sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Robô da Nasa encontra sinais de antigo fluxo de água em Marte

Já havia evidências de água no planeta, mas não foto detalhada de rocha.
Formato de pedras permite estimar velocidade da correnteza.

Do G1, em São Paulo
 
Cientistas estão analisando o formato do conglomerado de rocha, primeira evidência de água em Marte registrada pelo Curiosity. (Foto: Nasa/Divulgação) 
Cientistas estão analisando o formato do conglomerado de rocha, primeira evidência de água em Marte registrada pelo Curiosity. (Foto: Nasa/Divulgação)

O robô Curiosity, da Nasa, encontrou evidências de que uma corrente de água já passou pela área em que ele está se deslocando em Marte, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (27).

Ele fotografou rochas com marcas que podem ter sido feitas pela passagem do líquido. De acordo com a agência espacial, os formatos das pedras sugerem que a água passava ali a 0,9 metro por segundo. Evidências da existência de água em Marte já existiam, mas essa é a primeira vez que o possível resultado de sua ação em rochas é observado diretamente no planeta vizinho.

O formato arredondado de algumas pedras da foto até mesmo indicam que elas foram transportadas pela água por uma longa distância. A abundância de canais foi considerada pelos pesquisadores um sinal de que o líquido passou por ali repetidas vezes.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Telescópios observam detalhes de jatos que saem de buraco negro

Buraco fica a 50 milhões de anos-luz da Terra, na galáxia Messier 87.
Descoberta pode melhorar compreensão sobre como galáxias evoluem.

Do G1, em São Paulo

Uma equipe internacional de astrônomos visualizou, pela primeira vez, detalhes da estrutura dos jatos de gás e poeira que são lançados por um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia gigante, a 50 milhões de anos-luz da Terra.

O time publicou o estudo na revista "Science" desta quinta-feira (27) e, segundo os autores, saber como a energia é extraída do buraco negro para formar um jato pode melhorar a compreensão sobre como as galáxias evoluem.

Usando telescópios nos estados do Havaí, Arizona e Califórnia, com detalhes 2 mil vezes mais precisos que os do Telescópio Espacial Hubble, os pesquisadores observaram o "ponto de não retorno" do buraco negro, ou seja, a menor distância que a matéria pode se aproximar antes de ser puxada para dentro e "engolida".
Buraco negro (Foto: Courtesy of the Avery E. Broderick/University of Waterloo/Perimeter Institute) 
Imagem é uma simulação do jato lançado do centro de buraco negro, visto como um círculo preto e rodeado por um disco de gás (Foto: Courtesy of the Avery E. Broderick/University of Waterloo/Perimeter Institute)
 
Acredita-de que existam buracos negros supermassivos nos centros da maioria das galáxias, como a Via Láctea. Um buraco negro é uma região no espaço onde a força da gravidade é tão forte que nada – nem a luz – consegue escapar sem ser sugado. O limite ao redor dele é chamado de horizonte de eventos.

Segundo o principal autor, Shep Doeleman, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e do Observatório Haystack do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA, uma vez que objetos caem nesse horizonte de eventos, perdem-se para sempre.

"É uma porta de saída do nosso Universo. Se você cruzá-la, não voltará", diz.

Buraco negro (Foto: Nasa and the Hubble Heritage Team) 
Imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble mostra jato roxo do buraco negro contrastando com o brilho amarelo do aglomerado de estrelas que habitam a galáxia M87 (Foto: Nasa and the Hubble Heritage Team)
 
O time examinou o buraco negro no centro de uma galáxia elíptica gigante chamada Messier 87, ou M87. Esse buraco negro tem uma massa 6 bilhões de vezes maior que a do Sol e é cercado por um disco de gás que gira em direção ao seu centro, ambos no mesmo sentido. Embora o buraco negro seja invisível, o disco é quente o suficiente para brilhar e ser detectado.

De acordo com o coautor Jonathan Weintroub, do Harvard-Smithsonian, o buraco tem aproximadamente o mesmo tamanho do buraco que ocupa o centro da Via Láctea. Segundo a teoria da relatividade geral proposta pelo físico alemão Albert Einstein, a massa e o giro de um buraco negro determinam quão próximo uma matéria pode orbitar ao redor dele antes de se tornar instável e ser atraída para o horizonte de eventos.
No futuro, os astrônomos planejam acrescentar dados de telescópios do Chile, do México, da Europa, da Groenlândia e do Polo Sul, para obter imagens ainda mais detalhadas dos buracos negros.

União de duas estrelas originou a supernova mais brilhante, diz estudo

Do G1, em São Paulo

A união de duas estrelas anãs brancas – estágio final da vida de um astro como o Sol – deu origem à supernova mais brilhante já observada até hoje, aponta um novo estudo feito pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) dos EUA e publicado na revista "Nature" desta semana.

Uma supernova é, em geral, uma explosão resultante da transferência de matéria entre duas estrelas – uma anã branca e outra normal, como o Sol, por exemplo. Uma anã branca tem massa de até 1,4 vez a do Sol e vai esfriando lentamente, pois seu combustível acabou.

Supernova SN1006 (Foto: Nasa/CXC/Rutgers/G.Cassam-Chenaï, J.Hughes et al.) 
Supernova SN1006 resultou de união de astros 
(Foto: Nasa/CXC/Rutgers/G.Cassam-Chenaï, J.Hughes et al.)
 
A explosão que gerou a supernova SN1006 ocorreu no ano de 1006 e ficou visível pelos três anos seguintes, em diferentes partes do mundo. Relatos históricos dizem que o objeto – localizado a 7 mil anos-luz da Terra, na constelação do Lobo – era três vezes mais brilhante que o planeta Vênus e tinha um quarto do brilho da Lua.

Essa supernova é do tipo Ia, ou seja, gerada por dois objetos astronômicos ligados pela força gravitacional entre eles. Mas, como os astrônomos não identificaram, no lugar onde a SN1006 se formou, nenhum candidato a companheira da anã branca original, eles supõem que duas estrelas semelhantes se uniram, e que o material delas foi expulso sem deixar vestígios.

"Essa é a grande novidade, pois normalmente – em mais de 80% dos casos – há uma anã branca que explode, e a estrela companheira continua na órbita da supernova, não desaparece", diz o pesquisador da divisão de astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Carlos Alexandre Wuensche.

De acordo com a pesquisadora Pilar Ruiz-Lapuente, do CSIC, existem geralmente três tipos de estrelas no local das explosões: gigantes, subgigantes e anãs. E as atuais observações apontaram apenas a presença de quatro gigantes na região onde se encontram os remanescentes da SN1006. Isso indica que não há estrelas companheiras que sobreviveram à explosão, pois as gigantes não participam desse processo.

A equipe usou um equipamento de alta resolução do Very Large Telescope, que tem quase oito metros de altura e pertence ao Observatório Europeu do Sul, no norte do Chile. Colaboraram também pesquisadores da Universidade de San Fernando de la Laguna, nas Ilhas Canárias, da Universidade de Barcelona, da Universidade Complutense de Madri, na Espanha, e do Observatório Astronômico de Padova, na Itália.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

El rico colorido de una gaviota cósmica - Cosmo Noticias

El rico colorido de una gaviota cósmica

Esta nueva imagen muestra parte de una guardería estelar conocida como la Nebulosa de La Gaviota. Esta nube de gas, formalmente denominada Sharpless 2-292, parece formar la cabeza de una gaviota y brilla con fuerza debido a la fuerte radiación de una estrella joven muy caliente oculta en su corazón.



Fotografía de la Nebulosa de La Gaviota. Crédito: ESO.

Las nebulosas se encuentran entre los objetos más impresionantes del cielo nocturno. Son nubes interestelares de polvo, moléculas, hidrógeno, helio y otros gases ionizados en los que están naciendo nuevas estrellas. Pese a que tienen diferentes formas y colores, muchas comparten una característica común: cuando se observan por primera vez, sus extrañas y evocadoras formas disparan la imaginación de los astrónomos, haciendo que les asignen nombres muy curiosos. Esta espectacular región de formación estelar, que tiene el apodo de Nebulosa de La Gaviota, no es una excepción.

Esta nueva imagen del instrumento Wide Field Imager, instalado en el telescopio MPG/ESO de 2,2 metros, en el Observatorio La Silla de ESO, en Chile, muestra la zona de la cabeza de la Nebulosa de La Gaviota. Es solo una parte de la enorme nebulosa conocida formalmente como IC 2177, que despliega sus alas con una envergadura de unos 100 años-luz y se asemeja a una gaviota volando. Esta nube de gas y polvo está ubicada a unos 3.700 años-luz de distancia de la Tierra. Pueden ver todo el ave en su esplendor en estas imágenes de amplio campo.

La Nebulosa de La Gaviota se encuentra justo en el límite entre las constelaciones de Monoceros (El Unicornio) y Canis Major (El Can Mayor) y está cerca de Sirius, la estrella más brillante de la noche. La nebulosa se encuentra a más de cuatrocientas veces la distancia que nos separa de la famosa estrella.

La compleja formación de gas y polvo que forma la cabeza de la gaviota brilla intensamente en el cielo debido a la fuerte radiación ultravioleta que proviene, en su mayor parte, de una joven estrella brillante –HD 53367- que puede localizarse en el centro de la imagen y podría identificarse como el ojo de la gaviota.

La radiación procedente de estrellas jóvenes hace que el gas de hidrógeno circundante brille con un color rojo intenso y se transforme en una región HII[1]. La luz de las estrellas calientes de tonos blancoazulados también disemina las pequeñas partículas de polvo de la nebulosa para crear una bruma azul, lo cual genera un intenso contraste en algunas partes de la imagen.

Pese a que el astrónomo germano-británico Sir William Herschel ya descubrió un pequeño y brillante grupo perteneciente al complejo de la Nebulosa de La Gaviota en 1785, la parte que se muestra en esta imagen tuvo que esperar un siglo para ser descubierta y fotografiada.

Casualmente, esta nebulosa se encuentra cerca en el cielo de la Nebulosa del Casco de Thor (NGC 2359), ganadora del recientemente celebrado concurso de ESO "Elige qué observará el VLT". Esta nebulosa, con su distintiva forma y nombre inusual, fue el primer objeto elegido por miembros del público para ser observado por el telescopio VLT (Very Large Telescope) de ESO. Estas observaciones formarán parte de las celebraciones que se llevarán a cabo el día del 50 aniversario de ESO, el 5 de octubre de 2012. Las observaciones se retransmitirán en directo vía streaming desde el VLT en Paranal. ¡Permanezcan atentos!

Nota:
[1] Las regiones HII se denominan así porque están formadas por hidrógeno (H) ionizado, en el que los electrones ya no están atados a los protones. La clasificación HI se utiliza para el hidrógeno no ionizado o neutro. El brillo rojizo de la regiones HII se debe a que los protones y los electrones se recombinan y, durante el proceso, emiten energía en ciertos colores o longitudes de onda bien definidos. Una de las transiciones más importantes (llamada hidrógeno alfa, o H-alfa) es el origen de ese intenso color rojo.

Fuente: ESO

Esferas misteriosas en Marte


 
Noticias Científicas de la NASA

Opportunity, el vehículo explorador de Marte todo terreno, de la NASA, que todavía se encuentra activo después de todos estos años, acaba de descubrir una densa acumulación de pequeños y desconcertantes esferoides en un afloramiento rocoso, en el Planeta Rojo.

TODO EL REPORTAJE en http://ciencia.nasa.gov/ciencias-especiales/14sep_mysteryspheres/

Las sondas para tormentas del cinturón de radiación

 

Noticias Científicas de la NASA

La mayoría de las naves espaciales trata de evitar los Cinturones de Van Allen, dos regiones con forma de rosquilla que se encuentran ubicadas alrededor de la Tierra y que están repletas de "electrones asesinos". Esta mañana, la NASA lanzó dos naves espaciales, con resistentes escudos, directamente hacia dichos cinturones. Las sondas para tormentas del cinturón de radiación se encuentran en una misión de dos años destinada a estudiar los Cinturones de Van Allen y a descubrir el misterio de su impredecibilidad.

TODO EL REPORTAJE en http://ciencia.nasa.gov/ciencias-especiales/30aug_rbsp/

Big Sun-diving Comet Discovered

 

Space Weather News for Sept. 25, 2012
http://spaceweather.com

SUNDIVING COMET: Astronomers are paying close attention to a newly-discovered comet, C/2012 S1 (ISON), which is heading for a remarkably close encounter with the sun.  Fierce solar heat could turn Comet ISON into a bright naked-eye object in Nov. 2013.  First images and speculation about the comet are highlighted on today's edition of http://spaceweather.com

Earth Observatory: What's New Week of 25 September2012

The latest from NASA's Earth Observatory (25 September 2012)
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Latest Images:
http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/

* Deforestation in the Democratic Republic of the Congo
http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=79276&src=eoa-iotd

* A Bloom in the Barents Sea
http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=79260&src=eoa-iotd

* Pyramids at Giza, Egypt
http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=79253&src=eoa-iotd

* Oregon Rain Shadow
http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=79247&src=eoa-iotd

* Flooding in Pakistan
http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=79236&src=eoa-iotd

* Seeing Through Smoke
http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=79233&src=eoa-iotd

* Signs of the U.S. Drought Are Underground
http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=79228&src=eoa-iotd

* American West Continues to Burn
http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=79221&src=eoa-iotd

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Recent Blog Posts:
http://earthobservatory.nasa.gov/blogs/

Earth Matters
* Earth Indicator: 3.41 million (A new record low for sea ice)
http://earthobservatory.nasa.gov/blogs/earthmatters/?p=2683&src=eoa-blogs

Notes from the Field
* Engineering of R/V Knorr
http://earthobservatory.nasa.gov/blogs/fromthefield/?p=4572&src=eoa-blogs

* Life in the Sargasso Sea
http://earthobservatory.nasa.gov/blogs/fromthefield/?p=4561&src=eoa-blogs

* All About Your Blogger
http://earthobservatory.nasa.gov/blogs/fromthefield/?p=4551&src=eoa-blogs

* The Moods of Sea and Sky
http://earthobservatory.nasa.gov/blogs/fromthefield/?p=4542&src=eoa-blogs

* NOAA Contributions to SPURS
http://earthobservatory.nasa.gov/blogs/fromthefield/?p=4530&src=eoa-blogs

* An Oceanographer And The Water Cycle
http://earthobservatory.nasa.gov/blogs/fromthefield/?p=4518&src=eoa-blogs

NASA to Televise Mars Curiosity Rover Science Update Sept. 27

 
JPL/NASA News

Advisory: 2012-302                                                                     Sept. 26, 2012

NASA to Televise Mars Curiosity Rover Science Update Sept. 27

The full version of this story with accompanying images is at:
http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2012-302&cid=release_2012-302

PASADENA, Calif. -- NASA will host a news conference at 11 a.m. PDT (2 p.m. EDT) Thursday, Sept. 27, to present science findings from the Curiosity rover's mission to Mars' Gale Crater. The news conference from NASA's Jet Propulsion Laboratory (JPL) in Pasadena, Calif., will be carried live on NASA Television, the agency's website and on Ustream.

Curiosity, also known as the Mars Science Laboratory, is 50 days into a two-year mission to investigate whether conditions may have been favorable for microbial life.

For NASA TV downlink information, schedules and links to streaming video, visit: http://www.nasa.gov/ntv .

To watch on Ustream, go to: http://ustream.tv/nasajpl .

For information about NASA's Curiosity mission, visit: http://www.nasa.gov/mars and http://mars.jpl.nasa.gov/msl .

DC Agle / Guy Webster 818-354-5011
Jet Propulsion Laboratory, Pasadena, Calif.
agle@jpl.nasa.gov / guy.webster@jpl.nasa.gov

Dwayne Brown 202-358-1726
NASA Headquarters, Washington
Dwayne.c.brown@nasa.gov


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Curiosity Finishes Close Inspection of Rock Target

 
JPL/NASA News

News feature: 2012-300                                                                     Sept. 24, 2012

Curiosity Finishes Close Inspection of Rock Target

Mars Science Laboratory Mission Status Report

The full version of this story with accompanying images is at:
http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2012-300&cid=release_2012-300

PASADENA, Calif. -- NASA's rover Curiosity touched a Martian rock with its robotic arm for the first time on Sept. 22, assessing what chemical elements are in the rock called "Jake Matijevic."

After a short drive the preceding day to get within arm's reach of the football-size rock, Curiosity put its Alpha Particle X-Ray Spectrometer (APXS) instrument in contact with the rock during the rover's 46th Martian day, or sol. The APXS is on a turret at the end of the rover's 7-foot (2.1-meter) arm. The Mars Hand Lens Imager (MAHLI), on the same turret, was used for close-up inspection of the rock. Both instruments were also used on Jake Matijevic on Sol 47 (Sept. 23).

The Chemistry and Camera (ChemCam) instrument, which shoots laser pulses at a target from the top of Curiosity's mast, also assessed what chemical elements are in the rock Jake Matijevic. Using both APXS and ChemCam on this rock provides a cross calibration of the two instruments.

With a final ChemCam laser testing of the rock on Sol 48 (Sept. 24), Curiosity finished its work on Jake Matijevic. The rover departed the same sol, with a drive of about 138 feet (42 meters), its longest yet. Sol 48, in Mars local mean solar time at Gale Crater, ended at 3:09 p.m. Sept. 24, PDT.

Curiosity landed on Mars seven weeks ago to begin a two-year mission using 10 instruments to assess whether a carefully chosen study area inside Gale Crater has ever offered environmental conditions favorable for microbial life.

JPL, a division of the California Institute of Technology, Pasadena, manages the Mars Science Laboratory Project, including Curiosity, for NASA's Science Mission Directorate, Washington. JPL designed and built the rover. The Space Division of MDA Information Systems Inc. built the robotic arm in Pasadena.

More information about Curiosity is online at http://www.nasa.gov/msl and http://mars.jpl.nasa.gov/msl/ . You can follow the mission on Facebook at: http://www.facebook.com/marscuriosity and on Twitter at: http://www.twitter.com/marscuriosity .

Guy Webster / D.C. Agle 818-354-5011
Jet Propulsion Laboratory, Pasadena, Calif.
Guy.Webster@jpl.nasa.gov / Agle@jpl.nasa.gov


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Un'enorme 'nuvola' avvolge la Via Lattea

Rappresentazione artistica dell’alone di gas che avvolge la Via Lattea e, con essa, le due galassie più vicine, la Piccola e la Grande Nube di Magellano (fonte: NASA/CXC/M.Weiss; NASA/CXC/Ohio State/A.Gupta et al.) 
Rappresentazione artistica dell’alone di gas che avvolge la Via Lattea e, con essa, le due galassie più vicine, la Piccola e la Grande Nube di Magellano (fonte: NASA/CXC/M.Weiss; NASA/CXC/Ohio State/A.Gupta et al.)
 
Si estende per 300.000 anni luce ed ha una massa pari a quella dell'intera galassia: e' l'enorme nube di gas caldo che avvolge completamente la Via Lattea, cosi' rarefatta che finora era rimasta praticamente invisibile. E' stata osservata soltanto adesso grazie agli 'occhi' ai raggi X del telescopio spaziale Chandra della Nasa ed e' descritta sulla rivista Astrophysical Journal.

Analizzando la luce emessa da alcuni oggetti esterni alla nostra galassia, il telescopio Chandra ha inviato a Terra dati che indicano come una parte della luce ricevuta da questi oggetti appare 'distorta' in precise lunghezze d'onda, come se venisse assorbita da un 'velo' nei pressi dei confini della Via Lattea. Questo fenomeno era gia' stato parzialmente rilevato da altri studi, ma ora per la prima volta i ricercatori sono riusciti a determinare informazioni dettagliate di questa nube: un 'manto' di gas caldo, dalla temperatura compresa fra un milione e  2,5 milioni di gradi, con una massa totale superiore di decine di miliardi di volte rispetto a quella del sole.

La scoperta, che segue quella di nubi simili attorno ad altre galassie, aiuta notevolmente a risolvere il cosiddetto enigma della massa mancante, ossia della parte della materia ordinaria  (da non confondersi con quella oscura) prevista dalle teorie, ma che non e' mai stata trovata.

www.ansa.it

Astrônomos divulgam nova foto da Nebulosa da Gaivota

Do G1, em São Paulo

Imagem da Nebulosa da Gaivota (Foto: ESO) 
Imagem da Nebulosa da Gaivota (Foto: ESO)
 
 
Astrônomos divulgaram nesta quarta-feira (26) uma nova imagem de uma região do céu conhecida como Nebulosa da Gaivota. A área é considerada pelos especialistas como uma “maternidade estelar”, pois é uma região em que nascem muitas estrelas.

O brilho intenso que vem do centro da foto se deve à radiação emitida por uma estrela jovem e quente situada ali. Outros pontos brilhantes também representam estrelas jovens.

O contorno vermelho é formado por nuvens interestelares de poeira e gases. A cor forte é resultado da interação entre a radiação das estrelas e a grande quantidade de hidrogênio interestelar.

A imagem mostra apenas uma pequena parte da Nebulosa da Gaivota, que foi registrada pela primeira vez no século 19. A nova foto foi obtida por um telescópio instalado no Chile pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), projeto que conta com participação brasileira.

A Nebulosa da Gaivota situa-se na fronteira entre as constelações do Unicórnio e do Cão Maior, a cerca de 3,7 mil anos-luz da Terra.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Astrofili a caccia nello spazio 'dimenticato'

La cometa Hartley ripresa da un astrofilo in New Mexico (fonte: CARA Project, UAI) 
La cometa Hartley ripresa da un astrofilo in New Mexico (fonte: CARA Project, UAI)
 
C'e' una parte dello spazio 'dimenticata' dagli astronomi che e' ormai diventata riserva di caccia degli astrofili: asteroidi, comete, stelle variabili sono ormai 'prede' dei telescopi degli appassionati di tutto il mondo, che, grazie a tecnologie sempre piu' sofisticate, ottengono risultati quasi paragonabili a quelli dei professionisti. Le ultime scoperte saranno presentate al congresso dell'Unione Astrofili Italiani (Uai), in programma a Frascati (Roma) dal 27 al 30 settembre.

''Gli astrofili di oggi sono molto diversi da quelli di 30 anni fa, hanno acquisito un notevole spessore scientifico anche grazie ad una vera e propria rivoluzione tecnologica'', spiega il presidente Uai Mario Di Sora. ''Ormai sono disponibili strumenti sempre piu' sofisticati a prezzi contenuti - aggiunge - tanto che con un budget di 10.000 euro e' possibile comprare una telecamera molto sensibile e un telescopio che puo' essere addirittura controllato da remoto''. Asteroidi, comete, stelle variabili sono ormai le 'prede' piu' cacciate, anche perche' dimenticate dagli astronomi professionisti che intendono ormai usare il loro grandi telescopi solo per le grandi strutture dell'Universo, come ricorda Di Sora.

Il congresso, per il quale sono attesi oltre 200 partecipanti, e' un importante momento di incontro, condivisione, approfondimento e socializzazione degli astrofili nonche' un'occasione di confronto tra le associazioni astrofile, i gruppi, gli osservatori, i planetari e i musei o exhibit a tema astronomico-scientifico. L'evento si incrocera' poi con la Notte dei Ricercatori in programma venerdi' 28 settembre, e culminera' sabato sera, con la consegna del premio Lacchini all'astrofisica Simonetta Di Pippo, incaricato del governo italiano presso la Commissione Europea per le politiche spaziali.
 

www.ansa.it

Curiosity analizza la prima roccia marziana

E' grande come un pallone da calcio


    La roccia Jake Matijevic, la prima esaminata da Curiosity (fonte: NASA/JPL-Caltech/MSSS) 
La roccia Jake Matijevic, la prima esaminata da Curiosity (fonte: NASA/JPL-Caltech/MSSS)
 
Curiosity ha esaminato la sua prima roccia, grande come un pallone da calcio, prima di proseguire il cammino verso l'obiettivo finale. Il braccio robotico del robot-laboratorio della Nasa ha toccato la roccia e azionato lo strumento in grado di analizzarne la composizione.

La sonda della Nasa è atterrata su Marte da sette settimane per iniziare una missione che durerà due anni. A bordo di Curiosity sono installati 10 sofisticati strumenti, utili per valutare se la zona scelta per lo studio, all'interno del cratere Gale, ha mai ospitato le condizioni ambientali favorevoli per la vita microbica.

Entrambi posizionati sul braccio della sonda, lungo oltre due metri, due strumenti hanno iniziato a studiare la roccia, chiamata ''Jake Matijevic''. A fare i primi esami lo spettrometro Alpha Particle X-Ray Spectrometer (APXS) e l'altrettanto preciso elaboratore di immagini Hand Lens Imager Mars (Mahli). Mentre il ChemCam, strumento che spara impulsi laser dal rover, ha raccolto dati per valuta gli elementi chimici della roccia. Proprio con questa operazione Curiosity ha terminato i lavori su 'Jake' per lanciarsi nel suo piu' lungo viaggio effettuato finora sul suolo marziano, percorrendo 42 metri in direzione del cratere.


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Telescópio espacial registra imagem mais distante já feita do Universo

Foto é combinação de imagens feitas ao longo de dez anos.
Material obtido pelo Hubble mostra primórdios do Universo.

Do G1, em São Paulo


A Nasa publicou nesta terça-feira (25) uma foto que é a mais nova candidata ao título de imagem mais distante do Universo já obtida. Nela, aparecem galáxias que estão a até 13,2 bilhões de anos-luz da Terra.
A imagem é o resultado de dez anos de fotos feitas pelo Telescópio Espacial Hubble, que fica na órbita da Terra, fora da influência da atmosfera sobre as imagens. Antes de seu lançamento, em 1990, a maior distância que os astrônomos poderiam ver seria na ordem de 7 bilhões de anos-luz.

A foto recebeu o nome de “Extreme Deep Field” (“Campo extremamente profundo”, em tradução livre), abreviado pela sigla XDF.

Imagens como essa são importantes para o estudo dos primórdios do Universo. Segundo a teoria do Big Bang, a mais aceita pelos físicos, a origem do Universo ocorreu há aproximadamente 13,7 bilhões de anos.
Sendo assim, quando vemos uma galáxia que está a 13,2 bilhões de anos-luz da Terra, a enxergamos da maneira como ela era quando tinha “apenas” 500 milhões de anos.

Na semana passada, um estudo publicado pela revista “Nature” tinha identificado uma galáxia que poderia ser a mais distante já vista, também a cerca de 13,2 bilhões de anos-luz da Terra. A pesquisa tinha se baseado em imagens do próprio Hubble e do Spitzer, outro telescópio espacial.

Foto XDF, obtida pelo Hubble, mostra galáxias a mais de 13 bilhões de anos-luz da Terra (Foto: Nasa; ESA; G. Illingworth, D. Magee, and P. Oesch, University of California, Santa Cruz; R. Bouwens, Leiden University; HUDF09 Team) 
Foto XDF, obtida pelo Hubble, mostra galáxias a mais de 13 bilhões de anos-luz da Terra (Foto: Nasa; ESA; G. Illingworth, D. Magee, and P. Oesch, University of California, Santa Cruz; R. Bouwens, Leiden University; HUDF09 Team)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Vestígios encontrados em superfície de asteroide podem ser sinais de água

Sonda da Nasa encontrou hidrogênio em Vesta.
Estudos publicados pela revista 'Science' defendem a possibilidade
.

Do G1, em São Paulo

Cientistas encontraram possíveis sinais de água na superfície do asteroide gigante Vesta, o segundo maior corpo celeste do cinturão de asteroides localizado entre Marte e Júpiter.

A descoberta foi feita com base em observações da sonda Dawn, da Nasa, que deixou a órbita do asteroide no dia 5 de setembro. A análise dos dados obtidos até agora resultou em dois artigos publicados nesta quinta-feira (20) pela revista “Science”.

Buraco na superfície de Vesta evidencia evaporação de substância que pode ser água (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA/JHUAPL) 
Buraco na superfície de Vesta evidencia evaporação de substância que pode ser água
(Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA/JHUAPL)
 
A sonda não encontrou diretamente água nem gelo na superfície de Vesta. O que há por lá são minerais ricos em hidrogênio – elemento presente na fórmula da água – levados até o asteroide por meteoritos que o atingiram ao longo de sua história.

Um dos estudos, liderado por Thomas Prettyman, do Instituto de Ciências Planetárias, em Tucson, no estado americano do Arizona, mostra como a leitura da sonda evidencia a presença de hidrogênio no local.
A outra pesquisa, da equipe de Brett Denevi, da Universidade Johns Hopkins, em Laurel, no estado de Maryland, identificou buracos formados pela evaporação de substâncias na superfície.

Embora não tenham certeza absoluta, os cientistas acreditam que uma das substâncias evaporadas nessa superfície possa ser a água. Pelas condições do local, não seria possível haver gelo permanente, e qualquer porção de água que houvesse lá evaporaria em algum momento.

Para ler mais notícias do G1 Ciência e Saúde, clique em g1.globo.com/ciencia-e-saude/. Siga também o G1 Ciência e Saúde no Twitter e por RSS.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Robô Curiosity encontra pedra em forma de pirâmide em Marte

Composição química da rocha deve ser analisada nesta sexta-feira (21).
Objeto foi batizado de Jake Matijevic, em tributo a engenheiro da Nasa.

Do G1, em São Paulo

O robô Curiosity, que está em Marte desde o dia 6 de agosto, detectou na quarta-feira (19) uma pedra cujo formato lembra uma pirâmide egípcia. A composição química do objeto deve ser analisada nesta sexta-feira (21).

E a rocha já ganhou até nome: Jake Matijevic, em homenagem ao engenheiro da Nasa Jacob Matijevic, que morreu há um mês, aos 64 anos, e era um dos responsáveis pela missão ao planeta vermelho – além das anteriores Opportunity, Spirit e Sojourner.

A pedra tem 25 cm de altura e 40 cm de largura. A foto abaixo foi feita pela câmera Navcam, no braço do jipe, a 2,5 metros de distância do objeto.

Pirâmide Nasa Curiosity Marte (Foto: Nasa/JPL-Caltech) 
Pedra em forma de pirâmide foi encontrada pelo robô Curiosity em Marte na quarta
 (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
 
Segundo os cientistas da Nasa, esse será o primeiro alvo de um kit de dez instrumentos do Curiosity, que inclui uma colher para recolher amostras da superfície de Marte, um aparelho de raio X chamado espectômetro e uma lente para fazer imagens aproximadas.

A "pirâmide" fica no meio do caminho entre o local de pouso do veículo, chamado Bradbury Landing, e um lugar denominado Glenelg – ambos na região da Cratera Gale, ao sul do equador marciano.

Na atual área, há pelo menos três tipos de terrenos que se misturam, o que pode ser resultar em achados interessantes. A meta é descobrir se o local oferece ou já ofereceu condições ambientais favoráveis à vida microbiana.

Por dia, o robô tem percorrido uma média de 22 a 37 metros de distância. A missão dele em Marte é de pelo menos dois anos, mas, assim como seus antecessores, o Curiosity não deve voltar à Terra.

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Concurso elege 'astros' da fotografia espacial

Prestigiada competição do Observatório Real britânico premiou fotógrafos de astronomia de vários países.

Da BBC
A imagem de uma galáxia em forma de espiral, extremamente detalhada, foi a grande vencedora da competição Fotógrafo de Astronomia do Ano, promovida pelo Observatório Real britânico de Greenwich, em Londres.


Essa foi a segunda vez que o autor da foto, Martin Pugh, foi selecionado pelos jurados do concurso, que incluem o célebre astrônomo britânico Patrick Moore.

Além de um cheque de 1,5 mil libras esterlinas (quase R$ 5 mil), ele garantiu posição de destaque na mostra dos vencedores do concurso do Observatório Real, aberta nesta quinta-feira.

Em 2012, ano em que a transição de Vênus entre a Terra e o Sol foi o grande destaque da astronomia mundial, duas fotos foram selecionadas sobre o tema.

O fotógrafo Martin Pugh, que mora na Austrália, ganhou pela segunda vez o prêmio principal da competição de fotografia astronômica do Observatório Real britânico. A obra, que mostra a Galáxia do Rodamoinho (M51) em detalhes, será exposta no Observatório Real, em Greenwich, Londres, a partir de 20 de setembro.  (Foto: Martin Pugh) 
 
O fotógrafo Martin Pugh, que mora na Austrália, ganhou pela segunda vez o prêmio principal da competição de fotografia astronômica do Observatório Real britânico. A obra, que mostra a Galáxia do Rodamoinho (M51) em detalhes, será exposta no Observatório Real, em Greenwich, Londres, a partir de 20 de setembro. (Foto: Martin Pugh)
 
 
Nesta imagem de Rogelio Bernal Andreo, dos Estados Unidos, pode-se ver os escombros da supernova Simeis 147 se espalhando pelo espaço, 40 mil anos depois de sua explosão. A foto ficou com o segundo lugar na categoria 'Espaço Profundo' (Foto: Rogelio Bernal Andreo) 
Nesta imagem de Rogelio Bernal Andreo, dos Estados Unidos, pode-se ver os escombros da supernova Simeis 147 se espalhando pelo espaço, 40 mil anos depois de sua explosão. A foto ficou com o segundo lugar na categoria 'Espaço Profundo' (Foto: Rogelio Bernal Andreo)
 
 
O norueguês Arild Heitmann ficou com a segunda colocação na categoria "Terra e Espaço" por sua imagem Mundo Verde. A aurora boreal, aqui fotografada em Nordland Fylke, na Noruega, é provocada por mudanças no campo magnético terrestre. (Foto: Arild Heitmann) 
O norueguês Arild Heitmann ficou com a segunda colocação na categoria "Terra e Espaço" por sua imagem Mundo Verde. A aurora boreal, aqui fotografada em Nordland Fylke, na Noruega, é provocada por mudanças no campo magnético terrestre. (Foto: Arild Heitmann)
 
 
Na categoria "fotografia jovem", o adolescente Laurent V. Joli-Coeur, de 15 anos, montou este belo mosaico da superfície lunar a partir de diversas imagens de alta resolução tiradas durante o dia. O tom azulado é o reflexo da luz azul da atmosfera terrestre. (Foto: Laurent V. Joli-Coeur) 
Na categoria "fotografia jovem", o adolescente Laurent V. Joli-Coeur, de 15 anos, montou este belo mosaico da superfície lunar a partir de diversas imagens de alta resolução tiradas durante o dia. O tom azulado é o reflexo da luz azul da atmosfera terrestre. (Foto: Laurent V. Joli-Coeur)
 
Em uma delas, do fotógrafo Paul Haese, é possível ter-se uma noção da enorme dimensão do Sol em relação a Vênus - que é praticamente do tamanho da Terra.

Outro destaque da mostra deste ano do Observatório Real é a impressionante foto de um menino de 13 anos, o americano Thomas Sullivan, que compôs uma imagem da Via Láctea usando como pano de fundo um cenário desértico da Califórnia.

A Aurora Boreal do Hemisfério Norte foi também um dos temas escolhidos e aparece em diferentes imagens premiadas.

A competição Fotógrafo de Astronomia do Ano já está no seu quarto ano e é promovida pelo Observatório Real em cooperação com a revista Sky at Night.

A mostra do Observatório Real de Greenwich é gratuita fica aberta até o dia 5 de fevereiro de 2013, na sede da organização, em Greenwich, bairro da região sudeste de Londres.

Cientistas descobrem galáxia que pode ser a mais distante já vista

MACS 1149-JD fica a mais de 13 bilhões de anos-luz da Terra.
Imagem que chega à Terra mostra primórdios do Universo, segundo teoria.

Do G1, em São Paulo

Imagem mostra galáxia MACS 1149-JD; à direita, a Nasa destaca detalhes da foto (Foto: NASA/ESA/STScI/JHU) 
Imagem mostra galáxia MACS 1149-JD; à direita, a Nasa destaca detalhes da foto 
(Foto: NASA/ESA/STScI/JHU)
 
Telescópios espaciais da Nasa identificaram uma galáxia que pode ser a mais distante já encontrada pelo ser humano. Ela está a mais de 13 bilhões de anos-luz da Terra, o que significa que é também uma das galáxias mais antigas já vistas, pois o que conseguimos ver dela já aconteceu há mais de 13 bilhões de anos.

Pela teoria do Big Bang, a mais aceita pelos astrônomos, o Universo tem cerca de 13,7 bilhões de anos. A galáxia identificada, que ganhou o nome de MACS 1149-JD, tinha “apenas” 200 milhões de anos nessa imagem, segundo os autores da pesquisa que a descobriu, publicada nesta quarta-feira (19) pela revista científica “Nature”.

A observação de pontos como esse é importante para entender como aconteceu a chamada “reionização”, um processo químico ocorrido nos primórdios do Universo, segundo a teoria.

O estudo foi liderado por Wei Zhang, da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, nos EUA, e se baseou em observações dos telescópios Hubble e Spitzer.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Espelhos de supertelescópio são 'embalados' em latas para transporte



Partes do instrumento começam a chegar a unidade da Nasa nos EUA.
James Webb deve ser lançado ao espaço até 2018 e substituir Hubble.

Do G1, em São Paulo

O supertelescópio espacial James Webb, que deve lançado pela Nasa até 2018 para substituir o Hubble, começa a chegar à unidade da agência em Maryland, nos EUA. O instrumento teve 18 de seus 21 espelhos "embalados" em latas de metal para ser transportado do estado americano do Colorado até o Centro de Voo Espaciais Goddard, na cidade de Greenbelt.

A transferência está sendo feita por partes, pela empresa Ball Aerospace & Technologies Corp., responsável pela fabricação. Esta semana, duas delas já aterrissaram na Nasa.

O instrumento deve ser o mais poderoso já construído, com quatro tipos de espelhos e o principal deles nove vezes maior que o do Hubble. Mais de 75% do hardware, porém, ainda está em fase de produção ou testes.
Telescópio James Webb Nasa (Foto: Ball Aerospace/Nasa/Divulgação) 
Telescópio James Webb terá 21 espelhos; acima estão 18, que vão atuar juntos
 (Foto: Ball Aerospace/Nasa)
 

O principal espelho do James Webb, com 6,5 metros de altura e uma área de 25 metros quadrados, deve unir esses 18 espelhos menores, que vão trabalhar juntos para transmitir imagens de planetas e galáxias distantes em luz infravermelha. Isso significa que o instrumento será capaz de detectar objetos mais fracos, do início do Universo.

Na imagem abaixo, uma empilhadeira move a lata que contém um dos espelhos do telescópio.

Espelho James Webb (Foto: Chris Gunn/Nasa) 
Espelho do supertelescópio é transportado com extremo cuidado por empilhadeira
 (Foto: Chris Gunn/Nasa)
 
Os espelhos do James Webb são feitos de berílio, um elemento químico metálico usado para endurecer ligas que reúne qualidades como rigidez, baixo peso e estabilidade a temperaturas extremamente baixas. Como esse material não reflete muito em luz infravermelha, cada pedaço tem cerca de 3,5 gramas de ouro – que é altamente reflexivo.

O projeto, feito em conjunto com a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e a Agência Espacial Canadense (CSA), prevê toda uma nova geração de telescópios. O Hubble, seu antecessor, está em atividade desde 1990 e, desde então, tem feito importantes descobertas.

O nome James Webb foi dado em homenagem a um ex-administrador da Nasa, que garantiu infra-estrutura para as missões Apollo à Lua. Já Hubble vem do astrônomo americano Edwin Powell Hubble, que viveu entre o fim do século 19 e a metade do 20.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Supernovas - Boletim Brasileiro de Astronomia - Ed. 687

 

SUPERNOVAS - BOLETIM BRASILEIRO DE ASTRONOMIA -
http://www.boletimsupernovas.com.br/

Quinta-feira, 13 de Setembro de 2012 - Edicao No. 687

Indice:

_ COMPRA DO PRIMEIRO SATELITE GEOESTACIONARIO BRASILEIRO COMECA ATE'
OUTUBRO
_ ARGENTINA SEDIARA' SEMINARIO SOBRE DIREITO ESPACIAL
_ EFEMERIDES

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ASTRONOMIA NO BRASIL
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COMPRA DO PRIMEIRO SATELITE GEOESTACIONARIO BRASILEIRO COMECA ATE'
OUTUBRO
14/09/2012
. O processo de compra do primeiro satelite geoestacionario
brasileiro deve comecar ate' outubro deste ano, informou ontem (13) o
secretario de Telecomunicacoes do Ministerio das Comunicacoes,
Maximiliano Martinhao. A meta e' que o equipamento entre em orbita ate'
dezembro de 2014, prazo estabelecido em acordos internacionais. Tambem
presidente do Comite' Diretor do projeto, Martinhao reconheceu que
colocar o satelite em orbita em dois anos "nao sera' facil". Entre os
desafios, ele cita a contracao dos fabricantes. De acordo com o
secretario, isso sera' feito "por um processo que leve em conta as
especificidades tecnicas determinadas em um termo de referencia",
excluindo a licitacao. "A partir do termo, para atender a demandas do
setor de telecomunicacao, do Plano Nacional de Banda Larga, e de defesa
nacional, sera' contratada a empresa para a construcao do satelite",
declarou, durante o Congresso Latino-Americano de Satelite, realizado no
Rio de Janeiro. O custo estimado incluindo o lancamento e' R$ 720
milhoes. Responsavel pelas escolhas tecnicas, o representante da
Telebras, Sebastiao Neto, adiantou que o equipamento pesara' ate' 6
toneladas e tera' capacidade entre 50 e 60 gigabytes por segundo (GB/s),
acima da demanda atual de 35 GB/s. Com isso, segundo ele, atendera' 'as
necessidades do pais nos proximos dez anos. De acordo com o presidente
do comite', o satelite geoestacionario e' fundamental para atender a
cerca de 1,2 mil municipios que ainda nao tem banda larga por questoes
geograficas, alem de suportar a troca de dados da administracao publica.
Atualmente, para suprir a demanda publica, o pais contrata a tecnologia
de satelite privados. "E' mais vantajoso economicamente e do ponto de
vista do desenvolvimento de tecnologia nacional construir um satelite a
continuar a contratar a capacidade de servicos", avaliou Martinhao.
Segundo ele, com o equipamento, e' esperado o barateamento de servicos
de internet, a atracao de tecnologia e a cobertura de defesa em areas de
fronteira e no oceano. A compra e a fabricacao do satelite
geoestacionario, sob a supervisao do Ministerio das Comunicacoes, sera'
feita por uma sociedade entre a Telebras e a Embraer. ( Fonte: Agencia
Brasil )
Ed: CE

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ASTRONOMIA NO MUNDO
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ARGENTINA SEDIARA' SEMINARIO SOBRE DIREITO ESPACIAL
06/09/2012
. A America Latina recebe pela segunda vez o Workshop das
Nacoes Unidas sobre Direito Espacial. Este ano, o evento tem como tema
central "A Contribuicao do Direito Espacial para o Desenvolvimento
Economico e Social". O seminario acontece em Buenos Aires, Argentina, de
5 a 8 de novembro. As inscricoes se encerram no proximo dia 14. Este e'
o 8º workshop das Nacoes Unidas sobre Direito Espacial e busca dar uma
visao geral do regime juridico internacional que regulamenta a
exploracao e o uso pacifico do espaco exterior, e analisar e comparar
varios aspectos da legislacao espacial de cada pais. O evento pretende,
tambem, discutir os programas universitarios sobre Direito Espacial,
principalmente nos cursos de Direito e de Relacoes Internacionais. O
evento e' organizado pelo Escritorio das Nacoes Unidas para Assuntos do
Espaco Exterior, em conjunto com o governo da Argentina, por meio da
Comissao Nacional de Atividades Espaciais (CONAE) e a Agencia Espacial
Europeia. O chefe da Assessoria de Cooperacao Internacional da Agencia
Espacial Brasileira (AEB), Jose' Monserrat Filho, convidado pela CONAE,
faz parte da comissao organizadora do workshop. Em 2004, o Brasil
recebeu o workshop, sediado no Rio de Janeiro e organizado pelo Nucleo
de Estudos de Direito Espacial da Associacao de Direito Aeronautico e
Espacial (SBDA). O prazo para submeter candidatura de participacao
termina dia 14 de setembro. Informacoes sobre o seminario e sobre como
participar estao disponiveis no site: www.unoosa.org. ( Fonte: AEB )
Ed: CE

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EFEMERIDES PARA A SEMANA
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13/09/2012 a 22/09/2012

Efemerides dia-a-dia
Ed: RG

13/9 Lua em Libracao maxima (00:18:26)
16/9 Lua Nova (00:10:43)
19/9 Lua em Perigeu (02:27:55)
19/9 Ocultacao de Marte mag 1.2 (18:22:06)
19/9 Imersao de Marte mag1.2 na borda escura da Lua. Emersao na borda
iluminada (19:32:01)
22/9 Equinocio (12:49:13)
22/9 Lua Quarto Crescente (17:40:52)

Horarios em GMT -03:00 (Hora Local de Brasilia)
Coordenadas de referencia: Sao Paulo / SP: -47.0833E, -22.9W

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Supernovas - Boletim Brasileiro de Astronomia, e' uma publicacao semanal
em forma de boletim eletronico, via e-mail, estruturado em diferentes
Editorias e elaborado pela comunidade astronomica profissional e amadora
brasileira com o objetivo de ampliar a divulgacao de informacoes sobre a
Astronomia no Brasil e no mundo. Semanalmente, ele e' enviado a
aproximadamente 10000 interessados.
Informacoes gerais sobre Astronomia e Ciencias afins podem ser
encontradas no site do Boletim na Internet, no endereco:
http://www.boletimsupernovas.com.br/
Para receber semanalmente o Boletim, envie um e-mail para
<boletimsupernovas-subscribe@yahoogroups.com> e para deixar de
assina-lo envie um e-mail para
<boletimsupernovas-unsubscribe@yahoogroups.com>. Nao e' necessaria
nenhuma informacao no corpo desses e-mails.
Devido a limitacoes de diversos provedores de e-mails, a acentuacao
grafica das edicoes sao omitidas.
Informacoes, sugestoes e criticas podem ser encaminhadas aos
editores, abaixo relacionados:

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Editores Chefes:
Carlos Eduardo Contato (CE): <cadu@boletimsupernovas.com.br>
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Jorge Honel (JH): <honel@boletimsupernovas.com.br>
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Editores de Astronomia no Brasil:
Carlos Eduardo Contato (CE): <cadu@boletimsupernovas.com.br>
Flávio A. B. Archangelo (FA): <flavio@boletimsupernovas.com.br>
Geovani Marcos Morgado (GMM): <geovani@boletimsupernovas.com.br>
Marcelo Breganhola (MB): <breganhola@boletimsupernovas.com.br>

Editores de Astronomia no Mundo:
Jaime Garcia (JG): <jaime@boletimsupernovas.com.br>

Revisao Cientifica:
Silvia Calbo Aroca (SCA): <silvia@boletimsupernovas.com.br>

Editor de Efemerides:
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CORRIGINDO NOTÍCIA DO ALINHAMENTO PLANETÁRIO COM AS 3 PIRÂMIDES DE GIZÉ EM 03/12/2012!

CORRIGINDO NOTÍCIA DO ALINHAMENTO PLANETÁRIO COM AS 3 PIRÂMIDES DE GIZÉ EM 03/12/2012!

por Marcos Trindade Moreira, Sábado, 15 de Setembro de 2012 às 21:42 ·
Meus caríssimos amigos! 

Tem gente por aí que gosta de "aparecer na Internet", de se mostrar como "entendida" e fazer um "relativo" sucesso às custas da ingenuidade das pessoas leigas em fundamentos de Astronomia. 
Dias atrás, vi a fotomontagem abaixo no Facebook, fiquei curioso para saber se tal fato irá mesmo ocorrer no dia 03/12/2012 e resolvi pesquisar o assunto.


Figura 1 - Imagem das três pirâmides e do alinhamento planetário, veiculada no Facebook.

Primeiramente usei o programa GOOGLE EARTH para achar as coordenadas geográficas aproximadas das três pirâmides do planalto de Gizé, cidade do Cairo no Egito, obter a orientação geográfica e o alinhamento dessas pirâmides. Assim obtive a imagem abaixo:


Figura 2 - Imagem das três pirâmides, vistas de topo, utilizando o programa Google Earth.

A seguir, usei meu programa STELLARIUM, um planetário virtual excelente que, configurado adequadamente com as coordenadas geográficas do local em questão (pirâmides de Gizé) e a data prevista (03/12/2012), me forneceu a imagem do céu que vamos observar nesse dia e local. Assim, obtive as imagens a seguir.


Figura 3 - Imagem virtual do alinhamento dos planetas Mercúrio, Venus e Saturno no dia 03/12/2012 (no alto da imagem), como se estivéssemos observando o céu na base da grande pirâmide central (a).


Figura 4 - Imagem virtual do alinhamento dos planetas Mercúrio, Venus e Saturno no dia 03/12/2012 (no alto da imagem), como se estivéssemos observando o céu na base da grande pirâmide central (b).

Consultando a história da construção das pirâmides pelos egípcios na HISTÓRIA DA ASTRONOMIA, sabe-se que estas foram construídas com suas quatro faces voltadas para os quatro pontos cardeais norte, sul, leste e oeste nas épocas das suas construções e com uma precisão impressionante. Observando-se atentamente a Figura 2 acima, percebemos claramente essa orientação das faces das três pirâmides principais correspondente aos quatro pontos cardeais e que as três pequenas pirâmides secundárias (pirâmides das rainhas), já bem desgastadas pelo tempo, se encontram ao SUL  das três grandes pirâmides de Gizé. 

Também sabemos que no dia 03/12/2012 será quase final do OUTONO e quase início do INVERNO para o Egito, o qual está no HEMISFÉRIO NORTE, onde se encontram as três grandes pirâmides. Um observador, localizado na base da grande pirâmide central, ao longo do dia, poderá observar o Sol descrever uma TRAJETÓRIA CURVA APARENTE no céu, ORIENTADA PARA O LADO DO PONTO CARDEAL SUL, como podemos observar nas Figuras 3 e 4. 

Na Figura 3 também podemos observar que os três planetas Mercúrio, Venus e Saturno estão "quase" alinhados, da esquerda para a direita, e posicionados no céu como aparecem na Figura 1, a qual foi apresentada na Internet. Entretanto, esse alinhamento planetário do dia 03/12/2012 ocorrerá DURANTE O DIA e muito próximo do Sol, como pode ser observado nas Figuras 3 e 4. Portanto, devido à excessiva claridade do céu, OS TRÊS PLANETAS NÃO SERÃO VISÍVEIS A OLHO NU. Assim, a imagem da fotomontagem da Figura 1 NÃO ESTÁ DE ACORDO COM OS FATOS! 

OUTRAS CONTRADIÇÕES NA FOTOMONTAGEM DA FIGURA 1:

Para observar o alinhamento dos três planetas com os vértices das três grandes pirâmides e posicionados no céu como mostra a Figura 1, o observador terá que se localizar num ponto da superfície terrestre adequadamente afastado das grandes pirâmides e próximo da direção do ponto subcolateral NORTE-NOROESTE (NNO). Neste caso, o observador estará vendo as três grandes pirâmides na direção SUL-SUDESTE (SSE) e os três planetas acima de seus vértices DESDE QUE O CÉU ESTEJA ESCURO! MAS ISSO NÃO VAI ACONTECER PORQUE O ALINHAMENTO OCORRERÁ DURANTE O DIA E OS TRÊS PLANETAS NÃO SERÃO VISÍVEIS A OLHO NU

Por outro lado, AS TRÊS PEQUENAS PIRÂMIDES DAS RAINHAS NÃO SERÃO VISÍVEIS AO OBSERVADOR, POIS ESTARÃO LOCALIZADAS ATRÁS DAS GRANDES PIRÂMIDES, na direção SUL-SUDOESTE (SSO). Neste caso, a fotomontagem da Figura 1 também NÃO ESTÁ DE ACORDO COM OS FATOS, POIS MOSTRA AS PEQUENAS PIRÂMIDES DAS RAINHAS À FRENTE DAS GRANDES PIRÂMIDES como se estivessem sendo observadas da direção SUL-SUDOESTE (SSO)! Assim observando, OS TRÊS PLANETAS ESTARIAM ALTOS NO CÉU, ATRÁS DO OBSERVADOR, NÃO SERIAM VISÍVEIS SOBRE OS VÉRTICES DAS GRANDES PIRÂMIDES E NÃO PODERIAM APARECER NA IMAGEM DIVULGADA!     

MARCOS TRINDADE MOREIRA
Pós-graduado em Química pela UEL- Londrina - PR.
Professor efetivo da Rede Estadual de Ensino do Paraná.
Astrônomo Amador e Químico Industrial.
Cianorte - PR - Brasil.
15/09/2012.


Nota do Astronomicando: clique nas imagens para ampliar

Pronti a partire altri due satelliti della costellazione Galileo

Rappresentazione grafica dei quattro satelliti per la Validazione in orbita della costellazione Galileo (fonte: ESA - P. Carril) 
Rappresentazione grafica dei quattro satelliti per la Validazione in orbita della costellazione Galileo (fonte: ESA - P. Carril)
 
Procedono spediti i preparativi per il lancio dei due nuovi satelliti della costellazione Galileo, il sistema europeo di navigazione satellitare. I due satelliti si affiancheranno a una coppia gia' in orbita per completare la mini-costellazione destinata a validare il sistema di navigazione satellitare europeo e il lancio e' previsto per il 10 ottobre dalla base europea di Kourou, nella Guyana Francese.
  
   Entrambi i satelliti saranno lanciati con una Soyuz ST-B e una volta in orbita cominceranno a funzionare insieme ai primi due satelliti della costellazione, lanciati nell'ottobre 2011. Il quartetto sara' operativo a 23.222 chilometri di altezza e servira' a validare il sistema di navigazione satellitare europeo.

   L'evento rappresenta un passo importantissimo per la realizzazione del sistema di navigazione in quanto permettera', con quattro satelliti in orbita, di testare le funzionalita'. Alla fase di validazione in orbita, seguira' quella di pieno sviluppo, che comprendera' la costruzione e il lancio di 26 satelliti e il completamento del segmento di terra, un'estesa rete di stazioni e centri di servizio locali e regionali.

   I primi quattro satelliti Galileo sono stati realizzati da un consorzio di aziende guidato dalla tedesca Eads Astrium e assemblati e testati negli stabilimenti di Roma della Thales Alenia Space.
 
 
www.ansa.it

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