terça-feira, 19 de novembro de 2013

Nasa registra explosão solar intensa nesta terça-feira (19)

Erupção está na classe das mais intensas, mas não prejudica humanos.
Astro passa por fase com número de ejeções crescente.

Do G1, em São Paulo

Explosão solar ocorreu nesta terça-feira (19) (Foto: Nasa) 
]Explosão solar, visível do lado direito da foto, ocorreu nesta terça-feira (19)
 (Foto: Nasa/SDO)

Nesta terça-feira (19), às 8h26 do horário de Brasília, o Sol teve mais uma erupção significativa, seguindo outras que ocorreram em outubro e novembro deste ano.

A explosão foi classificada pela Nasa, a agência espacial americana, como X1.0. A classe X corresponde às explosões mais intensas. A erupção veio de uma região ativa que está em rotação sobre o lado direito do Sol na foto acima.

De acordo com a Nasa, o crescente números de explosões do Sol é esperado neste momento porque o ciclo de atividade do Sol, que é de 11 anos, está chegando ao seu máximo.

A radiação prejudicial de uma explosão solar, segundo a Nasa, não afeta fisicamente os seres humanos na Terra, mas pode deturpar a atmosfera em uma camada em que os sinais de comunicação e de GPS circulam.

Satélites europeus serão lançados para explorar polo magnético da Terra

Da AFP

Satélite Swarm acoplado a primeiro estágio de foguete no Cosmódromo de Plesetsk, na Rússia (Foto:  ESA–S. Corvaja)Satélite Swarm acoplado a 1º estágio de foguete no
Cosmódromo de Plesetsk, na Rússia (Foto: ESA)
 
A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) deve lançar nesta sexta-feira (22) um trio de satélites de alta tecnologia para explorar o polo magnético da Terra.

Se tudo ocorrer bem, a missão Swarm, de US$ 276 milhões (R$ 624,8 milhões), explicará alguns dos fenômenos incomuns que estão acontecendo com o magnetismo terrestre.

O magnetismo do planeta tem aplicações incontáveis, que vão desde dispositivos elétricos até a navegação.

"O campo magnético da Terra é uma coisa muito importante. Ele torna a vida possível, ao oferecer abrigo contra a radiação do espaço", explica Albert Zaglauer, gerente de projeto da Astrium, fabricante dos satélites.

"O polo magnético está mudando e o campo magnético, também. Por quê?", pergunta Zaglauer. Encontrar a resposta é um dos objetivos dessa missão.

Como funciona o magnetismo
O magnetismo terrestre origina-se a partir do ferro e do níquel líquidos superaquecidos, que giram no núcleo externo do planeta, cerca de 3 mil km abaixo da superfície. Como um dínamo giratório, esse oceano de metal subterrâneo gera correntes elétricas e, consequentemente, um campo magnético.

Mas, ao contrário do que muitos podem pensar, esse campo não é constante nem imutável. Desde que foi localizado com precisão pela primeira vez por James Ross, no Grande Norte canadense, em 1831, o polo norte magnético não parou de se mover, e seus deslocamentos às vezes brutais intrigam os cientistas.

Ao longo do século 19 até 1980, o polo magnético se movia de forma bastante lenta (menos de 10 km por ano) rumo à Sibéria, mas sua velocidade logo se acelerou, beirando os 60 km/ano na década de 1990, antes de voltar a se estabilizar. No total, entre 1831 e 2007, o polo magnético norte percorreu cerca de 2 mil km na direção nordeste.

Além disso, o campo magnético terrestre se inverteu em várias oportunidades ao longo da História, de forma muito irregular, mas em média a cada 200 mil anos. Atualmente, ele diminui de forma bastante rápida (perdeu cerca de 6% em intensidade em um século), mas continua sendo superior ao que se observa antes de uma possível inversão de polos, processo que leva milhões de anos.

Ao contrário dos polos geográficos, os polos magnéticos norte e sul – isto é, os pontos na superfície terrestre onde o campo magnético é exatamente vertical – não estão situados em pontos opostos do globo.

O polo magnético norte se encontra atualmente a mais de 85 graus de latitude (em relação ao norte geográfico), enquanto o polo magnético sul está situado a apenas 65 graus de latitude sul, na região antártica.

Como os polos geográficos são fixos, é necessário corrigir a direção indicada por uma bússola. Para se orientar de forma precisa com esse instrumento – que nunca sofre defeitos, ao contrário de um GPS ou instrumento de rádio –, é preciso dispor de um mapa muito recente. Os dados coletados pelos satélites Swarm servirão para atualizar esses mapas, usados sobretudo na navegação aérea.

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