quinta-feira, 28 de julho de 2011

Telescópio espacial flagra buraco negro em ação

Imagem ajuda a entender comportamento do corpo celeste.   Buraco negro está em galáxia a 32 milhões de anos-luz da Terra.

Do G1, em São Paulo - O Telescópio Espacial Chandra fez a primeira imagem em raios-X de gás cósmico sendo absorvido por um buraco negro. A fotografia ajuda astrônomos a entender o crescimento e o comportamento dos buracos negros, segundo a agência espacial americana (Nasa).

O buraco negro estudado fica no centro de uma grande galáxia a 32 milhões de anos-luz da Terra, conhecida como NGC 3115.

Estudos anteriores já tinham mostrados material sendo sugado pelo buraco, mas nunca antes uma imagem tinha deixado tão claro que se tratava de gás quente. Isso empolga os cientistas porque ajuda a medir o tamanho do buraco negro: ele tem uma massa cerca de dois milhões de vezes maior do que o nosso Sol.


Imagem detalha o buraco negro no centro da galáxia NGC 3115
(Foto: NASA/CXC/Univ. of Alabama/K. Wong et al; Optical: ESO/VLT)

Nasa divulga ilustração de asteroide próximo à órbita da Terra

Sonda Neowise descobriu primeiro asteroide Trojan orbitando o Sol.  A Terra está a 24 mil km de distância do corpo celeste.

Do G1, em São Paulo


Esta ilustração conceitual divulgada pela Nasa mostra o primeiro asteroide Trojan conhecido, que foi descoberto pela sonda Neowise. A sonda caçadora de asteroides faz parte da missão Wise. O asteroide, em cinza, tem a órbita bem definida e pelos próximos cem anos deve se manter a pelo menos 24 mil quilômetros de distância da Terra. A órbita da Terra é representada pelos pontos azuis. A ilustração não foi feita em escala real. (Foto: Paul Wiegert/Nasa/AP)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Nasa lança missão a Júpiter em 5 de agosto

Sonda Juno vai investigar a formação do planeta gasoso.Nave deve chegar ao planeta em 2016.

Do G1, em São Paulo - A Nasa decidiu lançar sua missão a Júpiter no dia 5 de agosto. A sonda espacial Juno deve chegar ao maior planeta do Sistema Solar daqui cinco anos, em 2016. O objetivo é investigar a origem, a estrutura e atmosfera do gigante gasoso. E fazer belas imagens em close do planeta. Os cientistas esperam ter, pela primeira vez, fotografias detalhadas dos pólos de Júpiter.


Composição artística mostra a sonda espacial em órbita de Júpiter
 (Foto: NASA/JPL)

O lançamento da nave pode ocorrer entre 12h34 (horário de Brasília) até 13h33. Se as condições climáticas não permitirem, a janela de oportunidade para a decolagem fica aberta até dia 26 de agosto.

Os cientistas esperam que a nave ajude a entender a formação do Sistema Solar. Júpiter é o maior planeta de nossa vizinhança, onze vezes maior do que a Terra e com uma massa maior que duas vezes todos os outros planetas juntos. Assim como Saturno, Urano e Netuno, ele é gasoso – ao contrário de Terra, Marte, Vênus e Mercúrio.

Ao todo, a nave deve fazer 33 órbitas – o que deve durar até 2017. Ao fim de seu trabalho, ela vai cair no planeta.

Entre suas missões, a Juno deve determinar a composição da atmosfera do planeta e exatamente quanta água existe por ali. A sonda também vai estudar os pólos e o campo magnético de Júpiter.

Chuva em lua de Saturno explica mistério de origem da água no planeta

Cientistas descobriram de onde vem a água na atmosfera.    O satélite Encélado ‘chove’ água no planeta.

Do G1, em São Paulo - Um mistério de 14 anos, a origem da água na atmosfera de Saturno, foi explicado pelos cientistas nesta semana após uma análise de uma das mais de 60 luas do planeta: Encélado. O satélite recoberto de gelo “chove” no planeta abaixo, afirmam os pesquisadores.


Encélado 'derramando' água em imagem feita pelo telescópio espacial Herschel
(Foto: NASA/JPL/Space Science Institute )

Há quase uma década e meia, os astrônomos investigavam a origem do vapor de água na atmosfera de Saturno. Agora, o telescópio espacial Herschel observou um verdadeiro anel de vapor em volta do planeta, com um formato consistente com a órbita de Encélado.

É a primeira vez que algo do tipo é observado no Universo. Nunca antes foi detectada uma lua capaz de alterar a composição química de seu planeta.

O sexto maior satélite de Saturno, Encélado é muito estudado por ser um dos melhores candidatos no Sistema Solar para abrigar vida. Com sua superfície recoberta por gelo e intensa atividade vulcânica, a lua derrama cerca de 250 quilos de vapor de água por segundo. Cerca de 5% disso acaba caindo no planeta – o resto ou se perde no espaço ou se congela nos anéis de Saturno.


Imagem mostra a água saindo da lua e alimentando o anel E de Saturno
(Foto: NASA/JPL/Space Science Institute )

Fotografia espacial revela símbolo do infinito no coração da Via Láctea

Estrutura tem mais de 600 anos-luz de comprimento.   Local é berçário para novas estrelas.

Do G1, em São Paulo - Uma imagem feita pelo telescópio espacial Herschel intriga cientistas pelo seu teor quase místico: o formato do símbolo do infinito bem no centro da nossa galáxia, Via Láctea. A informação é do site espespecializado Space.com.

A estrutura de 600 anos luz de comprimento é feita de gás e é onde os astrônomos sabem que ocorrem os nascimentos de novas estrelas. E embora os cientistas já tenham feito fotografias de partes desse anel retorcido antes, essa foi a primeira vez que eles conseguiram uma imagem detalhada dele inteiro.



Imagem no centro da Via Láctea parece um anel torcido como o símbolo do infinito
(Foto: Nasa/ESA/JPL)

sábado, 23 de julho de 2011

Cientistas encontram maior quantidade de água do Universo

Registro foi feito ao redor de buraco negro a 12 bilhões de anos-luz daqui.  Volume de água é 140 trilhões de vezes o dos oceanos da Terra.

Do G1, em São Paulo - Astrônomos descobriram a maior quantidade de água já registrada no Universo a uma distância de mais de 12 bilhões de anos-luz da Terra. A quantidade de água equivale a 140 trilhões de vezes todo o volume de água nos oceanos de nosso planeta.

A grande quantidade de água se encontra na forma de vapor, em volta de um quasar chamado APM 08279+5255. Um quasar é o núcleo de uma galáxia, confinado num espaço pequeno, em relação à sua massa, que abriga um buraco negro. Nesse quasar específico, há um buraco negro com 20 bilhões de vezes a massa do Sol, que produz uma quantidade de energia equivalente a um quadrilhão de vezes à da nossa estrela.

Ilustração mostra como é a visão de um quasar como o APM 08279+5255 (Foto: Nasa / ESA)

A água está em forma de vapor e ajuda a compreender a natureza do quasar. A medição desse vapor e de moléculas de outros tipos, tais como monóxido de carbono, sugerem que há gás suficiente para alimentar o buraco negro até que ele atinja seis vezes seu tamanho.

O gás liberado por esse buraco negro está numa temperatura de 53º C negativos, o que é cinco vezes mais quente que os gases soltos na Via Láctea. O vapor d’água da Via Láctea fica congelado, e também por isso a quantidade de água em nossa galáxia é 4 mil vezes menor que no quasar.

 A “O ambiente em volta desse quasar é muito peculiar e por isso produz essa grande massa de água”, disse Matt Bradford, pesquisador da Nasa. “É mais uma demonstração de que a água é dominante por todo o Universo, mesmo nos tempos mais primórdios”, completou.

A pesquisa foi desenvolvida por dois grupos de astrônomos, formados por cientistas ligados a diversos institutos. A descoberta foi publicada pela revista “Astrophysical Journal Letters”.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sonda da Nasa faz 'close' de asteroide

Do G1, em São Paulo - A sonda espacial Dawn enviou uma nova imagem do asteroide Vesta, conforme o astro girava de seu lado iluminado para o escuro. A fotografia centraliza uma grande estrutura próxima ao polo sul do asteroide.


Fotografia feita pela Dawn mostra mais detalhes da superfície de asteroide
 (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)

A Dawn chegou a Vesta em 15 de julho e deve ficar um ano por lá. Depois, ela parte para a fase 2 da missão: orbitar o planeta-anão Ceres, que fica entre Marte e Júpiter.

Conheça a nave que deve substituir os ônibus espaciais da Nasa

Do G1, em São Paulo - Quando a Nasa voltar ao espaço – algo que por enquanto não tem data para acontecer – os astronautas do futuro podem se sentir “voltando no tempo”. O projeto da futura nave dos Estados Unidos prevê um veículo mais parecido com os antigos Apollo e com as russas Soyuz: não uma aeronave, mas uma cápsula.

Nem o nome até agora é tão empolgante assim: "Veículo Multi-propósito Tripulado”, ou MPCV, na sigla em inglês. A Nasa ainda tenta chamá-lo de “Orion MCPV”, pegando carona no nome do veículo do antigo projeto Constellation, do governo Bush de uma nave para voltar à Lua – empreitada cancelada por Barack Obama.

Protótipo em tamanho real da nova cápsula da Nasa (Foto: Nasa)

O desenho do MPCV é, de fato, bastante inspirado no Orion, mas sua missão será bem diferente. Em vez de voltar ao local de pouso das Apollo, ele deverá explorar primeiro um asteroide e depois o sonho de dez em cada dez astronautas: Marte. A ideia é que isso aconteça, respectivamente, em 2025 e 2030.

A nave já está em construção, pela empresa Lockheed Martin, no estado americano do Colorado, que foi a fabricante contratada para o Constellation. Em formato de gota, ela tem um comprimento de 5 metros em sua base – consideravelmente mais apertada que os 37 metros do ônibus espacial – e pesa 23 toneladas.

A área habitável é de 9 metros cúbicos (e, em órbita, com astronautas flutuando, cada centímetro cúbico é usado). Mas os heróis de uma eventual missão à Marte não vão precisar passar meses amontoados desse jeito. O projeto prevê que a cápsula se encontre em órbita com um módulo habitável maior e só depois parta para o planeta.

Quatro astronautas poderão voar no MPCV, mas eles não apreciarão as confortáveis aterrissagens de seus colegas até agora. A cápsula está prevista para cair no Oceano Pacífico, igual aos pioneiros da exploração espacial.

Segundo a Nasa, a nave é 10 vezes mais segura que os ônibus espaciais. Principalmente porque será a primeira a contar com um sistema que retirará a tripulação de perto do foguete em caso de problemas no lançamento. Foi exatamente a inexistência de algo do tipo que matou os sete astronautas a bordo do Challenger, em 1986.

Para lançar, um novo tipo de foguete também vai ser desenvolvido, mas este ainda está no papel. Chamado apenas de SLS (sigla em inglês para Sistema de Lançamento Espacial) até agora, ele é uma das maiores incertezas de um projeto já bastante incerto.
O Congresso americano quer o MPCV e o SLS prontos para 2016 – uma data consideravelmente improvável até mesmo dentro da Nasa. Até o momento não há data oficial nem para voos de teste, muito menos para uma futura missão tripulada.

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Atlantis

(clique no link para acompanhar)


Weather Forecast Favorable for Kennedy Landing
Wed, 20 Jul 2011 18:57:01 GMT

The Spaceflight Meteorology Group is forecasting favorable conditions for the landing of space shuttle Atlantis on Thursday at NASA's Kennedy Space Center in Florida. There are two landing opportunities, the first at 5:56 a.m. and the second at 7:32 a.m. Forecasters are aided on landing day by firsthand observations by astronauts flying weather reconnaissance in a Shuttle Training Aircraft. They make practice approaches to the runway flying the same landing pattern as a returning shuttle and can report the details about conditions to the shuttle crew.



http://www.nasa.gov/

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Astrônomos descobrem uma quarta lua na órbita de Plutão

Astrônomos descobrem uma quarta lua na órbita de Plutão.   Nome provisório de satélite do planeta anão é P4.     Telescópio espacial Hubble possibilitou o achado.

Do G1, em São Paulo - O telescópio espacial Hubble possibilitou aos astrônomos a descoberta de mais um corpo celeste no Sistema Solar. O objeto é um satélite de Plutão, o quarto a ser encontrado. Vale lembrar que Plutão não é mais considerado um planeta, mas sim um planeta anão.

O achado se deu enquanto os astrônomos buscavam anéis em Plutão. A nova lua, chamada provisoriamente de P4, é a menor a orbitar em torno do planeta anão – seu diâmetro é estimado em entre 13 km e 34 km. Caronte, a maior lua, tem 1.043 km de diâmetro, enquanto em Nix e Hidra, as outras duas, o número varia entre 32 km e 113 km.

“Eu acho notável que as câmeras do Hubble nos possibilitaram ver um objeto tão pequeno tão claramente a uma distância de mais de 5 bilhões de km”, afirmou Mark Showalter, do Instituto Seti, que liderou esse programa de observação.

A Nasa tem feito pesquisas na região de Plutão para apoiar a missão New Horizons, que deve chegar ao sistema do planeta anão em 2015. O objetivo dessa empreitada é trazer novas informações sobre os objetos situados nos limites do Sistema Solar.


P4 é o nome provisório da nova lua descoberta em Plutão. O planeta anão aparece na imagem como Pluto, seu nome em inglês. As imagens foram feitas em 28 de junho e 3 de julho (Foto: Nasa / ESA / M. Showalter (SETI institute))

terça-feira, 19 de julho de 2011

Rússia lança radiotelescópio ao espaço

Da EFE - A Rússia lançou nesta segunda-feira (18) ao espaço o radiotelescópio Spektr R, que servirá, entre outros fins, para estudar as galáxias, quasares, buracos negros e estrelas de nêutrons, informou a Roscosmos, a agência espacial russa.

Lançamento ocorreu na base de Baikonur  (Foto: Roscosmos)
O radiotelescópio foi lançado com ajuda de um foguete portador Zenit-2SB a partir da base de Baikonur (Cazaquistão).

O aparelho, conhecido também como RadioAstron, nome do projeto, ficará em uma órbita elíptica da Terra com um apogeu de 340 mil quilômetros.

O radiotelescópio, que está montado em um módulo de serviço, é uma antena de recepção parabólica, provista de amplificadores, conversores e equipamentos transmissores que enviarão a informação colhida à Terra.
O refletor da antena, de dez metros de diâmetro, é dotado de um espelho central e de 27 pétalas.

Segundo a corporação espacial russa Lavochkin, construtora do aparelho, o radiotelescópio tem uma massa de 3.850 quilogramas e foi projetado para uma vida útil de pelo menos 5 anos.

O Spektr R, que trabalhará integrado em um sistema de observatórios em terra, permitirá esquadrinhar em alta resolução cantos do universo até agora inexplorados.

'Os cientistas de todo o mundo esperam esses dados', disse à agência 'Interfax' na véspera do lançamento o diretor-geral da Lavochikin, Victor Jartov.

Nasa divulga primeira imagem da órbita do asteroide Vesta

Sonda Dawn entrou na órbita do corpo celeste no sábado (16).    Asteroide é o segundo maior do cinturão entre Marte e Júpiter.

Do G1, em São Paulo - A Nasa divulgou nesta segunda-feira as primeiras imagens do asteroide Vesta desde que a sonda Dawn entrou em sua órbita. A nave atingiu o entorno do corpo celeste no último sábado (16) – horário de Brasília. Foi a primeira vez que uma sonda entrou na órbita de um asteroide situado no cinturão principal, entre Marte e Júpiter.


Imagem do asteroide Vesta, feita em 18 de julho
(Foto: Nasa/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)

Vesta tem aproximadamente 530 km de diâmetro e é o objeto com a segunda maior massa no cinturão de asteroides. Quando Dawn entrou na órbita, estava a aproximadamente 16 mil km do corpo celeste.

 “Estamos começando a estudar o que possivelmente é a superfície mais antiga existente no Sistema Solar”, disse Christopher Russell, pesquisador do projeto. “Até agora, as imagens recebidas revelam uma superfície complexa que parece ter preservado alguns dos eventos mais antigos da história de Vesta, assim como revela os ataques que Vesta sofreu ao longo de eras”, completou.

Lançada em 2007, Dawn já percorreu cerca de 2,8 bilhões de km. Depois de um ano estudando Vesta, a sonda partirá para o planeta anão Ceres, aonde deve chegar em fevereiro de 2005.

Atlantis se desacopla da ISS

Ônibus espacial iniciou manobra para voltar à Terra.  Nave está encerrando 30 anos de histórias do programa de ônibus espaciais.



Do G1, em São Paulo - O Atlantis se desacoplou da Estação Espacial Internacional (ISS) nesta terça-feira (19) pela última vez, e iniciou manobra para voltar à Terra. Quando aterrissar, na quinta-feira (21), a nave estará encerrando um programa de 30 anos de histórias do programa de ônibus espaciais.

A nave se separou da ISS às 3h28m, a 400 km sobre o Oceano Pacífico. O Atlantis passou oito dias, 15 horas e 21 minutos conectado ao laboratório orbital.


Imagem do canal de TV da NASA mostra o Atlantis a 130 metros da ISS, pouco após desacoplar.
(Foto: Nasa / AP Photo)

 “Obrigado por nos hospedar”, disse o comandante do Atlantis, Chris Fergusson, pelo rádio à tripulação da ISS. “Foi um prazer. Sentiremos a falta de vocês. Nos veremos na Terra”, respondeu o engenheiro de voo da ISS, Ron Garan.

Os controladores de voo da Central de Controle da Missão da Nasa ficaram em silêncio quando viram pela última vez o ônibus espacial se afastando da ISS.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Telescópio detecta Supernova que produz poeira para criar 200.000 Terras

Dorly Neto, Para o TechTudo - Grandes explosões estelares, que dão origem às Supernovas, podem gerar uma quantidade muito maior de pó interestelar do que antes se imaginava. Essa foi a descoberta do telescópio Herschel, da ESA, a Agência Espacial Europeia. Por exemplo, uma explosão usual que acontece no espaço pode dar origem a uma quantidade de massa equivalente a uma média de 200.000 planetas Terra.

Supernova fotografada pela NASA (Foto: NASA)

Essa matéria-prima pode formar novas estrelas e planetas, fazendo a manutenção do universo. Mas em última instância, os pesquisadores acreditam que este tipo de explosão também é responsável pela geração de vida.
Esta descoberta foi alcançada enquanto o telescópio espacial Herschel realizava seus estudos direcionados para a radiação emitida pela poeira fria na Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia de proporções menores do que a que vivemos, a Via Láctea, sendo sua vizinha.

Os pesquisadores acreditam que no universo primitivo havia uma quantidade imensa de Supernovas, o que ajuda a compreender a teoria da evolução do universo através de uma sucessão de explosões que expandiram a poeira cósmica, criando estrelas, planetas e outros corpos celestes.

Porém, este não é o primeiro estudo que mostra que as Supernovas são capazes de produzir poeiras interestelares. A NASA, com seu telescópio espacial Spitzer, já tinha descoberto uma Supernova geradora de mais de uma massa equivalente a 10.000 Terras. Mas o valor de 200.000 encontrado pelo Herschel é impressionante, visto que a tendência do alcance da pesquisa, a longo prazo, é encontrar números maiores.

Via: Astronomy Now

terça-feira, 12 de julho de 2011

Nasa estende missão do Atlantis em um dia


Do G1, em São Paulo - A agência espacial americana (Nasa) estendeu em um dia a missão do ônibus espacial Atlantis. Com isso, o retorno à Terra fica marcado para às 6h56 (horário de Brasília), da manhã de 21 de julho. Como o horário da Flórida está uma hora atrás do Brasil, isso significa que o pouso será noturno, alguns minutos antes do amanhecer.


O controle de missão também informou os astronautas que não foram detectados danos na nave durante a inspeção feita no sábado e que não há necessidade de uma nova análise.

A nave leva quatro toneladas de suprimentos para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês -- o suficiente para mais de um ano.
A missão é a última do Atlantis, da frota dos ônibus espaciais e da Nasa. Não há previsão de quando ocorrerá outro voo tripulado em um veículo da agência.

Entenda

A decisão de aposentar a frota veio após o desastre com o Columbia. A orientação do então governo Bush era finalizar ISS, aposentar a frota até 2010 e desenvolver uma nave nova que deveria estar em operação em 2014.

De lá para cá, o governo Obama confirmou a aposentadoria do programa, mas permitiu um ano a mais de voos, até 2011. As operações na ISS foram estendidas até pelo menos 2020. E o programa de naves da administração Bush, o projeto Constellation, foi cancelado. Em seu lugar, o atual presidente ordenou que a parte de desenvolvimento e construção de espaçonaves fosse delegada à iniciativa privada, enquanto a Nasa se dedicaria a pensar as próximas fronteiras da exploração espacial.
“Vamos começar a estender as fronteiras que temos para que não fiquemos fazendo a mesma coisa repetidamente. Vamos pensar sobre qual é o próximo horizonte. Qual é a nova fronteira? Mas para fazer isso, vamos precisar de avanços tecnológicos que ainda não temos”, disse Obama em uma entrevista com usuários do Twitter.

O presidente americano afirmou que a “nova fronteira” pode ser Marte e que, para chegar lá, “um asteroide é um bom ‘pit stop’”.

Missão

O Atlantis leva quatro astronautas experientes: o comandante Christopher Ferguson, em sua terceira missão; o piloto Doug Hurley, em sua segunda; e os especialistas de missão Sandy Magnus e Rex Walheim, ambos com três missões cada.
É a menor tripulação desde 1983. A razão para a equipe reduzida é que os outros ônibus espaciais foram aposentados: por isso, não há nenhum que possa ser usado em uma missão de resgate.
Caso haja algum problema com a nave, os tripulantes serão transferidos para a estação espacial e retornarão, um por vez, nas naves russas Soyuz – um processo que pode levar até um ano.

O Atlantis

O quarto ônibus espacial da Nasa está em operação há 26 anos e é responsável por alguns dos grandes marcos do programa americano: ele lançou o telescópio espacial de raios gama Compton e as sondas Magellan para Vênus e Galileo para Júpiter.
A nave também foi a primeira americana a acoplar com a estação espacial russa Mir, para onde fez sete voos consecutivos, entre 1995 e 1997.

Em 2009, o Atlantis fez a última missão de reparos prevista para o telescópio espacial Hubble, que permitiu que o observatório orbital, que estava definhando na época, pudesse ter sua expectativa de vida estendida para até 2014.

No voo seguinte, ele bateu o recorde do Discovery de menor número de problemas técnicos em uma missão: 54. Em 2010, bateu seu próprio recorde e baixou o número para 46.
A missão de 2010 estava prevista para ser a aposentadoria oficial do ônibus espacial. A atual era apenas uma missão de stand-by que seria usada para caso de necessidade de resgate do Endeavour, que, na época, estava previsto para fazer a missão final da frota. Com a decisão de tornar o voo de resgate em uma missão oficial, a nave foi recolocada em serviço.

Após a aposentadoria, o Atlantis será a único que continuará na Flórida, em exibição no complexo de visitantes do Centro Espacial Kennedy. O Discovery será enviado ao Museu Smithsonian na capital americana, Washington DC, no lugar do protótipo Enterprise, que nunca foi ao espaço e será transferido para Nova York. O Endeavour irá ao Centro de Ciência da Califórnia, em Los Angeles.

Mais notícias do site da NASA

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Atlantis decola com sucesso na última missão tripulada da Nasa

O ônibus espacial Atlantis decolou com sucesso, mas com um pequeno atraso de três minutos, às 12h29 (horário de Brasília) desta sexta-feira (8) em sua última missão. O voo é o último tripulado da Nasa por tempo indeterminado.

A última decolagem de um ônibus espacial (Foto: AP)

A aposentadoria
A decisão de aposentar a frota veio após o acidente com o Columbia, que se desintegrou na reentrada após uma missão em 2003. A orientação do então governo Bush era finalizar a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), aposentar a frota até 2010 e desenvolver uma nave nova que deveria estar em operação em 2014.

De lá para cá, o governo Obama confirmou a aposentadoria do programa, mas permitiu um ano a mais de voos, até 2011. As operações na ISS foram estendidas até pelo menos 2020. E o programa de naves da administração Bush, o projeto Constellation, foi cancelado. Em seu lugar, o atual presidente ordenou que a parte de desenvolvimento e construção de espaçonaves fosse delegada à iniciativa privada, enquanto a Nasa se dedicaria a pensar as próximas fronteiras da exploração espacial.

“Vamos começar a estender as fronteiras que temos para que não fiquemos fazendo a mesma coisa repetidamente. Vamos pensar sobre qual é o próximo horizonte. Qual é a nova fronteira? Mas para fazer isso, vamos precisar de avanços tecnológicos que ainda não temos”, disse Obama na quarta-feira (6) em uma entrevista com usuários do Twitter.

O presidente americano afirmou que a “nova fronteira” pode ser Marte e que, para chegar lá, “um asteroide é um bom ‘pit stop’”.

Enquanto a iniciativa privada não entrega a nova nave, no entanto, os americanos vão ficar sem acesso próprio ao espaço – algo que não acontece desde 1961, quando Alan Shepard se tornou o primeiro cidadão do país a deixar a Terra. Para chegar à ISS, eles terão que fazer algo que tiraria do sério Shepard, o homem que perdeu a chance de ser o primeiro no espaço para Yuri Gagarin por pouco mais de um mês, 50 anos atrás: pagar para viajar em naves da Rússia.

Missão
O Atlantis levará quatro astronautas experientes: o comandante Christopher Ferguson, em sua terceira missão; o piloto Doug Hurley, em sua segunda; e os especialistas de missão Sandy Magnus e Rex Walheim, ambos com três missões cada.

É a menor tripulação desde 1983. De lá para cá, os voos sempre levaram de cinco a sete astronautas. A razão para a equipe reduzida é que os outros ônibus espaciais foram aposentados: por isso, não há nenhum que possa ser usado em uma missão de resgate.

Caso haja algum problema com a nave, os tripulantes serão transferidos para a estação espacial e retornarão, um por vez, nas naves russas Soyuz – um processo que pode levar até um ano.

Além disso, menos gente a bordo significa mais espaço para carga e a agência quer aproveitar cada centímetro disponível em seu último voo.

A missão da nave é levar o módulo multipropósito Raffaello, com suprimentos e partes sobressalentes, para a ISS.

O Atlantis
O quarto ônibus espacial da Nasa está em operação há 26 anos e é responsável por alguns dos grandes marcos do programa americano: ele lançou o telescópio espacial de raios gama Compton e as sondas Magellan para Vênus e Galileo para Júpiter.

Insígnia da missão com a letra grega ômega  simboliza o fim do programa do ônibus  espacial (Foto: Nasa/Divulgação)

A nave também foi a primeira americana a acoplar com a estação espacial russa Mir, para onde fez sete voos consecutivos, entre 1995 e 1997.
Em 2009, o Atlantis fez a última missão de reparos prevista para o telescópio espacial Hubble, que permitiu que o observatório orbital, que estava definhando na época, pudesse ter sua expectativa de vida estendida para até 2014.

No voo seguinte, ele bateu o recorde do Discovery de menor número de problemas técnicos em uma missão: 54. Em 2010, bateu seu próprio recorde e baixou o número para 46.

A missão de 2010 estava prevista para ser a aposentadoria oficial do ônibus espacial. A atual era apenas uma missão de stand-by que seria usada para caso de necessidade de resgate do Endeavour, que, na época, estava previsto para fazer a missão final da frota. Com a decisão de tornar o voo de resgate em uma missão oficial, a nave foi recolocada em serviço.

Após a aposentadoria, o Atlantis será a único que continuará na Flórida, em exibição no complexo de visitantes do Centro Espacial Kennedy. O Discovery será enviado ao Museu Smithsonian na capital americana, Washington DC, no lugar do protótipo Enterprise, que nunca foi ao espaço e será transferido para Nova York. O Endeavour irá ao Centro de Ciência da Califórnia, em Los Angeles.

Shuttle, oggi l'ultimo lancio della navicella


CAPE CANAVERAL (FLORIDA) - Il tempo a Cape Canaveral continua ad essere brutto, ma sono cominciate e stanno procedendo regolarmente tutte le operazioni in vista del lancio dell'ultimo shuttle, l'Atlantis, previsto alle 11,26 (le 17,26 italiane) di oggi dal Kennedy Space Center.
E' infatti arrivato il via libera al caricamento dell'idrogeno e dell'ossigeno liquidi nel serbatoio principale dello shuttle. La procedura è in corso e dovrebbe essere completata intorno alle 5 del mattino (le 11 italiane).
Nel frattempo si continua a controllare costantemente l'evoluzione della situazione meteorologica. Attualmente le probabilità di lancio restano ferme al 30% a causa della pioggia e delle nubi dense. Tuttavia, rileva la Nasa, al momento non si presentano ragioni che potrebbero costringere a rinviare il lancio.

Il maltempo non ferma nemmeno le numerosissime persone (circa un milione secondo le previsioni) decise a non perdersi lo spettacolo del 135/mo ed ultimo lancio della navetta americana che in 30 anni ha portato nello spazio spazio 355 uomini e 179 fra satelliti e moduli per la Stazione Spaziale Internazionale, con un costo complessivo stimato in 196 miliardi di dollari.

Tanking Begins On Time, Weather Remains 30 Percent Chance of Favorable Weather


Fri, 08 Jul 2011 03:19:28 AM UTC-0300

Fueling of space shuttle Atlantis’s external fuel tank with more than 500,000 gallons of liquid hydrogen and liquid oxygen began on time at NASA Kennedy Space Center’s Launch Pad 39A at 2:01 a.m. EDT. The launch team will closely monitor the weather throughout the process. Weather remains at a 30 percent chance of favorable weather for liftoff at 11:26 a.m. Teams are not working any issues that would delay the launch.



Explosão de estrela provoca nuvem de poeira em galáxias jovens

Do G1, em São Paulo - A explosão de uma estrela a 160 mil anos-luz da Terra pode explicar aos astrônomos por que as galáxias mais novas têm tanta poeira. A Supernova 1987A produziu e espalhou no espaço entre 40% e 70% da massa do Sol em poeira fria, segundo um estudo publicado pela “Science”.
A equipe de Mikako Matsuura usou o Telescópio Espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), para estudar o fenômeno. O equipamento é capaz de captar frequências de onda infravermelhas e sub-milimetrais.

A conclusão da pesquisa é de que explosões estelares, como a da Supernova 1987A, são capazes de produzir a grande quantidade de poeira que cria as massas frequentemente vistas em galáxias jovens.



Supernova 1987A fica a 160 mil anos-luz da Terra (Foto: Pasquale Panuzzo / Cortesia)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Tempestade em Saturno tem raios 10 mil vezes mais fortes que os da Terra

Tempestade em Saturno tem raios 10 mil vezes mais fortes que os da Terra.    Mancha branca começou a se formar em dezembro.   Evento é raro e acontece uma vez a cada 30 anos terrestres.

Do G1, em São Paulo - Observações feitas com a sonda espacial Cassini e com telescópios terrestres mostram que uma grande tempestade na atmosfera de Saturno tem mais de dez raios por segundo, cada um deles 10 mil vezes mais fortes do que os vistos na Terra, de acordo com resultados de dois trabalhos independentes apresentados nesta quarta-feira (6) na revista científica “Nature”.

Tempestade gera uma mancha na atmosfera do planeta
(Foto: Cortesia/Carolyn Porco/CICLOPS/NASA/JPL-Caltech/SSI" )

Tempestades são comuns na atmosfera do gigante planeta gasoso, tanto quanto na Terra. Elas duram de alguns dias a muitos meses e cobrem uma área média de cerca de 2 mil quilômetros. Mas eventos tão grandes como o analisado agora são chamados de “Grandes Manchas Brancas” e são mais raros: acontecem cerca de uma vez por ano de Saturno – o que equivale a 29,5 anos terrestres.

Essa tempestade começou a surgir em dezembro de 2010 e passou de 10 mil quilômetros de área. Ela é a mais intensa observada até agora pelos astrônomos. Os pesquisadores acreditam que eventos do tipo podem se formar com a mudança de estações no planeta.

Os trabalhos também mostram que os ventos da alta atmosfera de Saturno são fortes o suficiente para não mudarem de direção, mesmo com a enorme tempestade atravessando o planeta. Segundo os cientistas, isso indica que eles são parecidos com os que são observados no vizinho Júpiter.

Hubble completa 1 milhão de observações espaciais

Telescópio deve permanecer em operação até 2014.Imagem obtida, no entanto, não é fotografia.

Do G1, em São Paulo

O planeta Kepler 2b foi o alvo da investigação do Hubble (Foto: NASA; ESA; G. Bacon, STScI)

O Telescópio Espacial Hubble fez, no início desta semana, sua observação de número 1 milhão, ao investigar a existência de água em um planeta a mil anos-luz de distância da Terra. É um feito para uma ferramenta de 21 anos de idade que quase foi aposentada antes da hora após o acidente do ônibus espacial Columbia.    A imagem feita dessa vez, no entanto, não é uma das belas fotografias espaciais que estamos acostumados a ver. Para a investigação, o Hubble fez uma “medida espectroscópica” do planeta conhecido apenas como “Kepler 2b”, que permite dividir a luz visível em diferentes cores. Essas cores são capazes de revelar os compostos químicos presentes no planeta.    O Kepler 2b recebe esse nome porque é um dos alvos de investigação da sonda Kepler, que procura planetas parecidos com a Terra, que possam abrigar vida.

O administrador chefe da Nasa, Charles Bolden, foi o piloto do ônibus espacial que levou o Hubble à órbita terrestre. Em nota, ele afirmou que “o fato de que o Hubble atingiu essa marca estudando um planeta distante é um notável lembrete de sua força e de seu legado”.

O Hubble deve funcionar até mais ou menos 2014, segundo a Nasa. Depois disso, ele será substituído pelo Telescópio Espacial James Webb, que tem lançamento previsto para 2018.


Mapa mostra todas as observações feitas pelo telescópio até o final de junho (Foto: Nasa)

Previsão de tempestade ameaça último lançamento do Atlantis

Nasa marcou o último lançamento da Atlantis para 8 de julho (Foto: Nasa/Kim Shiflett)

Do G1, com informações da Reuters - A menos de 72 horas do horário marcado para o lançamento do Atlantis, última decolagem da história do programa de ônibus espaciais, a previsão do tempo preocupa a Nasa. Nuvens se aproximam da Flórida, estado norte-americano onde se localiza o Centro Espacial Kennedy, e há previsão de tempestades para a manhã de sexta-feira, quando a nave deveria partir – 11h26 no horário local, 12h26 em Brasília.

“Eu queria ter uma previsão do tempo melhor para vocês”, disse Kathy Winters, meteorologista da Força Aérea norte-americana, numa entrevista coletiva. Segundo a especialista, a probabilidade de que a nave decole no horário previsto é de 40%. No fim de semana, as condições para o lançamento do Atlantis devem melhorar.

Caso o Atlantis não seja lançado até este domingo (10), terá de esperar até, no mínimo, o dia 16. Isso porque o foguete não tripulado Delta, que colocará um satélite em órbita, está com o lançamento marcado para a próxima semana. Os dois usam a mesma estrutura e o mesmo pessoal e, por isso, é preciso haver um intervalo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Principais constelações de Julho

Acima do horizonte sul, em excelentes condições de observação está Crux, o Cruzeiro do Sul (Cru), a constelação mais conhecida entre os brasileiros. Ao sul de Crux está Musca, a Mosca (Mus). Mais ao sul estão Apus, a Ave do Paraíso (Aps) e Octans, o Oitante (Oct), onde encontra-se a estrela polar do sul. Envolvendo Crux por três lados, menos para o do sul para onde o braço maior da cruz está apontando, encontra-se Centaurus, o Centauro (Cen).

A constelação de Triangulum Australe, o Triângulo Austral (TrA), utilizada para processos noturnos de orientação no campo, encontra-se alta para os lados do sul, junto a Centaurus. De Triangulum Australe em direção ao sudeste, estão Pavo, o Pavão (Pav) e Tucana, o Tucano (Tuc).

A oeste, parcialmente visível, está Hydra, a Hidra fêmea (Hya). Junto a ela, estão as constelações de Crater, a Taça (Crt), e o inconfundível trapézio de Corvus, o Corvo (Crv). Ainda a oeste, mas na parte mais alta do céu, destaca-se a grande constelação de Virgo, a Virgem (Vir). A leste de Virgo notamos Libra, a Balança (Lib), Serpens, a Serpente (Ser), e Ophiuchus, o Serpentário (Oph).

No alto do céu encontramos Scorpius, o Escorpião (Sco), associada às noites do inverno. Junto à cauda de Scorpius situa-se Sagittarius, o Sagitário (Sgr). Na direção dessa constelação é que está o centro de nossa galáxia. Entre Scorpius e Centaurus localiza-se a constelação de Lupus, o Lobo (Lup). Norma, o Esquadro (Nor), e Ara, o Altar (Ara) estão entre Scorpius e Triangulum Australe.

Ao norte observamos a constelação de Boötes, o Boieiro (Boö). A leste de Boötes estão Corona Borealis, a Coroa Boreal (CrB), e Hercules, o herói Hércules (Her). Dominando o quadrante nordeste, à meia altura, encontra-se a constelação de Lyra, a Lira (Lyr) e, parcialmente acima do horizonte, Cygnus (o Cisne). Ao sul de Lyra e Cygnus estão Aquila, a Águia (Aql), Sagitta, a Flecha (Sge) e Delphinus, o Golfinho (Del).

Capricornus, o Capricórnio (Cap), encontra-se próxima ao horizonte leste. Ao sul de Capricornus vemos o característico desenho de um número 1: é a parte principal da constelação de Grus, a Grou (Gru). De Grus em direção ao horizonte sudeste avistamos as primeiras estrelas de Piscis Austrinus, o Peixe Austral (PsA).


resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação" de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim

OBSERVAÇÕES:
O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.

Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.


mapa com as principais constelações visíveis durante este mês
clique para ampliar



Saiba mais

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Nasa anuncia fechamento do espaço aéreo para lançamento da Atlantis





Commander Chris Ferguson and his three crewmates are scheduled to begin a 12-day mission to the International Space Station with a launch at 11:26 a.m. EDT on July 8, from NASA's Kennedy Space Center in Florida.


Da EFE -  A Nasa anunciou nesta quinta-feira (30) o fechamento temporário do espaço aéreo e restrições na área de Cabo Canaveral (Flórida) devido ao lançamento da última nave Atlantis, em 8 de julho.

A atividade da aviação geral e dos aviões de voo visual (VFR) está proibida dentro de um raio de 30 milhas náuticas (55,5 quilômetros) da plataforma de lançamento 39A, de onde decolará a nave em sua última missão, informou a Nasa.

A agência espacial recomenda que os pilotos obtenham informações sobre os aeroportos afetados, segundo os boletins Notam (Notice To Airmen) que serão transmitidos pela agência de aviação do Governo.

A Nasa alerta que haverá restrições adicionais do espaço aéreo em um raio de entre 30 e 40 milhas náuticas desde a plataforma de lançamento 39A.


Além disso, todas as aeronaves que se aproximarem desta área terão que ter comunicação contínua por rádio, e a velocidade de aeronaves VFR será limitada a 180 nós.

Além disso, a Nasa adverte do fechamento do acesso por estrada à zona de Playalinda Beach, em Cabo Canaveral, desde a noite de 4 de julho até o dia seguinte ao lançamento, assim como do Merritt Island National Wildlife Refuge, que será fechado em 6 de julho e reaberto depois do lançamento.

O lançamento da Atlantis também forçará interrupções em outras estradas e pontes, além de restrições à navegação na região.

A Atlantis partirá em 8 de julho para uma missão de 12 dias com quatro tripulantes a bordo para levar peças necessárias à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

A viagem é especialmente significativa porque não será apenas a última da Atlantis, mas a última da era das naves, que serão aposentadas pela Nasa este ano.

Messier 78



Imagem captada pelo telescópio espacial Spitzer, divulgada hoje pela Nasa, mostra detalhes da galáxia Messier 78

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