terça-feira, 30 de outubro de 2012

Astrônomo brasileiro descobre estrela rara na Via Láctea

WR42e tem 1 milhão de anos de idade, o que é pouco para uma estrela.
Astro descoberto tem mais de cem vezes a massa do Sol.

Tadeu Meniconi 
  Do G1, em São Paulo
 
Um astrônomo brasileiro que trabalha no Chile descobriu uma estrela rara, localizada a cerca de 25 mil anos-luz da Terra, na Via Láctea, mesma galáxia em que o nosso planeta também se situa. A estrela WR42e chama atenção por sua massa, mais de cem vezes maior que a do nosso Sol, e também pela localização.
A estrela fica a 19 anos-luz do aglomerado estelar mais próximo, chamado NGC 3603, que é uma região de formação de estrelas.

Localização da estrela WR42e e do aglomerado NGC 3603 (Foto: Alexandre Roman Lopes / Divulgação) 
Localização da estrela WR42e e do aglomerado NGC 3603. A distância entre eles está marcada na imagem em 'minutos de arco', uma unidade usada na astronomia que corresponde a aproximadamente 19 anos-luz (Foto: Alexandre Roman Lopes / Divulgação)
 
“As teorias sobre a formação de estrelas muito massivas supõem que deveria haver muito hidrogênio para formá-las, então ela deveria estar no centro de um aglomerado”, ponderou Alexandre Roman Lopes, autor do estudo. O pesquisador da Universidade de La Serena publicou seu trabalho na revista “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society”.

O astrônomo não sabe ainda explicar ao certo como essa estrela chegou à sua atual localização. “Em teoria, ela nasceu em outro lugar”, ressaltou. Segundo ele, o mais provável é que ela tenha surgido no aglomerado NGC 3603 e tenha sido expulsa de lá pela interação gravitacional, mas pode ainda haver outras explicações teóricas.

“Só a descoberta de mais exemplares como esse pode dar mais argumentos para a discussão. É uma descoberta muito rara”, apontou Lopes.

Essencial para a vida
WR42e é uma estrela de vida curta. Ela tem cerca de 1 milhão de anos e deve manter sua grande massa e seu brilho por mais 1 milhão de anos. Depois disso, deve explodir, espalhando seu material pelo Universo.
Como base de comparação, o Sol, que é uma estrela mais estável, tem pouco menos de 5 bilhões de anos de idade, e deve ter mais 5 bilhões de anos pela frente.

Para que haja vida em algum planeta próximo, uma estrela como o Sol é muito mais adequada, pois o brilho da WR42e é forte demais para isso. No entanto, essas estrelas gigantes de vida curta têm um papel essencial na criação da vida. Na origem do Universo, existiam apenas elementos muito leves, como o hidrogênio.

Dentro das estrelas, ocorre a fusão nuclear, que dá origem a elementos mais pesados, como o carbono e o oxigênio, que são essenciais para a vida. Se todas as estrelas fossem estáveis como o Sol, elas não expulsariam esses elementos na quantidade necessária para formar os planetas – como a Terra e tudo que há nela.

Bolha cósmica gerada por estrela lembra cabeça de cão ou lobo

Objeto fica 5 mil anos-luz da Terra, na constelação do Cão Maior.
Estudo da Agência Espacial Europeia reúne imagens ópticas e em raios X.

Do G1, em São Paulo

Uma bolha cósmica gigante soprada por uma estrela a 5 mil anos-luz de distância da Terra, na constelação do Cão Maior, foi registrada pela Agência Espacial Europeia (ESA). O estudo, que reúne imagens ópticas e em raios X, foi publicado na revista "Astrophysical Journal".

Os astrônomos acham que a bolha S 308 lembra a cabeça de um cão ou lobo, sendo uma orelha a parte superior esquerda, as estrelas mais brilhantes os olhos, e o focinho a região azul, mais à direita.

A bolha tem 60 anos-luz de diâmetro e é provocada por um forte vento produzido pelo astro em rosa no centro da imagem abaixo, chamado Wolf-Rayet HD 50896.

Bolha ESA (Foto:  ESA, J. Toala & M. Guerrero (IAA-CSIC), Y.-H. Chu & R. Gruendl (UIUC), S. Arthur (CRyA–UNAM), R. Smith (NOAO/CTIO), S. Snowden (NASA/GSFC) and G. Ramos-Larios (IAM)) 
Bolha captada pela ESA (Foto: ESA, J. Toala & M. Guerrero (IAA-CSIC), Y.-H. Chu & R. Gruendl (UIUC), S. Arthur (CRyA–UNAM), R. Smith (NOAO/CTIO), S. Snowden (NASA/GSFC) e G. Ramos-Larios (IAM))
 
As partes em azul representam o plasma quente da estrela – a milhões de graus –, enquanto as verdes são resultado do choque entre o material que é expelido pelo astro e as camadas de gás e poeira já ejetadas anteriormente ao espaço.

A cor azul é visível apenas em raios X e foi flagrada pela câmera Epic, da sonda europeia XMM-Newton. A rosa e a verde foram captadas por dados ópticos, a partir de um telescópio instalado no Observatório Interamericano de Cerro Tololo, no norte do Chile.

Bolhas do tipo Wolf-Rayet são produzidas por estrelas enormes e quentes, normalmente com massa superior a 35 vezes a do Sol. Com o tempo, a S 308 deve estourar e se dispersar no ambiente à sua volta, enquanto o astro cor-de-rosa terminará a vida explodindo como uma supernova.

La cicatrice della Luna

Un dettaglio dell’Oceano delle Tempeste (fonte: NASA/GSFC/Arizona State University) 
Un dettaglio dell’Oceano delle Tempeste (fonte: NASA/GSFC/Arizona State University)
 
La faccia visibile della Luna ha una cicatrice antichissima: porta i segni di un impatto molto antico e violento che ha plasmato la superficie lunare, dando origine al grande oceano delle Tempeste, E' anche la spiegazione del perché i due lati della luna siano composti da rocce di tipo diverso. La scoperta si deve a uno studio giapponese pubblicato sulla rivista Nature Geoscience, coordinato da Ryosuke Nakamura, dell'Istituto di Scienza e tecnologia avanzate di Tsukuba.

L'asimmetria tra la faccia visibile e quella nascosta della Luna è stata scoperta nel 1959, quando per la prima volta è stata osservata la faccia nascosta della luna grazie alla sonda sovietica Luna 3. La differenza, spiegano gli autori dello studio, si evince dalla distribuzione dei mari di basalto, che coprono solo una piccola percentuale del lato nascosto, rispetto a circa il 30% sulla faccia visibile, allo spessore della crosta e dalle concentrazioni di elementi radioattivi, ma l'origine di questa diversità è stata sempre controversa.

Grazie ai dati inviati dalla sonda Kaguya/Selene, dell'Agenzia spaziale giapponese Jaxa, i ricercatori hanno studiato la composizione della superficie lunare relativa a entrambi i lati del nostro satellite. I dati mostrano che un tipo di minerale chiamato pirosseno, indicativo della fusione e dell'azione di scavo del materiale del mantello lunare, si concentra soprattutto intorno a crateri da impatto di grandi dimensioni e intorno all'antico oceano delle tempeste, che ha un diametro di 3.000 chilometri. Pertanto, secondo gli esperti, l'associazione di basso contenuto di questo minerale con un bacino lunare potrebbe indicare un'origine da impatto di questo vasto oceano lunare. Per i ricercatori l'impatto sarebbe avvenuto molto presto nella storia della Luna e avrebbe scavato la crosta originale sulla faccia visibile, portando alla formazione di una nuova crosta, dalla composizione differente.

www.ansa.it

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