quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Meteoro 20 vezes mais brilhante que a Lua cruza céu dos EUA; veja vídeo

Pedaço de asteroide de 45 kg passou pela Terra na madrugada de quarta.
Bola de fogo é uma das mais reluzentes observadas nos últimos 5 anos.

Do G1, em São Paulo
Meteoro é visto na quarta-feira (4) no leste dos EUA  (Foto: Foto: Reprodução/YouTube/NasaMarshallTV) 
Meteoro é visto na quarta-feira (4) no leste dos EUA
(Foto: Foto: Reprodução/YouTube/NasaMarshallTV)
 
Um meteoro 20 vezes mais brilhante que a Lua foi visto por seis câmeras da agência espacial americana (Nasa) ao entrar na atmosfera da Terra, entre os estados americanos da Geórgia e do Tennessee, no sudeste americano, na madrugada de quarta-feira (4). Veja o vídeo da Nasa.

Esse pedaço de asteroide, de 45 quilos e 60 cm de diâmetro, cruzou o céu da Terra às 4h27 pelo horário de Brasília, a uma velocidade de 90 mil km/h.

A bola de fogo – uma das mais reluzentes observadas nos últimos cinco anos – começou a se fragmentar na altura da cidade de Ocoee, na Flórida, a uma altitude de 53 quilômetros. A segunda ruptura do objeto ocorreu menos de meio segundo depois, a uma altitude de 46 quilômetros.

A Nasa perdeu a localização do meteoro quando ele chegou a uma altitude de 33 quilômetros e uma velocidade de 31 mil km/h.

Sensores localizados no solo gravaram ondas sonoras desse evento, e o radar meteorológico Doppler registrou indícios de uma chuva de pequenas partículas de meteoritos caindo no leste da cidade de Cleveland, no Tennessee.

Supertempestade em Saturno 'revira' gelo do planeta, diz Nasa

Do G1, em São Paulo
 

Imagem mostra formação de supertempestade no hemisfério norte de Saturno  (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Instituto de Ciência Espacial) 
Imagem mostra formação de supertempestade no hemisfério norte de Saturno 
(Foto Nasa/JPL-Caltech/Instituto de Ciência Espacial)
 
 
Uma supertempestade que atingiu Saturno "revirou" gelo da atmosfera do planeta, segundo uma pesquisa publicada na revista científica "Icarus". As informações sobre o estudo foram divulgadas nesta terça-feira (3) pela agência espacial americana (Nasa), que classificou a tormenta como "monstruosa".

O fenômeno gigantesco irrompeu em dezembro de 2010 no planeta, afirma a agência espacial. Tempestades deste gênero costumam aparecer no hemisfério norte de Saturno a cada 30 anos, em média.

A análise dos cientistas e as medições próximas ao infravermelho feitas pela sonda espacial Cassini formam juntas a primeira detecção já realizada de gelo formado a partir de água em Saturno. A água, afirma a Nasa, se origina das profundezas da atmosfera do planeta.

"A nova descoberta da Cassini mostra que Saturno pode 'desenterrar' materiais a mais de 160 km [no fundo da atmosfera]", afirmou Kevin Baines, um dos autores do estudo e cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em entrevista à instituição.

"Isso demonstra de maneira muito realista que Saturno, apesar de parecer um planeta 'pacato', pode ser tão tão ou mais explosivo que Júpiter, conhecido pelas tempestades", reforçou Baines.

A pesquisa descobriu que as partículas que formam as nuvens no topo da tempestade são compostas de três substâncias: gelo de água, gelo de amônia e uma terceira substância que possivelmente é hidrossulfeto de amônio.

Nasa cria programa para ajudar amadores a detectar exoplanetas

Do G1, em São Paulo


 

 
Concepção artística de um exoplaneta passando perto de sua estrela (Foto: Nasa/ESA/G. Bacon)Concepção artística de um exoplaneta passando perto de sua estrela
 (Foto: Nasa/ESA/G. Bacon)
 
 

A agência espacial americana (Nasa) lançou um programa para ajudar astrônomos amadores a "caçar" exoplanetas - planetas localizados fora do Sistema Solar. O software pode ser acessado gratuitamente pela internet e promete "corrigir" distorções e mudanças no brilho de estrelas que venham a ser causadas pela atmosfera da Terra (veja o link aqui).

Batizado de de Oscaar (sigla para "Código de Fotometria Diferencial de Fonte Aberta para a Pesquisa Astronômica Amadora", em inglês), o programa permite medir as mudanças de brilho de todas as estrelas no campo de visão do telescópio simultaneamente, o que facilita a busca por exoplanetas.

Telescópio
É necessário um telescópio equipado com um detector eletrônico de luz (do tipo CCD) e um computador. 

Também é preciso softwares que permitam transferir informações do telescópio para o computador, de preferência com sistema operacional Windows 7 ou maior, aponta a Nasa. Também há versões para Linux e Mac.

"Não estamos dizendo que o Oscaar vai permitir a você competir com a sonda espacial   Kepler, a menos que você o adapte para isso", brincou Brett Morris, um dos pesquisadores da agência espacial responsáveis pelo programa, em entrevista à Nasa.
 
Os amadores conseguirão detectar exoplanetas do tamanho de Júpiter, muito quentes, em geral orbitando próximos a estrelas, pondera o pesquisador. Ele acredita que os astrônomos poderão fazer medições de no mínimo uma dúzia de estrelas com potencial para abrigar exoplanetas, mesmo em áreas urbanas, onde o céu é menos estrelado devido à poluição.

Astrônomos identificam alinhamento em nebulosas com forma de borboleta



Do G1, em São Paulo

Fenômenos ficam em posição semelhante com relação à Via Láctea.
'Nuvens' de poeira estelar das nebulosas algumas vezes lembram asas.


Conjunto de nebulosas planetárias captadas pelo telescópio Hubble (Foto: Nasa) 
Conjunto de nebulosas planetárias captadas pelo telescópio Hubble (Foto: Nasa)
 
Astrônomos analisaram imagens de mais de 100 nebulosas planetárias captadas pela agência espacial americana (Nasa) e pelo Observatório Europeu do Sul (ESO). Eles descobriram que estes fenômenos, cujo formato em algumas situações lembra uma borboleta, tendem a ficar numa posição alinhada, mesmo tendo e propriedades variadas.

O efeito acontece em estrelas pequenas e médias, de tamanho não muito diferente do Sol. A observação ocorreu com nebulosas bipolares na região central da galáxia 

Apesar do nome, a nebulosa planetária é uma fase da evolução de uma estrela. No caso das nebulosas bipolares, um grande volume de gás e poeira estelar é expelido em duas direções a partir do núcleo, formando as "asas" da borboleta. O seu núcleo é uma anã-branca - uma estrela em um dos seus últimos estágios de existência.

Apesar de as nebulosas planetárias observadas terem se formado em locais diferentes, com características distintas e de não haver interação entre as anãs brancas e suas estruturas, a pesquisa mostra que elas têm um alinhamento semelhante entre si.

"Muitas dessas 'borboletas' fantasmagóricas parecem ter seus longos eixos alinhados ao longo do plano da nossa galáxia", afirmou Bryan Rees, cientista da Universidade de Manchester e um dos autores do estudo, em entrevista à Agência Espacial Europeia (ESA).

"O alinhamento que estamos vendo para essas nebulosas bipolares indica que algo bizarro sobre os sistemas estelares ocorre na região central [da Via Láctea]", disse Rees.

"Para haver o alinhamento da forma que estamos vendo, os sistemas de estrelas que formaram essas nebulosas teriam que estar girando perpendicualrmente às nuvens interestelares de que eles se originaram, o que é muito estranho", completou o cientista.

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