terça-feira, 30 de abril de 2013

Furacão em Saturno pode ajudar a esclarecer fenômeno na Terra

Olho do furacão é 20 vezes maior que vórtice de uma tempestade terrestre.
Imagem foi captada pela sonda Cassini, da Nasa.

Do G1, em São Paulo

 
 
Imagem de furacão registrado pela sonda Cassini no Polo Norte de Saturno (Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI) 
Imagem colorida artificialmente mostra furacão registrado pela sonda Cassini no Polo Norte de Saturno. O olho do furacão se assemelha a uma botão de rosa vermelha (Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI)
 
 
Cientistas da agência espacial americana, Nasa, identificaram que uma tempestade no Polo Norte de Saturno é, na verdade, um furacão com um vórtice (região central do fenômeno) com largura equivalente a 20 vezes o tamanho do olho de um furacão na Terra. Seu tamanho é de 2 mil km, segundo a Nasa.

A tempestade, captada pela sonda Cassini, havia sido divulgada inicialmente em novembro do ano passado, mas somente agora a equipe revelou dados a respeito.

De acordo com os pesquisadores, a velocidade dos ventos do furacão de Saturno era quatro vezes mais rápida se comparada ao máximo que pode atingir um fenômeno terrestre.

Por aqui, a velocidade dessas tempestades é subdivida em cinco categorias de força pela escala Saffir-Simpson. Fenômenos classificados na categoria 1 têm ventos de até 152 km/h. Tempestades com ventos entre 153 km/h e 176 km/h estão na categoria 2.

Furacões com ventos entre 177 km/h e 207 km/h são classificados na categoria 3. Foram classificados neste patamar os fenômenos Katrina, que devastou Nova Orleans em 2005, e matou 1.700 pessoas, e Glória, que 1985 atingiu a região da Carolina do Norte e Nova York e causou oito mortes.

Na categoria 4, os ventos têm velocidade entre 209 km e 250 km. Já os furacões classificados na categoria 5 são aqueles que registram ventos com velocidade acima de 251 km/h, de acordo com o meteorologista do Inmet.

A Nasa afirma que estudar o furacão no Polo Norte de Saturno pode auxiliar em descobertas sobre a formação deles na Terra. O fenômeno climático é resultado da combinação de alta temperatura na superfície do oceano, elevada quantidade de chuvas e queda da pressão do ar (sistema que favorece uma subida mais rápida do ar e uma constante evaporação da água do mar). Esse sistema costuma se formar em áreas próximas à Linha do Equador.

A missão Cassini-Huygens é um projeto de cooperação entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI). As duas câmeras a bordo da sonda foram projetadas, desenvolvidas e montadas no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em Pasadena, na Califórnia. A equipe que trabalha com as imagens fica no Instituto de Ciência Espacial em Boulder, no Colorado.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Nasa capta imagens em Saturno que sugerem impacto de meteoros

Do G1, em São Paulo

 
 
Cinco imagens dos anéis de Saturno, feitas pela sonda da Nasa Cassini entre 2009 e 2012, apresentam nuvens com material liberado após o impacto de pequenos objetos com os anéis (Foto: Nasa) 
Cinco imagens dos anéis de Saturno, feitas pela sonda da Nasa Cassini entre 2009 e 2012, apresentam nuvens (indicadas pelas flechas) com material liberado após o impacto de pequenos objetos com os anéis (Foto: Nasa)
 
A sonda Cassini, da agência espacial americana (Nasa), encontrou evidências de que meteoros se chocam com os anéis do planeta Saturno.

Segundo a Nasa, que estuda Saturno e suas luas, se tratam de pedaços de rochas espaciais com tamanhos que variam entre um centímetro e vários metros. Ainda de acordo com os cientistas, analisar o impacto desses fragmentos pode ajudar a compreender como se formaram diferentes planetas do Sistema Solar.

Os pesquisadores estudaram nove impactos nos anéis de Saturno que ocorreram em 2005, 2009 e 2012. Eles acreditam que os meteoros se fragmentam ao interagir com os anéis e seus destroços perdem velocidade e entram na órbita de Saturno.

As imagens divulgadas pela agência mostram nuvens detectadas pela Cassini que forma liberadas após o impacto de pequenos objetos com os anéis. De acordo com Linda Spilker, envolvida com o projeto da Cassini, os novos resultados sugerem que a quantidade de meteoros que entram em Saturno é muito similar à quantidade que impacta a Terra.

A missão Cassini-Huygens é um projeto de cooperação entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI).  O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em Pasadena, na Califórnia, projetou, desenvolveu e montou a sonda e suas duas câmeras. Atualmente, o JPL administra a missão, e o Instituto de Ciência Espacial em Boulder, no Colorado, fica responsável por operar as imagens.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Astrônomos confirmam que bola de fogo no céu da Argentina era meteoro



Especialistas explicaram o fenômeno de domingo (21) à imprensa local.
Rocha atingiu atmosfera a 130 mil km/h e se desintegrou.

Do G1, em São Paulo



Astrônomos argentinos confirmaram à imprensa local que a bola de fogo vista no céu do norte do país na madrugada de domingo (21) era um meteoro. Além do clarão, o fenômeno provocou um forte barulho e até pequenos tremores nas províncias de Santiago del Estero, Chaco, Salta, Córdoba, Tucumán e Catamarca.

“À noite, é possível observar entre cinco e dez meteoros por hora, e em geral são do tamanho de um grão de areia. O que aconteceu ontem [domingo] foi um bólido de um tamanho maior. Uma rocha de 40 a 45 centímetros que ingressou [na atmosfera] a mais de 130 mil quilômetros por hora”, afirmou Jorge Coghlan, diretor do Observatório Astronômico de Santa Fé, em entrevista à Rádio Continental.

Segundo o astrônomo, o meteoro se desintegrou devido ao atrito com a atmosfera – o que provocou o clarão e o estrondo. Por isso, mesmo se tiver restado algum pedaço, será muito difícil localizá-lo. Pela nomenclatura usada pelos cientistas, se algum pedaço for encontrado, será chamado de meteorito; antes disso, a rocha em contato apenas com a atmosfera recebe o nome de meteoro.

Mariano Ribas, coordenador da área de Astronomia do Planetário de Buenos Aires, afirmou que o meteoro do norte da Argentina tem uma semelhança com o que caiu na Rússia e deixou mais de mil feridos em fevereiro.

“A origem é semelhante, mas esse foi muito inferior a aquele, ainda que daquela vez, pela força do impacto, só foi possível resgatar poucos fragmentos do meteorito”, afirmou o cientista ao jornal “Clarín”.
 
Ao longo dos últimos dias, a Terra foi atingida por uma chuva de meteoros, que ocorre quando o planeta cruza a órbita de algum cometa e alguns fragmentos muito pequenos penetrem a

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Holandeses recrutam voluntários para colonização de Marte

Da BBC
 
Imagem da Nasa (Foto: Divulgação/Nasa) 
O planeta vermelho, Marte (Foto: Divulgação/Nasa)
 
Uma organização holandesa, a Mars One, informou que, em breve, abrirá inscrições para voluntários que quiserem colonizar o planeta Marte.

Mas há uma particularidade: a passagem será apenas de ida. Mesmo assim, a empresa já recebeu dados de milhares de possíveis candidatos a colonos.

Durante uma visita à BBC em Londres, o fundador da Mars One, Bas Lansdorp, explicou a razão de este ser um voo sem volta e quais características os candidatos precisam ter para serem escolhidos.

Segundo Lansdorp, os voluntários precisarão ser resistentes, flexíveis e engenhosos.

O projeto todo, desde a seleção dos candidatos até a viagem, vai ser transmitido em um programa de televisão, nos moldes de um reality show, como o Big Brother.

Os astronautas terão de enfrentar uma viagem que deve durar entre sete a oito meses e devem perder massa óssea e muscular.

Segundo Lansdorp, depois de passar um tempo vivendo no campo gravitacional bem mais fraco de Marte, será quase impossível se reajustar de volta à gravidade mais forte da Terra.

Os candidatos selecionados passarão por treinamento físico e psicológico. A equipe vai usar tecnologia já existente em todos os aspectos do projeto.

A energia será gerada por painéis solares, a água será reciclada e extraída do solo, os astronautas vão cultivar os alimentos que vão consumir e também contarão com suprimentos de emergência. A cada dois anos, novos exploradores vão se juntar ao grupo de colonos.
 
Ambiente hostil
Marte é um planeta varrido pelo vento solar. Na Terra, por outro lado, estamos protegidos do vento solar graças a um forte campo magnético. Sem ele, seria muito mais difícil sobreviver.

Apesar de Marte ter tido uma proteção parecida há cerca de 4 bilhões de anos, hoje, a maior parte da atmosfera do planeta se foi e não há mais um escudo protetor como este.

A superfície do planeta é extremamente hostil para a vida, segundo Veronica Bray, do Laboratório Planetário e Lunar da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

Bray, no entanto, encara o projeto holandês com ceticismo.

De acordo com a cientista, não há água líquida, a pressão atmosféria é "praticamente um vácuo", os níveis de radiação são mais altos e as temperaturas variam muito.

"A exposição à radiação é uma preocupação, especialmente durante a viagem. Isto pode levar ao aumento do risco de câncer, um sistema imunológico mais frágil e, possivelmente, infertilidade", afirmou.

Para minimizar a radiação, os responsáveis pelo projeto vão cobrir com vários metros de terra as cúpulas onde os colonos vão viver. Ela será cavada pelos próprios habitantes do local.

"Não tenho dúvidas de que podemos, fisicamente, colocar um humano em Marte. Se ele vai conseguir sobreviver durante um período maior de tempo, é muito mais duvidoso", acrescentou Bray.

Gerard't Hoof, embaixador do projeto e um dos ganhadores do prêmio Nobel em física teórica em 1999, admite que existem riscos para saúde ainda desconhecidos. Ele afirma que a radiação é "de uma natureza muito diferente" do que qualquer coisa que já tenha sido testada na Terra.

"Comunicaremos aos candidatos que há riscos, mas será nossa responsabilidade manter estes riscos em níveis aceitáveis", afirmou.
 
Desafio
O astronauta da Nasa Stan Love já enfrentou dificuldades tecnológicas na Estação Espacial Internacional.

Os aparelhos que reciclam o lixo humano e transformam "o café de ontem no café de amanhã precisam de manutenção constante e provavelmente não sobreviverão a anos de uso contínuo em Marte".

Love voltou recentemente da Antártida e comparou o ambiente gelado com Marte.

"É cheio de água, você pode sair e respirar ar. É um paraíso comparado a Marte e, mesmo assim, ninguém se mudou permanentemente para lá", afirmou.

No entanto, apesar de suas dúvidas em relação ao financiamento, riscos da radiação e tecnologia, Love aprova a iniciativa da Mars One.

Ele acredita que organizações particulares como esta podem ajudar na elaboração de novas tecnologias para ajudar em viagens futuras ao planeta vermelho.

"Sonhamos com isso há 50 anos. A Lua seria apenas um trampolim para Marte. Mas quando você estuda o problema, você percebe que é imensamente difícil", afirmou.

Alison Rigby, 32 anos, se candidatou, e afirma que o fato de ser uma viagem sem volta não é tão assustador.

"Uma passagem só de ida me assusta, mas não é o bastante para me fazer mudar de ideia. Uma vida bem-sucedida em Marte será o grande feito da minha vida e fico feliz de deixar minhas preocupações de lado na esperança de algo melhor", disse.
 
Dinheiro
Outro problema em relação ao projeto é o dinheiro. O custo para o envio do primeiro grupo é estimado em US$ 6 bilhões.

Chris Lintott, da Universidade de Oxford, afirma que o projeto é tecnologicamente plausível, mas ele não acredita que vai conseguir a verba necessária.

"Está relacionado à vontade política e à solidez financeira para fazer isto acontecer. E [isto] ninguém conseguiu resolver até agora", afirmou.

Mas, o fundador da Mars One acredita que é possível levantar o dinheiro e cita os direitos de transmissão das Olimpíadas de Londres.

"Este será o maior evento da humanidade. Em 15 anos as pessoas ainda estarão assistindo. Explorar nosso mundo e, agora [ir] além, é o que os humanos fazem, está em nosso genoma. O sonho dos colonos de ir para Marte se tornará realidade."

Ainda não se sabe se a missão vai alcançar o objetivo, mas a publicidade gerada pelo processo de seleção ao estilo do Big Brother deve gerar a audiência esperada.

Megaobservatório faz imagem com cem galáxias em poucas horas

Telescópio Alma, recém-inaugurado no Chile, é o mais poderoso do mundo.
Registro teria levado uma década com telescópios tradicionais.

Da France Presse

 
Imagem de mais de cem galáxias obtida pelo Alma (Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), J. Hodge et al., A. Weiss et al., NASA Spitzer Science Center) 
Imagem de mais de cem galáxias obtida pelo Alma
 (Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), 
J. Hodge et al., A. Weiss et al., NASA Spitzer Science Center)
 
 
O radiotelescópio Alma, o observatório mais poderoso do mundo inaugurado em março no norte do Chile, conseguiu elaborar um mapa de mais de cem das galáxias com maior formação estelar no universo antigo em algumas horas, informou o observatório.

A informação disponível até agora sobre este grupo de galáxias, que são chave para o conhecimento sobre a formação e a evolução das galáxias ao longo da história do universo, tinha sido compilada em mais de uma década de observações com telescópios de capacidade inferior à do Alma.

Como o grupo de galáxias está coberto por poeira estelar que as escurece, sua identificação é difícil de fazer com telescópios de luz visível, e só é possível detectá-las com instrumentos que medem as ondas métricas ou submilimétricas, como o faz a Alma, que quando estiver totalmente operacional contará com 66 antenas capazes de funcionar como uma só.

As observações feitas até agora eram difusas e por não saber exatamente qual destas galáxias estava formando estrelas, os astrônomos viam atravancados seus estudos sobre a formação das estrelas no universo remoto.

Usando apenas 16 das 66 antenas na fase inicial do projeto, a equipe de astrônomos não só conseguiu identificar quais galáxias tinham regiões ativas em formação estelar, senão que em mais da metade dos casos descobriram que muitas galáxias com formação estelar tinham sido confundidas com uma única em observações anteriores.

"Antes pensávamos que as mais brilhantes destas galáxias formavam estrelas com uma intensidade milhares de vezes maior que a da nossa própria galáxia, a Via Láctea, correndo o risco de se autodestruir", afirmou, em um comunicado, o pesquisador Alexander Karim, da Universidade de Durham, no Reino Unido.

"As imagens do Alma revelam múltiplas galáxias, menores, formando estrelas em ritmos mais razoáveis", acrescentou Karim.

"Se os comparamos com outros telescópios do tipo, Alma é tão sensível que, em poucas horas conseguiu duplicar o total de observações feitas por este tipo de telescópios", acrescentou a nota.

O Grande Conjunto de Radiotelescópios do Atacama (Alma, na sigla em inglês), com 66 antenas de 7 a 12 metros de diâmetro, está situado na árida Planície Chajnantor, mais de 5 mil metros acima do nível do mar, nas proximidades do povoado de San Pedro de Atacama, 1.600 km ao norte de Santiago.

Cientistas identificam planetas 'mais semelhantes à Terra já encontrados'

Planetas lembram a Terra em tamanho, composição e radiação recebida.
Sistema com cinco planetas foi descoberto com o telescópio Kepler.

Do G1, em São Paulo

 
Ilustração do sistema solar Kepler-62 (Foto: AP Photo/Harvard Smithsonian Center for Astrophysics) 
Ilustração do sistema solar Kepler-62 
(Ilustração: AP Photo/Harvard Smithsonian Center for Astrophysics)
 
Uma equipe internacional de cientistas divulgou, nesta quinta-feira (18), a descoberta de um sistema solar com cinco planetas, sendo que dois deles são, segundo os pesquisadores, “os objetos mais semelhantes à Terra já encontrados”.

A descoberta foi feita com o uso do Telescópio Espacial Kepler, que deu também o nome aos corpos celestes encontrados. A estrela central do sistema se chama Kepler 62, e seus planetas se chamam Kepler 62-b, Kepler 62-c, Kepler 62-d, Kepler 62-e e Kepler 62-f.

Os planetas considerados semelhantes à Terra são os dois últimos. Eles são um pouco maiores que a Terra – o raio de Kepler 62-e equivale a 1,41 raio da Terra, e o de Kepler 62-f a 1,61 raio da Terra – e ambos recebem uma quantidade de radiação também parecida com a que o nosso planeta recebe do Sol – dentro da chamada “zona habitável”, onde teoricamente é possível haver água líquida.

Pelo tamanho dos planetas, os cientistas acreditam que a composição desses planetas seja rochosa, ou seja, também semelhante à da Terra. Outra hipótese considerada é a de que eles sejam cobertos de gelo.

“Pelo que podemos ver, pelo raio e pelo período orbital, esses são os objetos mais semelhantes à Terra que já encontramos”, afirmou Justin Crepp, astrofísico da Universidade Notre Dame, nos EUA, um dos autores do estudo. O artigo com os resultados da pesquisa foi publicado pela revista “Science”.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Remaining Martian Atmosphere Still Dynamic

JPL/NASA News 

News release: 2013-127                                                                    April. 8, 2013 

Remaining Martian Atmosphere Still Dynamic 

Remaining Martian Atmosphere Still Dynamic

The full version of this story with accompanying images is at: 
http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2013-127&cid=release_2013-127 

VIENNA -- Mars has lost much of its original atmosphere, but what's left remains quite active, recent findings from NASA's Mars rover Curiosity indicate. Rover team members reported diverse findings today at the European Geosciences Union 2013 General Assembly, in Vienna. 

Evidence has strengthened this month that Mars lost much of its original atmosphere by a process of gas escaping from the top of the atmosphere. 

Curiosity's Sample Analysis at Mars (SAM) instrument analyzed an atmosphere sample last week using a process that concentrates selected gases. The results provided the most precise measurements ever made of isotopes of argon in the Martian atmosphere. Isotopes are variants of the same element with different atomic weights. "We found arguably the clearest and most robust signature of atmospheric loss on Mars," said Sushil Atreya, a SAM co-investigator at the University of Michigan, Ann Arbor. 

SAM found that the Martian atmosphere has about four times as much of a lighter stable isotope (argon-36) compared to a heavier one (argon-38). This removes previous uncertainty about the ratio in the Martian atmosphere from 1976 measurements from NASA's Viking project and from small volumes of argon extracted from Martian meteorites. The ratio is much lower than the solar system's original ratio, as estimated from argon-isotope measurements of the sun and Jupiter. This points to a process at Mars that favored preferential loss of the lighter isotope over the heavier one. 

Curiosity measures several variables in today's Martian atmosphere with the Rover Environmental Monitoring Station (REMS), provided by Spain. While daily air temperature has climbed steadily since the measurements began eight months ago and is not strongly tied to the rover's location, humidity has differed significantly at different places along the rover's route. These are the first systematic measurements of humidity on Mars. 

Trails of dust devils have not been seen inside Gale Crater, but REMS sensors detected many whirlwind patterns during the first hundred Martian days of the mission, though not as many as detected in the same length of time by earlier missions. "A whirlwind is a very quick event that happens in a few seconds and should be verified by a combination of pressure, temperature and wind oscillations and, in some cases, a decrease is ultraviolet radiation," said REMS Principal Investigator Javier Gómez-Elvira of the Centro de Astrobiología, Madrid. 

Dust distributed by the wind has been examined by Curiosity's laser-firing Chemistry and Camera (ChemCam) instrument. Initial laser pulses on each target hit dust. The laser's energy removes the dust to expose underlying material, but those initial pulses also provide information about the dust. 

"We knew that Mars is red because of iron oxides in the dust," said ChemCam Deputy Principal Investigator Sylvestre Maurice of the Institut de Recherche en Astrophysique et Planétologie in Toulouse, France. "ChemCam reveals a complex chemical composition of the dust that includes hydrogen, which could be in the form of hydroxyl groups or water molecules." 

Possible interchange of water molecules between the atmosphere and the ground is studied by a combination of instruments on the rover, including the Dynamic Albedo of Neutrons (DAN), provided by Russia under the leadership of DAN Principal Investigator Igor Mitrofanov. 

For the rest of April, Curiosity will carry out daily activities for which commands were sent in March, using DAN, REMS and the Radiation Assessment Detector (RAD). No new commands are being sent during a four-week period while Mars is passing nearly behind the sun, from Earth's perspective. This geometry occurs about every 26 months and is called Mars solar conjunction. 

"After conjunction, Curiosity will be drilling into another rock where the rover is now, but that target has not yet been selected. The science team will discuss this over the conjunction period." said Mars Science Laboratory Project Scientist John Grotzinger, of the California Institute of Technology, Pasadena. 

NASA's Mars Science Laboratory Project is using Curiosity to investigate the environmental history within Gale Crater, a location where the project has found that conditions were long ago favorable for microbial life. Curiosity, carrying 10 science instruments, landed in August 2012 to begin its two-year prime mission. NASA's Jet Propulsion Laboratory, a division of Caltech in Pasadena, manages the project for NASA's Science Mission Directorate in Washington. 

For more about the mission, visit: http://www.jpl.nasa.gov/msl , http://www.nasa.gov/msl andhttp://mars.jpl.nasa.gov/msl . You can follow the mission on Facebook and Twitter at:http://www.facebook.com/marscuriosity and http://www.twitter.com/marscuriosity . 

Guy Webster 818-354-6278
Jet Propulsion Laboratory, Pasadena, Calif.
guy.webster@jpl.nasa.gov 


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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Ecco le esplosioni più violente dell'universo

Rappresentazione artistica di un'esplosione di lampi gamma (fonte: Mark A. Garlick)  
Rappresentazione artistica di un'esplosione di lampi gamma (fonte: Mark A. Garlick)
 
Le esplosioni più violente dell'universo sono dovute alla morte di stelle gigantesche, dieci volte più grandi del Sole, che scatenano i lampi gamma più longevi mai osservati. La scoperta, annunciata nel convegno internazionale sui lampi gamma che si svolge negli Stati Uniti, a Nashville (Tennessee), si deve al gruppo di ricerca coordinato da Andrew Levan, dell'università britannica di Warwick.

Delle esplosioni cosmiche eccezionalmente potenti e longeve appena scoperte, una è avvenuta ai confini dell'universo osservabile, a circa 7 miliardi di anni luce di distanza dalla nostra galassia. Mentre la maggior parte delle esplosioni di stelle finisce in circa un minuto, queste di nuovo tipo possono durare per diverse ore.

La prima è stata individuato il giorno di Natale 2010, ma mancava una misura di distanza e così questo evento è rimasto avvolto nel mistero. Inizialmente si pensava a un asteroide caduto su una stella di neutroni nella nostra galassia, oppure all'esplosione di una supernova in una galassia a 3,5 miliardi anni luce di distanza dalla Via Lattea.

Utilizzando il telescopio Gemini nelle Hawaii, i ricercatori hanno ora ricalcolato la distanza dell'esplosione e hanno stabilito che è avvenuta a circa 7 miliardi di anni luce dalla Terra. Sarebbe stata causata dalla morte di una stella supergigante, 10 volte più massiva del Sole, fra le più grandi e brillanti stelle mai osservate nell'universo, con un raggio circa 1.000 volte quello del Sole. Dopo l'evento del Natale 2010 lo stesso gruppo di ricerca ha individuato altre esplosioni di questo tipo.

Si pensa che la maggior parte delle stelle che danno origine ai lampi di raggi gamma siano relativamente piccole e dense e che l'esplosione le distrugga in una manciata di secondi. In questo caso, invece, le esplosioni sono molto lunghe e i lampi  gamma più longevi a causa delle grandi dimensioni della stella. In stelle così grandi, infatti, i lampi gamma richiedono molto più tempo per propagarsi.


www.ansa.it

sábado, 13 de abril de 2013

Após erupção solar, Terra pode ter tempestade geomagnética

Cientistas aguardam neste sábado chegada de partículas emitidas pelo Sol.
Fenômeno pode alterar sistemas de satélites e redes de energia.

Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo
 
Explosões solares captadas na última quinta-feira (11) por instrumentos da agência espacial americana (Foto: Divulgação/ESA&NASA/SOHO/GSFC) 
Explosões solares captadas na última quinta-feira (11) por instrumentos da agência espacial americana (Foto: Divulgação/ESA/NASA/SOHO/GSFC)
 
Erupções ocorridas no Sol nesta semana, consideradas as mais intensas deste ano, podem provocar até o fim da manhã deste sábado (13) uma tempestade geomagnética na Terra, que, dependendo da intensidade, pode afetar sistemas de telecomunicações do planeta e a rede de distribuição de energia elétrica, segundo cientistas.

Na última quinta-feira (11), a agência espacial americana, Nasa, captou explosões na coroa solar que emitiram no espaço jatos com bilhões de partículas que partiram em direção à Terra. Imagens feitas por equipamentos da agência captaram as explosões. Segundo a Nasa, o aumento no número de explosões solares é esperado para este período, em que o Sol está chegando próximo do pico de seu ciclo de atividade, que dura 11 anos.

De acordo com o pesquisador brasileiro José Roberto Cecatto, da divisão de astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de São José dos Campos (SP), essa massa liberada pelo Sol viaja a uma velocidade de mil quilômetros por hora e deve chegar à Terra nesta manhã.

No entanto, ainda não há como saber se ela provocará uma tempestade geomagnética e, caso isto ocorra, se terá tamanha intensidade a ponto de afetar equipamentos terrestres ou apenas provocará fenômenos como as auroras boreal e austral, um "show natural" de luzes coloridas que podem ser acompanhadas em regiões próximas aos polos Sul e Norte.

“A tempestade pode ser de dois tipos. Se a nuvem geomagnética estiver na mesma direção do campo magnético da Terra, os efeitos serão mais brandos e podem provocar apenas auroras. No entanto, se a nuvem de massa solar vier na direção oposta ao campo magnético terrestre, aí ocorrem tempestades geomagnéticas”, explicou Cecatto.

O fenômeno é medido em uma escala que vai de G1 a G5 – em que G5 é o nível mais forte. Ele não tem impacto direto sobre as pessoas nem sobre a natureza, mas pode afetar o funcionamento de satélites, GPS e redes de energia.

Além disso, a interferência causada pela radiação solar pode fazer com que algumas companhias desviem rotas de voos próximos aos polos.

“Essa nuvem não é uma das maiores já registradas, mas também não pode ser desprezada. Ela deve gerar alguns efeitos moderados no Brasil, como algumas perturbações na rede de distribuição de energia elétrica, de moderada intensidade. Os efeitos mais significativos podem ocorrer nas altas latitudes”, explica o pesquisador.

Os equipamentos do Programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima Espacial, ligado ao Inpe, que estão instalados na cidade do interior paulista deverão acompanhar o fenômeno neste sábado.

Observatório de Dinâmica Solar, da Nasa, mostra erupções solares registradas nesta quinta-feira (11) e que liberou partículas devem atingir a Terra neste sábado (Foto: Divulgação/Nasa/SDO) 
Observatório de Dinâmica Solar, da Nasa, mostra erupções solares registradas nesta quinta-feira (11) e que liberou partículas devem atingir a Terra neste sábado (Foto: Divulgação/Nasa/SDO)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Nasa planeja capturar asteroide e trazê-lo para perto da Terra

Técnica permitiria o acesso direto de astronautas aos objetos.
Corpo celeste ficaria na órbita da Lua.

Do G1, em São Paulo
 

A Nasa apresentou um projeto para capturar um asteroide no espaço e mantê-lo para exploração constante perto da Terra. A ideia foi incluída na proposta de orçamento da agência espacial norte-americana para 2014, concluída durante esta semana.

Grosso modo, o objetivo da missão é lançar uma nave que consiga interceptar a rota de um asteroide e trazê-lo para a órbita da Lua. A partir de então, astronautas poderiam ir até lá para estudar melhor as características dos asteroides.

A estimativa da Nasa é que os astronautas possam chegar a um asteroide pela primeira vez a partir de 2021. Ainda dentro desse cronograma, a agência norte-americana pretende levar o homem a Marte na década de 2030.

Anteriormente, a Nasa já lançou outras missões para o estudo dos asteroides, incluindo a missão Dawn, que está em curso, visitando os maiores corpos celestes do cinturão de asteroides localizado entre Marte e Júpiter.

O desenvolvimento desse campo de pesquisa deve ajudar, inclusive, a defender a Terra caso algum asteroide venha a entrar em rota de colisão com o planeta.

Concepção de como seria a captura de um asteroide por uma nave da Nasa (Foto: Nasa/Advanced Concepts Laboratory) 
Concepção de como seria a captura de um asteroide por uma nave da Nasa 
(Foto: Nasa/Advanced Concepts Laboratory)
 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Nasa divulga imagem que mostra 'tranquilidade' do Sol

Foto foi feita pelo Observatório de Dinâmica Solar, localizado nos EUA.
Em março, agência espacial divulgou ocorrência de tempestades solares.

Do G1, em São Paulo
Imagem feita pelo Observatório de Dinâmica Solar da agência espacial americana, Nasa, mostra as condições atuais da coroa solar e a região de transição do Sol (Foto: Divulgação/Nasa/SDO) 
Imagem feita pelo Observatório de Dinâmica Solar da agência espacial americana, Nasa, mostra as condições atuais da coroa solar, que tem registrado poucas explosões. Segundo o astrônomo Cássio Barbosa, neste período é comum o Sol registrar erupções intensas. Em março, a agência espacial divulgou ao menos duas tempestades solare

sábado, 6 de abril de 2013

Brasileiros vão estudar produção de energia das explosões solares

Da EFE -Uma equipe de cientistas brasileiros vai estudar a produção de energia das explosões solares através de equipamento de observação que será enviado a 40 quilômetros da superfície da Terra, em voos de longa duração a bordo de balões estratosféricos.

Os especialistas observarão a faixa dos terahertz (THz) do espectro eletromagnético, situada entre as micro-ondas e o infravermelho próximo, foi praticamente desconsiderada até recentemente, de acordo com a "Agência Fapesp".

Segundo o coordenador do projeto, Pierre Kaufmann, é necessária a análise estratosférica, pois a atmosfera terrestre é opaca para essas ondas de alta frequência. A meta, de acordo com o cientista do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie (Craam) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, é "compreender melhor a produção de energia em explosões solares".

A equipe comandada por Kaufmann analisa realizar dois voos de longa duração com balões, com a esperança de capturar alguma explosão solar. "São poucas as oportunidades", admitiu o pesquisador.

Está previsto que o primeiro desses voos tenha duração de entre 7 e 10 dias, e se realize em julho ou agosto de 2014 sobre a Rússia. O segundo voo poderia ser de duas semanas de duração, em 2015 ou 2016, sobre a Antártica. A pesquisa conta com cooperação do Instituto de Física Lebedev de Moscou e da Universidade da Califórnia em Berkeley.

Descoberta de supernova deve servir em cálculo de expansão do Universo

Nasa detectou fenômeno ocorrido há mais de 10 bilhões de anos.

G1.globo.com

A Nasa divulgou nesta quinta-feira (4) a descoberta de uma supernova localizada a mais de 10 bilhões de anos-luz da Terra. A novidade, que será publicada na revista “The Astrophysical Journal”, deve ajudar os astrônomos em cálculos sobre a expansão do Universo.

Supernovas são corpos celestes originados por explosões de estrelas de grande massa. A supernova UDS10Wil, descoberta nesta pesquisa, é do tipo Ia, que tem um nível constante de brilho e, por isso, ajuda nos cálculos de expansão do Universo. A mais de 10 bilhões de anos-luz da Terra, essa é a supernova mais distante do tipo Ia já observada.

Imagem do Universo com destaque para a supernova SN Wilson (Foto: NASA, ESA, A. Riess (STScI e JHU), e D. Jones e S. Rodney (JHU)) 
Imagem do Universo com destaque para a supernova SN Wilson 
(Foto: NASA, ESA, A. Riess (STScI e JHU), e D. Jones e S. Rodney (JHU))
 
“Essa nova recordista em distância abre uma janela para os primórdios do Universo, trazendo noções importantes de como essas estrelas explodem”, afirmou o autor David Jones, da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, em material de divulgação da Nasa.

Como está a mais de 10 bilhões de anos-luz, UDS10Wil – ou SN Wilson, como foi apelidada, em homenagem ao ex-presidente americano Woodrow Wilson – permite aos cientistas a observação de uma explosão que, na verdade, ocorreu há mais de 10 bilhões de anos.

Segundo a teoria vigente, o Universo se formou há cerca de 13,8 bilhões de anos, e SN Wilson está entre as explosões que deram origem ao Universo como ele é hoje.

A observação foi feita com o Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, e é resultado de um programa que, há três anos, busca exclusivamente por esses fenômenos no espaço. Mais de cem supernovas de diferentes tipos e distâncias já foram descobertas desde então.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

COMETAS OBSERVABLES HASTA MAGNITUD 13 EN AMBOS HEMISFERIOS.


COMETAS OBSERVABLES HASTA MAGNITUD 13 EN AMBOS HEMISFERIOS.


HEMISFERIO SUR
En el comienzo de la noche:
C/2011 F1 (McNaught) en magnitud 9 y con una altura máxima de 1º;
C/2012 L2 (LINEAR) en magnitud 12 y con una altura máxima de 13°;
C/2006 S3 (LONEOS) en magnitud 12 y con una altura máxima de 9º;
C/2011 R1 (McNaught) en magnitud 12 y con una altura máxima de 4º;
29P/Schwassmann – Wachmann 1 en magnitud 13 y con una altura máxima de 29º;

En la medianoche:
C/2011 R1 (McNaught) en magnitud 12 y con una altura máxima de 56º;
C/2006 S3 (LONEOS) en magnitud 12 y con una altura máxima de 71º;
273P/Pons-Gambart en magnitud 13 y con una altura máxima de 1º;
246P/NEAT en magnitud 13 y con una altura máxima de 21º;
29P/Schwassmann – Wachmann 1 en magnitud 13 y con una altura máxima de 79º;

En el final de la noche:
C/2012 F6 (Lemmon) en magnitud 4 y con una altura máxima de 12º;
C/2011 F1 (McNaught) en magnitud 9 y con una altura máxima de 32º;
C/2011 R1 (McNaught) en magnitud 12 y con una altura máxima de 60º;
273P/Pons-Gambart en magnitud 12 y con una altura máxima de 3º;
C/2013 E2 (Iwamoto) en magnitud 12 y con una altura máxima de 26º;
C/2006 S3 (LONEOS) en magnitud 12 y con una altura máxima de 71º;
246P/NEAT en magnitud 13 y con una altura máxima de 81º;
C/2010 S1 (LINEAR) en magnitud 13 y con una altura máxima de 19°;
29P/Schwassmann – Wachmann 1 en magnitud 13 y con una altura máxima de 45º.

HEMISFERIO NORTE
En el comienzo de la noche:
C/2011 L4 (PANSTARRS) en magnitud 4 y con una altura máxima de 11º;
C/2012 L2 (LINEAR) en magnitud 12 y con una altura máxima de 30°;
273P/Pons-Gambart en magnitud 12 y con una altura máxima de 54º;
C/2011 R1 (McNaught) en magnitud 12 y con una altura máxima de 32º;
C/2006 S3 (LONEOS) en magnitud 12 y con una altura máxima de 19º;
29P/Schwassmann – Wachmann 1 en magnitud 13 y con una altura máxima de 16º;

En la medianoche:
C/2011 L4 (PANSTARRS) en magnitud 6 y con una altura máxima de 13º;
C/2011 R1 (McNaught) en magnitud 12 y con una altura máxima de 63º;
273P/Pons-Gambart en magnitud 12 y con una altura máxima de 71º;
C/2006 S3 (LONEOS) en magnitud 12 y con una altura máxima de 41º;
C/2010 S1 (LINEAR) en magnitud 13 y con una altura máxima de 8°;
29P/Schwassmann – Wachmann 1 en magnitud 13 y con una altura máxima de 32º;

En el final de la noche:
C/2011 L4 (PANSTARRS) en magnitud 4 y con una altura máxima de 30º;
C/2012 F6 (Lemmon) en magnitud 6 y con una altura máxima de 1º;
C/2011 R1 (McNaught) en magnitud 12 y con una altura máxima de 53º;
273P/Pons-Gambart en magnitud 12 y con una altura máxima de 73º;
C/2013 E2 (Iwamoto) en magnitud 12 y con una altura máxima de 17º;
C/2006 S3 (LONEOS) en magnitud 12 y con una altura máxima de 39º;
246P/NEAT en magnitud 13 y con una altura máxima de 24º;
C/2010 S1 (LINEAR) en magnitud 13 y con una altura máxima de 49°;
29P/Schwassmann – Wachmann 1 en magnitud 13 y con una altura máxima de 18º.

Fuente: Seiichi Yoshida’s Home Page

Eventos Cometarios del Mes
Abr. 03: P/2011 U1 (PANSTARRS) en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,127 u.a.
Abr. 04: P/1999 D1 (Hermann) en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,230 u.a.
Abr. 05: 222P/LINEAR en oposición a 3,091 u.a.
Abr. 05: C/2010 R1 (LINEAR) en oposición a 5,109 u.a.
Abr. 06: 51P/Harrington en oposición a 4,232 u.a.
Abr. 07: C/2013 F1 (Boattini) en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,641 u.a.
Abr. 07: P/2012 A3 (SOHO) en oposición a 2,996 u.a.
Abr. 08: C/2011 R1 (McNaught) en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,960 u.a.
Abr. 09: P/2012 F2 (PANSTARRS) en el perihelio a 2,897 u.a.
Abr. 10: 63P/Wild en el perihelio a 1,950 u.a.
Abr. 13: C/2013 D1 (Holvorcem) en el perihelio a 2,460 u.a.
Abr. 14: 15P/Finlay en oposición a 3,999 u.a.
Abr. 15: 44P/Reinmuth en oposición a 3,475 u.a.
Abr. 16: C/2011 U3 (PANSTARRS) en oposición a 3,600 u.a.
Abr. 18: P/2011 U1 (PANSTARRS) en oposición a 2,155 u.a.
Abr. 18: P/2010 UH55 (Spacewatch) en oposición a 4,458 u.a.
Abr. 19: C/2006 S3 (LONEOS) en su mayor acercamiento a la Tierra a 4,839 u.a.
Abr. 19: C/2013 F2 (Catalina) en el perihelio a 6,218 u.a.
Abr. 20: P/2011 C2 (Gibbs) en su mayor acercamiento a la Tierra a 4,672 u.a.
Abr. 20: P/2012 T2 (PANSTARRS) en el perihelio a 4,817 u.a.
Abr. 23: C/2011 R1 (McNaught) en oposición a 2,017 u.a.
Abr. 23: P/2011 C2 (Gibbs) en oposición a 4,674 u.a.
Abr. 24: 29P/Schwassmann-Wachmann en oposición a 5,231 u.a.
Abr. 26: 193P/LINEAR-NEAT en oposición a 2,976 u.a.
Abr. 26: 29P/Schwassmann-Wachmann en su mayor acercamiento a la Tierra a 5,230 u.a.
Abr. 27: 278P/McNaught en oposición a 1,224 u.a.
Abr. 27: C/2013 F1 (Boattini) en oposición a 1,722 u.a.
Abr. 27: C/2006 S3 (LONEOS) en oposición a 4,851 u.a.
Abr. 27: C/2010 L3 (Catalina) en su mayor acercamiento a la Tierra a 10,087 u.a.
Abr. 30: 69P/Taylor en oposición a 3,421 u.a.

Fuente:  Space Calendar JPL


Departamento de Publicaciones
SECCIÓN de ASTRONOMÍA COMETARIA de la LIADA

Fenómenos Asteroidales y otros de Abril


Fenómenos Asteroidales y otros de Abril


Abril 01: Asteroide 2032 Ethel oculta la estrella HIP 103224 de magnitud 6,7.
Abril 01: Asteroide 2013 EN89 en vuelo muy cercano a la Tierra a 0,033 ua
Abril 01: Asteroide 2013 EQ4 en vuelo muy cercano a la Tierra a 0,071 ua
Abril 01: Asteroide 20103 de Vico en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,488 ua
Abril 01: Asteroide 3665 Fitzgerald en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,667 ua
Abril 01: Asteroide 11926 Orinoco en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,704 ua
Abril 01: Asteroide 203 Pompeja en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,873 ua
Abril 01: Asteroide 35334 Yarkovsky en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,069 ua
Abril 02: Asteroide 91007 Ianfleming en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,779 ua
Abril 02: Asteroide 9533 Aleksejleonov en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,974 ua
Abril 02: Asteroide 1157 Arabia en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,217 ua
Abril 04: Asteroide 10189 Normanrockwell en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,923 ua
Abril 04: Asteroide 60186 Las Cruces en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,139 ua
Abril 04: Asteroide 2848 ASP en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,795 ua
Abril 05: Asteroide 4 Vesta oculta la estrella TYC 1848-02042-1 de magnitud 11,6.
Abril 05: Asteroide 5738 Billpickering en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,041 ua
Abril 05: Asteroide 49272 Bryce Canyon en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,020 ua
Abril 05: Asteroide 2801 Huygens en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,235 ua
Abril 06: Asteroide 2124 Nissen oculta la estrella HIP 17847 de magnitud 3,6.
Abril 06: Asteroide 117329 Spencer en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,107 ua
Abril 06: Asteroide 1541 Estonia en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,579 ua
Abril 06: Asteroide 3264 Bounty en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,884 ua
Abril 06: Asteroide 5870 Baltimore en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,613 ua
Abril 07: Asteroide 2005 TS15 en vuelo muy cercano a la Tierra a 0,039 ua
Abril 07: Asteroide 7079 Baghdad en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,640 ua
Abril 07: Asteroide 10389 Robmanning en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,692 ua
Abril 07: Asteroide 15495 Bogie en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,010 ua
Abril 07: Asteroide 13926 Berners-Lee en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,318 ua
Abril 07: Asteroide 1832 Mrkos en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,591 ua
Abril 08: Asteroide 1 Ceres oculta la estrella TYC 1876-01954-1 de magnitud 12,3. 
Abril 08: Asteroide 1 Ceres oculta la estrella 2UCAC 41858122 de magnitud 12,4. 
Abril 08: Asteroide 1 Ceres oculta la estrella 2UCAC 41858338 de magnitud 12,4. 
Abril 08: Asteroide 2013 EJ89 en vuelo muy cercano a la Tierra a 0,071 ua
Abril 09: Planeta Enano 136108 Haumea en oposición 49,956 ua
Abril 10: Asteroide 3 Juno oculta la estrella TYC 5754-01774-1 de magnitud 12,2.
Abril 10: Asteroide 6136 Gryphon en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,083 ua
Abril 10: Asteroide 6442 Salzburg en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,657 ua
Abril 11: Asteroide 2013 FY13 en vuelo muy cercano a la Tierra a 0,092 ua
Abril 11: Asteroide 5905 Johnson en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,183 ua
Abril 11: Asteroide 5231 Verne en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,994 ua
Abril 11: Asteroide 719 Albert en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,496 ua
Abril 12: Asteroide 2013 FZ7 en vuelo muy cercano a la Tierra a 0,062 ua
Abril 12: Asteroide 10183 Ampere en su mayor acercamiento a la Tierra a 0,988 ua
Abril 13: Asteroide 2010 GM23 en vuelo muy cercano a la Tierra a 0,010 ua
Abril 14: Asteroide 3 Juno oculta la estrella TYC 5188-00638-1 de magnitud 9,9. 
Abril 14: Asteroide 2013 EN126 en vuelo muy cercano a la Tierra a 0,076 ua
Abril 15: Asteroide 10050 Rayman en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,486 ua
Abril 15: Asteroide 9500 Camelot en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,714 ua
Abril 16: Asteroide 2013 EO126 en vuelo muy cercano a la Tierra a 0,088 ua
Abril 16: Asteroide 3769 Arthurmiller en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,351 ua
Abril 17: Asteroide 91287 Simon-Garfunkel en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,065 ua
Abril 17: Asteroide 4535 Adamcarolla en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,401 ua
Abril 17: Asteroide 3904 Honda en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,758 ua
Abril 18: Asteroide 1702 Kalahari oculta la estrella HIP 26964 de magnitud 6,2. 
Abril 18: Asteroide 21 Lutetia oculta la estrella 2UCAC 40494059 de magnitud 12,4. 
Abril 18: Asteroide 2013 EV108 en vuelo muy cercano a la Tierra a 0,044 ua
Abril 18: Asteroide 1279 Uganda en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,132 ua
Abril 18: Asteroide 4808 Ballaero en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,925 ua
Abril 19: Asteroide 1850 Kohoutek en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,066 ua
Abril 19: Asteroide 30444 Shemp en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,107 ua
Abril 20: Asteroide 1 Ceres oculta la estrella TYC 1890-00359-1 de magnitud 7,8. 
Abril 20: Asteroide 10637 Heimlich en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,152 ua
Abril 21: Asteroide 3672 Stevedberg en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,472 ua
Abril 21: Asteroide 79896 Billhaley en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,543 ua
Abril 22: Máximo de las Lyrids.
Abril 22: Asteroide 2009 SQ104 en vuelo muy cercano a la Tierra a 0,071 ua
Abril 22: Asteroide 2010 CE55 en vuelo muy cercano a la Tierra a 0,081 ua
Abril 22: Asteroide 2012 XF55 en vuelo muy cercano a la Tierra a 0,084 ua
Abril 22: Asteroide 65803 Didymos en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,272 ua
Abril 23: Asteroide 2830 Greenwich en su mayor acercamiento a la Tierra a 0,929 ua
Abril 23: Asteroide 3651 Friedman en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,136 ua
Abril 23: Asteroide 2169 Taiwan en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,892 ua
Abril 23: Asteroide 253 Mathilde en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,965 ua
Abril 23: Objeto del Cinturón de Kuiper 2010 EK139 en oposición 37,227 ua
Abril 24: Asteroide 2952 Lilliputia en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,699 ua
Abril 24: Asteroide 16035 Sasandford en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,746 ua
Abril 24: Asteroide 246913 Slocum en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,100 ua
Abril 26: Asteroide 2612 Kathryn oculta la estrella HIP 34608 de magnitud 6,4. 
Abril 26: Asteroide 2575 Bulgaria en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,008 ua
Abril 26: Asteroide 3153 Lincoln en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,727 ua
Abril 26: Asteroide 16626 Thumper en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,925 ua
Abril 29: Asteroide 1909 Alekhin oculta la estrella HIP 78933 de magnitud 3,9. 
Abril 29: Asteroide 242643 (2005 NZ6) en vuelo muy cercano a la Tierra a 0,064 ua
Abril 29: Asteroide 7016 Conandoyle en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,184 ua
Abril 29: Asteroide 9134 Encke en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,919 ua
Abril 29: Asteroide 11945 Amsterdam en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,150 ua
Abril 29: Asteroide 12432 Usuda en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,180 ua
Abril 29: Asteroide 9252 Goddard en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,413 ua
Abril 29: Asteroide 1537 Transylvania en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,890 ua
Abril 29: Asteroide 3202 Graff en su mayor acercamiento a la Tierra a 3,019 ua
Abril 30: Asteroide 12923 Zephyr en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,083 ua
Abril 30: Asteroide 12413 Johnnyweir en su mayor acercamiento a la Tierra a 1,570 ua
Abril 30: Asteroide 10217 Richardcook en su mayor acercamiento a la Tierra a 2,095 ua 


Departamento de Publicaciones
SECCIÓN de ASTEROIDES de la LIADA

Previsão do tempo para Alem Paraiba-MG



Previsão do tempo para Alem Paraiba-MG

Sábado, 06 de Abril de 2013


PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM POSSIBILIDADE DE CHUVA EM ÁREAS ISOLADAS.

TEMPERATURA: LIGEIRO DECLíNIO MAX.: 28°C MIN.: 14°C 
VENTO DIREÇÃO: SW 
INTENSIDADE: FRACOS/MODERADOS C/RAJADAS

Previsão do tempo próximas 72h para o Estado de MINAS GERAIS




Previsão do tempo próximas 72h para o Estado de MINAS GERAIS
Previsão Elaborada em: 05/04/2013 


*sábado, 06 de abril de 2013

PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS NO NOROESTE, NORTE, JEQUITINHONHA E LESTE DO ESTADO. DEMAIS ÁREAS, PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM CHUVA ISOLADA.

TEMPERATURA: LIGEIRO DECLíNIO MAX.: 35°C MIN.: 12°C 
VENTO DIREÇÃO: NW-SW 
INTENSIDADE: FRACOS/MODERADOS C/RAJADAS
NASCER DO SOL: 06:03h - OCASO DO SOL: 17:53h

*domingo, 07 de abril de 2013

NUBLADO A PARCIALMENTE NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA ISOLADAS NO NOROESTE, NORTE, JEQUITINHONHA E LESTE DO ESTADO. DEMAIS ÁREAS, PARCIALMENTE NUBLADO.

TEMPERATURA: DECLíNIO MAX.: 32°C MIN.: 10°C 
VENTO DIREÇÃO: SE 
INTENSIDADE: FRACOS/MODERADOS C/RAJADAS
NASCER DO SOL: 06:04h - OCASO DO SOL: 17:52h

*segunda, 08 de abril de 2013

PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA ISOLADAS NO NOROESTE E TRIÂNGULO MINEIRO. DEMAIS ÁREAS, PARCIALMENTE NUBLADO.

TEMPERATURA: ESTáVEL MAX.: 31°C MIN.: 8°C 
VENTO DIREÇÃO: SE 
INTENSIDADE: FRACOS/MODERADOS
NASCER DO SOL: 06:04h - OCASO DO SOL: 17:51h



quarta-feira, 3 de abril de 2013

Cientistas encontram no espaço sinais do que pode ser matéria escura

Substância invisível forma boa parte do universo, segundo teoria.
Raios cósmicos registrados na ISS podem ajudar a confirmar sua estrutura.

Do G1, em São Paulo

Cientistas disseram nesta quarta-feira (3) que podem ter identificado sinais de matéria escura no espaço, substância misteriosa que não interage com a luz e que pode formar mais de um quarto do universo, mas cuja constituição não é efetivamente conhecida. O anúncio foi feito em um seminário no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), localizado em Genebra, na Suíça.

A equipe de pesquisadores ressaltou ter registrado o que parecem ser traços físicos da matéria escura, com um nível de detalhe inédito, ao estudar radiação de pósitrons (o equivalente a um elétron, mas carregado positivamente) identificados na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nos últimos 18 meses.

Detector de partículas AMS instalado na Estação Espacial Internacional (Foto: Divulgação/CERN/Nasa) 
Detector de partículas AMS instalado na Estação Espacial Internacional 
Foto: Divulgação/CERN/Nasa)
 
O experimento que pode dar as primeiras evidências da matéria escura foi realizado com a ajuda do Espectrômetro Alfa Magnético (AMS, na sigla em inglês) a bordo da estação espacial. O equipamento, um grande detector de partículas apelidado de "LHC espacial" pelos cientistas do Cern, têm procurado evidências indiretas da substância misteriosa e custou US$ 2 bilhões.

O AMS identificou uma quantidade razoável de pósitrons (partículas semelhantes a elétrons, mas com carga positiva) que podem ter surgido do decaimento da matéria escura, dizem os pesquisadores. Os dados podem nos prover uma descoberta muito empolgante no futuro", disse Michael Salamon, gerente do programa científico da AMS no Departamento de Energia dos EUA, em entrevista coletiva na tarde desta quarta, em Wahsington.

"Nos próximos meses, o AMS vai poder nos dizer de forma conclusiva se estes pósitrons são um sinal da matéria escura ou se têm outra origem", afirmou Samuel Ting, diretor do projeto que construiu o detector de partículas, durante o seminário.

Por não interagir com a luz, a matéria escura é invisível. Sua existência se supõe pela força gravitacional que aparentemente exerce em planetas e estrelas.

Espectrômetro Alfa Magnético (AMS, na sigla em inglês) antes de ser enviado ao espaço (Foto: Divulgação/Michele Famiglietti/CERN/Nasa) 
Espectrômetro Alfa Magnético (AMS, na sigla em inglês) antes de ser enviado ao espaço
 (Foto: Divulgação/Michele Famiglietti/CERN/Nasa)

Para Roberto Batiston, professor de física da Universidade de Perugia e porta-voz do projeto AMS, uma descrição precisa da substância misteriosa precisa de mais tempo para ser feita. "Pode levar alguns anos", disse ele, em entrevista à britânica BBC.

Para a física Pauline Gagnon, que trabalha num experimento do Cern para a detecção de "matéria escura", a precisão do AMS pode fazer com que "seja possível fazer uma primeira identificação da substância em breve", disse ela à Reuters. "Seria incrível, algo como descobrir um continente completamente novo", afirmou.

A descoberta de elementos que venham a formar a "matéria escura" pode abrir novas áreas de pesquisa, incluindo a hipótese de estudar novas dimensões e outros universos, afirmaram físicos entrevistados pela agência Reuters.

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