quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sonda da Nasa anuncia descoberta de 26 planetas fora do Sistema Solar

Do G1 em SP -A agência espacial norte-americana (Nasa) anunciou nesta quinta-feira (26) a descoberta de 26 novos planetas fora do Sistema Solar. O achado quase dobra o número de exoplanetas confirmados pela missão Kepler, lançada em março de 2009 para vasculhar uma faixa do espaço em busca de planetas que possam reunir as condições para abrigar vida.

A novidade é tema da revista científica "Astrophysical Journal". Os novos astros formam ao todo 11 sistemas planetários diferentes. Eles têm tamanhos variados: alguns são maiores que Júpiter, outros têm um raio pouco maior que o da Terra. Observações futuras irão revelar se os 15 menores possuem um núcleo rochoso como o do nosso planeta.

Os planetas ficam perto das estrelas que orbitam e levam de seis até, no máximo, 143 dias para completar uma volta ao redor delas. Cada sistema planetário tem, no mínimo, dois astros e, no máximo, cinco planetas.

Atualmente, são conhecidos mais de 700 exoplanetas. A contagem começou em 1995, quando o primeiro planeta a girar ao redor de uma estrela diferente do Sol foi desvendado.

 Novos planetas descobertos pela sonda Kepler são mostrados lado a lado. (Foto: Nasa)
 
Desde o início da missão Kepler, 61 exoplanetas foram detectados e confirmados. Ainda esperam por confirmação mais de 2,3 mil astros. A verificação para saber se algum sinal recebido pela sonda é ou não de um exoplaneta é feita por telescópios na Terra.

A sonda investiga alterações no brilho de 150 mil estrelas localizadas em uma região vasta do espaço entre as constelações da Lira e do Cisne. Essas mudanças podem ser provocadas pela passagem de um planeta à frente da estrela observada

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Estudo confirma teoria mais aceita sobre origem de campos magnéticos

Do G1 em SP -A teoria mais aceita para explicar a origem dos campos magnéticos no Universo provavelmente está correta, segundo um estudo publicado na edição desta quinta-feira (26) da revista científica “Nature”. Segundo a teoria astrofísica, os campos magnéticos galácticos surgiram espontaneamente.
A equipe internacional de cientistas usou raios laser em um laboratório francês conseguiu recriar condições parecidas com as do Universo em seus primórdios, quando as galáxias estavam se formando. Com a experiência, os especialistas demonstraram na prática um processo conhecido como bateria de Biermann.

Essa teoria prevê que um campo magnético pode surgir espontaneamente a partir do movimento de partículas carregadas. Essas partículas são abundantes no espaço na forma de gás.

À esquerda, uma onda de choque produzida com  laser; à direita, a simulação de uma onda desse  tipo nas origens do Universo (Foto: A. Ravasio (LULI), A. Pelka (LULI), J. Meinecke (Oxford),  C. Murphy (Oxford), F. Miniati (ETH))

O experimento descrito nesta semana conseguiu demonstrar, pela primeira vez, que simples ondas de choque assimétricas podem desencadear a corrente elétrica necessária para gerar o campo magnético.

"Esses resultados ajudam a fortalecer a compreensão que tiramos de nossa interpretação de dados astrofísicos. E a compreensão do Universo, e mais especificamente da origem da vida, é uma das grandes buscas intelectuais humanas”, afirmou Paul Drake, um dos autores, em material de divulgação da Universidade de Michigan, nos EUA, onde ele trabalha.

Nasa divulga nova foto de dunas em Marte

Esta imagem do solo marciano foi feita por uma sonda da Nasa que fica na órbita do planeta. Ela tem cerca de um quilômetro de uma ponta à outra e mostra a região da cratera Noachis Terra, no sul de Marte. As dunas e as ondulações de areia foram formadas pelo vento, e mudam de acordo com a direção e a força deste. A análise da erosão e dos depósitos servem para que os cientistas estudem a história geológica do local (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Univ. of Arizona )

Do G1 em SP

Nasa divulga foto com maior definição já feita da Terra

Do G1 em SP -  A Nasa divulgou nesta quarta-feira (25) o que chamou de "a mais incrível imagem em alta definição da Terra", feita pelo satélite Suomi NPP. A fotografia foi tirada em 4 de janeiro.

As fotos da Terra são uma tradição da Nasa que começou com a Apollo 17, que tirou uma das mais famosas fotografias já feitas do espaço. Chamada de "Blue Marble" (que significa tanto "Bola de Gude Azul" quanto "Mármore Azul", em inglês), ela foi capa de revistas por todo o mundo
 
 A 'Blue Marble 2012' é, segundo a Nasa, a 'mais incrível imagem em alta definição da Terra' (Foto: NASA/NOAA/GSFC/Suomi NPP/VIIRS/Norman Kuring)

Nova imagem mostra formação estelar a 10 bilhões de anos-luz

Do G1 em SP -  Astrônomos publicaram nesta quarta-feira (25) a imagem de uma formação estelar explosiva, tipo de formação estelar mais intensa que se conhece, registrada na constelação de Fornax. Essa região fica a cerca de 10 bilhões de anos-luz da Terra.

Por isso, vemos o que acontecia lá nos primórdios do Universo – segundo a teoria do Big Bang, o Universo se formou há pouco mais de 13 bilhões de anos.

Os pontos vermelhos são essas galáxias distantes, captadas pelo telescópio Apex, instalado no deserto do Atacama pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês). A imagem foi sobreposta a uma visão em infravermelho, obtida pelo Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa – a luz dessas galáxias é emitida em comprimentos de onda mais bem observador por telescópios desse tipo.

Com a imagem, os astrônomos pretendem observar a formação de grupos e aglomerados dessas galáxias brilhantes e distantes. Segundo a ESO, as medições publicadas hoje são as mais precisas disponíveis para pesquisas sobre esse fenômeno.

 Formação estelar explosiva, tipo de formação estelar mais intensa que se conhece, registrada na constelação de Fornax (Foto: ESO, APEX (MPIfR/ESO/OSO), A. Weiss et al., Nasa Spitzer Science Center)

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