quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Pesquisadores da USP identificam a mais velha estrela gêmea do Sol


Pesquisadores da USP identificam a mais velha estrela gêmea do Sol
 
29/08/2013
Por Karina Toledo
Agência FAPESP – Um grupo internacional de astrônomos liderados por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) identificou na constelação de Capricórnio a mais velha estrela gêmea do Sol já conhecida: a HIP 102152.

Além de dar pistas sobre como a nossa estrela vai ficar quando envelhecer, o trabalho mostrou que há uma forte correlação entre o teor de lítio existente nesse tipo de astro e sua idade, ajudando a solucionar um velho mistério da astronomia.

A HIP 102152 está situada a 250 anos-luz da Terra e tem idade estimada em 8,2 bilhões de anos – quase o dobro do Sol, que tem 4,6 bilhões de anos. Para observá-la, a equipe – que conta com cientistas dos Estados Unidos, da Austrália, da Alemanha, do Reino Unido e de Portugal, além dos brasileiros – utilizou o Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO), localizado no norte do Chile.

Parte do trabalho foi realizada durante o pós-doutorado de TalaWanda Rose Monroe, no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, com apoio da FAPESP. Os resultados já estão disponíveis na versão on-line da revista Astrophysical Journal Letters.

"Como a existência humana é curta demais para estudar a evolução do Sol, uma das formas de fazer isso é observar estrelas similares em diferentes fases de evolução. Esta estrela HIP 102152 nos dá uma oportunidade sem precedentes de saber como o Sol será daqui a 4 bilhões de anos", disse Monroe em uma entrevista coletiva convocada pelo IAG no dia 28 de agosto para anunciar as descobertas.

A pesquisadora explicou que as gêmeas solares são estrelas muito raras, que possuem massa, gravidade, temperatura e composição química muito semelhantes às do Sol. Para analisar as propriedades da HIP 102152 e de outra gêmea solar mais jovem – a 18 Scorpii, cuja idade foi estimada em 2,9 bilhões de anos –, a equipe usou o espectrógrafo UVES, que pertence ao ESO.

"A espectroscopia é uma técnica poderosa que permite quebrar a luz da estrela nas diversas cores que a compõem. Isso nos permite observar com detalhes os elementos químicos que estão presentes na atmosfera estelar, assim como inferir sua massa, idade e metalicidade", explicou Monroe.

Segundo Jorge Luis Meléndez Moreno, que supervisionou a pesquisa de Monroe no IAG, o resultado das análises revela que, assim como o Sol, a HIP 102152 tem uma composição química que permite a formação de planetas rochosos em torno dela.

"Pesquisas anteriores mostraram que no Sol, quando comparado a estrelas similares, há deficiência de elementos químicos que são abundantes em meteoritos, asteroides e em planetas rochosos como a Terra, Marte e Mercúrio. Esse material faltante no Sol provavelmente foi empregado na formação dos planetas terrestres do nosso sistema solar. Como a HIP 102152 tem esse mesmo padrão de deficiência de elementos, há forte possibilidade de ela ter também originado planetas como a Terra", explicou Meléndez.

De acordo com o pesquisador, desde 2011 pesquisas vêm sendo conduzidas no Observatório Europeu Austral em busca desses planetas rochosos, mas nenhum foi encontrado até o momento orbitando a HIP 102152.

"Isso é bom, pois os planetas mais fáceis de serem encontrados são os gigantes gasosos, como Júpiter. E, se um planeta desse tipo existisse nas regiões mais internas da órbita da estrela, a chamada zona habitável, ele desestabilizaria completamente a órbita de um provável planeta rochoso", disse Meléndez.

No entanto, ponderou o pesquisador, encontrar planetas rochosos com massa tão pequena quanto à da Terra não seria possível com os equipamentos hoje existentes.

"Vamos continuar procurando esses planetas até 2015, mas conseguiremos apenas detectar superterras, ou seja, planetas com massa cinco ou dez vezes maior que a nossa. Mas também pretendemos procurar gêmeos da Terra no futuro, com o auxílio de novos instrumentos mais precisos que estão sendo desenvolvidos no ESO, caso a entrada do Brasil no Observatório seja confirmada pelo congresso", contou.

Mistério solucionado

O estudo coordenado por Monroe também ajudou a compreender um antigo mistério que intriga os astrônomos há cerca de 60 anos: por que algumas estrelas têm teores maiores de lítio que outras e, principalmente, por que o teor de lítio do Sol é tão menor que a maioria das gêmeas solares já detectadas.

"O estudo de meteoritos revelou que a quantidade de lítio presente no Sol quando o Sistema Solar estava em formação era cerca de 160 vezes maior. Ninguém sabia explicar ao certo o que tinha acontecido com esse elemento. É um mistério na teoria clássica de evolução estelar", disse Meléndez.

Na HIP 102152, por outro lado, o volume de lítio encontrado foi ainda menor que o do Sol. Já a 18 Scorpii, mais jovem, apresentou teores mais altos que os da nossa estrela. De acordo com a equipe da USP, esses resultados indicam que, à medida que a estrela envelhece, o teor de lítio diminui.

"Esse achado é muito importante não só porque permite usar esse elemento químico para determinar a idade da estrela como também porque acrescenta novos ingredientes ao modelo de como evoluem as estrelas. Pode ajudar os astrofísicos a entenderem os mecanismos que permitem o transporte do lítio de regiões mais externas do astro para as mais internas, onde será então destruído", disse Meléndez.

A primeira gêmea solar foi encontrada em 1997 e, desde então, poucas outras estrelas do gênero foram identificadas.

O artigo High precision abundances of the old solar twin hip 102152: Insights on li depletion from the oldest sun (doi: 10.1088/2041-8205/774/2/L32) pode ser lido em 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

I gioielli spaziali degli antichi Egizi

Lavorati con il ferro dei meteoriti


Alcune perline in ferro e una collana che le conteneva (fonte: UCL Petrie Museum/Rob Eagle)  
Alcune perline in ferro e una collana che le conteneva (fonte: UCL Petrie Museum/Rob Eagle)
 
Arriva dallo spazio il ferro delle perline dei più antichi gioielli Egizi realizzati con questo metallo. Il ferro era contenuto nei meteoriti, come mostra l'analisi della struttura interna delle perle condotta da un gruppo di ricerca dell'University College London e pubblicato sul Journal of Archaeological Science. Realizzati oltre 5.000 anni fa, i gioielli dall'origine cosmica, inoltre, spostano indietro nel tempo di almeno due millenni l'origine della lavorazione del ferro.

Le perline realizzate con il ferro presente nei meteoriti sono nove, sono state scoperte nel 1911 in una tomba egizia del IV millennio avanti Cristo e attualmente sono conservate presso il Museo di archeologia egizia Petrie Museum, dell'University College London. L'origine 'extraterrestre' di questi gioielli è stata scoperta analizzando le perle con fasci di neutroni e raggi gamma, che hanno svelato l'alta concentrazione di nichel, cobalto, fosforo e germanio presente negli oggetti e che è caratteristica del ferro che si trova nei meteoriti.

L'indagine non invasiva ha mostrato anche la struttura interna degli oggetti e ha permesso di scoprire che sono stati realizzati a partire da lamine sottilissime, arrotolate per ottenere le sfere. Le perline così ottenute sono state utilizzate per realizzare le più antiche collane in ferro: gioielli che contenevano anche oro e pietre preziose, e ciò dimostra l'alto valore attribuito a questo materiale dagli antichi Egizi.

Per dare al ferro la forma di sottili lamine, ''il metallo è stato sottoposto a più cicli di martellamento, una tecnica molto diversa da tutte le altre allora usate per realizzare monili'', ha osservato il coordinatore della ricerca, Thilo Rehren, che lavora nella sede del Qatar dell'University College London.

La ricerca ha messo in luce anche la particolare abilità degli antichi artigiani egizi nel lavorare un materiale molto difficile come il ferro meteoritico, una lega di ferro e nichel molto più dura e più fragile di quella del materiale comunemente usato all'epoca, il rame. Secondo gli esperti l’esperienza maturata con la lavorazione del ferro dei meteoriti sarebbe stata tanto più importante nel secondo millennio a.C., con l'arrivo della produzione del ferro con la tecnica della fusione, che avrebbe permesso a questo metallo di sostituire il rame e il bronzo.

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La notte della Luna Blu

Il riflesso della Luna nei corsi d'acqua del Sud Est Asiatico fotografato dall'astronauta Luca Parmitano (fonte: Luca Parmutano, ESA, NASA) 
 Il riflesso della Luna nei corsi d'acqua del Sud Est Asiatico fotografato dall'astronauta Luca Parmitano (fonte: Luca Parmutano, ESA, NASA)
 
 
Quella fra il 20 agosto e il 21 agosto è stata la notte della 'Luna Blu'. Non si tratta però del colore del nostro satellite naturale, che resta invariato, ma del fatto che in questa stagione avremo nel cielo per quattro volte la Luna piena, anziché le consuete tre.

Sembra che il termine 'Luna Blu' derivi dall'antico nome 'Belewe Moon' che con il tempo è stato sostituito da 'Blue Moon'. Anche se il significato del termine 'Belewe' è tuttora incerto, quello che è certo è che la Luna ha da sempre esercitato un grande fascino sull'uomo, specialmente quando è 'piena'.

La Luna piena si ha ogni 29,5 giorni, quindi risulta abbastanza raro averla due volte all'interno dello stesso mese solare. Di conseguenza è altrettanto raro averla quattro volte nella stessa stagione.

''L'ultima 'Luna Blu' si è verificata il 31 agosto 2012, quando osservammo due Lune piene all'interno dello stesso mese solare'', dice l'astrofisico Gianluca Masi, curatore scientifico del Planetario di Roma e responsabile del progetto Virtual Telescope.

''La cosa curiosa - prosegue Masi - è che stiamo celebrando la terza Luna piena di questa estate. Il quarto plenilunio ci sarà il 20 settembre, tre giorni prima che finisca la stagione estiva. E la prossima Luna Blu stagionale è prevista per il 21 maggio del 2016''.

Il fascino della Luna si fa sentire ovunque: l'astronauta dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa) Luca Parmitano, che 'abita' a bordo della Stazione Spaziale Internazionale dal 29 maggio scorso, si è già divertito a fotografare il riflesso del nostro satellite che si rispecchia sulla Terra nelle miriadi di corsi d'acqua del Sud-Est asiatico.


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Telescópio Kepler identifica novo planeta a 700 anos-luz da Terra

Exoplaneta realiza volta em torno de sua estrela em apenas 8 horas e meia.
Superfície é muito quente e pode der 'oceano' de lava, dizem cientistas.

Do G1, em São Paulo


Concepção artística mostra exoplaneta Kepler 78b próximo à estrela (Foto: Divulgação/Cristina Sanchis Ojeda/MIT) 
Concepção artística mostra exoplaneta Kepler 78b próximo à sua estrela
(Foto: Divulgação/Cristina Sanchis Ojeda/MIT)
 
Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) descobriram um exoplaneta de tamanho próximo ao da Terra que realiza uma volta completa em torno de sua estrela em apenas oito horas e meia. O corpo celeste foi identificado com base em observações feitas pelo telescópio Kepler, da agência espacial americana (Nasa).

O planeta foi batizado de Kepler 78b pelos pesquisadores. Ele está localizado a 700 anos-luz da Terra, diz uma nota divulgada pelo MIT.

A pesquisa foi publicada no periódico científico "Astrophysical Journal". O movimento de orbitar ao redor da estrela, conhecido como translação, leva 365 dias ou um ano para ser realizado pela Terra em torno do Sol.
 
Temperatura alta
O Kepler 78b está muito próximo de sua estrela - o diâmetro de sua órbita é apenas três vezes maior do que o do astro. Os pesquisadores estimam que sua superfície tenha temperatura muito alta, chegando a 2,7 mil ºC.

"Em um ambiente tão escaldante, a camada mais superficial do planeta provavelmente está derretida, criando um oceano de lava enorme e turvo", afirma a nota divulgada pelo MIT.

Os pesquisadores dizem ter conseguido detectar luz emitida pelo corpo celeste - a primeira vez que isso ocorre em um exoplaneta tão pequeno quanto o Kepler 78b. "A luz, quando for analisada com telescópios maiores e mais potentes, pode ajudar a dar detalhes sobre a composição da superfície do planeta", ressalta a nota.

Imagem mostra jatos velozes saindo de estrela recém-nascida

Herbig-Haro 46/47 se situa a 1400 anos-luz da Terra.
Fenômeno foi capturado pelo telescópio Alma, no deserto do Atacama.

Do G1, em São Paulo

O radiotelescópio Alma, que é parte parte do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) captou a imagem abaixo, que mostra uma estrela recém-nascida expulsando grandes jatos de material em diferentes direções. A velocidade desses jatos surpreendeu os cientistas. O objeto é o Herbig-Haro 46/47, situado a cerca de 1400 anos-luz de distância da Terra, na constelação austral da Vela. O Alma se situa no Deserto do Atacama.


Imagens do Alma mostram estrela recém-nascida (Foto: ESO/Alma/AP) 
Imagens do Alma mostram estrela recém-nascida (Foto: ESO/Alma/AP)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

L'esplosione stellare di agosto, ben visibile dall'Italia



La Nova del Delfino fotografata dal Virtual Telescope (fonte: Gianluca Masi, The Virtual Telescope Project 2.0) 
 La Nova del Delfino fotografata dal Virtual Telescope
 (fonte: Gianluca Masi, The Virtual Telescope Project 2.0)
 
E’ ben visibile dall’Italia l’esplosione stellare di agosto: una nuova luce si è accesa nella costellazione del Delfino, distante circa 97 anni luce dalla Terra e si può osservare a destra di Vega, una delle stelle più brillanti del cielo di agosto ed uno dei vertici del cosiddetto Triangolo Estivo insieme ad Altair e Deneb. Approfittando della graduale uscita di scena delle stelle cadenti, la stella è la nuova protagonista delle notti di agosto.

La scoperta, fatta dall’astrofilo giapponese Koichi Itagaki, è stata immediatamente confermata da più gruppi nel mondo e descritta in dettaglio dal gruppo italiano del Virtual Telescoper, coordinato dall’astrofisico Gianluca Masi e del quale fanno parte Francesca Nocentini e Patrick Schmeer. ‘’Si tratta di una Nova – spiega Masi – e attualmente brilla intorno alla magnitudine 4 - 4.5, dunque è visibile già ad occhio nudo, purché si osservi da fuori città''. Ma anche con il disturbo delle luci, aggiunge, è sufficiente un binocolo per vederla. Appassionati del cielo e associazioni di astrofili la stanno già fotografando.

Per localizzarla più facilmente sono di aiuto le mappe celesti pubblicate dall'Unione Italiana Astrofili (Uai) e le mappe del Virtual Telescope.

A differenza di una Supernova, che è l’esplosione devastante che distrugge definitivamente una grande stella (o un sistema di due stelle) giunta alla fine della sua vita, una Nova come quella visibile in questi giorni è il frutto di un’esplosione non distruttiva. Le osservazioni condotte dall’Italia, spiega Masi, hanno permesso di capire che ''l’esplosione della Nova del Delfino è stata generata da un sistema di due stelle, una delle quali è una nana bianca''. Quest’ultima è stata gradualmente privata dalla compagna della sua riserva di idrogeno e ciò ha generato una forte instabilità che ha portato all’esplosione''. Contrariamente a quanto accade nell’esplosione delle Supernovae, in questo caso non è avvenuta nessuna distruzione irreparabile e il 'cuore' del sistema stellare è rimasto intatto.

La comparsa della stella di agosto non è solo una curiosità estiva: ''fenomeni di questo tipo – rileva Masi – permettono di vedere al lavoro meccanismi altrimenti impossibili da osservare, come quelli che permettono di comprendere nel dettaglio un’esplosione stellare''.

Per saperne di più è possibile seguire l’osservazione della Nova del Delfino condotta da Gianluca Masi in diretta streaming sul canale ANSA Scienza e Tecnica con il Virtual Telescope. L’evento, in italiano e in inglese, è in programma lunedì 19 agosto alle ore 22,00 e la durata prevista è di 90 minuti.

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Kirobo, il primo robot parlante a bordo della Stazione Spaziale


Kirobo durante i test di volo in assenza di gravità (fonte: JAXA)  
Kirobo durante i test di volo in assenza di gravità (fonte: JAXA)
 
E' arrivato a destinazione sulla Stazione Spaziale Internazionale il primo robot umanoide parlante. Si chiama Kirobo, è nato in Giappone ed è giunto a bordo della navetta senza equipaggio Htv 4, dell'agenzia spaziale giapponese Jaxa.

A guidare la manovra di aggancio è stata l'astronauta americana Karen Nyberg. Ad attendere il nuovo arrivato, insieme al resto dell'equipaggio, c'è Robonaut, l'automa della Nasa che già lavora a bordo della stazione orbitale.

Che astronauti e robot siano destinati a diventare amici sempre più stretti è convinto l'astronauta dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa) Luca Parmitano. ''Non sarò io a seguire Kirobo, ma se ne occuperà Karen''. In generale, ha proseguito, ''vedo con ottimismo il futuro dei robot nello spazio: il loro compito è lavorare, ad esempio, per rendere l'ambiente più sicuro in vista di un atterraggio su Marte. Sono convinto - ha concluso - che l'Integrazione fra uomini e robot nello spazio sia già in atto e che sarà sempre più intensa nel futuro''.

Obiettivo di Kirobo, nato dall'ispirazione di un manga, è interagire e supportare gli astronauti, in particolare il 'connazionale' Koichi Wakata, che raggiungerà la Stazione Spaziale nei prossimi mesi.

Kirobo fa pensare a un robot 'bambino' confrontato con il suo 'collega' Robonaut. L'automa giapponese è infatti alto appena 34 centimetri, contro il metro di Robonaut, e più portato all'interazione sociale rispetto al suo collega americano. Mentre quest'ultimo è soprattutto un prezioso aiutante nei laboratori della stazione orbitale, Kirobo è specializzato nel riconoscere i volti, in particolare quello di Wakata, futuro comandante della stazione. Inoltre sa parlare (in giapponese), sostenendo vere e proprie conversazioni.
Kirobo, il cui nome nasce dalla fusione delle parole giapponesi speranza e robot, nasce per comprendere in che modo gli automi possano fornire compagnia e un supporto emozionale agli astronauti che vivono quasi in isolamento per molti mesi.

L'aspetto di Kirobo, e del suo gemello Mirata che rimarrà a Terra per verificare eventuali malfunzionamenti, è stato realizzato dal gruppo di ricerca coordinato da Tomotaka Takahashi, dell'università di Kyoto, ispirandosi a un noto manga giapponese, Astro Boy.


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Il più potente campo magnetico dell'universo


La magnetar SGR 0418+5729. In alto a destra la regione della stella che ha fatto registrate il campo magnetico più intenso dell’universo. Elaborazione grafica (fonte: ESA-ATG Medialab)  
 
La magnetar SGR 0418+5729. In alto a destra la regione della stella che ha fatto registrate il campo magnetico più intenso dell’universo. Elaborazione grafica (fonte: ESA-ATG Medialab)
 
Si trova nella Via Lattea, distante 6.500 anni luce dal nostro Sistema Solare, il più potente campo magnetico mai osservato nell'universo. Lo ha scoperto e descritto sulla rivista Nature il gruppo italiano coordinato dall'astrofisico Andrea Tiengo, della Scuola Superiore Universitaria Iuss di Pavia e ricercatore dell'Istituto di Astrofisica (Inaf). Fra gli autori il presidente dell'Inaf, Giovanni Bignami, professore ordinario di astronomia allo Iuss.

''E' la scoperta che stavamo aspettando da molto tempo'', ha detto Tiengo. E' infatti la prima volta in assoluto che viene osservato direttamente il campo magnetico generato da un oggetto cosmico bizzarro come una magnetar.

Le magnetar sono stelle di neutroni estremamente dense, generate quando stelle molto più grandi del Sole giungono al termine della loro vita e collassano. ''Quella che abbiamo pubblicato - ha proseguito - è la prima misura diretta del campo magnetico di una magnetar'' e quello che emergeè che si tratta del ''campo magnetico più grande nell'universo attuale. Non possiamo infatti escludere che poco dopo il Big Bang siano esiste magnetar dal campo magnetico piu' potente di quello che abbiamo osservato''.

Finanziata da Inaf e Agenzia Spaziale Italiana (Asi), la ricerca è stata condotta in collaborazione con universita' di Padova, University College di Londra, Laboratorio di astrofisica interdisciplinare del francese Cea (Commissariat à l'énergie atomique et aux énergies alternatives) e Istituto di Scienze dello Spazio (Ice) di Barcellona.

La magnetar, osservata con l'aiuto della vista ai raggi X del telescopio spaziale XMM-Newton dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa), si chiama SGR 0418+5729, si trova a 6.500 anni luce dal Sistema Solare e genera un campo magnetico milioni di miliardi di volte superiore a quello terrestre.

Il risultato, ha osservato Tiengo, è il primo passo per mettere a punto catalogo delle magnetar e per conoscere aspetti inediti del comportamento della materia quando viene sottoposta a campi magnetici così intensi, impossibili da riprodurre in laboratorio. Diventa anche possibile studiare le potenti emissioni di raggi X e gamma che si verificano sulla superficie di queste stelle, che in alcuni casi possono essere così intense da interferire con le telecomunicazioni terrestri.
 
E' emerso infine che la superficie della stella non è uniforme e che in alcune zone il campo magnetico diventa più intenso. Un aspetto, questo, fondamentale perchè la presenza di più campi magnetici di diversa intensità nella stessa stella è ritenuta una delle principali cause delle esplosioni cosmiche, proprio come accade con le eruzioni tipiche del nostro Sole.


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Nasa desiste de restabelecer pleno funcionamento do telescópio Kepler

Do G1, em São Paulo

 

Ilustração mostra o telescópio espacial Kepler (Foto: Nasa) 
Ilustração mostra o telescópio espacial Kepler (Foto: Nasa)
 
 
A agência espacial americana, Nasa, anunciou nesta quinta-feira (15) que desistiu das tentativas de restabelecer o pleno funcionamento do telescópio espacial Kepler, que teve problemas em duas de quatro rodas que dão estabilidade e precisão ao equipamento. Como nos giroscópios, essas rodas têm alta rotação, o que pode gerar desgaste.

A primeira parou de funcionar em julho de 2012 e a segunda, em maio deste ano. Os engenheiros espaciais tentaram fazer pelo menos uma delas funcionar, pois três é o mínimo necessário para que o telescópio consiga operar da maneira ideal.

O Kepler terminou sua missão principal em novembro do ano passado, e agora trabalhava numa missão adicional estendida de mais quatro anos. Os especialistas da Nasa estão analisando qual outra função o equipamento pode executar com apenas duas das rodas, para que não fique inutilizado.

A missão de Kepler teve início em março de 2009 e seu principal objetivo era detectar exoplanetas rochosos na zona habitável de suas estrelas hospedeiras. A zona habitável de uma estrela é a região onde a quantidade de radiação emitida permite que a temperatura no planeta se mantenha em níveis para que a água exista em estado líquido.

Ou seja, nem muito próximo da estrela para que seja quente demais e a água evapore, nem distante demais para que a água se congele. As dimensões dessa zona dependem muito do tipo da estrela. Os dados enviados pelo satélite para a Terra permitiram, até o momento, confirmar a existência de 135 planetas fora do sistema Solar.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Agência espacial mostra imagens de galáxias em diferentes momentos


Da AFP

 

Imagem ilustrativa mostra 'fatias' do Universo em diferentes momentos. (Foto: AFP Photo/Nasa/ESA/Hubble/M. Kornmesser) 
Imagem ilustrativa mostra 'fatias' do Universo em diferentes momentos. 
(Foto: AFP Photo/Nasa/ESA/Hubble/M. Kornmesser)

Imagem ilustrativa divulgada pela Agência Espacial Europeia (ESA) mostra “fatias” do Universo em diferentes momentos ao longo de sua história (momento presente, há 4 bilhões de anos e há 11 bilhões de anos).

Cada fatia retorna ainda mais no tempo, mostrando como as galáxias de cada tipo surgem. As galáxias são classificadas, de acordo com sua morfologia, como espirais, elípticas e lenticulares. À esquerda do diagrama, estão as elípticas, as lenticulares aparecem no meio e as espirais nas ramificações à direita.

O Universo atual apresenta galáxias grandes e totalmente formadas. À medida que voltamos no tempo, elas tornam-se menores e menos maduras, enquanto essas galáxias ainda estavam no processo de formação. As imagens do Hubble de galáxias próximas e distantes foram selecionadas com base em suas aparências; suas distâncias individuais são apenas aproximadas.

Diecimila asteroidi vicini alla Terra


Sono 10.00 gli asteroidi finora osservati vicino alla Terra (fonte: NASA/JPL-Caltech) 
 Sono 10.00 gli asteroidi finora osservati vicino alla Terra 
(fonte: NASA/JPL-Caltech)
 
 
Il 'contatore degli asteroidi' dell'Agenzia Spaziale Europea ha toccato quota 10.000: tanti sono gli asteroidi che 'sfiorano' la Terra con passaggi più o meno ravvicinati. Di questi quelli che costituiscono un potenziale pericolo per il nostro pianeta sono 411.

A catalogare l'asteroide numero 10.000 è stato il Centro di coordinamento degli oggetti vicini alla Terra (Near-Earth Object, Neo) dell'Es che si trova in Italia, presso il centro dell'Agenzia spaziale Esrin, a Frascati (Roma) e che nella sua pagina web ha un contatore che, giorno dopo giorno, scandisceil numero sempre crescente di asteroidi avvistati fino a farlo diventare, questa mattina alle 7.10, un numero a cinque cifre.

Il decimillesimo asteroide appartiene, come tutti gli altri, alla popolazione degli ''asteroidi vicini alla Terra'', ovvero a quelli che si possono avvicinare pericolosamente, se non entrare in collisione con il nostro pianeta. Al momento sono solo 411 su 10.000 gli asteroidi definiti critici, ma la stima del pericolo è stilata su una base cautelativa. Una volta analizzata a fondo la loro orbita pochi di questi, probabilmente nessuno, si rivelerà realmente pericoloso per la Terra. Solo il 10% di essi, quindi circa un migliaio, ha una dimensione maggiore di un chilometro.

Il Centro di Coordinamento Europeo ha l'obiettivo di valorizzare il contributo del Vecchio Continente a questa nuova impresa: scoprire, caratterizzare e tenere sotto controllo questi oggetti, che potrebbero rivelarsi ''potenziali impattatori'' della Terra come testimonia il ''superbolide'' esploso nei cieli della città russa di Chelyabinsk lo scorso febbraio.

Sono solo due al mondo i centri di raccolta dati dove vengono accentrate tutte le informazioni riguardanti le scoperte di nuovi asteroidi da parte degli osservatori astronomici. Il primo è quello della Nasa, presso il Jet Propulsion Laboratory (Jpl) di Pasadena, e l'altro è appunto il centro dell'Esa.

Quello dei 10.000 asteroidi osservati è un traguardo importante, che testimonia sia i progressi dell'astronomia in questo campo sia quanto ci sia ancora da fare. Per capire che le tecniche di osservazione dedicate alla scoperta di questi corpi celesti abbiano fatto di recente passi da gigante basti pensare che in tutto il secolo trascorso, dalla scoperta del primo asteroide di questo tipo, 433 Eros, avvenuta il 13 agosto del 1898, al 2000, il numero di oggetti noti era di circa un migliaio. Per arrivare a tale cifra oggi basta un solo anno di osservazioni e questo grazie alle reti di telescopi a grande campo e ad alta sensibilità che scrutano ogni notte il cielo alla ricerca di deboli puntini luminosi che si muovono tra le costellazioni.

''Il centro Neo dell'Esa è una eccellenza europea - dice il responsabile del centro, Ettore Perozzi - e dimostra come il Vecchio Continente, oltre a collaborare con gli americani, sia in grado di fare osservazioni in maniera indipendente. Il prossimo novembre poi, sarà lanciato un satellite europeo chiamato Gaia, che avrà il compito di catalogare, con grande precisione come non si è mai avuta prima, tutte le stelle del cielo''. Ogni sua foto, prosegue l'espeto, ''verrà analizzata in tempo reale e se nell'immagine apparirà un oggetto riconducibile ad un asteroide, si allerterà la rete dei telescopi sulla Terra per rintracciarlo, seguirlo ed analizzarlo. Questo - conclude Perozzi - aumenterà il numero di asteroidi scoperti e quindi ci farà stare più tranquilli sulla Terra sapendo con precisione 


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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Primo identikit dell'asteroide bersaglio della Nasa

L'asteroide 2002 GT, in un'immagine raccolta dal Centro Neo dell'Esa (fonte: Centro di ricerca sugli asteroidi, ESA) 
 L'asteroide 2002 GT, in un'immagine raccolta dal Centro Neo dell'Esa
 (fonte: Centro di ricerca sugli asteroidi, ESA)
 
Ha un diametro di qualche centinaio di metri, una forma irregolare e potrebbe avere una sua luna: è il più dettagliato identikit dell'asteroide 2002GT, obiettivo della futura missione programmata dalla Nasa per studiarne da vicino le caratteristiche in previsione di future missioni umane su altri asteroidi.

A fornire il ritratto più completo di questo piccolo corpo celeste è il Centro di controllo degli oggetti vicini alla Terra (Near Earth Objects, Neo) dell’Agenzia Spaziale Europea (Esa), che si trova presso il centro dell'Esa in Italia, l'Esrin, a Frascati (Roma).


Il Centro per la sorveglianza dei Neo, coordinato dal planetologo Ettore Perozzi, fin da ora gestendo una campagna di osservazione di 2002GT. Il 26 giugno scorso l’asteroide è passato ‘accanto’ al nostro pianeta, ad una distanza pari a 50 volte la distanza Terra-Luna, e questo passaggio, l’ultimo prima dell’incontro ravvicinato della sonda nel 2020, ha dato modo agli astronomi di esaminarlo in maniera accurata. Grazie alle osservazioni fatte dai telescopi dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf) e dell'Osservatorio di Nizza è stato possibile capire che, oltre ad avere una forma irregolare, 2002GT ha una composizione rocciosa, ruota su se stesso in poco meno di quattro ore e, forse, potrebbe avere anche una piccola luna che gli orbita intorno.

“Conoscere tutte queste caratteristiche è fondamentale per pianificare la visita di una sonda spaziale'', rileva Perozzi. ''2002GT - aggiunge - è anche un oggetto potenzialmente pericoloso in quanto la sua orbita incrocia quella della Terra, quindi è sicuramente un oggetto molto interessante e vale la pena di seguirlo e studiarlo. Se poi fosse un asteroide doppio ossia che possiede un satellite che gli ruota intorno, la cosa si fa ancora più intrigante''.

Anche la storia della sonda americana è curiosa. Il 12 gennaio del 2005 la Nasa lanciò la sonda Deep Impact perchè si avvicinasse alla cometa Tempel 1. Nell'incontro, avvenuto il 4 luglio dello stesso anno, la sonda colpì la cometa scagliandole contro una sorta di 'palla di cannone', creando un grande cratere che rilasciò nello spazio polveri e detriti. Compiuta con successo questa missione, la Deep Impact ancora in buona salute è stata ribattezzata Epoxi e riciclata per il suo nuovo obiettivo: l’asteroide 2002GT.


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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Meteoros Perseidas terão máxima intensidade às 2h desta terça-feira

Chuva anual poderá ser vista do Brasil por quem olhar na direção norte.
Fenômeno ocorre porque a Terra cruza a órbita do cometa Swift-Tuttle.

Do G1, em São Paulo

Chuva de meteoros associados ao cometa Swift-Tuttle, ou “perseidas”, pôde ser vista na região central da Grécia, na madrugada deste sábado (10). Os meteoros queimam na atmosfera da Terra. O fenômeno ocorre entre julho e agosto, e é visto a partir da const (Foto: Petros Giannakouris / AP Photo) 
Chuva de meteoros associados ao cometa Swift-Tuttle pôde ser vista na região central da Grécia, na madrugada deste sábado (10). meteoros queimam na atmosfera da Terra (Foto: Petros Giannakouris/AP)
 
A anual chuva de meteoros Perseidas, conhecida popularmente como "lágrimas de San Lorenzo", alcançará sua intensidade máxima às 2h da manhã (horário de Brasília) desta terça-feira (13).

As Perseidas poderão começar a ser vistas com maior clareza quando seu ponto radiante, na direção norte, sair sobre o horizonte. Será possível observar meteoros durante toda a noite, mas é a partir do nascimento da constelação de Perseu que mais meteoros vão poder ser visualizados, segundo o astrônomo Cássio Barbosa, colunista do G1. Por hora, será possível ver de 10 a 15 meteoros, de acordo com o especialista.
Isso ocorre porque, a cada ano, a Terra cruza a órbita do cometa Swift-Tuttle, que passou próximo do Sol pela última vez em 1992. Essa chuva de meteoros costuma ter sua máxima atividade entre os dias 12 e 13 de agosto, mas o fenômeno é apreciável em menor intensidade desde a segunda metade de julho até o fim de agosto.

No momento da observação dos meteoros, a Lua estará em fase crescente e será ocultada no momento em que será possível avistar os meteoros. Por essa razão, segundo assegura o Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), em comunicado citado pela agência espanhola EFE, o satélite natural da Terra "não será um obstáculo para a observação".

As estrelas cadentes são pequenas partículas de pó de diferentes tamanhos – algumas menores que grãos de areia –, deixadas pelos cometas ao longo de suas órbitas ao redor do Sol.

Quando um cometa se aproxima de regiões interiores do Sistema Solar (onde ficam os planetas terrestres: Mercúrio, Vénus, Terra e Marte), seu núcleo formado por gelo e rochas se sublima pela ação da radiação solar. Assim, o cometa gera sua característica cauda de pó e gás, e a corrente de partículas resultante se dispersa pela órbita do cometa e é atravessada todos os anos pela Terra em seu percurso ao redor do Sol.

É nesse encontro, quando as partículas de pó se desintegram ao entrar em grande velocidade na atmosfera terrestre, que os conhecidos traços luminosos recebem o nome científico de meteoros, explica o IAC.


Meteoros (Foto: Amir Cohen/Reuters) 
Imagem feita após longa exposição mostra 'chuva de meteoros' atrás de árvore
(Foto: Amir Cohen/Reuters)
 
 
Meteoros Perseidas vistos em 12 agosto de 2008 no estado americano de Nevada (Foto: Ethan Miller/Getty Images North America/AFP) 
Meteoros observados em 12 de agosto de 2008 nos EUA
 (Foto: Ethan Miller/Getty Images North America/AFP)
 
Meteoro é visto no céu sobre a vila de Uklici, conhecida por suas rochas que têm formas semelhantes a silhuetas humanas, perto de Kratovo, na Macedônia. Fenômeno chamado de Perseidas – porque fica na constelação de Perseu –, é visível nesta época do ano. (Foto: Ognen Teofilovski/Reuters) 
Meteoro é visto no céu sobre a vila de Uklici, conhecida por suas rochas que têm formas semelhantes a silhuetas humanas, perto de Kratovo, na Macedônia (Foto: Ognen Teofilovski/Reuters)
 
Perseidas é registrada sobre Stonehenge, na planície de Salisbury, ao sul da Inglaterra. Foto de exposição longa. (Foto: Doherty Kieran / Reuters) 
Perseidas sobre Stonehenge, na planície de Salisbury, ao sul da Inglaterra 
(Foto: Doherty Kieran/Reuters)

Fotógrafo registra chuva de meteoros perto de Madri, na Espanha

Dani Pozo fez fotos em longa exposição e conseguiu efeito rotatório.
Imagens foram feitas nas montanhas da Sierra Norte de Madrid.

Do G1, em São Paulo
 

Uma chuva de meteoros foi registrada de forma diferente no céu de La Hiruela, na Espanha. O fotojornalista Dani Pozo, da France Presse, subiu nas montanhas da Sierra Norte de Madrid, perto da capital espanhola, e registrou com fotos de longa exposição os rastros deixados pelas estrelas cadentes.

Relacionada à proximidade do cometa Swift-Tuttle, ou “persêidas”, à Terra, a chuva de estrelas cadentes ganhou sentido rotatório devido à longa exposição e ao movimento do planeta em torno de seu próprio eixo.

Chuva de meteoros é vista perto de Madri (Foto: Dani Pozo/AFP) 
Chuva de meteoros é vista perto de Madri (Foto: Dani Pozo/AFP)
 
Chuva de meteoros é vista perto de Madri (Foto: Dani Pozo/AFP) 
Chuva de meteoros é vista perto de Madri (Foto: Dani Pozo/AFP)

domingo, 11 de agosto de 2013

Gregos registram chuva de meteoros

Meteoros do cometa Swift-Tuttle queimam na atmosfera da Terra.
Fenômeno ocorre todos os anos entre julho e agosto.

Do G1, em São Paulo

Chuva de meteoros associados ao cometa Swift-Tuttle, ou “perseidas”, pôde ser vista na região central da Grécia, na madrugada deste sábado (10). Os meteoros queimam na atmosfera da Terra. O fenômeno ocorre entre julho e agosto, e é visto a partir da constelação de Perseus. (Foto: Petros Giannakouris / AP Photo) 
Chuva de meteoros associados ao cometa Swift-Tuttle, ou “perseidas”, pôde ser vista na região central da Grécia, na madrugada deste sábado (10). Os meteoros queimam na atmosfera da Terra. O fenômeno ocorre entre julho e agosto, e é visto a partir da constelação de Perseus. (Foto: Petros Giannakouris / AP Photo)
 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Observatório capta imagens de 'berçário' colorido de estrelas

Região de formação de estrelas fica em uma das galáxias vizinhas à Via Láctea e guarda nebulosas azul e vermelha.

Da BBC
 

Imagem mostra duas nebulosas de gás brilhante, uma avermelhada e outra azul (Foto: ESO) 
Nebulosas de gás brilhante, uma avermelhada e outra azul, ficam em constelação vizinha
 (Foto: ESO)
 
 
Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) conseguiram obter imagens de um "berçário" colorido de estrelas.

Com a ajuda do Very Large Telescope (Telescópio Muito Grande, em tradução livre), que fica no Chile, os cientistas fizeram fotos de uma região de formação estelar muito ativa na Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias vizinhas à Via Láctea.

A Grande Nuvem de Magalhães fica a apenas 163 mil anos-luz de distância da Via Láctea. Pode parecer muito, mas é considerado próximo na escala cósmica.

A imagem nítida mostra duas nebulosas de gás brilhante, uma avermelhada e outra azul. A nebulosa vermelha é composta principalmente de hidrogênio. Seu tom avermelhado se deve à presença de estrelas jovens, com temperaturas de cerca de 25.000° C.

A radiação dessas estrelas leva à saída de elétrons dos átomos de hidrogênio. A ionização provoca o brilho característico, com essa cor.

Grandes estrelas jovens também produzem fortes ventos solares, levando gás superaquecido a se dispersar. Isso pode ser observado na nebulosa azul, onde uma estrela com altíssima temperatura aparece dentro de um círculo de gás.

A estrela no centro dessa nebulosa é muito mais quente que as encontradas na vizinha vermelha. Acredita-se que sua temperatura chegue aos 50.000° C.

"Ela (a estrela) ioniza o gás, forçando os elétrons para fora dos atomos, e os átomos então brilham em linhas espectrais (a manifestação visual, colorida, dessa ionização). Isso significa que essa nebulosa é azul porque está emitindo a maior parte da radiação em algumas poucas linhas (espectrais)", explicou o astrônomo Jeremy Walsh, do ESO.

Buchi neri ‘fuorilegge’ domati da studiosi italiani


Rappresentazione artistica di stelle nelle regioni centrali di una galassia ellittica che ospita al centro un grandissimo buco nero (fonte: Gemini Observatory/AURA artwork by Lynette Cook)  
Rappresentazione artistica di stelle nelle regioni centrali di una galassia ellittica che ospita al centro un grandissimo buco nero (fonte: Gemini Observatory/AURA artwork by Lynette Cook)
 
Due buchi neri giganteschi, la cui dimensione sembrava sfuggire alle regole della fisica, sono stati 'domati' da tre studiosi italiani, i quali mostrano per la prima volta che i due oggetti non sono 'mostri' appartenenti ad una nuova famiglia, ma obbediscono a leggi già note. Pubblicato online sulla rivista Astronomy and Astrophysics e condotto su 72 buchi neri, il lavoro si deve ad Antonio Feoli, Elmo Benedetto e Maria Teresa Fallarino, dell'università del Sannio, a Benevento.

''Nel dicembre 2011 - spiega il fisico Feoli - è stata annunciata su Nature da un gruppo di ricerca americano la scoperta dei due più grandi buchi neri fino ad allora mai osservati al centro di due galassie giganti, NGC3842 e NGC4889''. Secondo i ricercatori americani, prosegue Feoli, la scoperta andava al di là delle previsioni perché la massa di questi buchi neri, alcuni miliardi di volte la massa del Sole, era notevolmente più grande di quanto si poteva prevedere utilizzando due leggi che mettono in rapporto la massa del buco nero con la luminosità e la dispersione di velocità della galassia che li ospita.

Il fatto che le masse fossero così grandi da non rientrare nelle previsioni delle leggi più largamente utilizzate, secondo i ricercatori statunitensi apriva la possibilità di immaginare nuovi scenari nella formazione e nell'evoluzione di questi 'mostri' cosmici.

Ma lo studio italiano mostra che non è così e che i due oggetti rientrano invece nell'alveo di leggi già note. La massa dei due buchi neri può essere infatti prevista con una legge sviluppata dallo stesso Feoli e Davide Mele nel 2005 e poi verificata su un campione più vasto con l'astrofisico Luigi Mancini. La legge mette in relazione la massa del buco nero con l'energia cinetica della galassia.

Nella ricerca italiana sono state considerati 72 buchi neri al centro di altrettante galassie, di cui 33 ellittiche, 13 lenticolari (la cui forma ricorda un disco volante), 4 lenticolari barrate, 14 a spirale e 8 spirali barrate. I dati relativi alle masse di questi buchi neri sono serviti ad aggiornare la legge Feoli/Mele/Mancini per applicarla alla previsione delle masse dei buchi neri nelle due galassie giganti. La legge, che il gruppo americano non aveva utilizzato, prevede che il buco nero della galassia NGC3842 abbia una massa compresa fra 4,4 miliardi di masse solare e 12,2 miliardi di masse solari, (le osservazioni dirette stimano una massa compresa fra 7,2 miliardi di masse solari e 12,7 miliardi di masse solari). Per il buco nero al centro della galassia NGC4889, lo studio prevede invece una massa compresa fra 7,5 miliardi di masse solari e 21 miliardi di masse solari, stime anche in questo caso sovrapponibili alle misure ricavate dalle osservazioni dirette che indicano una massa compresa fra 5,5 e 37 miliardi di masse solari.


www.ansa.it

San Lorenzo, ecco la notte dei desideri

Condizioni ideali fino a Ferragosto


Lo sciame delle Perseidi, le stelle cadenti di agosto (fonte: INAF) 
 Lo sciame delle Perseidi, le stelle cadenti di agosto (fonte: INAF)


Quella del 2013 sarà una notte di San Lorenzo memorabile: si preannunciano infatti le migliori condizioni astronomiche per osservare l'intensa pioggia delle stelle cadenti, che daranno spettacolo fino a Ferragosto raggiungendo il culmine nella notte tra lunedì 12 e martedì 13 agosto.

Tante le iniziative organizzate in tutta Italia per celebrare la notte dei desideri. E se le nuvole dovessero vanificare l'attesa, come potrebbe accadere nelle Regioni centro-meridionali, basterà sintonizzare la radio per 'sentire' le meteore anziché vederle.

Gli osservatori più attenti avranno già iniziato a scorgere da fine luglio le prime Perseidi (meglio note come lacrime di San Lorenzo), le 'briciole' che la cometa Swift-Tuttle ha lasciato lungo il suo cammino intorno al Sole e che la Terra incontra ogni estate. In queste notti, però, il loro numero aumenterà fino a raggiungere le 100 meteore all'ora, che attraverseranno l'atmosfera con una velocità di 60 chilometri al secondo lasciando l'inconfondibile scia luminosa che persisterà per una manciata di secondi.

La Luna rimarrà defilata, perché la sua piccola falce nel cielo tramonterà già nella prima serata. Così la sua luce non disturberà lo spettacolo, che inizierà al termine del crepuscolo serale per protrarsi fino alle prime luci dell'alba. Il momento di migliore visibilità sarà dopo la mezzanotte, quando la costellazione di Perseo, visibile a nord-est, raggiungerà una buona altezza sull'orizzonte.

''E’ bene ricordare che nella seconda parte della notte si assiste ad un sensibile aumento dell’attività meteorica - spiega Gianluca Masi, astrofisico del Planetario di Roma e responsabile del progetto Virtual Telescope - poiché all'alba l'osservatore è sulla parte della Terra che avanza lungo la propria orbita verso le polveri cometarie, dunque è come se vedesse dal 'parabrezza', anziché dal 'lunotto' posteriore del nostro pianeta''.

Se il meteo dovesse fare i capricci velando il cielo di nuvole, non sarà necessario richiudere i desideri nel cassetto: basterà avere una radiolina a portata di mano per continuare a sognare. Gli esperti dell'Istituto nazionale di astrofisica (Inaf) spiegano infatti che è sufficiente sintonizzare la radio su una stazione FM distante per percepire il passaggio delle stelle cadenti. Il segnale radio normalmente distorto, infatti, diventa improvvisamente chiaro dopo essere rimbalzato contro la scia luminosa di gas ionizzato che la meteora lascia dietro di sé attraversando l'atmosfera terrestre.

La pioggia di stelle cadenti sarà protagonista di numerose iniziative in tutta Italia, che coinvolgeranno planetari, osservatori astronomici, ma anche altre location più suggestive, per ingannare l'attesa tra musica e specialità enogastronomiche. E' il caso della manifestazione 'Calici di stelle' promossa dall'Unione astrofili italiani (Uai), e della 'Notte con le stelle' nella Valle dei Templi di Agrigento con l'astronauta Paolo Nespoli.

www.ansa.it

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