terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Nasa divulga foto 'festiva' de nebulosa

Segundo agência espacial, formação lembra 'ornamento soprado em vidro'.
Filtros do telescópio Hubble realçam nuvens de gás.

Do G1, em São Paulo
Nebulosa NGC 5189 (Foto: Nasa) 
Nebulosa NGC 5189 (Foto: Nasa)
 
A Nasa divulgou nesta terça-feira (18) uma foto de uma nebulosa planetária que, segundo a agência espacial americana, tem aparência “festiva”. “Lembra um ornamento de festas soprado em vidro, decorado com uma faixa brilhante", afirma a instituição em nota.

As nebulosas planetárias, como esta, são o estágio final da vida de um astro de tamanho médio, como é o nosso Sol. Enquanto consome o que resta de combustível em seu núcleo, essa estrela expele material de sua camada externa. Esse material é aquecido por radiação, produzindo nuvens de gás com estruturas complexas.

A imagem foi feita com uma câmera do telescópio Hubble no dia 8 de outubro, com filtros específicos para reforçar cores fluorescentes de átomos de enxofre, oxigênio e hidrogênio.

L'atmosfera di Titano 'pulsa' con le stagioni

Le masse di gas più calde nel polo Sud di Titano (fonte: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute) 
 Le masse di gas più calde nel polo Sud di Titano 
(fonte: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute)
 
La densa atmosfera della più grande luna di Saturno, Titano, si rivela molto dinamica: le sue dimensioni variano infatti con il cambio di stagioni. Lo ha scoperto il gruppo di ricerca internazionale coordinato dall'Università britannica di Bristol, il cui lavoro è stato pubblicato sulla rivista Nature.

Grazie ai dati inviati a Terra della missione Cassini, nata dalla collaborazione fra nasa, Agenzia Spaziale Europea (Esa) e Agenzia Spaziale Italiana (Asi), i ricercatori hanno osservato le 'pulsazioni' della luna di Saturno.

L'atmosfera di Titano è molto più spessa e dinamica di quanto ritenuto finora: è ciò che emerge dalle nuove informazioni raccolte dalla sonda Cassini tra il 2009 e il 2011. Nell'agosto del 2009 la luna di Saturno è 'entrata' in una nuova stagione (il periodo di rotazione di Saturno attorno al Sole dura circa 30 anni) e ha fatto registrare un vasto movimento dell'atmosfera nelle regioni del polo Sud, dov'era iniziata l'estate.

In quest'arco di tempo è stato possibile così comprendere una parte delle complesse dinamiche che governano i vari strati di atmosfera di Titano. Secondo lo studio, il motore dei grandi volumi di gas sarebbe generato dal calore solare durante il periodo estivo e questo riscaldamento verrebbe controbilanciato con il raffreddamento degli strati più alti dell'atmosfera dell'emisfero che si trova in inverno.

Le differenze di calore producono così un ampio movimento dell'atmosfera che tende a 'gonfiarsi' e spostarsi verso la parte più fredda rimescolando cosi' le molecole complesse che si trovano negli strati più alti. I dati hanno inoltre permesso di misurare l'altezza dello strato piu' denso di atmosfera che arriva nel periodo estivo fino a 600 chilometri, circa 100 in piu' rispetto a quanto ritenuto finora.

www.ansa.it
 

Sondas da Nasa encerram missão caindo em solo lunar

Do G1, com agências internacionais

As sondas gêmeas Ebb e Flow, que por um ano fizeram imagens que permitiram conhecer melhor a estrutura interna da Lua, concluíram sua missão nesta segunda-feira (17), caindo perto do polo norte do satélite, segundo informa o site agência espacial americana Nasa.

"A missão foi um sucesso, mas este é um momento um pouco triste para mim", disse na última semana David Lehman, o gerente do programa Grail (a sigla em inglês que corresponde a Laboratório Interior e de Recuperação de Gravidade), em entrevista coletiva dada em Pasadena, Califórnia.

Ilustração mostra Ebb e Flow orbitando a Lua (Foto: Nasa) 
Ilustração mostra Ebb e Flow orbitando a Lua (Foto: Nasa)
 
Após anos de preparação, um foguete Delta II partiu em setembro de 2011 propulsando rumo à Lua dois satélites: o Grail A - que estudantes americanos batizaram como Ebb - e o Grail B, batizado como Flow.
Essas sondas, que voavam lado a lado, empregaram um sistema de campo gravitacional de alta qualidade para determinar a estrutura interior da Lua. No domingo foi completada a última órbita dos robôs gêmeos, cujo combustível estava acabando, e o controle da missão deu comando para que todos os instrumentos científicos fossem desligados.

crateras na Lua (Foto: Nasa) 
Imagem feita pelas sondas da Nasa mosta mapeamento da superfície da Lua(Foto: Nasa)
 
A partir de medições de sondas da missão Grail foi possível concluir que os asteroides e cometas que colidiram com a Lua não apenas tornaram sua superfície esburacada, mas também provocaram profundas fraturas na crosta do satélite terrestre. Esses resultados surpreeram os cientistas envolvidos na missão, que tiveram trabalhos publicados  numa edição impressa da "Science" do começo do mês.
A descoberta pode ajudar a decifrar um enigma sobre Marte. No planeta vizinho da Terra, fraturas similares podem ter proporcionado um caminho para que a água da superfície penetrasse profundamente no solo, onde ela pode estar até hoje, afirmaram os cientistas.

"Marte pode ter tido um antigo oceano e todos nós nos perguntamos para onde ele foi. Bem, esse oceano pode muito bem estar no subterrâneo", afirmou a cientista Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

"Sabia-se que os planetas rochosos do Sistema Solar tinham sofrido muitos impactos há vários bilhões de anos, mas ninguém pensava que a superfície lunar tivesse sido tão maciçamente bombardeada", destacou Maria Zuber, encarregada científica da missão.

As duas sondas gêmeas, em órbita polar desde janeiro passado, fizeram medições muito precisas do campo gravitacional lunar que revelaram a divisão das massas, assim como a espessura e a composição dos diferentes estratos da Lua, até seu núcleo.

Deixaram claro, por exemplo, que a crosta lunar é muito mais fina do que pensavam os cientistas, ao apresentar uma espessura de 34 km a 43 km, de 6 km a 12 km a menos do que o se tinha calculado até agora.

A composição da Lua aparece, então, como "similar à da Terra, o que alimenta a teoria de que está formada por materiais terrestres espalhados após um enorme impacto no começo da história do Sistema Solar", explicou Mark Wieczorek, do Instituto de Física do Globo de Paris, autor de um dos três estudos sobre os resultados da missão Grail.

Estas pesquisas foram apresentadas na conferência anual da American Geophysical Union, em San Francisco. Em relação à sua superfície, o interior da Lua parece extremamente regular. Os cientistas descobriram que a maior parte das variações constatadas no campo gravitacional eram produto de formações geológicas produzidas na superfície, como montanhas ou crateras.

A crosta externa da lua carece de estruturas rochosas densas e é constituída, provavelmente, por materiais porosos ou pulverizados. O mapa do interior da Lua revela, por sua vez, a existência de mapas mais densas, formadas por magma vulcânico, que terminou se solidificando e formando densas paredes rochosas.

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