quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Sonda europeia Rosetta chega ao encontro de cometa

Sonda chegou ao cometa Churiumov Guerasimenko após 10 anos.
Em novembro, a sonda enviará o robô Philae à superfície do cometa.

Da France Presse
Cientistas acompanham a chegada da sonda Rosetta ao centro do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko nesta quarta-feira (6) na Agência Espacial Europeia (ESA) (Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters)Cientistas acompanham a chegada da sonda Rosetta ao encontro do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko nesta quarta-feira (6) na Agência Espacial Europeia (ESA) (Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters)

A sonda europeia Rosetta chegou nesta quarta-feira (6) ao histórico "encontro" com o cometa Churyumov Guerasimenko a 400 milhões de quilômetros da Terra, após uma viagem espacial de 10 anos.
"Estamos no cometa", anunciou o diretor de operações de voo da ESA, Sylvain Lodiot, no centro espacial de Darmstadt (Alemanha).
Rosetta se posicionou a 100 quilômetros do cometa e a partir de agora o acompanha na trajetória ao redor do Sol. Em novembro, a sonda enviará o robô Philae à superfície do cometa
O encontro no espaço aconteceu após uma viagem de mais de uma década e de 6 bilhões de quilômetros.
A odisseia começou em março de 2004, com a sonda sobrevoando diversas vezes Marte e a Terra para tomar impulso utilizando a força gravitacional dos planetas para ganhar velocidade. Depois passou por um período de hibernação que permitiu economizar energia.
Os cometas são compostos de poeira e gelo, material primordial restante do processo de formação do Sistema Solar ocorrido há 4,6 bilhões de anos.
Foto de 3 de agosto feita pela sonda Rosetta mostra o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko a 285 km de distância (Foto: ESA/Rosetta/MPS for OSIRIS Team / AFP)Foto de 3 de agosto feita pela sonda Rosetta mostra o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko a 285 km de distância (Foto: ESA/Rosetta/MPS for OSIRIS Team / AFP)
A sonda Rosetta tentará decifrar nesta "bola de neve suja" as chaves para compreender como os planetas se formaram ao redor do Sol.
Uma das teorias, conhecida como a hipótese de panspermia, é que os cometas, ao interagir com a Terra, ajudaram a espalhar a vida no planeta, ao transportar água e moléculas orgânicas.
Até agora, as missões de exploração dos cometas foram muito reduzidas e se limitaram a sobrevoá-los. Este foi o caso da sonda americana Stardust, que transportou em seu retorno poeira deixada por um comenta, enquanto a sonda europeia Giotto se aproximou a 200 km da superfície de outro.
No dia 11 de novembro, Rosetta se aproximará a poucos quilômetros do cometa, antes de liberar a descida para a superfície do robô Philae, que tem o tamanho de uma geladeira e está repleto de instrumentos científicos.
Na superfície, o Philae realizará durante seis meses experimentos sobre a química e a textura do astro. Após a conclusão do trabalho do robô, Rosetta acompanhará o cometa 'C-G' na viagem ao redor do Sol, enquanto se afasta em direção da órbita de Júpiter, antes de concluir a missão.
Concepção artística da Rosetta liberando sonda Philae ao cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko (Foto: ESA–C. Carreau/ATG medialab)Concepção artística da Rosetta liberando sonda Philae ao cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko (Foto: ESA–C. Carreau/ATG medialab)

Em homenagem a robô Curiosity, Lua e Marte são incluídos no Google Maps

Site permite observar crateras do Planeta Vermelho e do satélite da Terra.
Sonda da Nasa pousou em Marte em 6 de agosto de 2012.

Do G1, em São Paulo
Marte agora pode ser visitado pelo Google Maps (Foto: Reprodução/Google)Marte agora pode ser visitado pelo Google Maps (Foto: Reprodução/Google)
O Google incluiu Marte e a Lua no serviço Google Maps em homenagem aos 2 anos da chegada do robô Curiosity ao planeta vermelho, completados nesta quarta-feira (6). A partir do site, é possível ver de perto as crateras de Marte (clique aqui) e da Lua (veja aqui) e saber mais informações sobre seus nomes e tamanhos.
A sonda da Nasa pousou em Marte no dia 6 de agosto de 2012 após uma viagem de 567 milhões de quilômetros e quase nove meses. A missão investiu cerca de US$ 2,5 bilhões (mais de R$ 5 bilhões) no projeto, que pretende saber se o planeta vermelho já reuniu condições favoráveis à vida.
Caso queira chegar ao espaço por conta própria, basta entrar no Google Maps e clicar sobre o ícone da Terra no canto esquerdo inferior. Depois, usar o scroll do mouse para afastar a tela até o planeta aparecer. Em seguida, as opções para ir à Lua ou a Marte irão aparecer na parte inferior do site.

Observatório capta imagem mais clara e precisa da galáxia Messier 33

Imagem foi criada a partir de muitas exposições individuais de telescópio.
Nela é possível ver reunião de estrelas e nebulosas de gás e poeira.

Da Agência EFE
Imagem permite apreciar cúmulos de estrelhas e nebulas vermelhas de gás e pó (Foto: ESO/Divulgação/AFP)Imagem permite apreciar cúmulos de estrelhas e nebulas vermelhas de gás e pó (Foto: ESO/Divulgação/AFP)







O Observatório Austral Europeu (ESO) captou uma das imagens mais detalhadas até o momento da Messier 33, a segundo grande galáxia mais próxima à Via Láctea.
A fotografia, informa o ESO em comunicado, foi captada desde as instalações do Observatório no Paranal (Chile), e nela é possível apreciar, com especial clareza, os brilhantes cúmulos de estrelas e as nebulosas vermelhas de gás e pó que conformam este espiral situado a cerca de três milhões de anos luz, na pequena constelação do Triângulo.

Entre as muitas regiões de formação de estrelas que há nos braços espirais da Messier 33, destaca-se a nebulosa NGC 604, uma das nebulosas de emissão maiores conhecidas, com um diâmetro de cerca de 1.500 anos luz.Usando um telescópio de pesquisa de 2,6 metros -com um campo de visão duas vezes tão grande como a lua cheia-, a imagem foi criada a partir de muitas exposições individuais, algumas das quais só filtravam a luz do hidrogênio, o que faz com que 'as vermelhas nebulosas de gás que se encontram nos braços espirais da galáxia se destaquem intensamente', explica a nota.

Messier 33, que deve seu nome ao observador francês Charles Messier -que em 1764 a situou como a número 33 'em sua famosa lista de nebulosas e cúmulos de estrelas proeminentes'-, faz parte do Grupo Local de galáxias, que inclui a Via Láctea, a galáxia de Andrômeda, e outras cerca de 50 galáxias de menores dimensões.

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