quarta-feira, 29 de junho de 2011

Astrônomos detectam quasar mais distante já encontrado

Do G1, em São Paulo - Uma equipe de astrônomos detectou, com o auxílio de telescópios poderosos como o Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês), do Observatório Europeu do Sul (ESO), detectou o quasar mais distante. Os resultados dos estudos do grupo é tema da revista "Nature" desta semana.

Quasares são galáxias muito brilhantes e distantes da Terra. Possuem a massa de milhões de sóis, porém confinada em espaços tão "pequenos" quanto o Sistema Solar. Os especialistas acreditam que cada uma delas possa conter um buraco negro de grandes dimensões em seu centro. Segundo os astrônomos, quasares são os objetos mais luminosos do Universo.

No caso do quasar estudado agora - o nome dado pelos astrônomos é ULAS J1120+0641 -, o grupo de pesquisadores afirma que o objeto está localizado a 12,9 bilhões de anos-luz de distância. Isso significa que a radiação emitida pela galáxia demorou 12,9 bilhões de anos para chegar até a Terra e ser detectada pelos telescópios daqui.

A estimativa dos especialistas é que o quasar contenha um buraco negro com 2 bilhões de vezes a massa do Sol. Segundo o grupo, Outros tipos de objetos já foram detectados a distância maiores que ULAS J1120+0641, mas nunca tão brilhantes.

Começo do Universo

A teoria mais aceita atualmente afirma que o Universo tem aproximadamente 13,7 bilhões de anos de idade. Como a luz de ULAS J1120+0641 demorou 12,9 bilhões de anos para chegar até nós, o que os telescópios detectaram é, na verdade, a imagem do quasar quando o cosmo tinha apenas 700 milhões de anos.

Naquela época, o espaço ainda era repleto de gás e poeira, material que depois iria compôr os planetas e estrelas atuais.




Ilustração mostra como seria o quasar ULAS J1120+0641. (Crédito: ESO)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Foto mostra nebulosa ao redor de estrela gigante vermelha

Do G1, em São Paulo - Uma foto divulgada pelo Observatório Europeu do Sul mostra uma nebulosa envolvendo um dos astros mais famosos entre os amantes de astronomia: Betelgeuse, uma estrela gigante vermelha localizada na constelação de Órion.

Estima-se que Betelgeuse tenha um diâmetro parecido com o da órbita de Júpiter. Isso significa que, caso substituísse o Sol aqui no Sistema Solar, Mercúrio, Vênus, Terra e Marte seriam "engolidos" pela superestrela.
Gigantes vermelhas como Betelgeuse são o último estágio da vida de muitas estrelas no céu. Durante esta fase, as estrelas liberam grandes quantidades de matéria no espaço - uma massa solar inteira em apenas 10 mil anos.

Betelgeuse é uma estrela fácil de ser vista no céu noturno. Forma um "retângulo" imaginário com outras três estrelas, formando uma figura que engloba as Três Marias - também conhecido como Cinturão de Órion (veja imagem abaixo). A nebulosa, porém, só foi vista com a ajuda de instrumentos poderoso como o Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês), da ESO, localizado no Chile.


Betelgeuse é vista rodeada pelo material de nebulosa. (Foto: ESO)


domingo, 26 de junho de 2011

Asteroide "sfiora" la Terra a 12 mila km, niente rischi

Sfreccerà sopra la coste dell'Antartide. È un incontro ravvicinato ma non da record: il 4 febbraio scorso un piccolo corpo celeste del diametro di un metro passò 5.480 km dalla superficie terrestre

ROMA - Un asteroide farà visita alla Terra, diciamo che la "sfiorerà" alla distanza di 12.000 chilometri. Ma niente paura: non c'è alcun rischio di impatto, secondo gli esperti del Jet Propulsion Laboratory 1 (Jpl) della Nasa. Il passaggio è previsto alle 19 di domani e avverrà in corrispondenza delle coste antartiche bagnate dall'Atlantico meridionale.

Sarà un incontro ravvicinato, ma non da record. Il primato per la distanza minima spetta infatti al piccolo asteroide 2011 CQ1, dal diametro di un metro, che la sera del 4 febbraio scorso è passato a 5.480 chilometri dalla superficie terrestre.

L'asteroide che si avvicinerà alla Terra domani, chiamato 2011 MD, ha un diametro stimato fra 8 e 18 metri, sarà comunque l'oggetto più grande giunto più vicino alla Terra da quando è attivo il programma di sorveglianza dei piccoli corpi celesti che possono avvicinarsi alla Terra, i cosiddetti Neo (Near Earth Objects).

Con l'aiuto di un buon telescopio, il passaggio dell'asteroide 2011 MD potrà essere osservato al tramonto nell'emisfero Sud, da Sudafrica, Australia, Nuova Zelanda, Asia meridionale e Pacifico occidentale. Sono estremamente ridotti, secondo gli esperti, anche i rischi di un impatto dell'asteroide con i satelliti che si trovano nell'orbita geosincrona (a circa 36.000 chilometri dalla superficie terrestre).

L'arrivo dell'asteroide 2011 MD è stato scoperto dal programma Linear (Lincoln Near Earth Asteroid Research) del Massachusetts Institute of Technology (Mit) e si avvicinerà nuovamente alla Terra nel 2022. Ma nemmeno allora, rilevano gli esperti, costituirà una minaccia. Il rischio maggiore potrebbe essere la sua esplosione nell'impatto con l'atmosfera: un evento spettacolare ma non pericoloso.

http://www.repubblica.it/

sábado, 25 de junho de 2011

Asteroide passará perto da Terra nesta segunda-feira

O asteroide 2011 MD vai passar a apenas 12 mil quilômetros da superfície da Terra na segunda-feira (27), divulgou a Nasa (agência espacial americana). A aproximação está prevista para as 10h30 (horário de Brasília).

De acordo com o centro planetário da Universidade de Harvard (EUA), o objeto não está classificado como potencialmente perigoso e não vai atingir o planeta. O 2011 MD tem o tamanho calculado até 20 metros de diâmetro.

Em sua passagem, o ponto mais próximo entre o asteroide e a Terra será no extremo sul, mais precisamente no oceano Atlântico.

O 2011 MD é o dobro do tamanho de outros asteroides que foram observados e passaram perto da Terra.

A descoberta, na quarta-feira (22), é de autoria de uma equipe do programa Linear que trabalha em Socorro, no Novo México. O Linear observa objetos que se aproximam da Terra e, ao longo de seu trabalho, já identificou mais de 2.000 itens.

Por causa do seu brilho intenso, ele provavelvemente será visível por telescópios comuns.

http://www1.folha.uol.com.br/

Vênus sobre o Prata

A conjunção planetária do mês passado, em que Mercúrio, Vênus, Marte e Júpiter estavam bem próximos no céu da manhã, rendeu esta que é a imagem da semana no blog. A foto do argentino Luis Argerich mostra Vênus bem brilhante sobre o estuário do Rio da Prata, que separa seu país do vizinho Uruguai. No site dele, você pode ver outras fotos do espetáculo celeste, além de dezenas de belas imagens da natureza (não deixem de ver a galeria sobre nuvens!).

Enquanto isso, nesta semana técnicos do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, na Califórnia, embalaram cuidadosamente o veículo-robô Curiosity para envio ao Centro Espacial Kennedy, na Flórida, onde já chegou e de onde deverá partir no fim deste ano rumo a Marte. Também conhecido como Mars Science Laboratory (MSL), ele será o mais completo equipamento a ser mandado para o planeta vermelho em busca de sinais de que ele já teve condições de abrigar vida e provas disso por meio de possíveis fósseis microscópicos.

Com informações do http://www.oglobo.com.br/

Las llamaradas de Betelgeuse


Utilizando el instrumento VISIR del Very Large Telescope (VTL) de ESO en Cerro Paranal en Chile, astrónomos lograron fotografiar una compleja y brillante nebulosa alrededor de la estrella súper gigante Betelgeuse, con un nivel de detalle nunca antes alcanzado. Esta estructura, semejante a llamaradas que emanan desde la estrella, se forma a medida que la gigante roja va perdiendo material hacia el espacio.

Crédito : ESO Observatorio Europeo Austral

Toda la información en :http://www.eso.org/public/news/eso1121

Fernando Cruz
AstroSahagun
Desde Cd. Sahagún, Mpio. de Tepeapulco, Hgo., México
Lat. 19.7820 Long. -98.5820 Alt. 2,434 msnm

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Astrônomos brasileiros descobrem detalhes de aglomerado de galáxias

Mário Barra, Do G1, em São Paulo - Uma equipe internacional de astrônomos - com a presença de três pesquisadores brasileiros - divulgou um estudo nesta quarta-feira (22) que dá pistas sobre a origem de uma das maiores formações do Universo: o aglomerado de galáxias Pandora (ou Abell 2744, no nome técnico).

Os cientistas Renato Dupke, do Observatório Nacional, Laerte Sodré Jr. e Eduardo Cypriano, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, ajudaram a revelar como esse objeto conseguiu ficar unido, após uma série de colisões que duram - até hoje - 350 milhões de anos.


Centro do Aglomerado de galáxias Abell 2477 foi formado a partir da colisão de quatro grupos de galáxias menores, como indica o estudo com participação brasileira do ESO. (Foto: ESO)

Aglomerados de galáxias são as maiores estruturas do Universo conhecidas, muito maiores que aglomerados de estrelas. No caso de Pandora, as galáxias presentes representam apenas 5% da massa. O restante é composto por gás (20%) e matéria escura (75%) - completamente "invisível" já que não emite, reflete ou absorve radiação.

Para Sodré Jr., uma das importâncias do estudo está na possibilidade de compreender mais sobre a própria vizinhança da Terra a partir do aprendizado com objetos como Abell 2477. "A Via Láctea, a galáxia de Andrômeda e mais umas 30 'satélites' formam o que chamamos de Grupo Local. O que mantém esse nosso aglomerado unido é exatamente a matéria escura."

A teoria da matéria escura é usada pelos astrônomos para explicar o motivo para os aglomerados de galáxias não se "desmancharem" - ou seja, para as galáxias escaparem uma das outras.
Segundo o especialista, é uma evidência estudada desde a década de 1930 para explicar a massa de objetos tão grandes, com milhões de anos-luz de diâmetro - um ano-luz é igual a quase 10 trilhões de quilômetros.

"Compreendê-la vai nos ajudar a entender mais sobre o Grupo Local e a própria Via Láctea, já que a maior parte da matéria em nossa galáxia também é a matéria escura", diz Sodré Jr.
"Batida" cósmica

Uma colisão cósmica entre 4 aglomerados de galáxias menores é a explicação oferecida pela equipe para explicar as formações incomuns encontradas pelos especialistas na região de Pandora. Esse encontro teria durado 350 milhões de anos, segundo os pesquisadores.

As observações foram feitas com informações colhidas por quatro telescópios: o japonês Subaru, o VLT ("Very Large Telescope", ou "Telescópio Muito Grande" , em inglês), do Observatório Europeu do Sul (ESO), o Telescópio Espacial Hubble, das agências norte-americana (Nasa) e europeia (ESA), e o Observatório de Raios X Chandra.

"Como o campo de visão do Hubble é pequeno, nós contamos também com dados de observações anteriores feitas por nós, durante o doutoramento de Eduardo Cypriano, sob minha orientação", explica o professor do IAG.

Esses estudo anteriores foram feitsocom o telescópio VLT, de propriedade europeia, mas localizado no Chile. "As imagens mostram apenas a parte central do aglomerado, pois ele é muito extenso", diz Eduardo Cypriano. "A extensão desse corpo é de 2 megaparsecs (aproximadamente 6,5 milhões de anos-luz), mas as bordas não são muito bem definidas."

Matéria escura vs matéria escura

Para Renato Dupke, autor da proposta de estudo do aglomerado de Pandora ao responsáveis por coordenar o Hubble, o Aglomerado de Pandora oferece a chance de entender melhor não só a essência da matéria escura, mas como os corpos feitos com ela interagem entre si.
"A colisão de aglomerados como esse permite saber onde há matéria escura. Isso ajuda a tentar determinar o que é a matéria escura, que tipo de partícula ela teria", explica o cientista do Observatório Nacional.
"Alguns dos fenômenos observados nesse aglomerado acontecem a mais de 50 milhões de graus, quando os átomos não existem mais na forma que os conhecemos, apenas restam íons e elétron que compõem aquilo conhecido como plasma", diz Dupke. "Existe todo um ramo da física a ser explorado e melhor compreendido a partir daí."

Cypriano resume bem a ideia por trás da sucessão de estudos sobre aquilo que pode representar não só uma fração, como a maior parte do Universo em que vivemos. "Uma das grandes dúvidas que nós temos é sobre o que a matéria escura é. Ela está aqui na Terra, nas salas que habitamos", explica o astrônomo do IAG.

"Há um século que nós sabemos da matéria escura, mas até agora não sabemos do que ela é feita. Ainda que o Grupo Local, nosso aglomerado, seja bem diferente de Pandora, ele também é feito matéria escura."

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Astrônomos brasileiros descobrem detalhes de aglomerado de galáxias

Grupo participou de pesquisa com equipe internacional de cientistas.Objeto estudado foi o Aglomerado de Pandora.

Mário Barra ,Do G1, em São Paulo - Uma equipe internacional de astrônomos - com a presença de três pesquisadores brasileiros - divulgou um estudo nesta quarta-feira (22) que dá pistas sobre a origem de uma das maiores formações do Universo: o aglomerado de galáxias Pandora (ou Abell 2744, no nome técnico).
Os cientistas Renato Dupke, do Observatório Nacional, Laerte Sodré Jr. e Eduardo Cypriano, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, ajudaram a revelar como esse objeto conseguiu ficar unido, após uma série de colisões que duram - até hoje - 350 milhões de anos.

Centro do Aglomerado de galáxias Abell 2477 foi formado a partir da colisão de quatro grupos de galáxias menores, como indica o estudo com participação brasileira do ESO. (Foto: ESO)

Aglomerados de galáxias são as maiores estruturas do Universo conhecidas, muito maiores que aglomerados de estrelas. No caso de Pandora, as galáxias presentes representam apenas 5% da massa. O restante é composto por gás (20%) e matéria escura (75%) - completamente "invisível" já que não emite, reflete ou absorve radiação.

Para Sodré Jr., uma das importâncias do estudo está na possibilidade de compreender mais sobre a própria vizinhança da Terra a partir do aprendizado com objetos como Abell 2477. "A Via Láctea, a galáxia de Andrômeda e mais umas 30 'satélites' formam o que chamamos de Grupo Local. O que mantém esse nosso aglomerado unido é exatamente a matéria escura."

A teoria da matéria escura é usada pelos astrônomos para explicar o motivo para os aglomerados de galáxias não se "desmancharem" - ou seja, para as galáxias escaparem uma das outras.

Segundo o especialista, é uma evidência estudada desde a década de 1930 para explicar a massa de objetos tão grandes, com milhões de anos-luz de diâmetro - um ano-luz é igual a quase 10 trilhões de quilômetros.

"Compreendê-la vai nos ajudar a entender mais sobre o Grupo Local e a própria Via Láctea, já que a maior parte da matéria em nossa galáxia também é a matéria escura", diz Sodré Jr.

"Batida" cósmica

Uma colisão cósmica entre 4 aglomerados de galáxias menores é a explicação oferecida pela equipe para explicar as formações incomuns encontradas pelos especialistas na região de Pandora. Esse encontro teria durado 350 milhões de anos, segundo os pesquisadores.

As observações foram feitas com informações colhidas por quatro telescópios: o japonês Subaru, o VLT ("Very Large Telescope", ou "Telescópio Muito Grande" , em inglês), do Observatório Europeu do Sul (ESO), o Telescópio Espacial Hubble, das agências norte-americana (Nasa) e europeia (ESA), e o Observatório de Raios X Chandra.

"Como o campo de visão do Hubble é pequeno, nós contamos também com dados de observações anteriores feitas por nós, durante o doutoramento de Eduardo Cypriano, sob minha orientação", explica o professor do IAG.

Esses estudo anteriores foram feitsocom o telescópio VLT, de propriedade europeia, mas localizado no Chile. "As imagens mostram apenas a parte central do aglomerado, pois ele é muito extenso", diz Eduardo Cypriano. "A extensão desse corpo é de 2 megaparsecs (aproximadamente 6,5 milhões de anos-luz), mas as bordas não são muito bem definidas."

Matéria escura vs matéria escura

Para Renato Dupke, autor da proposta de estudo do aglomerado de Pandora ao responsáveis por coordenar o Hubble, o Aglomerado de Pandora oferece a chance de entender melhor não só a essência da matéria escura, mas como os corpos feitos com ela interagem entre si.

"A colisão de aglomerados como esse permite saber onde há matéria escura. Isso ajuda a tentar determinar o que é a matéria escura, que tipo de partícula ela teria", explica o cientista do Observatório Nacional.

"Alguns dos fenômenos observados nesse aglomerado acontecem a mais de 50 milhões de graus, quando os átomos não existem mais na forma que os conhecemos, apenas restam íons e elétron que compõem aquilo conhecido como plasma", diz Dupke. "Existe todo um ramo da física a ser explorado e melhor compreendido a partir daí."

Cypriano resume bem a ideia por trás da sucessão de estudos sobre aquilo que pode representar não só uma fração, como a maior parte do Universo em que vivemos. "Uma das grandes dúvidas que nós temos é sobre o que a matéria escura é. Ela está aqui na Terra, nas salas que habitamos", explica o astrônomo do IAG.

"Há um século que nós sabemos da matéria escura, mas até agora não sabemos do que ela é feita. Ainda que o Grupo Local, nosso aglomerado, seja bem diferente de Pandora, ele também é feito matéria escura."

terça-feira, 21 de junho de 2011

Sonda da Nasa faz imagem de misteriosa lua de Saturno

Helene intriga cientistas por ter terreno relativamente plano.   Imagens foram feitas pela sonda Cassini no domingo (18).

Do G1, em São Paulo

Imagens feitas pela sonda Cassini e divulgadas nesta terça-feira (21) pela Nasa mostram a lua Helene, de Saturno. Ela intriga pesquisadores porque, apesar de suas crateras, tem seu solo bastante plano. (Foto: AP/Nasa)

Imagens feitas por telescópio em órbita do sol revelam detalhes do espaço

Da BBC - Desde que foi lançado, em 2003, o Telescópio Espacial Spitzer, da agência espacial americana (Nasa), tem registrado belas imagens do espaço. Em órbita ao redor do sol, o telescópio de US$ 800 milhões tem instrumentos que coletam radiação infra-vermelha emitida por nebulosas, estrelas e galáxias.

A galáxia Girassol, também conhecida como   Messier 63. (Foto: Nasa / JPL-Caltech)

Entre as mais recentes imagens captadas pelo Spitzer e divulgadas pela Nasa está a da nebulosa do "anel esmeralda".

O brilho verde do anel em torno da nebulosa RCW 120, localizada a 4,3 mil anos-luz da Terra, não pode ser visto pelo olho humano, mas representa a luz infravermelha vinda de minúsculos grãos de poeira chamados hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.


Nebulosa é mostrada em diferentes cores, visíveis ou resultado da interpretação da informação colhida em infravermelho pelo Telescópio Espacial Spitzer. (Foto: Nasa / JPL-Caltech)

Em outra imagem feita pelo Spitzer, é possível ver detalhes de um berçário de estrelas localizado dentro da constelação de Órion. Uma montagem feita com informações coletadas pelo telescópio Spitzer e pelo Galaxy Evolution Explorer também revelou três exemplos de colisões entre galáxias.
Inicialmente, esperava-se que o Spitzer operasse por apenas 30 meses, já que seus instrumentos precisavam ser resfriados por hélio líquido e os cientistas acreditavam que a substância acabaria em 2006.

Na verdade, o hélio do telescópio durou até maio de 2009, quando a maior parte de seus instrumentos teve de ser desligada. Uma câmera, no entanto, continua a operar e a registrar o universo em infravermelho.


Berçário de estrelas na constelação de Órion.
(Foto: Nasa / JPL-Caltech / Universidade de Toledo )

Museu de Astronomia do Rio promove evento para chegada do inverno

Você sabia que o Sol nem sempre nasce no Leste e se põe no Oeste? Que é possível ver as explosões no Sol? O Museu de Astronomia e Ciências Afins vai celebrar a chegada do inverno com atividades durante todo o dia 21 de junho. Os visitantes vão construir relógios, fazer observação das manchas solares e conhecer instrumentos raros e técnicas antigas utilizados para estudar o Sol. “O dia em que o Sol parou” terá toda a programação gratuita e acontecerá no Museu, a partir de 10 horas, na rua General Bruce, 586 - São Cristóvão

“O Solstício de Inverno, que marca a chegada da estação, acontece quando o Sol nasce e se põe no ponto mais afastado ao Norte dos Pontos Cardeais Leste e Oeste. Neste dia, ele para de se afastar para o Norte e volta a nascer e se por cada vez mais ao Sul. Aliás, Solstício significa Sol parado, em latim. É também neste dia que, no Hemisfério Sul, temos o dia mais curto e a noite mais longa do ano”, explica Eugênio Reis, astrônomo da Coordenação de Educação do MAST.
Com a observação do Sol durante este fenômeno é possível medir a hora exata. Pensando nisso, mediadores do Museu vão construir, junto com os visitantes, um relógio de Sol, onde as pessoas usarão a própria sombra para determinar o horário. Além disso, será possível medir o comprimento da sombra, ao meio-dia solar verdadeiro, de uma das miras fixadas no campus para determinar a declinação do Sol, a medida da inclinação do eixo da Terra em relação ao plano de sua órbita. Neste período, é observada a maior sombra que um objeto pode projetar sobre a superfície da Terra durante todo o ano.
Em um telescópio especial, chamado Hidrogênio-alfa, quem for ao Museu poderá ver explosões solares. Os visitantes vão aprender também como funciona um Astrolábio, instrumento do Observatório Nacional (ON), recordista em observações do Sol e o último do seu tipo em funcionamento. Em português, o astrônomo italiano Constantino Sigismondi fará uma demonstração do funcionamento do instrumento, dando noções da medição do diâmetro solar.

Sérgio Boscardin, recém doutor em astronomia pelo ON, levará os visitantes para conhecer um Heliômetro, instrumento que mede o diâmetro do Sol e que foi construído por pesquisadores da instituição. Não existe outro instrumento igual a este no mundo e ele foi feito para aumentar a precisão na medição do diâmetro do Sol.

As linhas meridianas

Costantino Sigismondi, astrônomo italiano da Universidade de Roma, dará uma palestra, em português, sobre as linhas meridianas construídas em igrejas do século XV, que funcionam como gigantescos observatórios solares.

Os astrônomos desenhavam linhas retas no chão até o início do século XIX, orientadas para os pontos Norte e Sul do planeta, chamadas de linhas meridianas. O Sol entra por um orifício, localizado no alto da igreja, e ilumina, com um ponto circular, algum lugar no chão. Quando este ponto passa pela linha, é possível determinar a hora exata, inclinação do eixo da Terra e até comprovar da 1ª Lei de Kepler, das Órbitas Elípticas.

“Esta é a maneira mais antiga de estudar o Sol e possui uma precisão impressionante até mesmo hoje. Muitas igrejas e observatórios na Itália possuem linhas meridianas”, conta Sigismondi

Programação:

10h - Oficina de Construção de um relógio de Sol analêmico no campus do MAST.

Este modelo de Relógio de Sol possui uma escala de horas em formato de elipse e no centro da elipse uma outra escala, vertical, com os meses do ano. No Relógio de Sol analêmico, o gnômon (objeto que projeta a sua sombra para a marcação das horas) é qualquer pessoa que se posiciona na escala do centro da elipse. Ou seja, a pessoa faz parte do relógio e sua sombra indica a hora.

Observação do Sol e de manchas solares.
Observação o Sol através de filtros de mão, um telescópio Hidrogênio-alfa, onde é possível se ver a Cromosfera do Sol.

 
Visita à cúpula do Astrolábio Solar, com o astrônomo italiano Constantino Sigismondi.

O Astrolábio Solar do Observatório Nacional é o último de seu tipo ainda em funcionamento e o recordista em observações do Sol pelo Método das Alturas Iguais, desde 1997.

Visita à cúpula do Heliômetro com Dr. Sérgio Boscardin.

12h - Medida do comprimento da sombra de uma das miras ao meio-dia solar verdadeiro.

15h - Palestra: Linhas Meridianas nas Igrejas: uma historia de precisão desde 1475.

Astrônomo e historiador italiano Costantino Sigismondi, da Universidade de Roma

Essas linhas são instrumentos conhecidos como meridianas, e estão orientadas na direção Norte-Sul. O Sol passa por cima dessa linha quando atinge a sua altura máxima no céu. Por isso, tal passagem é designada como passagem meridiana do Sol e corresponde ao meio-dia solar verdadeiro.

A imagem do Sol é projetada sobre esta linha no chão através de um pequeno orifício no teto das igrejas e funcionam como gigantescos observatórios solares. Na história destas Linhas Meridianas está seu uso como relógios solares (para ajuste dos relógios mecânicos e do calendário), determinação da inclinação do eixo da Terra e até a comprovação da 1ª Lei de Kepler, das Órbitas Elípticas.

Serviço

Museu de Astronomia e Cinências Afins- MAST
Rua General Bruce, 586, São Cristóvão – Rio de Janeiro – RJ
Telefones: (21) 3514-5200

http://www.baixadafacil.com.br/

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Estudo explica mecanismo de cometa hiperativo

Estudo explica mecanismo de cometa hiperativo.   Cometa Hartley 2 espirra mais água que outros do mesmo tamanho.    Fenômeno é explicado pelo dióxido de carbono no corpo celeste.

Do G1, em São Paulo - Um artigo publicado pela revista científica “Science” mostrou que o cometa Hartley 2 é hiperativo, comparado a outros cometas. A conclusão foi feita por uma equipe de pesquisadores liderada pela Universidade de Maryland, nos EUA, com base em dados colhidos pela sonda Deep Impact, que visitou o cometa no segundo semestre do ano passado.

A análise das imagens confirma que o dióxido de carbono (CO2) é o combustível volátil responsável pelos jatos que espirram gelo. “O Hartley 2 é um cometinha hiperativo, que espirra mais água que outros cometas do seu tamanho”, disse Michael A’Hearn, principal autor do estudo.

As imagens comparam os cometas Tempel 1 (esquerda) e Hartley 2 (direita), registradas com o mesmo equipamento e exibidas com a mesma escala (Foto: Science/AAAS/Cortesia)

“Quando aquecido pelo Sol, o gelo seco [dióxido de carbono congelado] que está dentro do corpo do cometa se transforma em gás, sai do cometa como um jato e leva consigo gelo de água”, completou o astrônomo.

A missão da Deep Impact descobriu que os jatos não ocorrem da mesma maneira nas diferentes partes do cometa. O corpo do cometa tem o formato que se parece com o de um amendoim, e os jatos saíam normalmente das extremidades. Na região central, chamada de barriga, a água saía em forma de vapor, com muito pouco CO2 ou gelo.
 “Pensamos que a barriga seja um depósito de material de outras partes do cometa, nossa primeira evidência de redistribuição num cometa”, disse Jessica Sunshine, uma das pesquisadoras da missão.

“O mecanismo mais provável é que algumas frações de poeira, pedaços de gelo e outros materiais, saídos das extremidades se movam devagar o suficiente para serem capturadas mesmo pela gravidade muito fraca do pequeno cometa. Então esse material cai de volta no ponto mais baixo, o meio”, aponta a cientista.

'Anel verde' em nebulosa é revelado em imagem obtida por telescópio

Do G1, com informações da Associated Press - Uma foto divulgada na quarta-feira (15) pelo Telescópio Espacial Spitzer, da agência espacial norte-americana (Nasa), mostra um anel verde na região da nebulosa RCW 120, localizada a 4,3 mil anos-luz da Terra.

O objeto está dentro da Via Láctea e é feito de gases quentes e poeira. Já o brilho em cor de "esmeralda" pode ser explicado, segundo os cientistas, como um efeito de estrelas gigantes do tipo O que "habitam" aquela região do espaço.

Estrelas do tipo O são as que possuem mais massa entre todas as conhecidas. Duram apenas milhões de anos - muito menos do que astros como o Sol, que podem existir durante mais de 10 bilhões de anos.

A cor da foto é artificial, já que os olhos humanos não conseguiriam detectar o anel, que é composto por dados em infravermelho, captados pelo Spitzer e representados na imagem abaixo.

O objeto está localizado na direção da constelação de Escorpião, um dos principais símbolos do céu de inverno no hemisfério sul. Com o auxílio de instrumentos ópticos, RCW 120 pode ser vista nas proximidades da "cauda" do escorpião, representada pela estrelas Shaula e Lesath.


Cor esmeralda em RCW 120 pode ter explicação no brilho de estrelas do tipo 'O', que podem ser vistas no centro da foto, em cor vermelha.  (Foto: Nasa / via AP Photo)

Sonda Messenger manda novas imagens de Mercúrio

Do G1, em São Paulo - A sonda Messenger, primeira da história a entrar na órbita de Mercúrio, trouxe à Nasa dezenas de milhares de imagens precisas, antes disponíveis apenas em baixa resolução. A nave está girando em torno do planeta desde 18 de março desse ano. Com o novo material, algumas teorias foram confirmadas, mas também houve surpresas para os astrônomos.
Medições da composição química da superfície oferecem explicações para a origem do planeta e sua história geológica. Mapas da topografia e do campo magnético dão novas ferramentas para a compreensão dos processos dinâmicos em seu interior.

A análise das imagens os levou à conclusão de que esses depósitos são grupos de buracos irregulares, com tamanho de centenas de metros, ou até mesmo de alguns quilômetros. “A aparência recortada dessas formações não se parece com nada que tenhamos visto antes em Mercúrio ou na Lua”, disse Brett Denevi, membro da equipe responsável pelas imagens.

Os cientistas perceberam ainda que a superfície do planeta não é dominada por rochas ricas em feldspato – ao contrário do que acontece na Lua. Outra característica da composição química da superfície é a grande quantidade de enxofre. Quanto à topografia, as altitudes medidas variam em mais de nove quilômetros.

A Messenger captou ainda a emissão de partículas energia na magnetosfera de Mercúrio, que lembra a da Terra. “Nossa missão ainda vai durar mais três anos de Mercúrio [pouco menos de nove meses da Terra], e ainda podemos esperar mais surpresas, à medida que o planeta mais central do Sistema Solar revela segredos guardados há muito tempo”, disse Sean Solomon, que chefia as pesquisas do projeto.


Imagem da cratera Degas, em Mercúrio
(Foto: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington)

Buraco negro 'mata' estrela gigante e lança raios gama na Via Láctea

Explosão ocorrida há 3,8 bilhões de anos foi detectada só agora na Terra.Estudo foi feito por astrônomos britânicos e divulgado na revista 'Science'.

Do G1, em São Paulo - Um estudo feito por astrônomos britânicos revelou como a destruição de uma estrela pode ter causado uma das maiores explosões já registradas no Universo. A descoberta é tema da edição desta semana da revista "Science" e foi divulgada nesta quinta-feira (16).

 A Os cientistas da Universidade de Warmick acreditam que o astro foi aniquilado ao entrar em contato com um buraco negro há 3,8 bilhões de anos. O resultado do encontro foi a emissão de dois feixes de raios gama (veja figura abaixo), um deles liberado na direção da Via Láctea.

A explosão - que recebeu o nome de Sw 1644+57 - ocorreu no centro de uma galáxia localizado na direção da constelação do Dragão, típica nos céus no hemisfério norte da Terra.

O fenômeno só pôde ser conhecido agora pois a Via Láctea estava no caminho quando o feixe de raios gama chegou até o nosso planeta, após atravessar a distância de 3,8 bilhões de anos-luz.

Para o estudo, os astrônomos usaram informações do Telescópio Espacial Hubble, do satélite Swift, da Nasa, e do Observatório Chandra, especializado em raios x. A explosão foi detectada pela primeira vez em 28 de março e foi monitorada desde então, já que a emissão dos raios gama ainda não parou de acontecer.


Estrela é 'engolida' após contato com buraco negro. (Foto: Mark A. Garlick / Universidade de Warwick)

Ilustração mostra como teria sido a emissão dos raios gama após a explosão de uma estrela gigante.
(Foto: Mark A. Garlick / Universidade de Warwick)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Telescópio Hubble faz foto inédita da galáxia Centauro A

Do G1, em São Paulo - O Telescópio Espacial Hubble capturou uma nova imagem da galáxia Centauro A. Também chamada de NGC 5128, ela é conhecida pela grande quantidade de matéria negra. A imagem divulgada nesta quinta-feira (16) é a mais detalhada já feita desta galáxia.

A foto foi montada com dados emitidos por Centauro em luz visível, mas o Hubble incluiu imagens de estrelas jovens em luz ultravioleta. O telescópio ainda revelou dados em ondas próximas do infravermelho, que revelam detalhes que a poeira não permitiria ver.

O núcleo da galáxia contém um buraco negro com muita massa. Seus jatos soltam grandes quantidade de radiação; contudo, ele não pode ser vista nessa imagem, já que os instrumentos do Hubble foram programados para estudar comprimentos de onda ópticos, ultravioletas e infravermelhos.

Centauro A fica a cerca de 12 milhões de anos-luz da Terra, distância relativamente próxima para os padrões astronômicos. Além disso, é muito brilhante e, por isso, é bastante observada por astrônomos amadores do hemisfério sul – onde é visível com o auxílio de instrumentos.


Imagem da galáxia Centauro A, ou NGC 5128, feita pelo Hubble (Foto: Nasa/ESA)

Do Polo Sul às estrelas: Namira Salim será 1ª paquistanesa no espaço

Namira Salim(imagem arquivo virtual Google)

Da Agência EFE - Depois de saltar de paraquedas do Everest e pisar no Polo Norte e no Polo Sul, Namira Salim, de 35 anos, quer agora se tornar a primeira paquistanesa a chegar ao espaço.

Nascida em Karachi, Namira vive em Mônaco, e terá a chance de realizar seu sonho com a ajuda da empresa aeroespacial do milionário britânico Richard Branson, a Virgin Galactic, que oferece pacotes de turismo espacial por US$ 200 mil.

 Os compradores do pacote embarcarão no Deserto de Mojave, nos Estados Unidos, em uma data ainda não definida de 2012, a bordo das aeronaves VirginMotherShipEve e SpaceShipTwo - e Namira é a única paquistanesa deste seleto grupo e a primeira de seu país que terá a oportunidade de ver as estrelas de perto.

"O propósito da indústria espacial particular não está apenas nas divertidas viagens no espaço", afirmou Namira à Agência Efe. "Ao pagar preços mais altos, os fundadores estão criando a oportunidade para que pessoas comuns possam ir ao espaço de forma mais barata no futuro", defende a paquistanesa, destacando também as possibilidades científicas da aventura.

Para os lançamentos de 2012, a Virgin Galactic havia aceitado apenas depósitos de milionários e aventureiros espaciais, mas em fevereiro anunciou que admitiria levar também cientistas a bordo da SpaceShipTwo com fins acadêmicos.

Namira Salim disse que se tornará a primeira asiática a chegar ao espaço, desconsiderando a iraniano-americana Anousheh Ansari e outras duas americanas de origem indiana.

De fato, Anousheh foi a primeira muçulmana a viajar ao espaço em 2006, o que tornaria Namira a segunda, mas esta se recusa a fazer comentários sobre o fato e se limita a se definir como paquistanesa e "cidadã global".

Além de destacar a viagem espacial em seu currículo, Namira se orgulha de ter fincado a bandeira paquistanesa no Polo Norte e no Polo Sul e também garante ter sido a primeira asiática a saltar de paraquedas do Everest. Entre tantas atividades físicas, Namira diz encontrar tempo para a poesia e trabalho beneficente.

Com poemas já publicados, em breve ela espera publicar seu primeiro livro de poesia em inglês. Namira também fundou uma ONG que estimula projetos culturais e oportunidades de trabalho para paquistaneses e, em pouco tempo, assumirá o cargo de cônsul honorária do Paquistão em Mônaco. Em março deste ano, ela recebeu das mãos do presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, o prêmio civil Tamgha-e-Imtiaz.

"Meu espírito, minha arte e minhas aventuras são universais e estão profundamente arraigados em sólidos valores espirituais e éticos", afirmou.

Recalculating the Distance to Interstellar Space

This artist's concept shows NASA's two Voyager spacecraft exploring a turbulent region of space known as the heliosheath, the outer shell of the bubble of charged particles around our sun. Image credit: NASA/JPL-Caltech

› Full image and caption Scientists analyzing recent data from NASA's Voyager and Cassini spacecraft have calculated that Voyager 1 could cross over into the frontier of interstellar space at any time and much earlier than previously thought. The findings are detailed in this week's issue of the journal Nature.

Data from Voyager's low-energy charged particle instrument, first reported in December 2010, have indicated that the outward speed of the charged particles streaming from the sun has slowed to zero. The stagnation of this solar wind has continued through at least February 2011, marking a thick, previously unpredicted "transition zone" at the edge of our solar system.
"There is one time we are going to cross that frontier, and this is the first sign it is upon us," said Tom Krimigis, prinicipal investigator for Voyager's low-energy charged particle instrument and Cassini's magnetospheric imaging instrument, based at the Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory in Laurel, Md.

Krimigis and colleagues combined the new Voyager data with previously unpublished measurements from the ion and neutral camera on Cassini's magnetospheric imaging instrument. The Cassini instrument collects data on neutral atoms streaming into our solar system from the outside.
The analysis indicates that the boundary between interstellar space and the bubble of charged particles the sun blows around itself is likely between 10 and 14 billion miles (16 to 23 billion kilometers) from the sun, with a best estimate of approximately 11 billion miles (18 billion kilometers). Since Voyager 1 is already nearly 11 billion miles (18 billion kilometers) out, it could cross into interstellar space at any time.

"These calculations show we're getting close, but how close? That's what we don't know, but Voyager 1 speeds outward a billion miles every three years, so we may not have long to wait," said Ed Stone, Voyager project scientist, based at the California Institute of Technology in Pasadena.

Scientists intend to keep analyzing the Voyager 1 data, looking for confirmation. They will also be studying the Voyager 2 data, but Voyager 2 is not as close to the edge of the solar system as Voyager 1. Voyager 2 is about 9 billion miles (14 billion kilometers) away from the sun.

Launched in 1977, the Voyager twin spacecraft have been on a 33-year journey. They are humanity's farthest working deep space sentinels enroute to reach the edge of interstellar space. The Voyagers were built by NASA's Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, Calif., which continues to operate both spacecraft. The Voyager missions are a part of the NASA Heliophysics System Observatory, sponsored by the Heliophysics Division of NASA's Science Mission Directorate in Washington. JPL is managed for NASA by Caltech.

 
More information about Voyager is available at:
 http://www.nasa.gov/voyager  and http://voyager.jpl.nasa.gov/  .

Jia-Rui C. Cook 818-354-0850
Jet Propulsion Laboratory, Pasadena, Calif.
jia-rui.c.cook@jpl.nasa.gov

Dawn Captures Video on Approach to Asteroid Vesta


Scientists working with NASA's Dawn spacecraft have created a new video showing the giant asteroid Vesta as the spacecraft approaches this unexplored world in the main asteroid belt. Dawn is set to orbit Vesta on July 16.


Nearby Galaxy Boasts Two Monster Black Holes, Both Active


A study using NASA's Swift satellite and the Chandra X-ray Observatory has found a second supersized black hole at the heart of an unusual nearby galaxy already known to be sporting one.

The galaxy, which is known as Markarian 739 or NGC 3758, lies 425 million light-years away toward the constellation Leo. Only about 11,000 light-years separate the two cores, each of which contains a black hole gorging on infalling gas.

The study will appear in a forthcoming issue of The Astrophysical Journal Letters.

http://www.nasa.gov/

Baby universo ricco di buchi neri giganteschi

Interpretazione artistica di un buco nero gigante nel baby universo (NASA/CXC/A.Hobart)

Roma- Il baby universo era ricco di mostruosi e voraci buchi neri, che erano giganteschi e crescevano a ritmi velocissimi nelle giovani galassie. La scoperta, pubblicata su Nature e annunciata dalla Nasa, è frutto di una ricerca coordinata dall'università delle Hawaii e basata su immagini e dati inviati a Terra dal telescopio spaziale americano Chandra. I buchi neri nati all'alba dell'universo ora si nascondono al centro di galassie lontanissime, coperti da una spessa coltre di gas e polveri. Questi 'mostri cosmici', secondo gli esperti, sarebbero molto più comuni di quanto ritenuto finora: sarebbero presenti in un grande numero di galassie lontane, compreso fra il 30% e il 100% delle galassie distanti circa 13 miliardi di anni luce dalla Terra.

Intepretazione artistica di giovani galassie (NASA/CXC/M.Weiss)



"Finora non avevamo idea che cosa ci potessero fare dei buchi neri all'interno di galassie così antiche, e non pensavamo nemmeno che esistessero", ha rilevato il coordinatore della ricerca, Ezequiel Treister. Per il cosmologo Priyamvada Natarajan dell'università di Yale, "questa scoperta ci dice che già 700-800 milioni di anni dopo il Big Bang esistevano i primi buchi neri e che questi erano giganteschi". I super buchi neri sembrano essere in una sorta di simbiosi con la loro galassia: un fenomeno che finora non si riteneva possibile per le galassie così antiche. "La scoperta ci dice che la simbiosi fra i buchi neri e le galassie, osservata finora solo nelle galassie più vicine, esiste sin dall'alba dell'universo", ha spiegato uno degli autori dello studio, l'astronomo Kevin Schawinski, dell'università di Yale. Per scovare questi buchi neri, scoperti anche con il contributo dell'italiana Marta Volonteri, dell'università del Michigan, i ricercatori si sono concentrati sui segnali ai raggi X emessi da 200 galassie molto distanti e rilevati dal telescopio Chandra.

Rappresentazione artistica di un buco nero (NASA/Dana Berry/SkyWorks Digital)

Queste emissioni ad altissime energie avvengono quando la materia attratta dal buco nero collide con le particelle di materia circostante e sono le uniche, spiegano gli autori, che riescono a passare attraverso la coltre di nubi di polveri e gas molto dense che avvolgono i buchi neri e trattengono gran parte delle altre emissioni. Segnali di questo tipo, proseguono gli esperti, sono la spia che questi oggetti sono davvero enormi, con una massa milioni di volte superiore a quella del Sole.

Rappresentazione artistica di un buco nero (NASA/JPL-Caltech)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Veja fotos do Eclipse Lunar

clique no link para ver as fotos

Fenômeno pôde ser observado em várias partes do mundo.

SNEA 2011

Eclipse lunar 2011

Daqui do Rio de Janeiro onde temos uma base  do Observatório Monoceros, inicialmente o céu apresentava-se muito nublado, visibilidade zero gerando uma expectativa muito grande em torno da observação.

Felizmente alguns buracos entre as nuvens foram-se abrindo e, exatamente na direção onde a Lua se encontrava, ela surgiu, esplendorosa, magnânime, tal qual a Rainha da Noite,  já faltando pouco para o final do eclipse que pude observar até o final  mas sem tirar fotos.

Sem palavras para descrever a emoção sentida a cada eclipse seja lunar ou solar observados. Este, muito especialmente por causa das condições climáticas que não estavam muito favoráveis.

Leila Ossola
Diretora - Observatório Monoceros
Rio de Janeiro - RJ / Além Paraíba - MG
http://www.monoceros.xpg.com.br/

Eclipse lunar

Fenômeno será o único do tipo a ser observado no país em 2011.   Coloração do satélite deverá ser avermelhada ou alaranjada.

Do G1, em São Paulo

A noite desta quarta-feira (15) contará com um eclipse lunar total, que poderá ser visto no Brasil assim que o sol sumir no horizonte, a partir das 18 horas.

Durante o eclipse, a Lua estará atrás da Terra em relação à posição do Sol. Isso significa que a sombra do planeta estará totalmente projetada (umbra) no satélite. No país, será possível observar a parte final do fenômeno, quando a Lua estiver retornando à penumbra - quando apenas partes dos raios solares é bloqueada.

Os observadores irão notar o astro no céu com uma cor laranja ou quase vermelha, que ocorre pela reflexão de raios solares na atmosfera terrestre.Comprimentos de onda maiores como o vermelho acabam sendo "jogados" contra a superfície da Lua.

O resultado chega aos olhos dos observadores como se a Lua estivesse pintada com a cor laranja. O mesmo fenômeno acontece quando o sol se dirige ao horizonte, com um pôr do sol de cores parecidas.


Eclipse lunar irá deixar a lua com tons alaranjados no dia 15 de junho de 2011. (Foto: Arquivo)

Eclipse lunar pôde ser observado nas Filipinas

No Brasil, apenas parte final do fenômeno será vista.Durante eclipse, Terra está no caminho entre o Sol e a Lua.

Do G1, com informações da Associated Press




Em Manila, nas Filipinas, o eclipse lunar pôde ser visto durante a madrugada de quarta (15) para quinta. No Brasil, somente a parte final do fenômeno será observada, a partir de 18h (horário de Brasília). O fenômeno ocorre porque a Terra fica no caminho entre o Sol e a Lua, e o satélite natural fica na sombra do planeta (Foto: AP)

15 de junho 2011 - Eclipse lunar




terça-feira, 14 de junho de 2011

Arriva la Luna rossa


La Luna rossa del 2007

Appuntamento con la Luna rossa per mercoledi' sera. Se il tempo sara' bello lo spettacolo e' assicurato, grazie alla Luna che si tingera' di un rosso piu' scuro, come non si vede da dieci anni. Sara', insomma, ancora piu' spettacolare dell'eclissi del 2007 perche' questa volta la Luna si trovera' piu' in profondita' nel cono d'ombra della Terra.

''L'eclissi sara' ben visibile dall'Italia'' e ''la Luna si tingera' di un bel rosso carico, perche' va proprio verso il centro del cono d'ombra'', spiega l'astronoma Elena Lazzaretto, dell'osservatorio di Padova dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf). ''Le tonalita' del rosso - aggiunge - dipendono molto anche dalle caratteristiche dell'atmosfera, come quelle che derivano dall'inquinamento o quelle liberate dai fenomeni vulcanici''. L'Unione Italiana Astrofili (Uai) non esita a definire l'eclissi di mercoledi' l'evento astronomico dell'anno. La Luna comincera' a entrare nel cono d'ombra della Terra alle 19,23 e l'eclisse parziale comincera' ad essere visibile dalle 20,22. Da Roma in giu' il fenomeno si potra' osservare solo dopo le 20,40 perche' la Luna sorgera' solo allora. Ma se non ci saranno nuvole nessuno rischiera' di perdersi la fase totale, che comincera' alle 21,22 e raggiungera' il culmine alle 22,12, quando la Luna sara' entrata in profondita' all'interno del cono d'ombra della Terra e apparira' di un rosso intenso e molto scuro.

''A renderla ancora piu' scura e opaca contribuiranno anche le ceneri liberate nell'atmosfera dalle eruzioni vulcaniche in Cile e in Islanda'', spiega l'astrofisico Gianluca Masi, del Planetario di Roma e responsabile del Virtual Telescope. L'eclisse totale si concludera' alle 23,02; un'ora piu' tardi si concludera' anche quella parziale. Per osservare l'eclissi al meglio bisogna considerare che la Luna sara' molto bassa sull'orizzonte. ''Per questo - aggiunge Masi - e' importante cercare un punto di osservazione dal quale l'orizzonte sia libero verso Sud-Est: in citta' bastano un albero o un palazzo a rovinare lo spettacolo''. Numerose le serate di osservazione organizzate in tutta Italia da associazioni di astrofili e dai planetari, mentre l'Inaf invita gli appassionati del cielo a inviare foto e disegni dell'eclissi al suo sito web. Il prossimo appuntamento con uno spettacolo simile ci sara' solo nel settembre 2015 perche' la Luna rossa del prossimo 10 dicembre sara' visibile solo dall'Australia.

http://www.ansa.it/

Nasa divulga vídeo do asteroide gigante Vesta

Rio - A Nasa divulgou nesta segunda-feira um curto vídeo do asteroide gigante Vesta, localizado a cerca de 188 milhões de quilômetros da Terra, no cinturão entre Marte e Júpiter. As imagens foram captadas pela sonda Dawn ("aurora", em inglês) no último dia 1º de junho quando ela estava a cerca de 483 mil quilômetros de distância desta enorme rocha de 530 quilômetros de diâmetro, e já mostram alguns detalhes de seu formato e superfície.

Segundo maior objeto conhecido do cinturão de asteroides, o Vesta é considerado pelos astrônomos um protoplaneta e o primeiro destino da Dawn. A nave está gradativamente diminuindo sua velocidade para ser capturada pela fraca gravidade do asteroide no próximo dia 16 de julho, quando deverá começar a orbitá-lo. As 20 imagens que compõem o vídeo foram obtidas para uso dos sistemas de navegação de forma que a Dawn possa ajustar sua rota à órbita do asteroide ao redor do Sol.

A Dawn deve começar a coletar dados científicos sobre o asteroide no início de agosto, a princípio de uma altitude de 2,7 mil quilômetros, de onde produzirá uma mapa topográfico do Vesta. Depois, ela vai se aproximar a uma distância de cerca de 200 quilômetros, fazendo novas medições e obtendo imagens mais detalhadas de sua superfície. A missão no Vesta durará um ano, após o qual a sonda partirá para outra longa viagem rumo ao Ceres, maior asteroide do cinturão.

Espera-se que as informações sobre estes dois gigantes deem aos cientistas mais pistas sobre os segredos da formação do nosso Sistema Solar. A missão da sonda vai permitir a comparação das formas, composição, topografia, textura e estrutura interna dos dois asteroides. Em toda sua odisseia, a Dawn vai ter percorrido mais de 5 bilhões de quilômetros desde seu lançamento da Terra, em setembro de 2007.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Cariocas poderão ver eclipse total da lua em museu nesta quarta-feira

Serviço gratuito será oferecido no Museu de Astronomia, em São Cristóvão.  Segundo ministério, fenômeno não se repetirá em 2011.

Do G1 RJ

Visitantes poderão observar eclipse no museu  (Foto: Divulgação / MAST)

O único eclipse total da lua que poderá ser visto em 2011 acontecerá nesta quarta-feira (15). A informação é do Ministério de Ciência e Tecnologia. No Rio, quem quiser observar o céu mais de perto terá o serviço gratuito no Museu de Astronomia e Ciências Afins, em São Cristóvão, na Zona Norte da cidade.

O fenômeno começará a partir das 18h. Segundo a coordenação do museu, como a lua já irá nascer ”eclipsada“ no Hemisfério Sul, os visitantes poderão ver o astro avermelhado até sair do eclipse. O espaço ficará aberto até às 20h.

Serviço

Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST
Rua General Bruce, 586, São Cristóvão
Telefone: (21) 3514-5200

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Tempestade solar pode afetar satélites e redes elétricas na Terra

Da France Presse - Uma tempestade solar incomum, localizada por um observatório espacial da Nasa, poderá perturbar a atividade dos satélites, assim como das comunicações e das redes elétricas na Terra esta quarta-feira, alertaram autoridades.

Desde 2006 não se via uma tempestade solar desta magnitude, segundo a meteorologia nacional americana (NWS).


Tempestade solar vista por observatório da Nasa (Foto: Nasa / SDO)

"O Sol sofreu em 7 de junho uma tempestade de força mediana (M-2), com emissão de massa coronal (CME, na sigla em inglês) visualmente espetacular", noticiou o observatório dinâmico solar da agência espacial americana, em um comunicado.

O centro de previsões espaciais da NWS descreveu o fenômeno como "espetacular" e "suscetível de provocar uma tempestade geomagnética de pequena a moderada, em 8 de junho, a partir das 15h (horário de Brasília), aproximadamente".
Esta tempestade "contém uma quantidade importante de prótons de alta energia, superior a 100 megaelétron-volts (MeV)", algo que não ocorria desde dezembro de 2006, segundo o comunicado.

A tempestade geomagnética poderia provocar perturbações nas redes elétricas, especialmente nos satélites GPS, e obrigar os aviões a modificar seu itinerário ao sobrevoar as regiões polares, explicou um porta-voz.

Astrônomos descobrem novo tipo de supernova

Da France Presse - Astrônomos anunciaram, nesta quarta-feira (8), que seis flashes ultrabrilhantes detectados no espaço foram de antigas estrelas que explodiram, formando uma nova classe de supernova.

"Temos uma nova classe de objetos que não podem ser explicados por qualquer um dos modelos que vimos antes", disse Robert Quimby, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), que realizou a sondagem sobre as estranhas explosões.


Imagens da nova classe de supernovas (Foto: Caltech/Robert Quimby and Nature)

A maioria das supernovas ocorre quando uma estrela maciça fica sem combustível, seu núcleo entra em colapso e explode, deixando para trás uma estrela de nêutrons ou um buraco negro.

Também há um tipo mais raro no qual os fluxos de massa de uma estrela em processo de envelhecimento, chamada estrela vermelha, para uma "anã-branca", o núcleo quente e denso de uma estrela antiga, que eventualmente colapsa em si mesma e, então, explode.

Mas seis supernovas observadas por Quimby e sua equipe não tinham nenhuma das assinaturas químicas destas supernovas conhecidas.

A pesquisa começou em 2005, quando Quimby localizou uma supernova, chamada SN 2005ap, que era 100 bilhões de vezes mais brilhante do que o Sol e revelou-se duas vezes mais brilhante do a recordista anterior.

Quase ao mesmo tempo, o telescópio espacial Hubble descobriu uma supernova, também com um espectro químico incomum, chamada SCP 06F6.

Isto levou à formação de uma equipe especial para vasculhar os céus em busca de "transientes", como são chamados os fhashes efêmeros, combinando a potência óptica de telescópios robustos instalados em Califórnia, Havaí e Ilhas Canárias.

Quatro novos objetos foram adicionados à rede da supernova, todos com a assinatura incomum de falta de hidrogênio. Todos foram encontrados em galáxias pequenas, compostas por alguns poucos bilhões de estrelas, conhecidas como galáxias anãs.

Em estudo publicado na revista científica Nature, a equipe disse que as supernovas recém-descobertas são extremamente quentes, com temperaturas que chegam a 20.000 graus Celsius e sua onda explosiva viaja pelo espaço a uma velocidade de 10 mil quilômetros por segundo.

Além disso, elas levam muito tempo para desaparecer - cerca de 50 dias - contra alguns dias ou algumas semanas no caso de supernovas 'comuns', cujo brilho é produzido pelo decaimento radioativo.

O que causa seu brilho, no entanto, permanece sem resposta.

Uma teoria é que a fonte seja uma estrela "pulsante", uma estrela muito grande que libera cápsulas de gás livre de hidrogênio. Quando a estrela explode como uma supernova, a explosão aquece as cápsulas a temperaturas incandescentes e isto causa sua luminosidade.

"Estas supernovas são muito interessantes porque são 10 vezes mais brilhantes do que outras e nos permitem investigar mais profundamente o espaço e o tempo de volta aos primeiros 10% de idade do universo", explicou a astrônoma francesa Françoise Combes, em um comentário.

Immagini mozzafiato dal telescopio Vst

Ammasso Omega Centauri, nell'immagine circa 300.000 stelle
 (ESO/INAF-VST/OmegaCAM, A. Grado/INAF-Osservatorio Astronomico di Capodimonte)


La Nebulosa del Cigno che si trova nel cuore della Via Lattea e circa 300.000 stelle nell'ammasso globulare Omega Centauri sono i protagonisti delle prime, spettacolari, immagini del cielo australe riprese dallo strumento italiano OmegaCAM, realizzato per il telescopio Vst (Vlt Survey Telescope), sulle Ande cilene. Lo strumento e' nato dalla collaborazione fra l'osservatorio di Capodimonte dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf) e l'Osservatorio Meridionale Europeo (Eso e il telescopio è la ''spalla scientifica'' del Vlt (Very Large Telescope).

''Il progetto del Vst ha dovuto superare molte difficolta' ma ora, con le sue immagini di eccellente qualita', sta ripagando le aspettative della comunita' astronomica e gli sforzi di molte persone che nell'Inaf si sono dedicate alla sua costruzione'', osserva il presidente dell'Inaf, Tommaso Maccacaro. ''Siamo in attesa di una ricca messe di risultati scientifici e di scoperte inattese provenienti dalle ricerche del Vst'', aggiunge il responsabile del progetto Vst, Massimo Capaccioli.

Grazie al grande campo visivo di Vst e' stato possibile osservare nella sua interezza e con una definizione altissima la zona di formazione stellare Messier 17, nota anche come Nebulosa Omega o Nebulosa del Cigno. Sono ben visibili il gas, le polveri e le stelle che si trovano al suo interno. La seconda immagine e' una delle migliori mai realizzate dell'ammasso globulare Omega Centauri, il piu' grande oggetto di questo tipo finora conosciuto. L'altissima risoluzione dell'immagine permette di osservare anche le regioni esterne piu' deboli. L'Inaf ha progettato e costruito il telescopio con la collaborazione delle principali industrie italiane del settore, mentre l'Eso e' responsabile dell'edificio e dei lavori di ingegneria civile. Pesante 770 chilogrammi e con 32 rivelatori CCD che insieme costruiscono le immagini da 268 megapixel, lo strumento OmegaCAM e' stato progettato e costruito da un consorzio che comprende istituti olandesi, tedeschi e italiani, con gli osservatori Inaf di Napoli e Padova, e con un importante contributo dell'Eso.

 
http://www.ansa.it/

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...