quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Meteoros oriundos do Cometa Halley podem ser vistos até 7 de novembro

Fenômeno 'Orionídeas' ocorre quando Terra passa por detritos do cometa.
Pico ocorre até esta quarta, quando serão visíveis até 20 meteoros por hora.


Do G1 em São Paulo

Imagem composta de várias fotos tiradas durante a chuva de meteoros Orionídeas mostra alguns dos meteoros que cruzaram o céu no dia 21 de outubro em South Park, no estado de Colorado, nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/Facebook/Joe Randall)

Quem olhar para o céu na madrugada desta quarta-feira (22) poderá presenciar o pico da chuva de meteoros Orionídeas. O fenômeno acontece todo ano nesta época, quando a órbita da Terra coincide com uma área do espaço cheia de detritos do cometa Halley.
O período em que os meteoros ficam mais visíveis no céu começou na madrugada desta terça-feira e deve se estender até a madrugada de quarta-feira. O fenômeno teve início em 2 de outubro e continua em curso até 7 de novembro.
As Orionídeas são visíveis tanto no hemisfério sul quanto no hemisfério norte, de acordo com a Agência Especial Americana (Nasa). Ainda segundo a agência, são esperados cerca de 20 meteoros por hora neste período de maior intensidade do fenômeno.
Para ver a chuva de meteoros, não é preciso usar nenhum equipamento especial. Regiões afastadas das luzes das cidades terão visibilidade melhor. Os brasileiros devem olhar para o céu em direção ao nordeste e aguardar o surgimento dos meteoros. Eles poderão ser vistos a partir da meia-noite, mas o melhor horário de observação é antes do amanhecer.
"A Terra está passando por uma corrente de detritos do cometa Halley, a origem das Orionídeas", diz o pesquisador Bill Cooke, da Nasa. "Pedaços da poeira do cometa batendo na atmosfera devem nos dar cerca de duas dúzias de meteoros por hora".


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Cometa passa raspando por Marte

Nova passagem do Siding Spring deve acontecer em um milhão de anos. 
Cientistas citam oportunidade única de estudo sobre atmosfera marciana.

Ilustração mostra o cometa Siding Spring e o
planeta Marte, em imagem divulgada pela Nasa
(Foto: AFP/Nasa)


da France Presse - Um cometa do tamanho de uma pequena montanha passou raspando por Marte neste domingo, um encontro que acontece uma vez a cada milhão de anos.
O cometa, conhecido como Siding Spring (C/2013 A1), chegou ao ponto mais próximo de marte às 18h27 deste domingo, passando pelo Planeta Vermelho a uma velocidade de 203.000 km/h.
Ele ficou a uma distância de 139.500 km de Marte, menos da metade da distância entre a Terra e a Lua.
Segundo cientistas, a passagem do cometa ofereceu uma oportunidade única de estudo do seu impacto sobre a atmosfera marciana. "É uma ótima oportunidade de aprendizado", comemorou Nick Schneider, da missão da sonda Maven em Marte.
O cometa foi descoberto por Robert McNaught no observatório australiano Siding Spring, em janeiro de 2013. Acredita-se que ele tenha se originado bilhões de anos atrás, na Nuvem de Oort, uma região distante do espaço de onde partem cometas que "permanecem inalterados desde os primeiros dias do Sistema Solar", segundo a Nasa.
O cometa viajou mais de 1 milhão de anos para fazer esta primeira parada em Marte, e só irá retornar dentro de outro milhão de anos, assim que completar uma volta ao redor do Sol.
Antes de o cometa entrar na órbita do Planeta Vermelho, a Nasa reposicionou as naves Mars Reconnaissance Orbiter, Mars Odyssey e Maven, para evitar danos às mesmas causados pelos resíduos do Siding Spring.
www.g1.globo.com

sábado, 18 de outubro de 2014

Cometa passará raspando por Marte neste domingo

Da France Presse

Ilustração mostra cometa 'Siding Spring' passando por Marte (Foto: AFP Photo/Nasa)


Astro passará a distância que equivale a 1/3 do trajeto entre Terra e Lua.
Em Marte, sondas Curiosity e Opportunity apontarão câmeras para o céu.


Um cometa está prestes a passar muito perto de Marte, em um encontro que acontece uma vez a cada um milhão de anos e que será abundantemente fotografado e documentado, informou a Nasa.
O cometa C/2013 A1, também chamado "Siding Spring", tem um núcleo de 1,6 km de diâmetro e é tão pouco sólido quanto um monte de talco.
O astro passará a toda velocidade a apenas 139,5 mil km do planeta vermelho. Se fosse passar tão perto do nosso planeta, a distância equivaleria a um terço daquela entre a Lua e a Terra.
"Siding Spring" passará pelo ponto mais próximo de Marte às 18h27 GMT (16h27 de Brasília) de domingo, 19 de outubro, informou a agência espacial americana.
Embora voe no espaço a uma velocidade vertiginosa de 202 mil km/h, o pequeno cometa tem poucas probabilidades de se chocar com a superfície marciana. Mas, de qualquer modo, os cientistas têm acompanhado com muito entusiasmo sua trajetória e seu rastro.
"Veremos meteoros na atmosfera de Marte? Os cometas são imprevisíveis", declarou Jim Green, diretor da divisão de ciências planetárias na sede da Nasa, em Washington. "Penso que é improvável que se destrua", explicou Green a jornalistas. "Mas nos interessa saber se manterá sua estrutura ou não", prosseguiu.
Imagem da Nasa mostra cometa Siding Spring capturada por câmera do Telescópio Espacial Hubble  (Foto: AP Photo/ESA/J.-Y. Li)
Imagem da Nasa mostra cometa Siding Spring
capturada por câmera do Telescópio Espacial
Hubble (Foto: AP Photo/ESA/J.-Y. Li)
A Nasa pôs suas naves que orbitam Marte o mais distante possível do local por onde passará o Siding Spring, para evitar que sofram danos dos vestígios que o cometa soltar ao passar com toda a velocidade.
Embora as naves Mars Reconnaissance Orbiter, Mars Odyssey e MAVEN tenham sido reposicionadas para ficar a salvo da poeira estelar, espera-se que capturem um tesouro de dados sobre o cometa que fará a alegria dos cientistas.
Enquanto isso, em solo marciano, as sondas Curiosity e Opportunity apontarão suas câmeras para o céu avermelhado e enviarão à Terra fotos da passagem do cometa, que devem chegar nas próximas semanas ou meses.
O cometa foi descoberto por Robert McNaught no observatório australiano "Siding Spring", em janeiro de 2013.
Acredita-se que tenha se originado há 1 bilhão de anos na Nuvem de Oort, uma região distante no espaço, de onde partem cometas que "permanecem inalterados desde os primeiros dias do Sistema Solar", acrescentou a Nasa.
O cometa viajou mais de um milhão de anos para fazer esta primeira parada em Marte e só voltará dentro de outro milhão de anos, assim que completar uma volta ao redor do sol.
www.g1.globo.com

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Mistério de lua que 'balança' intriga cientistas


Antes conhecida por parecer com a "Estrela da Morte" de "Guerra nas Estrelas", Mimas agora chama a atenção por poder conter um oceano subterrâneo (Foto: NASA/JPL)

O interior de Mimas, uma das 62 luas conhecidas de Saturno, pode conter água, de acordo com um novo estudo.
Famosa por causa do formato parecido com a "Estrela da Morte" do filme Guerra nas Estrelas, o satélite apresenta uma espécie de tremor, um movimento oscilante que, segundo astrônomos, é duas vezes maior que o esperado para uma lua com estrutura regular e sólida.
Para os especialistas há duas explicações para o fenômeno de oscilação de Mimas: ou a lua tem um imenso oceano subterrâneo ou tem um núcleo rochoso em formato de bola de rúgbi.
O estudo sobre Mimas foi publicado por um grupo de astrônomos dos Estados Unidos, França e Bélgica na revista Science Magazine.
A existência de água é tida por astrônomos como um dos principais requisitos para a existência de vida em outros planetas.
Interior exótico
A lua de Saturno tem cerca de 400km de diâmetro e é quatro vezes menor que a terrestre.

Os astrônomos basearam seus cálculos em fotos de alta resolução de Mimas enviadas pela sonda espacial Cassini.
A sonda foi enviada ao planeta dos anéis em 1997 e uma de suas principais descobertas foi justamente que Saturno tinha muito mais luas que se supunha - no ano de seu lançamento, astrônomos acreditavam que apenas 18 satélites orbitavam o segundo maior planeta do sistema solar.
Além de construir um modelo em 3-D de Mimas com o auxílio de centenas de imagens de diversos ângulos, os astrônomos mapearam diversos pontos da superfície da lua.
"Depois de examinar a superfície de Mimas, encontramos diversos tremores nos polos", explicou um dos autores do estudo, Radwan Tajeddine, da Universidade de Cornell (EUA).
Tremores não são incomuns em luas: a Lua terrestre, por exemplo, também passa por pequeno balanços que a fazem mostrar diferentes ângulos de sua superfície com o passar do tempo.
Mas Tajeddine e seus colegas descobriram que o vaivém pendular de Mimas é de 6 km, o dobro do que se pode esperar de uma lua com o tamanho e a órbita de Mimas.
A descoberta surpreendeu os astrônomos, para quem Mimas era apenas uma rocha congelada.
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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Nascita 'in diretta' di una metropoli galattica


Fotografata la nascita di una 'metropoli cosmica' (fonte: Yong Shi)



Osservata in diretta la nascita di una 'metropoli galattica': e' un ammasso di galassie chiamato Ragnatela, straordinariamente grande e lontanissimo, fotografato mentre si sta assemblando nell'universo primitivo di dieci miliardi di anni fa. A svelarne i segreti è il gruppo di ricerca coordinato da Helmut Dannerbauer, dell'Università di Vienna, che ha pubblicato lo studio sulla rivista Astronomy & Astrophysics.

I più grandi oggetti dell'universo
Gli ammassi di galassie sono i più grandi oggetti nell'Universo. sono agglomerati di centinaia di galassie che a loro volta contengono miliardi di stelle. Sono considerati delle 'megalopoli stellari' i cui meccanismi di sviluppo non sono però ancora stati ben compresi ma che, data la loro antichità, possono raccontare moltissimo sulla nascita dell'intero universo.

La Ragnatela cosmica
Osservando la Ragnatela (indicata con la sigla MRC 1138-262) con i telescopi dell'Osservatorio Europeo Meridionale (Eso) che si trovano in Cile, i ricercatori sono riusciti a capire di più sull'origine di queste megalopoli cosmiche, composte da miliardi di stelle. Oltrepassando la fitta coltre di gas che avvolge buona parte dell'ammasso, i ricercatori hanno scoperto che il suo sviluppo non è omogeneo come ritenuto finora, ma procede in modo asimmetrico. Hanno infatti notato che il 'cantiere' più attivo, ossia l'area con il maggior tasso di formazione di nuove stelle, è una regione ben delimitata che non si trova al centro dell'ammasso bensì in un'area periferica. 

Il futuro
Queste nuove preziose informazioni aggiungono nuovi tasselli per la comprensione di queste enormi strutture e, spiegano i ricercatori, con l'arrivo del nuovo 'supertelescopio' Alma, sempre sulle Ande 


ww.ansa.it

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Sonde pronte a 'dribblare' la cometa che sfiorerà Marte

Il 19 ottobre occasione unica per studiare nascita Sistema solare




Domenica 19 ottobre l'incontro ravvicinato tra Marte e la cometa Siding Spring (fonte: Nasa)

Le sonde spaziali in orbita intorno a Marte si stanno preparando a 'dribblare' la scia di detriti della cometa Siding Spring, che la sera del 19 ottobre sfiorerà il Pianeta Rosso ad appena 139.500 chilometri di distanza, meno della metà rispetto a quella che separa la Terra dalla Luna.

Venti minuti di paura
Saranno 20 i minuti che lasceranno col fiato sospeso i tecnici della Nasa e dell'Agenzia spaziale europea (Esa) per il pericolo di impatto con i detriti della scia della cometa. Le ultime stime parlano di un rischio più basso di quanto previsto in precedenza: un sospiro di sollievo che permetterà di godere appieno di questo appuntamento unico per raccogliere informazioni preziose sulle origini del nostro Sistema solare.

Agli albori del Sistema solare
L'incontro del 19 ottobre rappresenta infatti una 'prima' assoluta. Mai fino ad ora era stato possibile studiare così da vicino una cometa proveniente dalla nube di Oort, il luogo ai confini del Sistema Solare celebre per essere la ''culla'' delle comete: si tratta di un'enorme regione sferica ricca di corpi celesti ghiacciati che sembrerebbero essere proprio i resti della formazione del nostro sistema planetario. L'osservazione della Siding Spring consentirà di comprendere meglio quali sostanze chimiche erano presenti 4,6 miliardi di anni fa durante la nascita del Sistema solare. Ma non solo: il passaggio ravvicinato sarà un'occasione anche per studiare meglio l'atmosfera marziana attraverso le perturbazioni generate dalla cometa. Le informazioni saranno raccolte dalle sonde Mars Odissey, Mars Reconnaissance Orbiter (Mro) e dalla nuova missione Maven, arrivata in orbita a fine settembre.

Le coordinate dell'appuntamento
Il nucleo della cometa Siding Spring 'sfiorerà' Marte domenica sera intorno alle 20:27 (ora italiana) sfrecciando ad una velocità di 56 chilometri al secondo. Per le sonde in orbita, il periodo di massimo pericolo di impatto con i detriti della sua scia inizierà circa un'ora e mezza dopo e durerà 20 minuti. L'atmosfera marziana, per quanto sottile, dovrebbe invece proteggere i rover Opportunity e Curiosity, che faranno le loro osservazioni dal suolo marziano.

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La piramide di Cheope sulla cometa di Rosetta

Il masso che ricorda la piramide di Cheope fotografato da Rosetta sulla cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (fonte: ESA/Rosetta/MPS for OSIRIS Team MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA)




Sulla cometa obiettivo della sonda europea Rosetta c'è un masso la cui forma ricorda la piramide di Cheope. Fa parte di un gruppo di grandi massi chiamati dai ricercatori come le piramidi di Giza e sono fra le strutture più sorprendenti e misteriose situate sulla superficie della cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.

Largo 45 metri, il masso Cheope era stato visto già in agosto, nelle prime fasi di avvicinamento alla cometa, dalla fotocamera Osiris a bordo della sonda dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa). Ma nelle ultime settimane gli scatti più ravvicinati, da una distanza di 28,5 chilometri, hanno permesso di rivelarne i dettagli e di delinearne meglio la forma, soprattutto l'ombra a forma di piramide sulla superficie della cometa.

Le immagini ad altissima risoluzione mostrano che ''la superficie di Cheope sembra essere molto frastagliata e irregolare'', osserva la responsabile scientifica di Osiris, Holger Sierks, dell'Istituto tedesco Max Planck per la ricerca sul Sistema Solare. 

Particolarmente intriganti sono le piccole macchie brillanti sulla superficie del masso. ''Sembra quasi – spiega Sierks – che la polvere che copre la superficie della cometa si sia insinuata delle fessure del masso. Ma, naturalmente, è troppo presto per essere sicuri''.
A prescindere dalla loro distribuzione e dimensione, quasi tutte le proprietà dei massi visti sulla cometa sono ancora un mistero per i ricercatori. Non si sa ancora di che materiale siano fatti, quali siano le loro proprietà fisiche, come densità e stabilità, e come si siano formati.


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Osservato il cuore della Via Lattea

Al centro un gigantesco buco nero



La sorgente di onde radio Sagittarius A, al centro della Via Lattea (fonte: NRAO/AUI)


È stato osservato il cuore della Via Lattea: è una delle immagini più dettagliate del nucleo della nostra galassia dove si trova un gigantesco buco nero, grande quanto 4 milioni di masse solari. Scattata dal satellite russo RadioAstron, l'immagine è descritta sulla rivista The Astrophysical Journal Letters dal gruppo coordinato da Carl Gwinn, della università della California a Santa Barbara.

Sagittarius A
Il satellite ha fotografato la sorgente di onde radio chiamata Sagittarius A, al centro della Via Lattea che si pensa sia un gigantesco buco nero intorno al quale ruotano tutte le stelle e le strutture della galassia. Questo massiccio buco nero non emette radiazioni, ma è visibile dal disco di gas e materia che ruota intorno ad esso. 

Macchie misteriose
Ancora non è chiaro se quella che si vede nella foto sia materia che cade nel buco nero o materia che riesce a 'fuggire': gli astrofisici sono alla ricerca di una risposta. Si vedono anche piccole macchie, simili a grumi di gas, ma ancora non si sa da che cosa siano generate. Queste strutture sono state confermate anche da ulteriori osservazioni fatte con il Very Long Baseline Array, un interferometro americano composto da 10 antenne identiche, e con il Green Bank Telescope in West Virginia. Per trovare le risposte, rileva Gwinn, sarà cruciale ''osservare il centro della nostra galassia in lunghezze d'onda più corte, nelle quali pensiamo sia possibile vedere il buco nero in modo più ravvicinato''.

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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Eclipse lunar total acontece no início da manhã desta quarta-feira

Fenômeno poderá ser visto principalmente no oeste do país.
'Lua de sangue' ocorre quando Terra impede luz solar de chegar à Lua.


A Lua vermelha durante um eclipse lunar total vista de Burbank, na Califórnia, em abril de 2014. (Foto: Kevin Winter / Getty Images / AFP Photo)

Um eclipse da Lua, fenômeno também conhecido como 'Lua de sangue' deve acontecer no início da manhã desta quarta-feira (8). Este é o segundo eclipse lunar total dos quatro que devem ocorrer entre este ano e o ano que vem.
Caso as condições ambientais permitam, o eclipse deve ser visível a observadores na América do Norte, Austrália, oeste da América do Sul e partes do leste da Ásia.
No Brasil, de acordo com o astrônomo Cássio Barbosa, professor da Universidade do Vale do Paraíba e autor do blog Observatório, do G1, o fenômeno será mais visível no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazônia, Rondônia, Acre e oeste do Pará. Porém, a visibilidade não deve ser muito boa e durará pouco tempo, atingindo o pico entre 6h e 6h30. A melhor visibilidade, segundo o astrônomo, será no Pacífico.
Para quem quiser ver o fenômeno online, a agência espacial americana (Nasa) vai transmitir ao vivo o eclipse e também uma conversa com especialistas sobre o tema a partir das 2h da manhã (horário de Brasília).
Um eclipse lunar ocorre quando a Terra faz uma sombra que bloqueia a luz solar que normalmente é refletida na Lua. O fenômeno ocorre quando Sol, Terra e Lua estão alinhados.
A cor avermelhada, que rendeu o apelido de "Lua de sangue" ao eclipse lunar, tem origem na passagem dos raios solares pela atmosfera da Terra, dispersando a luz vermelha e laranja.
g1.globo.com - São Paulo

Cometa Halley retorna ao céu no final deste mês após quase 30 anos

Resultado que poderá ser visto nos próximos dias 21-22 é de uma chuva de meteoros





Para observar o fenômeno, não é necessário nenhum equipamento especial - Divulgação


RIO - O cometa Halley retorna ao nosso céu este mês - mas não exatamente de uma forma sensacional. Quem quiser ver algo melhor, vai ter que esperar até 2061, e ainda assim a aparência está prevista para ser ainda mais decepcionante do que a de 1985-1986.
Na verdade, são os restos derramados por Halley que vamos encontrar neste mês de outubro. Os cometas deixam um rastro de poeira cósmica enquanto se deslocam pelo Sistema Solar. E em 21-22 de outubro, a Terra vai passar por remanescentes do cometa enquanto orbitamos o Sol.

As partículas do cometa fluem para a nossa atmosfera. Mas não há perigo algum: eles são minúsculos, não maiores do que grãos de café instantâneo. Viajando em alta velocidade, eles queimam-se sem causar danos em cerca de 60 quilômetros acima da superfície da Terra.
O resultado é uma queima de fogos cósmica, uma chuva de meteoros. Os meteoros vêm em trajetórias paralelas, mas a distância faz com que pareçam emanar de um ponto no céu (assim como as pistas de autoestrada distantes parecem convergir).
Não é necessário nenhum equipamento especial para observar uma chuva de meteoros. Na melhor das hipóteses, você deve ver até 25 estrelas cadentes por hora. Tratam-se de meteoros em movimento rápido, e que muitas vezes deixam uma “poeira” persistente de luz atrás deles depois que eles são incinerados.


COMETA DEVE PASSAR A 120 MIL KM DE MARTE

Marte é um lugar melhor para estar este mês se você é um grande fã de cometa. O planeta vermelho deve encontrar com um cometa real, em 19 de outubro. Comet 2013A1 - descoberto pelo astrônomo britânico Rob McNaught, do Observatório Siding Spring, na Austrália, vai passar pelo planeta a uma distância de apenas 120 mil quilômetros. Podemos esperar algumas imagens impressionantes do cometa dos viajantes na superfície de Marte, e de naves espaciais em órbita.




E por falar em imagens impressionantes, no próximo mês Rosetta vai pousar em um cometa. Atualmente em órbita ao redor do cometa Churyumov-Gerasimenko (melhor abreviado para Comet CG), Rosetta irá colocar sua sonda Philae na superfície do cometa. Nada tão audacioso já foi tentado antes, e as fotografias de close-up que captam Philae nos transportam para um novo mundo - literalmente.

Já em 8 de outubro, há um eclipse total da Lua que será visível de países em todo o Oceano Pacífico, incluindo os Estados Unidos e Canadá, a leste, e da Austrália, Indonésia, China e partes da Rússia, a oeste. As regiões oeste do Canadá e dos Estados Unidos poderão ver um eclipse parcial do Sol em 23 de outubro.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Imagens da Nasa revelam vales escondidos da Lua


Missão da Nasa na Lua mostrou vales e depressões ocultas na superfície do satélite

Da BBC - Cientistas identificaram uma grande forma retangular enterrada logo abaixo da superfície da lua. A estrutura tem 2.500 quilômetros e seria um vestígio de vales antigos cercados por penhascos que posteriormente foram inundados por lava.
Centrada na região lunar conhecida como Oceanus Procellarum, a estrutura só fica evidente em mapas gravitacionais adquiridos pela missão Grail da Nasa em 2012.
Mas agora que sua existência é conhecida é possível identificar seu contorno sutil até em fotos comuns.
Mare Frigoris, por exemplo, uma listra negra conhecida há muito tempo na superfície lunar é evidentemente uma parte do antigo sistema de vales lunar.
"É impressionante como essa estrutura é grande", afirma o professor Jeffrey Andrews-Hanna, da Escola de Minas do Colorado.
"Ela cobre cerca de 17% da superfície da Lua. E se você pensar nisso em termos relativos ao tamanho da Terra, ele cobriria uma área equivalente à da América do Norte, Europa e Ásia juntas", disse à BBC.
"Quando vimos pela primeira vez nos dados da Grail, ficamos impressionado com o tamanho, a clareza da imagem e com o quanto ela era inesperada".
"Ninguém nunca pensou em ver um quadrado ou um retângulo dessa escala em qualquer planeta".

Mas como essa estrutura extraordinária se formou?

A equipe de Andrews-Hanna perceberam que a região do Procellarum contém muitos elementos radioativos, como urânio, tório e potássio.
Eles teriam aquecido a crosta nas eras mais antigas da Lua e se contraíram ao se resfriar.
Esse processo, segundo eles, teria rasgado a superfície, abrindo grandes vales – o que teria resultado nas formas geométricas.
Na Terra, o resfriamento e contração produz preferencialmente hexágonos que contém ângulos de 120 graus.
O famoso Giant’s Causeway (Caminho dos Gigantes) na Irlanda é um exempli clássico, em pequena escala. Mas mesmo em estruturas maiores, como os vales do leste da África, linhas geológicas tendem a se dividir dessa forma.
Ocorre o mesmo com o retângulo gigante de Procellarum – porque toda a forma fica sobre uma área esférica. Isso significa que os ângulos são mais agudos que 90º.
"O que estamos vendo é um truque inteligente da geometria esférica. Para estruturas dessa escala, um polígono com ângulos de mais de 120 º nos cantos têm quatro lados ou invés de seis", disse Andrews-Hanna.

Lava vulcânica

A equipe não sabe dizer quando as fissuras aconteceram, mas a verificação da idade das rochas coletadas na Lua pela Apollo sugerem que os vales se encheram de lava vulcânica há 3,5 bilhões de anos.
O novo estudo tenta resolver dúvidas sobre as origens do Procellarum, que é diferente de outras regiões da Lua. A origem dela estaria mais relacionada a colisões de asteroides.
O estudo é prova do valor da missão Grail, liderada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts. A missão consistia de dois satélites que ficaram na órbita da Lua por cerca de um ano. Eles mapearam mudanças na intensidade da gravidade enquanto sobrevoavam áreas de massas diferentes.
Altas montanhas apresentam sinais diferentes daqueles encontrados em grandes depressões. Mas a análise também revela as localizações de áreas com diferentes tipos e densidades de rochas.
No caso do Procellarum, a Grail detectou um excesso de massa decorrente de presença de lava basáltica que encheu os vales.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

'Rebaixado' de categoria, Plutão pode retomar condição de planeta

Em 2006, Plutão foi rebaixado à categoria de 'planeta anão'.
Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica retomou debate sobre questão


Da EFE


Concepção artística mostra Plutão (disco maior) e suas possíveis luas (Foto: NASA, ESA and G. Bacon (STScI))



Plutão foi rebaixado em 2006 à categoria de "planeta anão", mas oito anos depois o debate sobre o status desse corpo celeste renasceu no Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CfA), nos Estados Unidos.
"Queríamos que as pessoas voltassem a falar sobre isso", afirmou à Agência EFE a especialista em Relações Públicas da instituição, Christine Pulliam, ao ser perguntada por que um dos centros mais destacados em astrofísica voltava a discutir a descaracterização do planeta como tal.
Há oito anos, em 2006, mais de 2.500 especialistas de 75 países se reuniram em Praga, na União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), e estabeleceram uma nova definição universal do que seria considerado um planeta.
Esta definição distinguiu oito planetas "clássicos" que giravam em órbitas ao redor do Sol e deixava de fora corpos "anões", como Plutão, que ficou no mesmo nível que os mais de 50 corpos que giram em torno do Sol no cinturão de Kuiper.
Porém, os defensores do "patinho feio" do Sistema Solar não se renderam e inclusive fizeram manifestações pedindo aos cientistas que voltassem a admitir a Plutão no clube dos grandes, clamando que "o tamanho não importa".
Por isso, oito anos depois e a menos de um ano para que aconteça, em Honolulu (Havaí, EUA), a Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU), o Centro Harvard-Smithsonian voltou a abrir o debate. Para isso, convidou três especialistas com opiniões diferentes.
O historiador cientista Owen Gingerich, que presidiu o comitê de definição de planetas da IAU, defendeu o status de Plutão como planeta de um ponto de vista histórico e argumentou que "um planeta é uma palavra culturalmente definida que muda com o tempo".
Como pôde a União Astronômica Internacional dizer que Plutão era um planeta anão e depois negar-lhe a posição de planeta? Que era, então, só um anão? Gingerich considera que a IAU fez um "abuso da linguagem" ao tentar definir a palavra planeta e que, por isso, não devia ter expulsado Plutão.
O ponto de vista contrário foi defendido pelo diretor associado do Centro de Planetas Menores, Gareth Williams, que apoiou a exclusão de Plutão e definiu os planetas como "corpos esféricos que orbitam ao redor do sol e que limparam seu caminho", ou seja, que tiraram sua órbita de outros astros.
Por sua vez, o diretor da Iniciativa Origens da Vida de Harvard, Dimitar Sasselov, argumentou que um planeta é "a massa menor esférica da matéria que se forma ao redor das estrelas ou restos estelares", o que, segundo sua opinião, devolve Plutão ao clube planetário.
No final das conferências, um público de todas as idades lembrou seus velhos livros e votou a favor do retorno do antigo nono planeta do Sistema Solar a essa condição.
Na realidade, desde seu descobrimento, em 1930, pelo americano Clyde Tombaugh, Plutão foi objeto de disputas, sobretudo devido a seu tamanho, muito menor que o da Terra, e inclusive que o da Lua.
www.g1.globo.com

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