quarta-feira, 9 de maio de 2012

São Paulo recebe exposição de imagens do telescópio Hubble

Do G1, em São Paulo

São Paulo receberá a partir de sábado (12) uma exposição gratuita de imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa. O aparelho consegue registrar a luz nos comprimentos de onda infravermelhos e ultravioletas, que nossos olhos normalmente não enxergam.

Lançado em 1990, o Hubble fica na órbita da Terra, de onde consegue observações mais precisas, sem a distorção provocada pela atmosfera. As belas imagens fornecidas por ele proporcionaram um avanço para o estudo da astronomia.

Ficarão expostas 25 imagens em alta resolução, nos tamanhos 60 cm x 60 cm e 50 cm x 75 cm. As telas foram impressas em metacrilato, um material que ressalta o brilho das imagens.

A mostra "Nasa, muito além da visão" vai até o dia 15 de julho na Caixa Cultural São Paulo, que fica na Praça da Sé, 111, no centro da capital paulista. Neste sábado, a visitação começa às 11h. No restante do período, o local funcionará de terça a domingo, das 9h às 21h. Visitas podem ser agendadas pelo telefone (11) 3321-4400.

 Esta imagem da Via Láctea feita pelo Hubble será exposta em São Paulo
 (Foto: Nasa/Divulgação)

 Galáxia NGC 2841 (Foto: Nasa/Divulgação)

Imagem em infravermelho mostra enorme 'bola' de estrelas



Aglomerado estelar Messier 55, situado na constelação do Sagitário (Foto: ESO/J. Emerson/VISTA. Acknowledgment: Cambridge Astronomical Survey Unit)
 
Do G1 em SP - Astrônomos publicaram nesta quarta-feira (9) uma nova imagem do aglomerado estelar Messier 55, na qual ele aparece como uma enorme bola de estrelas. O aglomerado fica na constelação de Sagitário, a cerca de 17 mil anos-luz da Terra. No céu, ele ocupa um espaço relativamente grande, com quase dois terços do tamanho da Lua cheia.

Na imagem, por volta de 100 mil estrelas estão reunidas como abelhas em um enxame, contidas em um diâmetro de aproximadamente cem anos-luz, relativamente muito próximas umas das outras.

As estrelas da imagem estão entre as mais antigas do Universo. O estudo delas melhora, portanto, a compreensão de como as galáxias evoluem e envelhecem.

A imagem foi obtida pelo Vista, telescópio que rastreia imagens em infravermelho. O telescópio de 4,1 metros, situado no norte do Chile, é mantido pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto que tem participação brasileira.

Telescópio espacial detecta luz de ‘superterra’

Do G1, em São Paulo

O telescópio espacial Spitzer, da Nasa, detectou pela primeira vez a luz emanada por uma ‘superterra’, um tipo de planeta extrassolar, a 41 anos-luz daqui, na constelação de Câncer.

As superterras são planetas especiais que não se parecem com nada que temos no nosso Sistema Solar. Eles têm (bem) mais massa que a Terra, porém são mais leves que Netuno (que é feito de gás). As superterras podem ser rochosas, gasosas ou uma combinação dos dois. Apesar do “super”, elas são razoavelmente pequenas – e bem difíceis de serem vistas daqui.

 Ilustração mostra como é o planeta 55 Cancri, a 41 anos-luz da Terra (Foto: NASA/JPL-Caltech)
 
Conseguir enxergar uma superterra é um passo importante para tentar localizar planetas menos “super” e mais parecidos com o nosso, que tenham condições de abrigar vida.

Ao contrário do Hubble, que faz imagens na luz visível, o Spitzer enxerga apenas em raios infravermelhos. Por isso, não há uma fotografia do planeta – que se chama 55 Cancri. A imagem acima é uma ilustração.
O 55 Cancri é duas vezes maior que o nosso planeta e oito vezes mais maciço. Ele está mais perto de sua estrela do que Mercúrio está do nosso Sol. Os cientistas acreditam que ele tem um núcleo rochoso coberto por uma camada de água, que, por causa das temperaturas extremas, está perpetuamente em forma de um vapor espesso. A temperatura no lado voltado ao Sol está estimada em 1.700 graus celsius.


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