sábado, 6 de abril de 2013

Brasileiros vão estudar produção de energia das explosões solares

Da EFE -Uma equipe de cientistas brasileiros vai estudar a produção de energia das explosões solares através de equipamento de observação que será enviado a 40 quilômetros da superfície da Terra, em voos de longa duração a bordo de balões estratosféricos.

Os especialistas observarão a faixa dos terahertz (THz) do espectro eletromagnético, situada entre as micro-ondas e o infravermelho próximo, foi praticamente desconsiderada até recentemente, de acordo com a "Agência Fapesp".

Segundo o coordenador do projeto, Pierre Kaufmann, é necessária a análise estratosférica, pois a atmosfera terrestre é opaca para essas ondas de alta frequência. A meta, de acordo com o cientista do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie (Craam) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, é "compreender melhor a produção de energia em explosões solares".

A equipe comandada por Kaufmann analisa realizar dois voos de longa duração com balões, com a esperança de capturar alguma explosão solar. "São poucas as oportunidades", admitiu o pesquisador.

Está previsto que o primeiro desses voos tenha duração de entre 7 e 10 dias, e se realize em julho ou agosto de 2014 sobre a Rússia. O segundo voo poderia ser de duas semanas de duração, em 2015 ou 2016, sobre a Antártica. A pesquisa conta com cooperação do Instituto de Física Lebedev de Moscou e da Universidade da Califórnia em Berkeley.

Descoberta de supernova deve servir em cálculo de expansão do Universo

Nasa detectou fenômeno ocorrido há mais de 10 bilhões de anos.

G1.globo.com

A Nasa divulgou nesta quinta-feira (4) a descoberta de uma supernova localizada a mais de 10 bilhões de anos-luz da Terra. A novidade, que será publicada na revista “The Astrophysical Journal”, deve ajudar os astrônomos em cálculos sobre a expansão do Universo.

Supernovas são corpos celestes originados por explosões de estrelas de grande massa. A supernova UDS10Wil, descoberta nesta pesquisa, é do tipo Ia, que tem um nível constante de brilho e, por isso, ajuda nos cálculos de expansão do Universo. A mais de 10 bilhões de anos-luz da Terra, essa é a supernova mais distante do tipo Ia já observada.

Imagem do Universo com destaque para a supernova SN Wilson (Foto: NASA, ESA, A. Riess (STScI e JHU), e D. Jones e S. Rodney (JHU)) 
Imagem do Universo com destaque para a supernova SN Wilson 
(Foto: NASA, ESA, A. Riess (STScI e JHU), e D. Jones e S. Rodney (JHU))
 
“Essa nova recordista em distância abre uma janela para os primórdios do Universo, trazendo noções importantes de como essas estrelas explodem”, afirmou o autor David Jones, da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, em material de divulgação da Nasa.

Como está a mais de 10 bilhões de anos-luz, UDS10Wil – ou SN Wilson, como foi apelidada, em homenagem ao ex-presidente americano Woodrow Wilson – permite aos cientistas a observação de uma explosão que, na verdade, ocorreu há mais de 10 bilhões de anos.

Segundo a teoria vigente, o Universo se formou há cerca de 13,8 bilhões de anos, e SN Wilson está entre as explosões que deram origem ao Universo como ele é hoje.

A observação foi feita com o Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, e é resultado de um programa que, há três anos, busca exclusivamente por esses fenômenos no espaço. Mais de cem supernovas de diferentes tipos e distâncias já foram descobertas desde então.

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