terça-feira, 6 de setembro de 2011

Nasa divulga imagens dos rastros que astronautas deixaram na Lua

Do G1, em São PauloA Nasa divulgou nesta terça-feira (6) as imagens mais claras já feitas dos locais onde as missões Apollo 12, 14 e 17 pousaram na Lua. As fotos foram tiradas pelo Orbitador de Reconhecimento Lunar (LRO, na sigla em inglês), uma sonda que monitora o satélite natural da Terra.
As imagens mostram claramente os caminhos percorridos na exploração da superfície lunar. É possível ver não só onde o módulo pousou, mas também os rastros deixados pelo jipe lunar e pelas pegadas dos astronautas.
“Podemos refazer os passos dos astronautas com mais claridade para ver de onde eles retiraram as amostras de solo lunar”, comemorou Noah Petro, geólogo lunar do Centro Espacial Goddard, da Nasa.
As imagens mais nítidas só foram possíveis devido a uma manobra que levou o LRO a uma altitude de apenas 21 km em relação à superfície lunar.
O programa Apollo foi o único da história da humanidade a levar missões tripuladas à Lua. Da missão Apollo 11, em 1969, à Apollo 17, em 1972, apenas a Apollo 13 não conseguiu pousar, devido a um acidente, mas seus tripulantes conseguiram retornar à Terra sãos e salvos.


Fotografia da superfície da Lua na região em que a missão Apollo 17 pousou, em 1972. Os traços no centro da imagem são os rastros deixados pelos astronautas. (Foto: Nasa's Goddard Space Flight Center/ASU)

Estudantes brasileiros ganham bronze em olimpíada de astronomia

Do G1, em São PauloDois dos cinco estudantes do ensino médio que representaram o Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês), em Chorzow, na Polônia, conquistaram medalhas de bronze na competição de conhecimento. Gustavo Haddad Braga e Ivan Tadeu Ferreira Antunes Filho, ambos de 16 anos, voltam ao Brasil com mais uma medalha em competições internacionais. Pedro Rangel Caetano, de 16 anos, e Tábata Cláudia Amaral de Pontes, 17, receberam menção honrosa na competição que terminou no domingo (4).


Gustavo Haddad e Ivan Tadeu ganharam medalhas de bronze, Tábata Amaral recebeu menção honrosa
 (Foto: Divulgação)

A Olimpíada de Astronomia e Astrofísica reuniu 150 alunos de 27 países que vão testar seus conhecimentos em astronomia, física e matemática em quatro provas decisivas. O grupo brasileiro, que teve ainda a participação de Rafael de Lima Bordoni, 18 anos, foi coordenado pelos professores Thais Mothé-Diniz, do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Felipe Gonçalves Assis, ex-participante da olimpíada.

Os estudantes foram os melhores colocados na olimpíada brasileira. Eles passaram uma semana em treinamento no Planetário do Ibirapuera, em São Paulo, onde aulas de astronomia e astrofísica, além de analisarem o céu da Polônia através de uma projeção. Na competição internacional, os brasileiros tiveram que demonstrar seus conhecimentos sobre o céu que é visível a olho nu. Depois, resolveram problemas de variados níveis sobre astrofísica, astronomia de posição, mecânica celeste e cosmologia. Tiveram ainda de fazer a interpretação de dados de observação do céu como se fossem astrônomos profissionais


Logotipo da Olimpíada de Astronomia e Astrofísica que será realizada em 2012 no RJ
 (Foto: Divulgação/UFRJ)

Em 2012, olimpíada será no Rio
A próxima edição da IOAA será no Brasil. O estado do Rio de Janeiro será palco da sétima edição da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, em 2012. A cidade ainda não foi definida. A professora da UFRJ, Thaís Mothé-Diniz, faz parte do comitê de organização do evento. "Queremos dar ênfase aos estudos de astronomia dos ancestrais latino-americanos, os índios brasileiros, os maias e os incas, por exemplo", destaca a especialista.
Por enquanto o maior desafio é obter apoio financeiro para a hospedagem das delegações internacionais no país. O logotipo do evento remete aos conhecimentos de astronomia dos indígenas brasileiros.

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