terça-feira, 26 de abril de 2011

Foto de telescópio mostra 'raio verde' antes da Lua sumir no horizonte

Do G1, em São Paulo - Um astrônomo do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) conseguiu detectar um efeito visual durante o ocaso da Lua causado pela refração da atmosfera terrestre e raro de ser observado: um raio verde no topo do satélite (veja foto abaixo).
A imagem foi obtida com o Very Large Telescope (Telescópio Muito Grande, em tradução livre), instrumento localizado no Chile. Gerhard Hüdepohl, engenheiro eletrônico do ESO, foi o responsável pela realização da foto.

Os raios verdes são mais comuns de serem vistos durante o pôr do sol, em lugares com atmosfera muito limpa e quando o observador está a uma distância ideal da linha do horizonte. O fenômeno dura apenas alguns segundos.


Raro de ser detectado, o raio verde aparece no topo da Lua na imagem divulgada pelo Observatório Europeu do Sul. O fenômeno ocorre pela refração sofrida pela luz na atmosfera terrestre. (Foto: G.Hüdepohl / ESO)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Para comemorar aniversário, Hubble divulga foto de 'rosa' de galáxias

Fenômeno é derivado da interação de duas galáxias e tem formato espiral.    Telescópio espacial da Nasa foi lançado em abril de 1990.


Do G1, em São Paulo  - Esta fotografia foi divulgada nesta quarta-feira (20) para comemorar os 21 anos do Hubble. O telescópio espacial foi lançado pela agência norte-americana em 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial Discovery. A imagem mostra a interação entre um par de galáxias conhecido como Arp 273. Ela foi obtida em dezembro do ano passado e divulgada agora por ser especialmente bonita. Os astrônomos se referem à imagem como uma 'rosa' de galáxias, em alusão ao formato da espiral, que lembra a flor. (Foto: Nasa, ESA, A. Riess (STScI/JHU), L. Macri (Texas A&M University), e Hubble Heritage Team (STScI/AURA) / Divulgação)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Quebra da barreira do som pode fazer surgir gás interestelar

Do G1, em São Paulo - Os (belos) filamentos de gás vistos em nuvens entre estrelas podem ser causados pelo rompimento da barreira do som quando esses astros explodem, sugere um estudo feito na Agência Espacial Europeia (ESA) no Observatório Espacial Herschel.

Esses gases já tinham sido detectados por telescópios infravermelhos antes e os cientistas sabiam as partes mais densas deles são um verdadeiro “berçário de estrelas”. Mas eles nunca tiveram suas dimensões medidas antes. A nova observação mostra que embora o comprimento e a densidade dos filamentos varie, sua largura é sempre a mesma – o que pode ser um sinal do rompimento da barreira do som quando ocorre uma explosão estelar.


Imagem feita pela ESA mostra os longos fialmentos de gases interestelares (Foto: Esa)

sábado, 9 de abril de 2011

Principais constelações de Abril

O céu, este mês, mostra-se característico da estação do outono. Orion, o gigante caçador Órion (Ori), constelação símbolo do verão e onde situam-se as Três Marias, encontra-se à meia-altura para os lados do oeste (O). Ao sul de Orion estão Lepus, a Lebre (Lep) e Columba, a Pomba (Col).

A noroeste (NO), à meia altura, destacam-se Gemini, os gêmeos (Gem) e Cancer, o Caranguejo (Cnc). À meia-altura, para os lados do norte (N) situa-se Leo, o Leão (Leo), constelação símbolo da estação do outono. Ao norte de Leo avistamos Linx, o Lince (Lyn), formada por estrelas de fraco brilho, Leo Minor, o Leão Menor (LMi) e Ursa Major, a Ursa Maior (UMa). Elevando-se a nordeste (NE), parcialmente visível, está a constelação de Boötes, o Boieiro (Boö). Pouco acima do horizonte nor-nordeste (NNE), notamos a pequenina constelação de Canes Venatici, os Cães de Caça (CVn).

De Orion em direção ao sudeste (SE), avistamos Canis Major (CMa), o Cão Maior, um dos cães de caça de Orion . A leste de Orion estão Monoceros, o Unicórnio (Mon), e Canis Minor (CMi), o Cão Menor, o outro cão de caça do gigante caçador. Na região mais alta do céu vemos a constelação de Hydra, a Hidra Fêmea (Hya). Junto à Hydra estão Sextans (Sex), o Sextante, e o inconfundível trapézio de Corvus (Crv), o Corvo.

Em direção ao sudoeste (SO) vemos as constelações de Carina, a Quilha do Navio (Car), Puppis, a Popa do Navio (Pup), e Vela, as Velas da embarcação (Vel). Volans, o Peixe Voador (Vol), Dorado, o Dourado (Dor), e Reticulum, o Retículo (Ret), estão ao sul e sudoeste de Carina e são formadas por estrelas de fraco brilho aparente.

A sudeste (SE) encontram-se Musca, a Mosca (Mus), Crux, o Cruzeiro do Sul (Cru) e constelação de Centaurus (Cen), o Centauro. Mais para os lados do sul (S) estão Chamæleon (Cha), o Camaleão, Apus (Aps), a Ave do Paraíso e Octans (Oct), o Oitante, onde encontra-se a estrela polar do sul e Hydrus, a Hidra Macho (Hyi). Próximas ao horizonte sul-sudeste (SSE) vemos Triangulum Australe (o Triângulo Austral (TrA), constelação muito utilizada para processos noturnos de orientação no campo, e Ara, o Altar (Ara).

Acima do horizonte leste (E) encontram-se as constelações de Virgo, a Virgem (Vir) Virgem) e de Libra, a Balança (Lib). A sudeste (SE), parcialmente acima do horizonte, encontra-se Scorpius, o Escorpião (Sco), associada às noites do inverno. Entre Scorpius e Centaurus localizam-se as constelações de Lupus, o Lobo (Lup) e Norma, o Esquadro (Nor).

resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação" de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim

OBSERVAÇÕES:
O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.

Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.
mapa com as principais constelações visíveis durante o mês de Abril(clique na figura  para ampliar)


Saiba mais sobre o céu no mês de abril


http://www.ceuaustral.pro.br/

Simulação comprova origem das explosões mais brilhantes do universo

Do G1 em São Paulo - Por meio de uma simulação feita por um supercomputador, cientistas comprovaram que a emissão de raios gama – as explosões mais brilhantes do universo – podem ser causadas pela colisão entre duas estrelas de nêutrons. Uma estrela de nêutrons é o que resta de uma estrela que entra em colapso e explode. Esses corpos são bastante densos, com uma massa maior que a do sol concentrada numa esfera com pouco menos de 30 km de diâmetro.

Quando as estrelas de nêutrons colidem, dão origem a um buraco, liberando grande quantidade de energia. O campo magnético das estrelas em colisão se organiza de tal maneira que se formam jatos com partículas que se movem quase na velocidade da luz. Esses jatos geram a emissão de raios gama.

“Pela primeira vez, conseguimos rodar a simulação para além da colisão e da formação do buraco negro”, afirmou Chryssa Kouveliotou, pesquisadora do Centro Marshall de Voo Espacial, nos EUA, uma das coautoras do estudo.

A simulação levou mais de seis semanas para ser feita, num grupo de computadores do Instituto Albert Einstein, em Potsdam, no Leste da Alemanha. O processo que ela descreve dura apenas 35 milésimos de segundo, cerca de um terço do tempo de um piscar de olhos.

 
Simulação da colisão de estrelas de nêutrons e da emissão de raios gama em etapas
 (Foto: Nasa/AEI/ZIB/M. Koppitz e L. Rezzolla)
 

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sonda europeia fotografa dupla de vulcões em Marte

Sonda europeia fotografa dupla de vulcões em Marte.    Montes ficam no hemisfério norte do planeta.   Imagens foram feitas pela nave Mars Express.

Do G1, em São Paulo - A agência espacial européia (ESA, na sigla em inglês) divulgou imagens de um par de vulcões na superfície de Marte. As fotos foram feitas pela sonda Mars Express e mostram uma área castigada por meteoros e repleta de crateras.


Vulcão Ceraunius Tholus e a cratera no topo com 25 km de extensão. (Foto: FU Berlin / DLR / ESA)

O maior deles, conhecido como Ceraunius Tholus, tem 130 quilômetros de extensão na base e 5.000 metros de altura. A cratera no cume tem 25 quilômetros de diâmetro. Já o vulcão vizinho, chamado Uranius Tholus, tem 62 quilômetros de comprimento e 4.500 metros da base ao topo.A região fica no hemisfério norte do planeta. As imagens foram geradas a partir de três voltas da sonda ao redor de Marte, feitas entre 25 de novembro de 2004 e 22 de junho de 2006. A cada passagem, a sonda coletava dados diferentes que foram reunidos nas fotos divulgadas pela ESA nesta sexta-feira (1º) pela primeira vez.

Uma das fotos apresenta uma nuvem cortada ao meio - observada durante a segunda órbita da sonda, mas que já havia desaparecido na terceira viagem da Mars Express ao redor do planeta.

O maior vulcão de Marte é o Monte Olimpo, com 25 mil metros de altura e 624 quilômetros de extensão na base – tamanho equivalente ao estado de Arizona, nos Estados Unidos. Essa formação rochosa no planeta vermelho é também a maior montanha do Sistema Solar e é quase três vezes superior aos 8.849 metros do Everest, maior elevação na Terra.


Nuvem aparece 'cortada' ao meio na foto divulgada pela ESA nesta sexta-feira. (Foto: FU Berlin / DLR / ESA)

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