terça-feira, 31 de julho de 2012

Telescópio da Nasa capta 'destroços' deixados por explosão de supernova

Do G1, em São Paulo

O telescópio Chandra, da agência espacial americana (Nasa), fez a primeira observação por raio-X dos destroços deixados pela explosão de uma supernova ocorrida em 1957. Os resultados serão publicados por pesquisadores americanos e australianos na próxima edição da revista "Astrophysical Journal".

A supernova SN 1957D entrou em colapso na galáxia espiral M83, a 15 milhões de anos-luz da Terra. A região é uma das únicas detectáveis fora da Via Láctea, tanto em ondas ópticas como de rádio, mesmo décadas após o incidente.

A SN 1957D fica perto de um aglomerado de estrelas com quase 10 milhões de anos. Muitas delas têm massa até 17 vezes maior que a do Sol.

Supernova telescópio Chandra (Foto: Nasa/CXC/STScI/K.Long et al./STScI ) 
 
No detalhe, supernova é vista por sistema óptico do telescópio
 (Foto: Nasa/CXC/STScI/K.Long et al./STScI )
 
Entre 2000 e 2001, o Chandra já havia observado essa supernova durante 14 horas, mas não detectou nada remanescente. No entanto, uma nova exposição feita entre 2010 e 2011, por oito dias e meio, revelou a presença de raios-X.

A imagem acima, em que a SN 1957D aparece no detalhe, pode trazer novos dados sobre a explosão, que teria ocorrido após a estrela ficar "sem combustível". A distribuição dos raios-X com energia sugere que a supernova contém uma estrela de nêutrons (pulsar) que gira rapidamente e se formou quando o núcleo da supernova entrou em colapso.

Esse pulsar pode estar produzindo um "casulo" de partículas carregadas que se movimentam quase à velocidade da luz e são conhecidas como uma "nebulosa de vento de pulsar". Se essa interpretação for confirmada, o pulsar teria uma idade de 55 anos, um dos mais novos já observados no Universo.

O que restou de outra nebulosa chamada SN 1979C, situada na galáxia M100, contém um concorrente a mais novo pulsar, mas os astrônomos ainda não têm certeza se há um buraco negro ou um pulsar no centro dela.

Luas de Saturno aparecem 'juntas' em imagem obtida por sonda da Nasa

Do G1, em São Paulo

A sonda Cassini, da agência espacial americana (Nasa), obteve uma imagem impressionante de duas luas de Saturno "sobrepostas". O satélite Mimas aparece à espreita de Dione, que está em primeiro plano. Os anéis do planeta podem ser vistos no canto superior direito.

Saturno Mimas e Dione (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute) 
Luas Dione e Mimas (menor) são vistas por sonda da Nasa
(Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute)
 
Mimas tem 396 quilômetros de diâmetro e Dione, 1.123. Na foto, a parte visível da lua maior está do lado oposto de Saturno.

A imagem foi obtida em luz visível no dia 12 de dezembro de 2011. Na época, a Cassini se encontrava a 606 mil quilômetros de distância de Mimas e a 91 mil quilômetros de Dione.

Em julho, a Nasa divulgou a imagem de outra lua de Saturno, Encélado, após fazer uma análise detalhada de Titã, o maior satélite do planeta – que tem pelo menos 60 já conhecidos e nomeados orbitando ao redor de si.

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