terça-feira, 25 de outubro de 2011

Astrônomos explicam pela primeira vez fenômeno visto há 2 mil anos

Do G1, em São Paulo - Cientistas encontraram nesta segunda-feira (24) a resposta para uma das questões mais antigas da história da astronomia. Eles conseguiram explicar a expansão de uma supernova –explosão de uma estrela – conhecida como RCW 86.
Registros de 185 d.C. na antiga China falam sobre uma “estrela hóspede” que apareceu no céu do nada e lá ficou por cerca de oito meses. Na década de 1960, astrônomos modernos concluíram que essa era a documentação mais antiga de uma supernova.
Justamente pela existência desse registro, os astrônomos sempre estranharam o tamanho dessa supernova. Os restos da estrela só podem ser vistos com luz infravermelha. Se pudessem ser vistos a olho nu, ocupariam uma área maior que a da Lua cheia no céu.
“É duas ou três vezes maior do que esperaríamos para uma supernova que foi vista explodindo há cerca de 2 mil anos. Agora, finalmente conseguimos apontar o motivo”, afirma Brian Williams, astrônomo da Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos EUA, que liderou a pesquisa.
Com dados obtidos pelo telescópio espacial Spitzer, os astrônomos descobriram que a estrela explodiu numa “cavidade oca”, o que permitiu que o material expelido viajasse pelo espaço mais rápido e para mais longe do que o normal.


Imagem da supernova RCW 86, feita com a composição de dados obtidos por quatro telescópios diferentes (Foto: Nasa/ESA/JPL-Caltech/UCLA/CXC/SAO)

Estudantes disputam olimpíada de astronomia no Rio e no Sul de Minas

Do G1 em São Paulo - Cerca de 40 estudantes do ensino médio representando oito países participam esta semana nas cidades do Rio de Janeiro e Passa Quatro, no Sul de Minas, da III Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA). O evento começou na segunda-feira (24) com palestras no Planetário do Rio e uma prova de observação do céu projetado no planetário. A competição estudantil vai até domingo (30).


Estudantes de oito países participam da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia
 (Foto: Divulgação)
 
A equipe brasileira conta com cinco estudantes selecionados pelos resultados obtidos na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA): Felipe Marino Moreno, Tábata Cláudia do Amaral, Lucas Moraes de Oliveira e Victor Moraes de Oliveira, do estado de São Paulo, e Rafael Bordoni, do Amazonas.
Ainda esta semana os participantes vão realizar outras atividades na cidade de Passa Quatro (MG), como lançamento de foguetes feitos de garrafas pet, avaliações de reconhecimento do céu e manuseio do telescópio. Em 2012, o Brasil deverá sediar a Olimpíada Mundial de Astronomia e Astrofísica.

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