domingo, 11 de setembro de 2011

Sondas da Nasa são lançadas para estudar a gravidade da Lua

Do G1, em São Paulo -   A agência espacial norte-americana (Nasa) lançou por volta das 10h10 (horário de Brasília) deste sábado (10) uma nova missão para estudar a Lua. Conhecido como  Grail” (Laboratório Interior e de Recuperação de Gravidade, na sigla em inglês), o projeto leva o mesmo nome do termo “graal” em inglês. O lançamento das duas sondas já tinha sido adiado duas vezes nessa semana por conta das más condições de temperatura na região do Cabo Canaveral, nos Estados Unidos.


Sondas da Nasa foram lançadas por volta das 10h10 (horário de Brasília) deste sábado (10)
(Foto: Reprodução/Nasa)

Satélite natural da Terra, a Lua volta a ser tema de pesquisa, mesmo depois de séculos de estudos com telescópio e das visitas que doze astronautas já fizeram ao local.

O objetivo da missão Grail é mapear a gravidade do corpo celeste. “Tentar entender como a Lua se formou e como ela evoluiu ao longo da história é uma das coisas que estamos tentando fazer”, disse Maria Zuber, pesquisadora responsável pelo projeto, que pretende usar os conhecimentos que serão adquiridos para entender melhor a formação dos planetas rochosos – como a própria Terra.
A missão contará com duas sondas, a Grail-A e a Grail-B, que foram lançadas em conjunto. Voando em sincronia, elas vão captar dados sobre a Lua durante os próximos três meses e meio.
Ao sobrevoar a Lua, as duas naves irão se aproximar e afastar. Equipadas com instrumentos para medir a velocidade em que voam, os dados gerados pelas sondas Grail serão interpretados pelos astrônomos da Nasa para gerar um mapa detalhado de como a gravidade é no satélite. As ferramentas são tão modernas que conseguem medir a distância entre as duas naves com a precisão de alguns microns - o mesmo diâmetro de uma célula vermelha do sangue.
Cada sonda tem o tamanho de uma máquina de lavar comum. O mecanismo é o mesmo utilizado na missão Grace, que mapeia a gravidade da própria Terra desde 2002.

Ilustração mostra como será a sincronização entre as naves Grail-A e Grail-B.
 (Crédito: Nasa/JPL-Caltech)

Robôs que exploram Marte também homenageam vítimas de 11/9

Alumínio do World Trade Center compõe jipes-robôs Spirit e Opportunity.   Um dos criadores da ideia trabalhava perto das duas torres.

Do G1, em São PauloNeste domingo, os Estados Unidos lembram o aniversário de dez anos dos atentados de 11 de setembro, o maior ataque terrorista da história. O dia será de homenagens por todo o país e nos quatro cantos do mundo. Aliás, o tributo às vítimas não se restringe ao nosso mundo.
A Nasa homenageou os mortos no ataque de uma maneira peculiar. Na estrutura dos jipes-robôs Spirit e Opportunity, existem peças feitas com alumínio retirado dos destroços do World Trade Center.
Os veículos de exploração foram lançados em junho de 2003, mas o uso do material dos arranha-céus só veio a público em novembro do ano seguinte. “Era para ser uma homenagem silenciosa”, disse na época ao “New York Times” Stephen Gorevan, fundador pela Honeybee, empresa de robótica que ajudou a desenvolver os jipes-robôs.



Peça do Spirit marcada com a bandeira dos EUA é feita com alumínio do WTC
(Foto: Nasa/JPL-Caltech/Cornell University)

Gorevan conta que o escritório em que sua equipe trabalhava naquele dia ficava próximo às duas torres, na ilha de Manhattan. Quando o primeiro prédio foi atingido, ele estava a seis quarteirões do World Trade Center, a caminho do trabalho.
“Principalmente, o que lembro ainda hoje é o som dos motores antes de o primeiro avião atingir a torre. Antes da batida, eu ouvia os motores acelerando, como se quem estivesse no comando quisesse garantir o máximo de destruição. Eu parei por alguns minutos, fiquei olhando e percebi que me sentia desamparado, e saí dália para meu escritório ali perto, onde meus colegas me contaram que um segundo avião tinha batido. Assistimos ao resto dos tristes eventos do dia do telhado do nosso prédio”, relatou Gorevan.
Hoje, o jipe-robô Spirit já não está mais em operação, pois perdeu contato com a Terra. O Opportunity continua funcionando e explorando o planeta vermelho.

L'11/9 visto dallo spazio

Nasa commemora le vittime: fotografie uniche di New York, scattate in quel tragico giorno.



La colonna di fumo che si alza da New York nelle immagini del satellite Lansat 7
(fonte: USGS Landsat 7 team, EROS Data Center)

Anche la Nasa commemora le vittime dell'11 settembre: lo fa pubblicando fotografie uniche di New York, scattate in quel tragico giorno dall'unico americano che non si trovava sulla Terra, l'astronauta Frank Culbertson, impegnato in una missione a bordo della Stazione Spaziale Internazionale (Iss).


Comandante della 'Spedizione tre' e unico statunitense dell'equipaggio, Frank Culbertson inizio' subito a documentare l'evento appena fu informato dell'attacco alle Torri Gemelle, dato che la stazione Iss stava sorvolando proprio la zona di New York. Nelle primissime ore dopo l'attacco riusci' a scattare immagini uniche, che ritraggono una citta' lacerata e sovrastata da una densa colonna di fumo, ancora visibile dallo spazio perfino nel giorno successivo.


''Non sapevo esattamente cosa stesse succedendo, ma avevo capito che si trattava di qualcosa di terribile perche' c'era una grossa nube di detriti sopra Manhattan'', racconta Culbertson in un video commemorativo che la Nasa ha pubblicato sul suo sito internet per celebrare il decimo anniversario della tragedia. ''Fu molto doloroso - aggiunge - perche' era come vedere una ferita nel fianco del tuo paese, della tua famiglia, dei tuoi amici''.


Il 12 settembre 2001, Culbertson aveva gia' pubblicato una lettera che raccoglieva i suoi primi pensieri riguardo alla tragedia. ''Il mondo oggi e' cambiato - scriveva l'astronauta dallo spazio - qualsiasi cosa io dica o faccia e' una piccolezza in confronto al significato di cio' che e' accaduto al nostro Paese oggi, quando e' stato attaccato''.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...