quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Planetas recém-descobertos revelam que é possível orbitar par de estrelas

Do G1 em SP - Astrônomos anunciaram nesta quarta-feira (11) a descoberta de dois novos exoplanetas que giram ao redor de uma dupla de estrelas parecidas com o Sol. Nomeados Kepler-34b e Kepler-35b, os astros confirmam que é possível existir planetas que orbitam pares de estrelas unidas pela gravitação.
A descoberta é tema da revista científica "Nature" dessa semana e foi divulgada por um grupo de cientistas liderado por William Welsh, da Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unidos. Cada um dos planetas gira ao redor de pares de estrelas diferentes.
Apesar de previsto por teóricos, este modelo era mais conhecido até então pelo cinema: na série "Guerra nas estrelas", um dos cenários onde as ações acontecem é o planeta Tatooine, lar do herói Luke Skywalker e iluminado por duas estrelas amarelas como o Sol.

Ilustração mostra como seria Kepler-35b, girando ao redor de par de estrelas. (Crédito: Lynette Cook / Nasa)

O estudo serviu para consolidar uma descoberta anterior, ocorrida em setembro de 2011, quando os responsáveis pela missão Kepler anunciaram o primeiro planeta que poderia ser a versão real de Tatooine. Era Kepler-16b, astro também encontrado pela sonda da Nasa.
Vida a dois
Os objetos têm o mesmo nome pois foram encontrados pela sonda Kepler, da agência espacial norte-americana (Nasa), que procura desde março de 2009 por exoplanetas em uma faixa extensa no espaço sideral entre as constelações de Lira e Cisne. Nesta região, o equipamento analisa variações no brilho de até 150 mil estrelas.
Mudanças na luz que vem desses astros podem indicar que um planeta passou entre as estrelas e as lentes da sonda. Foi o que aconteceu durante a descoberta de Kepler-16b, que está a 200 anos-luz de distância da Terra -- 1 ano-luz é a distância percorrida por um raio luminoso durante um ano inteiro (aproximadamente 9,5 trilhões de quilômetros).

Uma nova classe de planetas foi revelada com as descobertas de 34b e 35b. (Foto: Mark Garlick / Nasa)

Os dois planetas recém-descobertos são gigantes gasosos como Júpiter, porém com massas muito menores. Kepler-34b gira ao redor de sua dupla em apenas 288 dias terrestres. Kepler-35b leva menos tempo ainda em sua órbita: 131 dias.
Segundo os pesquisadores, a maioria das estrelas como o Sol vive em pares. Agora, a pesquisa de Welsh mostra que planetas orbitando duplas de estrelas -- conhecidos como planetas circumbinários -- também devem ser mais comuns do que se imaginava.
Desde 1995
Por centenas de anos, os astrônomos acreditaram que o Sistema Solar era o único grupo de planetas girando ao redor de uma estrela. Mas em 1995, com a descoberta do primeiro planeta a orbitar uma estrela diferente do Sol.

Até o momento, são conhecidos mais de 700 exoplanetas. (Foto: Lior Taylor / Nasa)

Nomeado 51 Pegasi b, o astro é um gigante gasoso com massa equivalente a, no mínimo, metade de Júpiter. A distância para a estrela que orbita é pequena: apenas 7,5 milhões de quilômetros -- muito menor, por exemplo, que o afastamento de 150 milhões de quilômetros da Terra em relação ao Sol.
Atualmente, são conhecidos mais de 700 planetas fora do Sistema Solar. No site da missão Kepler, é possível ver a contagem atual de "candidatos" a exoplanetas: astros que foram detectados pela sonda, mas não foram confirmados por análises posteriores como planetas. O número está, em 11 de janeiro, em 2.326. Desses, somente 33 já receberam a confirmação de que são realmente planetas.
Mas o principal objetivo da sonda Kepler é encontrar planetas que possam reunir as condições para o florescimento da vida. Para isso acontecer, os astros precisam ter um tamanho parecido com o da Terra e uma distância da estrela que orbitam suficiente para o desenvolvimento de uma atmosfera e de água líquida na superfície.


Na série 'Guerra nas estrelas', Tatooine serve de lar para Luke Skywalker. (Foto: Divulgação)

Buco nero,prima 'diretta' materia espusa

Roma - Per la prima volta e' stato osservato 'in diretta' un buco nero mentre espelle velocissimi e giganteschi 'proiettili' di materia. Il risultato, presentato al convegno della Societa' Americana di Astronomia, potra' aiutare a comprendere la fisica di questi oggetti cosmici molto complessi. Il buco nero osservato fa parte di un sistema binario distante 28.000 anni luce dalla Terra, chiamato H1743-322 e composto da un buco nero e una stella.


www.ansa.it

Telescópio espacial da Nasa fotografa estrelas em formação

Do G1 em SP - A Nasa publicou nesta terça-feira (10) uma nova imagem de Cygnus X, uma região de formação de estrelas que fica na nossa galáxia, a cerca de 4,5 mil anos-luz da Terra. É uma região ativa e turbulenta, que forma a nuvem de gás e poeira que vemos na fotografia.
A imagem foi captada em infravermelho pelo Telescópio Espacial Spitzer. É esse tipo de luz que permite a visualização para além da poeira espacial; as luzes do espectro visível são bloqueadas. A tecnologia possibilita aos astrônomos o estudo do processo que leva à morte de algumas estrelas e ao nascimento de outras.


Cygnus X, região formadora de estrelas
 (Foto: NASA/JPL-Caltech/J. Hora (CfA))

Astrônomos descobrem aglomerado de galáxias 'gordo' e distante

Do G1 em SP - Astrônomos divulgaram um estudo sobre um aglomerado de galáxias muito quente e elevada massa, recém-descoberto e tido como o maior em tamanho no Universo distante. O conjunto de galáxias está tão longe da Terra que sua luz demora 7 bilhões de anos para chegar até a Terra. Apelidado de El Gordo ("o gordo", em espanhol) pela equipe de cientistas internacional, o grupo é formado por dois grandes aglomerados que se chocam a milhões de quilômetros por hora.
O trabalho foi conduzido com o auxílio de instrumentos ópticos no Chile, como no caso do Telescópio Muito Grande (VLT) e do Atacama Cosmology Telescope, e no espaço -- como no caso do Observatório de Raios X Chandra, da Nasa.
Os dados foram divulgados em um encontro da Sociedade Astronômica Americana, realizado nesta semana em Austin, no estado do Texas. Segundo Felipe Menanteau, cientista da Universidade Rutgers e coordenador do estudo, o grupo de galáxias foi encontrado após uma distorção na "radiação cósmica de fundo" -- o registro pela primeira radiação do Universo, deixada pelo Big Bang, a explosão que teria iniciado o cosmo há 13,7 bilhões de anos.
Elétrons de gás quente desta região interagem com esse resquício dos primeiros dias do Universo e alteram o brilho da radiação cósmica de fundo que chega até a Terra em micro-ondas.
Mesmo com a distância e tamanho exagerados, astrônomos acreditam que "El Gordo" é um conjunto de galáxias que está de acordo com as ideais atuais sobre o como o cosmo foi criado e do que ele é feito.
Os aglomerados de galáxias são as maiores estruturas unidas pela gravidade que existem no Universo. Costumam ser formados pela colisão de grupos de galáxias menores, que se fundem.


Imagem mostra o aglomerado de galáxias "El Gordo".
(Foto: ESO / SOAR / Nasa)

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