sábado, 6 de dezembro de 2014

Nave Orion da Nasa é lançada para primeiro voo de testes

Da France Presse/g1.globo.com

Nasa realizou nesta sexta-feira (5) o lançamento bem-sucedido de sua nave não tripulada Orion para um voo de testes da cápsula espacial que no futuro pode levar seres humanos a um asteroide e inclusive a Marte.
O lançamento ocorreu às 7h05 (10h05 de Brasília) a partir da base de Cabo Canaveral.
O potente foguete Delta IV Heavy, que havia apresentado problemas na quinta-feira (4), foi lançado normalmente, segundo imagens transmitidas ao vivo.
Orion é a primeira cápsula americana projetada para levar seres humanos ao espaço exterior desde as missões Apolo, que há quatro décadas transportaram o homem à Lua.
Neste primeiro voo de testes da Orion será avaliado o rendimento da cápsula espacial diante de desafios-have, como a separação por etapas do foguete, a elevada radiação, o forte calor (de 2.200°C) e o pouso com para-quedas perto do sudoeste de San Diego, na Califórnia.

Cientistas alertam para asteroides e dizem que Terra está na 'linha de tiro'

Da BBC - Um grupo de mais de 100 cientistas, astronautas e líderes empresariais pede às autoridades o desenvolvimento de um sistema de monitoramento e destruição de asteroides que coloquem em risco a vida no planeta Terra.

Reunidos em um evento no Museu de Ciência de Londres para lançar o Dia do Asteroide, a ser celebrado a partir de 2015, os cientistas alertaram para o "catastrófico" risco de um impacto.

"Há um milhão de asteroides no sistema solar que têm o potencial de atingir a Terra e destruir uma cidade inteira. Até agora, localizamos menos de 10 mil - somente 1% - deles. Mas temos tecnologia para mudar esta situação", declarou Martin Rees, professor emérito de Cosmologia e Astrofísica da Universidade de Cambridge.

Ao lado de nomes como o guitarrista da banda Queen, Brian May, também doutor em astrofísica, Rees listou as sugestões do grupo de cientistas:

- Empregar a tecnologia disponível para detectar e monitorar asteroides com traçado próximo à Terra e que representem ameaças à população através da ação de organizações filantrópicas e governos.

- Acelerar em 100 vezes a descoberta e o monitoramento de asteroides que circulem próximos à Terra para um número de cerca de 100 mil (descobertas) por ano nos próximos dez anos.

-Adoção global do Dia do Asteroide, em 30 de junho, para aumentar a consciência sobre os danos que os corpos celestes poderiam provocar e sobre a necessidade de prevenção. Embora diga que este tipo de fenômeno é improvável, o astrofísico afirma que a Terra está "na linha de tiro".

Já o guitarrista e astrofísico Brian May disse que, embora as chances sejam pequenas, "basta um asteroide" em um milhão com risco de acertar a Terra para que ocorra uma tragédia global.

"Um corpo de 200 metros de diâmetro que caia no oceano pode provocar tsunamis que poderiam devastar toda a costa Leste dos Estados Unidos e uma parte da Europa", agregou Martin Rees.

"A cada dez milhões de anos, um corpo de alguns quilômetros de diâmetro - um asteroide ou um 
cometa - vai acertar a Terra, causando uma catástrofe global equivalente a milhões de bombas atômicas", concluiu Rees.

A declaração com as sugestões foi assinada por cientistas, físicos, artistas, astronautas e homens de negócios de 30 países.

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