das razões que fazem os cientistas suspeitarem de que Ômega do Centauro seja na verdade um impostor. Alguns pesquisadores acreditam que o aglomerado seja de fato o coração de uma galáxia anã, destruída após se chocar com a Via-Láctea. Outra evidência aponta para a existência de diversas gerações de estrelas presentes no aglomerado - o que contraria a regra de que um típico aglomerado seja composto somente de estrelas formadas ao mesmo tempo.

A verdade sobre o Ômega do Centauro está para ser revelada. Seja qual for, o aglomerado continuará sendo, por muitos e muitos anos, uma das mais belas jóias existentes no céu do hemisfério sul. Se ainda não viu, não sabe o que está perdendo!

Foto: Aglomerado Globular Ômega do Centauro, com mais de 10 milhões de estrelas é o mais massivo aglomerado da Via-Láctea. Imagem captada com a câmera WFI, pertencente ao ESO - European Organisation for Astronomical Research in the Southern Hemisphere. Crédito ESO/EIS.

Fonte: Site Apolo11 - http://www.apolo11.com/
http://www.apolo11.com/curiosidades.php?posic=dat_20081203-084725.inc


Omega Centauri: una joya en el cielo del sur
Fuente: Sitio Apolo11 - http://www.apolo11.com/
Tradution Google Tradutor

¿Quién vigila el cielo y ya ha perdido algunas horas contemplando el cúmulo globular Omega Centauri no tiene dudas de que es una de las joyas más hermosas en el cielo atascado. Brillando con magnitud 3,7 y mucho más de 17 mil años luz, el cúmulo contiene millones de estrellas y su tamaño angular es similar a la de la Luna Llena

Observado a través de un telescopio, incluso los más modestos, el clúster es aún más increíble, parece una bola densamente pobladas por infinidad de estrellas brillantes. Omega Centauri es un espectáculo y si no lo han visto, no sabes lo que te pierdes.

Sin embargo, para los secretos de este grupo puede ser revelado en su plenitud, no sólo basta con ver la misma. Debemos ir más lejos y estudiarlo. Para que los astrónomos utilizan el poder de los telescopios profesionales de gran alcance, capaz de descubrir más misterios que hay detrás de tanta belleza.

La composición de arriba es una colección de datos capturados por el Wide Field Imager (WFI) montado en el interior del telescopio Max-Planck, 2,2 metros de diámetro. El instrumento funciona en el Observatorio La Silla, construido en las montañas áridas del desierto de Atacama en Chile. La escena muestra el grupo de Omega Centauri, el grupo más masivas de la Vía Láctea, con 150 años luz de diámetro y más de 10 millones de estrellas en su interior.

Historia
Omega Centauri es observado por cientos de años y tanto el astrónomo griego Ptolomeo antigua y más tarde Johann Bayer el grupo catalogado como una estrella. Sólo en el siglo 19 el astrónomo John Frederick William Herschel (hijo del descubridor de Urano) señaló que Omega Centauri era de hecho un cúmulo globular.

Con el tiempo, globulares, o grupo, simplemente es el nombre dado a un tipo de cúmulo estelar cuyo formato es visual interior esférica muy densa y rica en antiguas estrellas, unidas por la gravedad. Por lo general, situados fuera del plano de la galaxia y, a menudo distantes en el espacio intergaláctico.

Los cúmulos globulares son algunas de las más antiguas agrupaciones de estrellas y se pueden encontrar en los halos alrededor de algunas galaxias, incluyendo la propia Vía Láctea. La edad aproximada de Omega Centauri es de unos 12 millones de años.

Un impostor?
Recientes encuestas de Omega Centauri sugieren la existencia de un agujero negro de tamaño mediano en el centro. Observaciones con el telescopio Hubble y el Observatorio Gemmini mostró que las estrellas más cercanas al centro de la mudanza de clúster diferente de lo habitual, que los astrónomos es causada por el efecto gravitatorio producido por un agujero negro masivo 40 000 veces más grande que nuestro Sol. .

La presencia de este agujero negro es una de las razones por las que los científicos sospechan que el Centauro Omega es en realidad un impostor. Algunos investigadores creen que el grupo es en realidad el corazón de una galaxia enana, que fue destruida después de colisionar con la Vía Láctea. Otros puntos de evidencia para la existencia de varias generaciones de estrellas presentes en el grupo - que contradice la regla de que un grupo típico se compone sólo de estrellas se formaron al mismo tiempo.
La verdad acerca de Omega Centauri está a punto de ser revelado. Lo que sea, el grupo seguirá siendo, durante muchos años, una de las joyas más hermosas disponibles en el cielo del sur. Si no lo han visto, no sé lo que te pierdes!

Foto: cúmulo globular Omega Centauri, con más de 10 millones de estrellas es el grupo más masivas de la Vía Láctea. Imagen capturada con la cámara de WFI pertenecientes a ESO - Organización Europea para la Investigación Astronómica en el Hemisferio Sur. ESO de crédito / EIS.

Colaboração Adriano Remorini Tralback

Chuva de estrelas marcou a Noite de São Lourenço italiana


 Perseiadas - também chamadas de Lágrimas de São Lourenço
Os italianos participam ontem da tradicional "Noite de São Lourenço", quando em todo o país foi possível ver uma chuva de estrelas como em nenhum outro dia do ano. Organizada pelo movimento ecológico LIPU-Birdlife Itália (Liga Italiana Proteção Pássaros), este ano a "noite das estrelas" teve um espetáculo a mais, pois poderá ser acompanhada em locais ecológicos onde a natureza ainda é virgem.
A LIPU preparou sete "oásis", alguns em reservas naturais, onde no escuro e no silêncio os interessados, com o auxilio de guias, poderão viver a emoção da noite mais espetacular do ano na Itália.

Na noite de São Lourenço, a Terra atravessa a órbita de um antigo cometa, o Swift-Tuttle, cujos fragmentos entram na atmosfera a 40 quilômetros por segundo, se incendeiam e deixam uma estrela luminosa, fenômeno conhecido como estrela cadente.

Nestas noites de agosto, na Itália é possível observar ao entardecer, olhando para oeste, que Vênus, Marte e Saturno, formam um pequeno triangulo no céu.

O fenômeno já serviu de inspiração para a produção de um filme pelos irmãos Taviani, "A noite de São Lourenço" de 1982, que recria um fato trágico da resistência do movimento partisão contra os fascistas e nazistas em 1944.

A chuva de estrelas, chamada também de "Lágrimas de São Lourenço" porque o fenômeno coincide com o aniversário da morte do santo, 10 de agosto, é visível já a partir do dia anterior e durante toda a semana.

Neste ano, o momento mais intenso é previsto para o dia 13 de agosto.

Os locais naturais abertos para este evento "são áreas ainda integras do ponto de vista da natureza, privadas de contaminação luminosa das áreas urbanas", explicou Ugo Faralli, responsável pela organização destes lugares de observação pela LIPU.

Faralli adiantou que "será uma forma emocionante de passar uma noite na natureza, envolvidos pelos cantos dos pássaros noturnos e maravilhados pelo espetáculo que, se as nuvens permitirem, o céu estrelado nos oferecerá".
Alguns locais preparados pela LIPU ficam no centro norte da Itália, como a Laguna de Veneza, e os municípios de Arcola e Bianello. Também nas reservas naturais de Chiarone, Lago Massaciuccoli e o Lago de San Luce.

No sul, em Casacalenda na província de Campobasso, haverá um local para a observação, que é também o habitat natural de dezenas de espécies de mariposas noturnas, e outro oásis fica em Gravinia di Laterza, na província de Taranto.

Extraído de www.ansa.it/www.italianos.it 

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