domingo, 27 de setembro de 2015

Brasil vai sediar olimpíada Latino-Americana de Astronomia

Evento reúne estudantes de dez países no Rio de Janeiro. 
Provas inclui reconhecimento do céu e manuseio de telescópio.

Do G1, em São Paulo
Romero Moreira e os estudantes  Brasileiros na Sexta Olaa. — com Carolina Lima Guimarães, Wagner Rodrigues, Lucas Hagemaister e Rafael Charles Heringer Gomes, na última Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astrofísica (Foto: Julio Klakke/Divulgação/OLAA)Romero Moreira e os estudantes brasileiros que participaram da 6ª OLAA:  Carolina Lima Guimarães, Wagner Rodrigues, Lucas Hagemaister e Rafael  Gomes (Foto: Julio Klakke/Divulgação/OLAA)
O Brasil sedia a partir deste domingo (27) até 4 de outubro a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (VII OLAA) nas cidades do Rio de Janeiro e de Barra do Piraí (RJ). A abertura será no Planetário da Gávea, no Rio de Janeiro. Participam da competição representantes de dez países latino-americanos.
A  delegação brasileira será representada por cinco estudantes do ensino médio: Ana Paulo Lopes Schuch (Porto Alegre, RS), Renner Leite Lucena (Fortaleza, CE), Gustavo Guedes Faria (São José dos Campos, SP), Leonardo Henrique Martins Florentino (São Paulo, SP), e Víctor Gomes Pires (São Paulo, SP).
Na última edição, realizada no Uruguai, o Brasil levou três medalhas de ouro e duas de prata. Todos da equipe ganharam o prêmio especial de “Melhor Prova Individual” por terem gabaritado os exames. Até hoje, o país já conquistou 16 medalhas de ouro, 12 de prata e duas de bronze na história da OLAA.

Competição
As provas da olimpíada serão divididas em teoria, prática e reconhecimento do céu. A prova teórica será realizada em duas etapas, individual e em grupo, mesclando as delegações. Os estudantes ainda participarão de uma competição de lançamento de foguetes em grupos multinacionais. Haverá também avaliações individuais que vão exigir o reconhecimento do céu real e o manuseio de telescópio.

 
Antes da viagem, os competidores participaram de uma série de treinamentos. Eles estudaram com especialistas no Observatório Abrahão de Moraes, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). Depois, conheceram e aprenderam mais sobre a disciplina no Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), em Brazópolis (MG). As aulas tinham como objetivo intensificar a preparação dos alunos.

Como participar
Para participar de uma das equipes internacionais, o candidato precisa inicialmente de uma excelente pontuação na prova nacional da OBA. Em seguida, é preciso fazer as seletivas online. Caso seja classificado, passa por uma prova final presencial.

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