sábado, 5 de julho de 2014

Cientistas descobrem planeta parecido com a Terra e com 'dois sóis'



Do G1 em São Paulo - Pesquisadores descobriram um planeta a 3 mil anos-luz da Terra que orbita apenas uma estrela de uma dupla de estrelas que compõem um sistema binário. O fenômeno foi visto com surpresa pelos cientistas. Até hoje, a maioria dos exoplanetas (planetas fora do nosos Sistema Solar) já descobertos orbitam estrelas solitárias. E, quando orbitam sistemas binários, é mais comum que eles orbitem as duas estrelas, e não uma só.
O planeta recém-descoberto fica a uma distância de sua estrela quase igual à distância entre a Terra e o Sol. Mas, como sua estrela tem menos brilho, a temperatura lá é bem mais fria do que a da Terra.
A descoberta, feita por quatro equipes internacionais de pesquisa lideradas pela Universidade do Estado de Ohio, foi publicada esta semana na revista "Science". Segundo os pesquisadores, o estudo fornece uma evidência de que planetas terrestres (rochosos) podem formar órbitas similares às da Terra mesmo em sistemas binários.
"Isso expande as potenciais localizações para descobrir planetas habitáveis no futuro", diz Scott Gaudi, professor de astronomia na Universidade do Estado de Ohio. "Metade das estrelas na galáxia estão em sistemas binários. Não tínhamos ideia de que planetas similares à Terra, com órbitas similares à da Terra poderiam se formar nessses sistemas."
Apesar de este planeta ser frio demais para ser capaz de abrigar vida, caso sua estrela fosse similar ao Sol, também dentro de um sistema binário, ele poderia estar na "zona habitável".
 Concepção artística mostra o planeta recém-descoberto (canto extremo direito) orbitando uma estrela (na direita) de um sistema binário  (Foto: Cheongho Han/Chungbuk National University/Republic of Korea)Concepção artística mostra o planeta recém-descoberto (canto extremo direito) orbitando uma estrela (na direita) de um sistema binário (Foto: Cheongho Han/Chungbuk National University/Republic of Korea)

Sabato sera rendezvous tra asteroidi Vesta e Cerere

Si sono dati appuntamento a sabato sera per una romantica 'passeggiata' tra le stelle: sono l'asteroide Vesta e l'ex asteroide, ora pianeta nano, Cerere. Il loro progressivo avvicinamento nel cielo li porterà ad 'incontrarsi' nella costellazione della Vergine, dando vita ad una spettacolare congiunzione che raggiungerà il culmine proprio sabato sera.

Per osservarla sarà sufficiente puntare verso il cielo di sud-ovest un buon binocolo o un piccolo telescopio. Ma per non perdersi ogni dettaglio di questa rarità celeste, basterà seguire l'osservazione in diretta con il Virtual Telescope trasmessa dal canale ANSA Scienza e Tecnica a partire dalle 22 di sabato.

''Proprio a quell'ora i due corpi celesti saranno alla minima distanza apparente, pari a 10 primi di arco, ovvero un terzo della dimensione angolare della Luna piena'', spiega l'astrofisico Gianluca Masi, curatore scientifico del Planetario di Roma e responsabile del Virtual Telescope. ''Grazie ai nostri telescopi mostreremo i due corpi celesti affiancati che passeggeranno fra le stelle vicino alla luminosa Spica - aggiunge - una vera rarità, visto che l'ultimo incontro ravvicinato, meno spettacolare dell'attuale, risale a 18 anni fa''.

Cerere e Vesta sono due tra i più interessanti corpi minori del Sistema solare, non solo per gli astrofisici ma anche per gli appassionati astrofili. Nel 1801 Cerere è stato il primo asteroide ad essere scoperto, grazie all'italiano Giuseppe Piazzi dell'Osservatorio di Palermo, e solo recentemente è stato classificato come pianeta nano, l'unico nella porzione interna del Sistema solare (tutti gli altri sono oltre l'orbita di Nettuno). Vesta è invece un asteroide ordinario e, in condizioni di osservabilità ottimali, è l'unico visibile a occhio nudo.

www.ansa.it

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