quinta-feira, 31 de outubro de 2013

No Halloween, Nasa divulga nova foto da Nebulosa Cabeça da Bruxa

'Berçário' de estrelas fica a centenas de anos-luz, na constelação de Órion.
Nuvens verdes lembram perfil de uma 'bruxa malvada' gritando pelo espaço.

Do G1, em São Paulo

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Nebulosa Cabeça da Bruxa, a centenas de anos-luz da Terra (Foto: Nasa/JPL-Caltech/AFP) 
Nebulosa Cabeça da Bruxa, a centenas de anos-luz de distância da Terra
 (Foto: Nasa/JPL-Caltech/AFP)
 
 
Uma nova imagem da Nebulosa Cabeça da Bruxa, localizada a centenas de anos-luz de distância da Terra, na altura do "joelho" da constelação de Órion, foi divulgada nesta quinta-feira (31) pela agência espacial americana (Nasa), em comemoração ao Halloween.

Vista da direita para a esquerda, a região lembra o perfil de uma "bruxa malvada", com o queixo e o nariz proeminentes e a boca aberta, como se estivesse gritando pelo espaço.

Esse registro em infravermelho foi feito pelo telescópio Wise, da Nasa. Segundo astrônomos, a nebulosa, também conhecida como IC 2118, é um "berçário" onde nascem inúmeras estrelas. Suas nuvens verdes são iluminadas por astros de grande massa.

Após um período de "hibernação" que começou em 2011, depois de duas varreduras completas do céu, o telescópio Wise foi reativado recentemente para caçar asteroides, em um programa da Nasa chamado Neowise.

Fantasmi di stelle per Halloween Fantasmi di stelle per Halloween

I 'fantasmi' di tre stelle immortalati dal telescopio Spitzer (fonte: NASA/JPL-Caltech/Harvard-Smithsonian CfA)  
I 'fantasmi' di tre stelle immortalati dal telescopio Spitzer
 (fonte: NASA/JPL-Caltech/Harvard-Smithsonian CfA)
 
Festa di Halloween 'spaziale' con i fantasmi di tre stelle fotografati dal telescopio Spitzer, della Nasa. Si tratta di tre nebulose planetarie, generate da altrettante stelle morenti, che hanno assunto sembianze spettrali: un cranio aperto con tanto di cervello, un occhio insanguinato e l'ectoplasma di una farfalla.

La nebulosa PMR1, ribattezzata dagli esperti della Nasa 'Cranio esposto', si trova a circa 5.000 anni luce dalla Terra, nella costellazione delle Vele. La sua origine si deve a una stella morente calda e massiccia che si sta rapidamente disintegrando perdendo massa. La parte interna della nebulosa, che appare rossa e molle proprio come un cervello, è fatta principalmente di gas ionizzato, mentre lo strato verde più esterno e freddo (il 'cranio' vero e proprio) è formato da molecole di idrogeno molto luminose.

La seconda nebulosa, simile ad un occhio insanguinato, è identificata dalla sigla NGC 3242, ma è meglio nota come 'Fantasma di Giove'. Si trova a 1.400 anni luce da noi, nella costellazione dell'Idra. Il telescopio Spitzer, grazie alla sua vista a infrarossi, ha immortalato l'alone più esterno e freddo della stella agonizzante, così rosso da assomigliare a una pozza di sangue. Al suo interno tanti cerchi concentrici formati dal materiale che la stella ha espulso periodicamente durante i suoi ultimi spasmi.

Il terzo ed ultimo 'fantasma' stellare è quello a forma di farfalla della nebulosa NGC 650, meglio nota come 'Piccolo manubrio', che si trova a 2.500 anni luce dalla Terra, nella costellazione di Perseo. A differenza delle altre nebulose sferiche, questa è dotata di una forma a farfalla con al centro un disco di materiale più spesso. Venti veloci allontanano il materiale dalla stella, sopra e sotto il disco di polveri. Le macabre nuvole verdastre e rosse sono invece formate da molecole brillanti di idrogeno.


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Il fratello della Terra

Il pianeta Kepker 78b, il più simile alla Terra mai scoperto (fonte: TNG/A. Harutyunyan, INAF) 
 Il pianeta Kepker 78b, il più simile alla Terra mai scoperto (fonte: TNG/A. Harutyunyan, INAF)

È il pianeta più simile al nostro mai osservato: si chiama Kepler-78b, è distante circa 700 anni luce, è roccioso e ha dimensioni, massa e densità molto simili a quelle della Terra. Descritto in due articoli sulla rivista Nature, è stato scoperto anche grazie a ricercatori italiani dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf).

Questo fratello della Terra senza precedenti ha un nucleo di ferro e orbita intorno alla stella Kepler-78. C'è un solo problema e non di poco conto: è troppo caldo per poter ospitare forme di vita. La sua orbita è infatti strettissima: un periodo di rivoluzione della durata di sole 8,5 ore e distante un centesimo di Unità Astronomica (poco più di un milione di chilometri) dalla sua stella che, sebbene abbia circa il 70% di massa del nostro Sole, a quella distanza rende la superficie decisamente rovente.

Il pianeta è uno dei circa mille candidati individuati dal satellite americano Kepler, progettato per trovare pianeti simili alla Terra all'esterno del Sistema Solare e che per questo si è guadagnato la fama di 'cacciatore di pianeti'. Purtroppo dallo scorso maggio è fuori uso a causa di un malfunzionamento dei suoi giroscopi. Alla scoperta di Kepler-78b ha collaborato anche Harps-N, lo spettrometro installato al Telescopio Nazionale Galileo (Tng), nelle isole Canarie.

''È un risultato straordinario'', ha detto il presidente dell'Inaf, Giovanni Bignami, al quale fa capo il Tng. ''Mai - ha aggiunto - si era arrivati così vicini ad individuare un pianeta di massa e densità simili a quelli della Terra. Una dimostrazione di come la caccia agli esopianeti si stia affinando e di quanto sia stata corretta la scelta di installare lo spettrometro Harps al Telescopio Nazionale Galileo, mettendolo nelle condizioni di guardare lo stesso emisfero del satellite Kepler, usando sinergicamente due tecniche per rilevare pianeti extrasolari''.


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Planeta do tamanho da Terra também tem o interior rochoso, detecta estudo

Kepler-78b, a 700 anos-luz, tem massa e densidade similares às nossas.
Apesar disso, exoplaneta possui órbita de apenas 8,5h e alta temperatura.

Do G1, em São Paulo

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Concepção artística mostra Kepler-78b orbitando sua estrela (Foto: David A. Aguilar/Nasa/AFP) 
Concepção artística mostra o exoplaneta Kepler-78b orbitando sua estrela
 (Foto: David A. Aguilar/Nasa/AFP)
 
Um planeta localizado fora do Sistema Solar, a 700 anos-luz da Terra, não tem apenas o tamanho parecido com o nosso, mas também a massa e a densidade, com um núcleo de ferro e o interior rochoso. É o que apontam dois estudos publicados na revista "Nature" desta quarta-feira (30).

As novas medições sugerem que o Kepler-78b é o menor exoplaneta – nome dado aos planetas fora do Sistema Solar – do Universo a ter sua massa e seu raio conhecidos com precisão. Ele orbita uma estrela semelhante ao Sol chamada Kepler 78, mas está bem mais perto dela do que nós do Sol.

Para determinar a massa exata dele, dois grupos independentes de astrônomos (um liderado pelo Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí, nos EUA, e outro pela Universidade de Genebra, na Suíça) mediram "oscilações" na luz da estrela hospedeira enquanto o planeta circulava em volta dela. Um grupo chegou à conclusão de que a massa desse planeta é 1,69 vez a nossa, e o outro calculou 1,86 vez, usando uma escala similar.

A densidade analisada variou de 5,3 a 5,57 gramas por centímetro cúbico, respectivamente, o que indica uma composição rochosa parecida com a da Terra.

Apesar de ser muito semelhante ao nosso planeta, o Kepler-78b está próximo demais de sua estrela principal, razão pela qual ele tem seu período orbital muito curto – uma volta completa em torno do astro dura apenas 8,5 horas – e temperaturas altíssimas (entre 1.500° C e 3.000° C).

Embora hoje se acredite que não haja nenhuma possibilidade de vida na superfície desse planeta, ele "constitui um sinal animador para a busca de mundos habitáveis fora do nosso Sistema Solar", disse o astrônomo Drake Deming, da Universidade de Maryland, nos EUA, em um comentário separado publicado na "Nature".

Segundo o astrônomo, a existência desse planeta hostil "tem pelo menos o mérito de mostrar que planetas extrassolares com uma constituição semelhante à da Terra não são um fato extraordinário" na Via Láctea, e que é possível encontrar outros com critérios mais compatíveis com alguma forma de vida.

Além das universidades do Havaí e de Genebra, participaram da pesquisa cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), da Universidade da Califórnia, em Berkeley e em Santa Cruz, e da Universidade Yale, todas nos EUA.
 
Kepler com defeito
Lançado em março de 2009 pela agência espacial americana (Nasa) para identificar exoplanetas rochosos na zona habitável de suas estrelas hospedeiras, o telescópio espacial Kepler descobriu, durante sua missão, bilhões de candidatos a "novas Terras", como o Kepler-78b. A zona habitável de uma estrela é a região onde a quantidade de radiação emitida permite que a temperatura no planeta se mantenha em níveis para que a água exista em estado líquido.

A missão do telescópio terminou em novembro do ano passado, e depois disso ele começou a trabalhar em uma missão adicional de mais quatro anos. Um defeito em duas de suas rodas que lhe davam estabilidade e precisão, porém, impediram o equipamento de continuar funcionando totalmente, e a Nasa já desistiu das tentativas de restabelecer suas atividades por completo.


Concepção artística mostra exoplaneta Kepler 78b próximo à estrela (Foto: Divulgação/Cristina Sanchis Ojeda/MIT) 
Concepção artística mostra exoplaneta Kepler-78b próximo à sua estrela principal
(Foto: Divulgação/Cristina Sanchis Ojeda/MIT)
 

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